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domingo, 31 de março de 2024

Justiça decreta prisão preventiva de pai que matou filha de 18 anos

 BRASIL


O motivo do crime seria vigança contra a mãe da jovem.© Divulgação- Polícia Civil

A prisão em flagrante do pai acusado de matar a filha no domingo (24) foi convertida em prisão preventiva pela Justiça. Ele é acusado de esganar a filha, transportar o corpo em uma caixa de papelão, queimá-lo e escondê-lo em um buraco próximo à Avenida 23 de Maio, no Centro de São Paulo.

Parte do crime foi registrada por câmeras de segurança. A decisão judicial foi proferida nesta quarta-feira (27) durante a audiência de custódia do acusado. A prisão preventiva determina que a pessoa permaneça detida até seu eventual julgamento pelo crime. Wellington da Silva Rosas, de 39 anos, foi preso pela polícia sob acusação de ter matado Rayssa Santos da Silva Rosas, de 18 anos. Segundo o Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o crime ocorreu no último domingo (24), quando a filha foi visitar o pai em seu apartamento na Bela Vista, região central.

 De acordo com a Polícia Civil, Wellington confessou ter assassinado Rayssa após ambos terem consumido bebidas alcoólicas e discutido sobre a mãe dela. Os pais se separaram há poucos meses. Conforme o Departamento de Homicídios, o pai relatou ter esganado a filha em seguida. No dia seguinte, segunda-feira (25), um vídeo do prédio mostra Wellington saindo do apartamento. Nas imagens, que estão sob investigação, ele é visto usando um carrinho de mão para transportar uma caixa de papelão até um elevador. Dentro dela estava o corpo de Rayssa, segundo o Departamento de Homicídios.

Em seguida, Wellington afirmou que foi dormir com a vítima morta em seu apartamento. E na noite de segunda-feira, ele removeu o corpo de Rayssa do imóvel. Em entrevista à Record TV, uma mulher contou que a vítima é sua prima de 18 anos. 

A vítima havia desaparecido no domingo, 24, contou a prima à emissora. Ela disse que na segunda-feira, 25, o pai dela ligou para a família e confessou ter matado a filha. Para transportar o corpo até o lugar onde seria abandonado, o homem teria usado uma espécie de cooler e pedido ajuda a um morador de rua para carregar o objeto. Só quando chegou ao local, segundo a prima, esse ajudante teria visto que se tratava de um corpo e fugiu. Segundo ela, o morador de rua vive na região e avisou à família sobre a ocultação do cadáver. Depois disso, os parentes acionaram a polícia para investigar a denúncia. Ao chegar ao local, nesta terça-feira, os agentes encontraram o corpo da jovem, como havia sido descrito pelo morador de rua. Ele estava em um trecho da Rua Asdrúbal do Nascimento, na alça de acesso à avenida 23 de Maio.

O local foi isolado para o trabalho da perícia da Polícia Técnico-Científica, que recolheu o cadáver, submetendo-o a análises e extração de fragmentos para comparação genética com familiares de Rayssa.


FONTE: NOTÍCIAS AO MINUTO




terça-feira, 18 de abril de 2023

PMDF reforça medidas de segurança nas escolas do Distrito Federal

 SEGURANÇA

A Policia Militar estreita o contato com a comunidade escolar para diminuir casos de violência e ameaças nas escolas. Nesta segunda-feira (17), a corporação participou da palestra promovida pelas secretarias de Segurança Pública e Educação voltada para representantes das escolas públicas, no auditório da Academia dos Bombeiros.

O objetivo é difundir informações de forma coletiva aos pais, alunos e professores, diante do cenário atual.

A tenente-coronel Renata Cardoso, comandante do Batalhão Escolar (BPESC), divulgou o protocolo de visita técnica nas escolas. Segundo a comandante, o intuito é instruir os dirigentes das unidades quanto aos protocolos a serem adotados. “A gente orienta sobre a necessidade de efetuar o registro de ocorrência policial para aplicação das medidas de responsabilização, conforme prevê a legislação", explicou.

Ela ainda apresentou as medidas preventivas que constam no caderno Convivência Escolar e Cultura de Paz disponível para todas as instituições.

