segunda-feira, 27 de junho de 2022

Caso no MEC: Cármen Lúcia envia à PGR ação que pede investigação de Bolsonaro

 BRASIL

Pedido protocolado pelo deputado Reginaldo Lopes menciona existência de uma organização criminosa no Ministério da Educação


FOTO: REPRODUÇÃO PORTAL CORREIO


A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma ação que pede a investigação do presidente Jair Bolsonaro por suposto envolvimento em irregularidades no Ministério da Educação (MEC). No despacho assinado na sexta-feira, 24, Cármen Lúcia, relatora do caso, solicita manifestação da PGR a respeito do pedido apresentado pelo deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que cita a existência de um grupo criminoso em atuação no Ministério, que “agia em nome, a pedido e por delegação do Presidente da República, o que demonstra que este tinha total controle e dominava toda a empreitada delituosa”. A ação menciona ainda que a organização criminosa era chefiada pelo presidente da República, tinha o ex-ministro Milton Ribeiro como operador político e visava fraudar recursos da Educação, privilegiando políticos religiosos ou prefeitos “que aceitassem receber recursos públicos em troca de apoio aos projetos de reeleição”. “De modo que não pode ser excluído da investigação em curso e das punições que vierem, em tese, a ocorrer”, defende a ação.

O encaminhamento à PGR não confirma, no entanto, a instalação de um inquérito contra o presidente da República, cabendo ao órgão decisão sobre o assunto. A Polícia Federal investiga esquema de favorecimento a pastores e políticos religiosos envolvendo o ex-ministro Milton Ribeiro e recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Nesta segunda-feira, 27, a defesa do ex-ministro reforçou que ele “não tinha ou não tem poder” para práticas de favorecimentos na pasta. “Há todo um procedimento formal que regula o andamento e avaliação dos benefícios pretendidos”, diz o documento.

Safra global de trigo deve cair após quatro anos em alta

 AGRONEGÓCIO

Guerra na Ucrânia e problema de clima na Índia e EUA reduziram produção, diz FAO


A expectativa é que a safra mundial de trigo alcance 771 milhões de toneladas, um recuo de 0,8% em relação à produção alcançada no ano anterior

Um relatório divulgado pela Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas, a FAO, indicou que a produção global de trigo em 2022 deverá registrar a primeira queda em quatro anos. A expectativa é que a safra mundial alcance 771 milhões de toneladas, um recuo de 0,8% em relação à produção alcançada no ano anterior, que foi recorde. Entre os motivos dessa redução está a guerra na Ucrânia, que gerou interrupções nas operações agrícolas do país que é exportador, com redução acentuada na área colhida e diminuição no rendimento, que deve cair 38% neste ano. Além do conflito no leste europeu, a FAO cita que o tempo seco que atingiu lavouras de inverno dos Estados deve reduzir a produção em 8%. Já na Índia, a safra deve cair quase 4%, provocada por altas temperaturas.

Aqui no Brasil, o cenário de menor produção mundial e preços sustentados é refletido tanto nas cotações internas como na projeção de produção neste ano. O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indica que a tonelada do cereal já ultrapassou a marca histórica de R$ 2.170 e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta recorde de safra de trigo, com produção acima de 8 milhões de toneladas. Apesar de incertezas geradas pela guerra, Covid-19, alta dos custos de produção e dificuldades no crédito rural, o agricultor brasileiro segue fazendo seu papel de contribuir com oferta abundante de alimentos.


JOVEM PAN

Qualidade do milho dos EUA cai para 67% em bom/excelente e soja vai a 65%, diz USDA

 AGRICULTURA

Milho
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos cortou a avaliação de qualidade do milho do país para 67% em condição boa a excelente  (Imagem: REUTERS/ Bryan Woolston)

Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) cortou a avaliação de qualidade do milho do país para 67% em condição boa a excelente, conforme relatório semanal de progresso da safra, queda de 3 pontos percentuais em relação à semana passada e abaixo da média das estimativas vistas em uma pesquisa da Reuters.

