MUNDO
Países que não comparecerem podem comprometer legitimidade de acordos por regra da ONU que exige participação mínima de 132 nações signatárias
A crise de hospedagem da COP30, em Belém, pode ter ganhado um novo capítulo durante a São Paulo Climate Week, movimento global que até dia 8 de agosto promove eventos pela capital paulista sobre o futuro das mudanças climáticas.
Na segunda-feira, 4, a tríade gestora da conferência climática - André Corrêa do Lago, Ana Toni e Dan Ioschpe - percorreu alguns dos principais eventos da programação paulistana em uma operação que parece coordenada para conter os danos causados pelo setor hoteleiro na capital paraense e garantir presença qualificada na cúpula do clima de novembro próximo.
Atualmente, os valores cobrados por quartos simples na capital paraense chegam a ser superiores aos praticados em hotéis de luxo em outras capitais brasileiras, como Rio de Janeiro e São Paulo.
A situação tem gerado pressão internacional para que o Brasil encontre soluções para a alta dos preços e a escassez de acomodações em Belém.
Decisões que teriam dupla motivação: os custos proibitivos de hospedagem na capital paraense - que chegam a US$ 700 por pessoa por noite - e a dúvida sobre se será uma oportunidade de realmente encontrar os interlocutores adequados para negociações; tanto pelas delegações governamentais que podem ser drasticamente reduzidas, quanto pelas próprias empresas que planejam enviar representantes com menor autonomia decisória.
exame.
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