A comandante destacou a importância do pronto acionamento de emergência em caso de denúncias e verificação de armas no ambiente escolar. “É importante ficarmos atentos com a necessidade cultural de paz e convivência escolar adotando metodologia de prevenção civil aplicada ao ambiente escolar”, salientou.

A Polícia Militar reforçou o policiamento nas imediações de unidades de ensino para resposta rápida em casos de ameaças e de emergência. Com a medida, a corporação garante a sensação de segurança da comunidade escolar, principalmente nas escolas que demandam maior atenção.

A delegada de Proteção da Criança e Adolescente, Franciane Procópio, destacou que os casos de ameaça ou de crimes identificados terão prioridade e serão tratados por meio de protocolos operacionais e de fluxos de informação da Polícia Civil. “Estamos monitorando perfis em redes sociais que propagam ou fazem apologia à violência nas escolas”, detalhou.

Franciane assegura que não há motivos para os pais temerem a ida dos filhos às escolas. “Até o momento não passou de ameaças”, enfatizou. “Temos que romper a propagação de notícias falsas e propagar o bem”.

A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, celebrou a parceria com as forças de segurança. “A presença mais forte dos operadores de segurança pública e da educação contribui para inibir ações criminosas e impacta diretamente na sensação de segurança.”


FONTE: PMDF/Escrito por Chrystyna Rocha 

quarta-feira, 29 de março de 2023

Ataque em Nashville: agressor tinha sete armas de fogo

 MUNDO

O caso reaquece as tentativas de proibir essas armas poderosas, que enfrentam a oposição dos republicanos

Audrey Hale, de 28 anos, era um homem trans que lidava com problemas psiquiátricos, informou a polícia
EFE/EPA/METRO NASHVILLE POLICE DEPARTMENT



O homem trans que matou três crianças e três adultos em uma escola de Nashville comprou e escondeu várias armas de fogo em sua casa enquanto era tratado de problemas psiquiátricos, informou nesta terça-feira (28) a polícia deste cidade do sudeste dos Estados Unidos. Duas meninas e um garoto de nove anos, dois professores e um zelador da escola morreram no ataque a tiros de segunda-feira, reacendendo o amargo debate público sobre o direito ao porte de armas nos Estados Unidos. 


O chefe da polícia de Nashville, John Drake, disse em entrevista coletiva que Audrey Hale, de 28 anos, estava recebendo tratamento para um “distúrbio emocional” e que seus pais, em cuja casa morava, acreditavam que ele havia comprado e revendido uma única arma de fogo.

Mas Hale carregava dois fuzis semi-automáticos e uma pistola quando entrou na The Covenant School, um centro educacional da Igreja Presbiteriana Covenant com cerca de 200 alunos que ele frequentou quando criança. 


O agressor, que foi morto por policiais, preparou mapas que detalhavam a vigilância e os pontos de entrada da escola. Também deixou um manifesto por escrito, sugerindo que planejava novos ataques em outros lugares.


“Audrey Hale comprou legalmente sete armas de fogo de cinco locais diferentes”, disse Drake. “Três dessas armas foram usadas nesta tragédia horrível”. “Ele estava sob cuidados médicos devido a um distúrbio emocional”, acrescentou. “Seus pais achavam que ele não tinha armas. 


Eles tinham a impressão de que ela havia vendido a única arma que possuía”, mas Hale “escondia várias armas pela casa”.


Drake disse que as crianças e adultos mortos não foram alvejados individualmente e que o motivo do ataque ainda é desconhecido.


No vídeo divulgado pela Polícia de Nashville, Hale é visto atirando na escola através de um conjunto de portas de vidro, antes de caminhar pelos corredores vazios carregando um fuzil de assalto enquanto as luzes do alarme de emergência piscavam. Vestindo um colete preto de estilo militar, calças camufladas e um boné de beisebol vermelho, Hale atravessou o prédio e atirou contra crianças e funcionários.


Os policiais chegaram ao local cerca de 15 minutos depois que a primeira chamada de emergência foi feita por volta das 10h (12h no horário de Brasília) e confrontaram Hale, que respondeu ao fogo antes de ser morto. A ex-colega de escola Averianna Patton relatou à CNN uma mensagem que Hale postou em sua conta do Instagram na manhã do ataque.