O USDA também reduziu sua classificação de safra de soja nos EUA em 3 pontos percentuais para 65% entre bom e excelente.

Os analistas, em média, esperavam que o USDA mantivesse sua classificação de soja em 68%, com estimativas variando de 66% a 70% em bom a excelente.

O USDA disse que 98% da safra de soja foi plantada até domingo, em linha com as expectativas.

O USDA classificou 59% da safra de trigo de primavera dos EUA como boa a excelente, previsão inalterada em relação a uma semana atrás e abaixo da estimativa média dos analistas de 60%.

FONTE: MONEY TIMES / REUTERS

sábado, 25 de junho de 2022

Os principais sintomas de covid em quem tomou duas ou mais doses de vacina

 SAÚDE 

Foto: Reprodução Blog click Bem Estar

Legenda da foCom o passar da pandemia e o avanço da vacinação, sintomas mais comuns de covid ficaram menos graves

Nariz escorrendo, dor de cabeça, espirros, dor de garganta e tosse persistente. Esses são os cinco sintomas mais comuns entre as pessoas que tiveram covid após tomarem duas ou mais doses de vacina.

Já nos indivíduos que não foram imunizados, os incômodos mais frequentes da doença são, em ordem decrescente, dor de cabeça, dor de garganta, nariz escorrendo, febre e tosse persistente.

Esses achados vêm de um acompanhamento feito há mais de dois anos no Reino Unido através de um aplicativo criado pela empresa de tecnologia Zoe. 

Os dados são analisados em parceria com pesquisadores do King's College, universidade localizada em Londres, com apoio do NHS, o sistema de saúde pública do país.


A partir daí, os especialistas analisam todas essas informações e montam uma espécie de ranking dos sintomas mais corriqueiros, que mudaram consideravelmente ao longo das semanas e meses de pandemia.

O trabalho, que até março de 2022 recebia financiamento do governo do Reino Unido, foi fundamental para identificar com rapidez alguns dos incômodos menos esperados da covid, como a perda de olfato e paladar.

Confira a seguir os sintomas mais frequentes da doença de acordo com a quantidade de doses de vacina aplicadas.

Mudança tênue, mas relevante

Entre as pessoas que tomaram ao menos duas doses de vacina, os sintomas de covid mais comuns são:

  • Nariz escorrendo
  • Dor de cabeça
  • Espirros
  • Dor de garganta
  • Tosse persistente

Já entre aqueles não tomaram nenhuma dose, o top 5 sofre algumas mudanças:

  • Dor de cabeça
  • Dor de garganta
  • Nariz escorrendo
  • Febre
  • Tosse persistente

A principal diferença é a presença da febre entre aqueles que não foram vacinados, o que indica um quadro mais grave. Eles também relatam mais dor de cabeça e dor de garganta em comparação com aqueles que tomaram duas ou mais doses do imunizante.

Vacina

CRÉDITO, GETTY

Legenda da foto, 

Vacinação é a principal forma de evitar as complicações mais graves da covid

"Existem algumas razões para explicar essa mudança, como o fato de que indivíduos vacinados têm sintomas menos severos", analisam os responsáveis pelo experimento, em numa publicação feita no site oficial do aplicativo Zoe em 25 de abril.

"Também precisamos considerar que um volume maior de casos é reportado nos indivíduos mais jovens, que apresentam sintomas diferentes e menos graves", complementam.

Os autores ponderam que o ranking de sintomas é baseado apenas nas informações compartilhadas dentro do aplicativo. Isso, portanto, não leva em conta a circulação de variantes específicas do coronavírus.

E vale lembrar também que os sintomas de covid podem variar bastante. A lista completa das manifestações típicas da doença, de acordo com o serviço de saúde pública do Reino Unido, inclui:

  • Febre
  • Calafrio
  • Tosse persistente 
  • Perda ou mudança de olfato
  • Perda ou mudança de paladar
  • Dificuldade para respirar
  • Cansaço ou exaustão
  • Dor no corpo
  • Dor de cabeça
  • Dor de garganta
  • Nariz entupido ou escorrendo
  • Perda de apetite
  • Diarreia
  • Se sentir mal, com náusea e enjoo

O que devo fazer se estiver com sintomas de covid?

