BRASIL
Imagem: Claudio Dantas
Um dos alvos da Operação Spare, deflagrada nesta quinta-feira (25/9) pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) contra um esquema de de lavagem de dinheiro envolvendo postos de combustíveis ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), o contador João Muniz Leite já cuidou da contabilidade das empresas de Fabio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Leite (foto em destaque) sofreu busca e apreensão em sua casa e em seu escritório, que fica no mesmo prédio onde atuavam empresas de Lulinha, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo. O filho do presidente teria rompido com o contador no ano passado, depois que ele foi alvo da Operação Fim da Linha, que investiga a infiltração do PCC nas empresas de ônibus que operam na capital.
Segundo o MPSP, Leite é investigado por fazer as declarações de imposto de renda de Flávio Silvério Siqueira, o Flavinho, apontado como principal responsável por coordenar uma rede de “laranjas”, envolvendo postos de combustíveis, casas de jogos de azar, mercado imobiliário e motéis.
O ex-contador de Lulinha, segundo a investigação do MPSP, teria atuação ativa nas estratégias para ocultar um aumento patrimonial suspeito dos investigados, “não deixando dúvidas da participação ativa de João Muniz nas estratégias de lavagem de dinheiro da organização criminosa”.
Metrópoles
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