terça-feira, 5 de agosto de 2025

COP30: Áustria oficializa ausência e empresas preparam manifesto contra tarifas abusivas

MUNDO

Países que não comparecerem podem comprometer legitimidade de acordos por regra da ONU que exige participação mínima de 132 nações signatárias

Parque da Cidade será a sede da COP30
Imagem: Igor Mota/Agência Pará


A crise de hospedagem da COP30, em Belém, pode ter ganhado um novo capítulo durante a São Paulo Climate Week, movimento global que até dia 8 de agosto promove eventos pela capital paulista sobre o futuro das mudanças climáticas.

Na segunda-feira, 4, a tríade gestora da conferência climática - André Corrêa do Lago, Ana Toni e Dan Ioschpe - percorreu alguns dos principais eventos da programação paulistana em uma operação que parece coordenada para conter os danos causados pelo setor hoteleiro na capital paraense e garantir presença qualificada na cúpula do clima de novembro próximo.

Atualmente, os valores cobrados por quartos simples na capital paraense chegam a ser superiores aos praticados em hotéis de luxo em outras capitais brasileiras, como Rio de Janeiro e São Paulo.

A situação tem gerado pressão internacional para que o Brasil encontre soluções para a alta dos preços e a escassez de acomodações em Belém.

Decisões que teriam dupla motivação: os custos proibitivos de hospedagem na capital paraense - que chegam a US$ 700 por pessoa por noite - e a dúvida sobre se será uma oportunidade de realmente encontrar os interlocutores adequados para negociações; tanto pelas delegações governamentais que podem ser drasticamente reduzidas, quanto pelas próprias empresas que planejam enviar representantes com menor autonomia decisória.


exame.

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