De acordo com autoridades nacionais e internacionais, se você apresentar um ou mais dos sinais típicos da infecção pelo coronavírus, o primeiro passo é ficar em casa e restringir a interação com outras pessoas.

Isso é ainda mais importante se você tem contato com indivíduos vulneráveis às complicações da covid, como idosos ou pacientes com o sistema imunológico comprometido.

Nesse contexto, outro passo importante é fazer um teste para confirmar ou descartar a doença.

Além do RT-PCR, que é considerado o principal e mais confiável método de diagnóstico, é possível encontrar testes rápidos de antígeno em farmácias e laboratórios espalhados pelo país.

Caso o resultado seja mesmo positivo, é importante seguir em isolamento por cinco a sete dias.

Se os incômodos melhorarem depois desse tempo, é possível retomar a rotina. Agora, se eles piorarem (ou aparecerem outros mais graves, como falta de ar), é importante buscar um pronto-socorro.

Mulher fazendo teste de covid

CRÉDITO, GETTY IMAGES

Legenda da foto, 

Os testes que detectam a covid analisam a saliva ou as células da garganta atrás de evidências da presença do coronavírus

Essas informações são particularmente relevantes agora, em um momento em que o Brasil apresenta uma nova subida de casos de covid: de acordo com o Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass), a média móvel diária de novas infecções está em 39,8 mil. Há um mês, em 20 de maio, essa taxa estava em 13,7 mil.

Ficar atento aos sintomas — e como eles podem variar de acordo com a quantidade de vacinas aplicadas — também é importante para o contexto brasileiro. Até o momento, 78% da população do país tomou as duas doses do esquema inicial e 48% receberam o reforço. 

Por que vacinados pegam covid?

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BBC Lê
BBC Lê

A equipe da BBC News Brasil lê para você algumas de suas melhores reportagens

Episódios

Fim do Podcast

As vacinas contra a covid disponíveis atualmente foram desenvolvidas com um propósito principal: diminuir o risco de desenvolver as complicações mais graves da doença, relacionadas à hospitalização, intubação e morte.

Independentemente do tipo de tecnologia usada, as vacinas têm um objetivo principal: fazer com que nosso sistema imune seja exposto com segurança a um vírus ou a uma bactéria (ou pedacinhos específicos deles). 

A partir desse primeiro contato, que não vai prejudicar a saúde, nossas células de defesa geram uma resposta, capaz de deixar o organismo preparado caso o agente infeccioso de verdade resolva aparecer. 

Acontece que esse processo imunológico é extremamente complicado e envolve um enorme batalhão de células e anticorpos. A resposta imune, portanto, pode variar consideravelmente segundo o tipo de vírus, a capacidade de mutações que ele tem, a forma como é desenvolvida a vacina, as condições de saúde da pessoa… 

No meio de todos esses processos, portanto, é muito difícil desenvolver um imunizante que seja capaz de evitar a infecção em si, ou seja, bloquear a entrada do causador da doença nas nossas células. 

Mas aí vem um ponto muito importante: mesmo nos casos em que a vacina não consegue prevenir a infecção, muitas vezes a resposta imune criada a partir dali pode tornar os sintomas menos graves nas pessoas que foram imunizadas, prevenindo assim doenças mais severas e óbitos. 

Isso ocorre, por exemplo, com as vacinas contra o rotavírus e a gripe: quem as toma pode até se infectar, mas o risco de desenvolver formas mais graves dessas doenças é reduzido consideravelmente. 

E é exatamente esse mesmo fenômeno que observamos agora com a covid-19: ainda que os imunizantes disponíveis não sejam capazes de barrar novas ondas de casos, eles estão funcionando muito bem para impedir o agravamento da maioria das infecções. 

Prova disso são as ondas mais recentes que ocorreram entre o final de 2021 e o início de 2022, relacionadas com o espalhamento da variante ômicron: embora muitos países tenham batido recordes absolutos de casos, a taxa de internações e mortes nesses lugares foi significativamente menor em relação a momentos anteriores da pandemia. 

