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quarta-feira, 30 de agosto de 2017

MUNDO

EUA têm 11 mil soldados no 

 Afeganistão, cifra acima do 

previsto

 

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Soldados dos EUA e Afeganistão são vistos perto da vila de Asad Khil, ao leste de Cabul, em foto de 17 de abril (Foto: AP Photo/Rahmat Gul)

O Pentágono aumentou consideravelmente nesta quarta-feira (30) a estimativa do número de militares americanos que estão atualmente no Afeganistão, antes da decisão do presidente Donald Trump de enviar milhares de soldados em sua nova estratégia para o país em guerra.
O diretor-geral do Pentágono, o tenente-general Kenneth McKenzie, afirmou que uma revisão mostrou que há aproximadamente 11.000 militares americanos no Afeganistão, em comparação à cifra de 8.400 soldados usada desde o ano passado.
A nova contagem, que inclui unidades temporárias, secretas e forças regulares, foi feita para estabelecer as bases para o aumento das tropas - possivelmente em cerca de 4.000 - como parte da nova estratégia de Trump para apoiar os militares afegãos na luta contra o Talibã.
Mas McKenzie não informou quantos novos soldados serão enviados.
O secretário de Defesa, Jim Mattis, "ainda não tomou essa decisão", disse, acrescentando que as ordens de mobilização ainda não foram emitidas.
McKenzie disse que quando o ex-presidente Barack Obama fixou em julho de 2016 um teto de 8.400 soldados no Afeganistão, os comandantes militares tiveram dificuldades para dispersar unidades completas, o que provocou "consequências imprevistas". Além disso, unidades temporárias e clandestinas não foram contabilizadas.
A nova estimativa foi revelada quase duas semanas após Trump e seu alto comando militar decidirem aumentar a presença de soldados americanos no Afeganistão para pressionar o Talibã e outros grupos extremistas. 

AFP

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

FAMOSOS

'Kim Kardashian do 

Afeganistão' promete fazer 

show beneficente apesar de 

ameaças

 

Local é mantido em segredo por ameaças de conservadores que se opõem a mulheres cantando em público. Cantora diz que mais de 4 mil ingressos já foram vendidos e renda será doada a famílias deslocadas após atentado.

A cantora afegã Aryana Sayeed (Foto: Reprodução/Facebook/Aryana Sayeed)
A cantora afegã Aryana Sayeed (Foto: Reprodução/Facebook/Aryana Sayeed) 

Ariana Saeed, uma das artistas pop mais polêmicas do Afeganistão e famosa por suas roupas justas, prometeu que fará uma apresentação beneficente na capital Cabul no sábado (19) apesar das ameaças feitas por conservadores que se opõem a mulheres que cantam em público.
O local do show está sendo mantido em segredo devido aos ataques militantes fatais cometidos em Cabul, como aquele de 2014 durante uma peça de teatro no centro cultural da França, e ao surgimento de críticas ao evento no Facebook.
"Eu o farei sejam quais forem as consequências", disse Ariana à Thomson Reuters Foundation por telefone da capital.
"Já vendemos mais de 4 mil ingressos, o que mostra como as pessoas amam a música, a dança e a felicidade".
A data é significativa para as mulheres por ser o aniversário da independência afegã em 1919 sob o comando do rei Amanullah Khan, um modernizador que fez campanha conta o véu e a poligamia.
As apresentações de mulheres em público são consideradas impróprias na nação conservadora.
"Não permitiremos tais danças e atos de descrença em nossa sociedade", afirmou Ataullah Faizani, membro do conselho provincial de Cabul em uma entrevista por telefone.
Os fãs de Ariana estão determinados a comparecer, apesar dos riscos.
"Impedir o show de Ariana Saeed é um ataque à identidade e à liberdade de todas as mulheres", opinou Bahar Sohaili em sua página de Facebook. "Não permitiremos que isso nos aconteça. Eu irei a esse show".
Ariana doará a renda da apresentação a famílias deslocadas pelo ataque militante da semana passada no vilarejo de Mirza Olang, no norte do país, que matou ao menos 62 pessoas, número que deve aumentar.
Tanto o Taliban quanto o Estado Islâmico assumiram a autoria do atentado, cujas vítimas foram enterradas em valas coletivas. 

FONTE: REUTERS