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sexta-feira, 4 de agosto de 2017

AGRONEGÓCIO

Tomate, arroz, óleo e banana puxam queda da cesta básica em Manaus a R$ 361,44

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O curso da cesta básica em Manaus caiu -1,81% no mês de julho em relação ao mês anterior, junho, chegando ao valor de R$ 361,44, conforme divulgou hoje o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Segundo o órgão, oito produtos apresentaram queda e quatro tiveram alta.
O tomate (-7,79%) foi o produto que apresentou maior queda no mês seguido do arroz (-7,44%), do óleo de soja (-5,34%), da banana (-5,25%), do açúcar (-3,05%), da carne (-1,74%), da farinha (-1,60%) e do pão (-1,51%). A manteiga (14,21%) foi o produto que apresentou maior alta no mês seguido do feijão (4,57%), do leite (2,45%) e do café (0,63%).
No mês passado, junho, o conjunto de 12 itens alimentícios essenciais que compõem a cesta básica custava R$ 368,09 e Manaus ocupava a 21ª colocação no ranking nacional das cestas básicas mais baratas, dentre as 27 capitais onde é realizada a pesquisa. Agora, Manaus passou a ocupar a 23ª colocação.
Em comparação ao mesmo mês do ano passado, julho de 2016, quando a cesta básica de Manaus custava R$ 404,22, houve uma variação de -10,58%, acumulada nos últimos doze meses.
Cesta x salário mínimo
Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em julho de 2017, 41,93% do próprio orçamento para adquirir os mesmos produtos que em junho de 2017 demandavam 42,70%.
Em julho de 2017, o tempo de trabalho necessário para adquirir os produtos da cesta básica em Manaus foi de 84 horas 52 minutos, ligeiramente inferior a jornada calculada para junho de 2017, de 86 horas 25 minutos.
Alimentação básica
O custo da cesta básica em Manaus para o sustento de uma família de quatro pessoas (dois adultos e duas crianças, sendo que as crianças consomem o equivalente a um adulto) foi de R$ 1.084,32 durante o mês de julho de 2017.
Esse valor equivale a aproximadamente 1,16 vezes o salário mínimo bruto, fixado pelo governo federal em R$ 937,00. No mês anterior, o custo da cesta básica para esta mesma família era maior e foi de R$ 1.104,27, 1,18 vezes o salário mínimo bruto.
Outras capitais
O custo do conjunto de alimentos essenciais teve comportamento distinto nas capitais do país. Os preços caíram em 14 localidades e aumentaram em 13, segundo dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Dieese.
As quedas mais expressivas foram registradas em Recife (-3,26%), Boa Vista (-3,06%), João Pessoa (-2,26%) e Fortaleza (-1,91%). Já as maiores elevações foram observadas em Belo Horizonte (2,35%), Porto Alegre (2,23%), Salvador (2,02%) e Palmas (1,81%).
*Com informações da assessoria de imprensa

A CRITICA

AGRONEGÓCIO

Indústria do arroz: proposta de uniformização do ICMS para a cesta básica irá beneficiar famílias de baixa renda


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A proteção à cesta básica nacional é a orientação principal que dá forma à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 155. Pela proposta, abre-se a possibilidade de que os Estados e o Distrito Federal uniformizem as alíquotas do ICMS sobre os produtos que compõem a cesta básica, acabando com a guerra fiscal em um campo sensível do orçamento familiar e favorecendo o consumidor em tempos de instabilidade econômica. A matéria está com a relatoria da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com o relator senador Ivo Cassol (PP-RO), e aguarda votação. Há ainda a possibilidade da equalização ser incluída no programa de simplificação tributária recém anunciado pelo presidente Michel Temer. Se confirmado, o programa com a integração o ICMS de forma uniformizada seria uma das grandes execuções do governo em 2017.
Um dos produtos constantes na lista é o arroz. Para a Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), a futura equalização do ICMS para a cesta básica entre os estados mantém a competitividade nas unidades federativas e, ao mesmo tempo, beneficia a parcela da população de baixa renda. “As diferenças de alíquotas existentes no país resultam em distorções incompatíveis com o panorama econômico atual. A uniformização do ICMS dá segurança para a cadeia produtiva, mas, especialmente, para o consumidor”, destaca Andressa Silva, diretora executiva da Abiarroz. No cenário atual, em que o ICMS pode variar de 0% a 12% dependendo do Estado, explica Andressa, as disparidades de preço em itens básicos como o arroz, feijão e café têm o potencial de desequilibrar o orçamento familiar. 
A PEC foi apresentada em 2015 pela senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS), com o forte argumento de que entre os gastos totais, os alimentos correspondem a quase 30% das despesas familiares. “Dessa forma, qualquer medida que propicie a justa tributação sobre este ponto repercutirá positivamente na renda disponível dos trabalhadores de baixa renda”, destacou a senadora à época da apresentação da proposta.

Fonte: Abiarroz