Um estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos publicado em março calculou o tamanho dessa proteção. Os dados revelam que adultos que tomaram três doses de vacina contra a covid tem um risco 94% menor de precisar de internação, ventilação mecânica ou morrer, quando comparados àqueles que não se imunizaram. 

Uma terceira evidência desse efeito protetor vem do próprio acompanhamento feito pela Zoe e pelo King's College, mencionado no início desta reportagem. 

Sintomas graves da covid, como dificuldade para respirar e febre alta, eram bem mais frequentes no início da pandemia, quando as vacinas ainda não estavam disponíveis.

Com as ondas de casos e, principalmente, a aplicação das doses em boa parte da população, essas manifestações despencaram no ranking, e foram aos poucos substituídas no topo dos relatos por incômodos relativamente mais leves, como nariz escorrendo, dor de cabeça e espirros.

Do ponto de vista prático, em indivíduos vacinados com duas ou mais doses, o coronavírus até consegue invadir as células da boca, do nariz e da garganta, onde vai causar aqueles sintomas típicos de um resfriado. 

Felizmente, na maioria desses casos, o sistema imune logo é ativado e impede a progressão do patógeno para os pulmões e para o resto do corpo, onde ele causaria falta de ar, febre, inflamação e outros desdobramentos mais sérios.

Atualmente, o Ministério da Saúde recomenda uma quarta dose da vacina contra a covid para quem tem mais de 40 anos ou para quem apresenta algum problema imunológico.


Para indivíduos de 13 a 49 anos, são preconizadas três doses. Para crianças de 5 a 11 anos, o esquema inicial com duas doses continua a ser indicado. 

'Este texto foi originalmente publicado https://www.bbc.com/portuguese/geral-61783065'

Fonte: BBC 







sexta-feira, 24 de junho de 2022

Túnel de Taguatinga ganha nota 10 no combate ao Aedes aegypti

 DF

Vistoria realizada pela Vigilância Ambiental constata canteiro limpo, sem materiais que permitam acúmulo de água, dando segurança aos 400 operários e às milhares de pessoas que transitam pela região


écnicos da Vigilância Ambiental visitaram a construção do Túnel de Taguatinga na manhã desta quinta-feira (23) e constataram que os canteiros da maior obra viária urbana em execução no país têm quesito limpeza entre as suas excelências. As visitas de inspeções ocorrem no local de dois em dois meses.

Profissionais da Vigilância Ambiental percorreram pontos estratégicos do Túnel de Taguatinga e não registraram sujeira nem materiais ou peças descartadas que pudessem acumular água e servir de criadouro para o mosquito Aedes aegypti | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

Cinco profissionais do órgão ligado à Secretaria de Saúde percorreram pontos estratégicos do complexo e não registraram sujeira nem materiais ou peças descartadas que pudessem acumular água e servir de criadouro para o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Cada canto, espaço e perímetro da grande obra foi vistoriado pelos profissionais, que também fiscalizaram tambores, caixas d’água, baldes, pneus ou qualquer repositório que possa vir a se transformar em foco potencial da dengue.

Agente da Vigilância Ambiental, Marineide Cardoso afirmou que é preciso estar atento a cada detalhe, pois um copo descartável ou mesmo uma tampa de garrafa pode ser foco para a dengue

“É um lugar que mexe com muita água. O mosquito só precisa de uma gota para proliferar, qualquer objeto destampado ou mesmo tampado, que tiver algum tipo de abertura, é potencial depósito para o mosquito. Por isso é preciso estar atento a cada detalhe, um copo descartável, uma tampa de garrafa, tudo isso gera foco para a dengue”, salienta a agente da Vigilância Ambiental Marineide Cardoso.

“Existem normas que regulam o funcionamento de um canteiro de obras e tudo está sendo muito bem conduzido pelo consórcio de empresas responsável pela construção do túnel”, garante o secretário de Obras do Distrito Federal, Luciano Carvalho.

