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domingo, 9 de novembro de 2025

Médico alerta para gravidade de agressão contra funcionária da empresa de Virginia: ‘Chance de óbito’

 BRASIL

Funcionária de Virginia desmaiou após levar golpe na cabeça ao ser agredida por três mulheres

Violência em shopping: vendedora da WePink, de Virginia Fonseca, desmaia após agressões




Uma funcionária da WePink, empresa da influenciadora digital Virginia Fonseca (26), foi fortemente agredida por três mulheres em um shopping no Rio de Janeiro, no último domingo, 2 de outubro. Segundo informações de testemunhas, a vendedora de um quiosque da marca foi acusada de demorar a prestar atendimento às agressoras. A partir daí, ela passou a ser alvo dos ataques físicos.

Nas redes sociais circulam imagens das agressões feitas por clientes do centro de compras que passavam pelo local. A atendente, identificada como Letícia Oliveira, levou um chute no rosto e desmaiou na hora. Ela ficou com o olho inchado e roxo, além de outras escoriações pelo corpo.

CARAS Brasil entrevistou o médico emergencista Dr. Yuri Castro Santos para entender os riscos que a vítima correu com essas agressões. De acordo com o especialista, o desmaio foi uma resposta imediata do corpo para proteger o cérebro.

“O golpe pode fazer o cérebro se mover dentro do crânio, perturbando funções essenciais para a consciência, como o tronco cerebral ou o sistema de ativação reticular (SAR). Isso pode causar uma sobrecarga neurológica, desativando temporariamente a consciência para proteger o cérebro de danos maiores”, explica. 

Ao ser questionado sobre a gravidade do caso, o médico explica que, em situações como essa, existe sim risco de vida, especialmente quando há perda de consciência após um impacto direto na cabeça.

“Sim, o trauma craniano pode causar concussão cerebral, que é lesão cerebral causada por um impacto forte ou movimento brusco da cabeça, faz o cérebro se movimentar rapidamente dentro do crânio, pode levar ao estiramento (distensão) e danos às células cerebrais (neurônios). Além disso, o trauma também pode causar hemorragia intracraniana (patologia neurológica grave), tendo chance de óbito”, alerta. 

O que diz Virginia sobre a agressão sofrida por sua funcionária?

Procurada pela reportagem, por meio de sua assessoria de imprensa, 

Virginia não se pronunciou. 

Sua equipe apenas afirmou que não atende a marca. O especialista ainda alerta sobre os cuidados imediatos após um episódio de desmaio decorrente de agressão física, ressaltando a importância do atendimento emergencial.

“Chamar o atendimento médico imediatamente e deixar o paciente imobilizado (não movimentar). Visto que estamos diante de paciente vítima de espancamento (possível politrauma), pode existir lesão de coluna. A mobilização desse paciente que sofreu agressão física sem os devidos cuidados poderá ocasionar piora do quadro, gerando lesões neurológicas irreversíveis, como para ou tetraplegia”, finaliza. 


FONTE: CARAS 

quinta-feira, 9 de outubro de 2025

Já existe a 'faculdade de Influenciadores' em São Paulo, conheça

  • CARREIRAS 

  • Community Creators Academy, apelidada de "Faculdade dos Influenciadores" Divulgação

  • Parece um cenário de reality show, mas é uma instituição de ensino. Logo na entrada, o visitante é recebido por paredes de LED, estúdios coloridos, ring light por todos os lados e um banheiro digno de feed, totalmente instagramável. O F5 foi conhecer a Community Creators Academy, apelidada de "Faculdade dos Influenciadores", um ambiente parte estúdio, parte campus, localizado na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo. Durante o tour pelos corredores, é difícil decidir o que chama mais atenção: os mais de 200 cenários de gravação espalhados por um galpão de 14 mil m², ou a praia artificial que divide espaço com estúdios de beleza, academia, salas de podcast e auditórios.  

  • O F5 foi conhecer a Community Creators Academy, apelidada de "Faculdade dos Influenciadores", um ambiente parte estúdio, parte campus, localizado na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo. Durante o tour pelos corredores, é difícil decidir o que chama mais atenção: os mais de 200 cenários de gravação espalhados por um galpão de 14 mil m², ou a praia artificial que divide espaço com estúdios de beleza, academia, salas de podcast e auditórios.

  • A reportagem acompanhou de perto uma aula prática e conversou com alunos e professores que integram esse novo universo, em que o conteúdo para as redes é protagonista. A ideia de criar uma universidade voltada à economia da influência veio do publicitário Fábio Duarte, fundador da Agência California, que firmou parceria com o grupo Ânima Educação, responsável pela Universidade Anhembi Morumbi. Segundo ele, foram investidos cerca de R$ 40 milhões na estrutura. "Antes se exigia datilografar e dominar o pacote Office.

  •  Hoje, as novas habilidades são criação de conteúdo e inteligência artificial", afirma. Os cursos, com duração de seis meses, variam de R$ 25 mil a R$ 35 mil e são voltados tanto a criadores de conteúdo quanto a profissionais liberais. 

  • Eles não são reconhecidos pelo MEC (Ministério da Educação). Médicos, advogados, arquitetos e dentistas dividem o espaço com influenciadores em ascensão e também entregadores de aplicativo que buscam transformar seus perfis em fonte de renda. "Hoje, 75% dos jovens querem ser influenciadores. E não existia, em nenhum lugar do mundo, uma faculdade voltada à formação dessa nova habilidade", diz Duarte. 

  • O F5 também acompanhou uma aula do curso Creator+, voltado a quem já cria conteúdo e deseja transformar "influência em negócio". Na tela, nomes conhecidos do mercado digital surgem como mentores convidados, entre eles Igor Coelho, do Flow Podcast. "O objetivo é que o aluno entenda o conteúdo como negócio desde o início", resume Gabriel Silva, professor e diretor de criação da instituição. "Não é só sobre ganhar seguidores, é sobre entender a própria audiência e criar valor a partir dela."


F5