Em busca de uma motivação, John Drake disse à NBC News que “há uma certa convicção de que havia algum ressentimento por ter que ir para aquela escola”. Uma das crianças mortas era Hallie Scruggs, filha do pastor da igreja. “Estamos inconsoláveis. Ela era um grande presente”, disse Chad Scruggs à imprensa.



Foto: Brendan SMIALOWSKI / AFP

Em frente à escola, localizada no sul de Nashville, pessoas deixaram flores e bichos de pelúcia em um memorial improvisado.



Alguns se ajoelharam para orar. Chad Baker, de 44 anos, disse que estava “horrorizado e muito triste”. “Na maioria dos dias eu carrego uma arma, mas não preciso de um fuzil semi-automático”, disse à AFP. “Não acho que comprar uma arma deva ser tão fácil quanto comprar flores.” Havia mais de 24 milhões de fuzis semi-automáticos estilo AR-15 em circulação nos Estados Unidos em meados de 2022, de acordo com a Fundação Nacional de Esportes de Tiro (NSSF, em inglês). 

O presidente Joe Biden sinalizou na terça-feira que a maioria dos americanos é contra fuzis de assalto e instou o Congresso a restabelecer a proibição nacional dessas armas, que durou de 1994 a 2004 e não foi renovada. “Devemos a essas famílias mais do que nossas orações”, disse Biden em um discurso na Carolina do Norte. 
Na falta de uma melhor fiscalização, cabe às escolas rever seus protocolos de segurança. Mas “não cabe às escolas lidar com a segurança”, afirmou Nina Dyson, mãe de quatro filhos, nesta terça-feira durante um pequeno protesto em Nashville por maior controle de armas. “Os pais de todo o país vêm exigindo mudanças há décadas e não houve nenhuma”, disse durante o comício, que estava programado para ocorrer antes do ataque a tiros. 

As tentativas de proibir essas armas poderosas, frequentemente usadas em tiroteios em massa, enfrentam a oposição dos republicanos, ferrenhos defensores do direito constitucional de portar armas. Até agora neste ano nos Estados Unidos houve 129 tiroteios em massa, segundo a ONG Gun Violence Archive.



Fonte: AFP

terça-feira, 28 de março de 2023

Suspeito de matar empresário em Sobradinho (DF) é preso

 DF

Suspeito teria matado dono de padaria por acreditar que companheira tinha um relacionamento amoroso com o empresário

Divulgação/PMDF

Um dos suspeitos de matar o dono de uma padaria a pauladas em Sobradinho, no Distrito Federal, foi preso. O caso ocorreu na última quarta-feira (22). Segundo o criminoso, ele teria matado o empresário por acreditar que a companheira tinha relacionamento amoroso com o homem.


O empresário foi morto a pauladas Foto: Reprodução

Preso após matar, a pauladas, o dono de uma padaria em Sobradinho, Felipe Aurelio Barbosa dos Santos (foto em destaque) afirmou à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) que é vinculado ao Primeiro Comando da Capital, o PCC. Felipe atacou Wilson Fernandes Carneiro por volta das 13h40 de quarta-feira (22/3), e acabou preso nessa sexta-feira (24/3).


Na delegacia, o suspeito também afirmou aos agentes que tem antecedentes criminais e já foi preso no Maranhão. Segundo o delegado-chefe da 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho), Hudson Maldonado, a vítima foi assassinada de maneira brutal. A motivação do homicídio seria ciúmes: Felipe Aurelio teria cometido o crime por acreditar que a atual companheira tinha um relacionamento extraconjugal com o empresário. Wilson Fernandes foi socorrido, mas morreu na manhã deste domingo (26/3), em uma unidade de saúde particular do DF.

O ciúme descontrolado de Felipe Aurélio já havia lhe rendido uma ação judicial no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Território (TJDFT), onde responde por violência doméstica. Segundo informou uma ex-companheira dele às autoridades, no ano passado, Felipe a ameaçou de morte e a agrediu com socos e chutes por ela caminhar ao lado de outro homem na rua. A vítima contou que o réu “sempre foi agressivo” e pediu medidas protetivas. Ela decidiu terminar o relacionamento antes das agressões, quando descobriu que ele vendia drogas.

Fonte: Metrópoles