A equipe visitou áreas de obra, ou seja, as duas passagens subterrâneas, alojamentos e refeitórios, pontos utilizados pelos cerca de 400 operários que trabalham por lá diariamente

A vistoria acontece num período estratégico, pouco tempo após o início da estiagem das chuvas em Brasília, que geralmente vai de abril a outubro. A equipe visitou áreas de obra, ou seja, as duas passagens subterrâneas, alojamentos e refeitórios, pontos utilizados pelos cerca de 400 operários que trabalham por lá diariamente.

“A obra estava muito limpa e dentro do padrão. Pelo tamanho da área, pelo número de pessoas que circulam por lá todos os dias e por tudo que está sendo feito, merece nota 10”, avalia o agente da Vigilância Ambiental João Ricardo Henrique da Mota. “Para uma obra desse porte, gigantesca, é bastante organizada com relação aos cuidados com a dengue. A gente vê que as pessoas que trabalham aqui têm cuidado com relação a esse assunto”, endossa a colega Marineide Cardoso.


Nos locais em que foi encontrada água empossada, como caixa d’água ou canaletas, os agentes da Vigilância Ambiental aplicaram larvicidas. Cada comprimido é suficiente para 200 litros e tem a função de inibir a proliferação dos ovos dos mosquitos. “Depois que fazemos esse procedimento com os larvicidas, orientamos que os trabalhadores ou moradores continuem o mesmo procedimento usando água sanitária ou cloro, de preferência cloro, que é mais eficiente”, orienta a agente Marineide Cardoso.

Engenheiro de Segurança do Túnel de Taguatinga, Jefferson Gama conta que, semanalmente, os operários são orientados a não deixar materiais, restos de peças e até descartáveis que possam sujar o espaço e, por alguma razão, acumular água. “Trabalhamos com prevenção para evitar focos do mosquito, inclusive aplicando cloro na boca de lobo que recebe água do caminhão pipa que molha a pista para tirar a poeira”, diz.

“Excelente trabalho do pessoal da Vigilância Sanitária porque estamos falando de prevenção à nossa saúde. Passa segurança para os operários, é uma questão prioritária”, reforça o engenheiro civil fiscal da obra, Antônio Carlos Ribeiro Silva.

FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA


quinta-feira, 23 de junho de 2022

Mundo vai produzir mais milho, diz IGC

AGRO

Órgão espera a produção de 1,190 bilhão de toneladas na safra 2022/23



FOTO: REPRODUÇÃO REVISTA GLOBO RURAL





O IGC (Conselho Internacional de Grãos) elevou hoje (23) sua previsão para a produção global de milho 2022/23, impulsionada em grande parte por uma perspectiva melhor para a produção na Ucrânia.Em sua atualização mensal, o órgão intergovernamental aumentou suas perspectivas de safra mundial de milho 2022/23 em 6 milhões de toneladas, para 1,190 bilhão de toneladas, ainda bem abaixo dos 1,219 bilhão da temporada anterior.


A safra de milho da Ucrânia foi estimada em 25,1 milhões de toneladas, acima da projeção anterior de 18,6 milhões –mas ainda bem abaixo dos 42,1 milhões da temporada anterior, antes da invasão da Rússia.O IGC disse que a área plantada de milho na Ucrânia superou as expectativas iniciais.

O consumo global de milho em 2022/23 foi visto em 1,204 bilhão de toneladas, levando a uma redução nos estoques até o final da temporada para 271 milhões, abaixo dos 285 milhões do ano anterior.


O IGC manteve sua previsão para a produção global de trigo na temporada 2022/23 em 769 milhões de toneladas.


A safra de trigo da Ucrânia em 2022/23 ainda foi vista em 19,4 milhões de toneladas, abaixo dos 33 milhões do ano anterior.



FONTE: Reuters


Vinhos brasileiros conquistam medalhas em uma das maiores premiações do mundo

RECONHECIMENTO

Associação Brasileira de Enologia - ABE

A produção brasileira de vinho recebeu medalhas em uma das maiores premiações do mundo: a Decanter World Wine Awards. Promovido pela revista inglesa Decanter, o concurso chegou a sua 19 ª edição em 2022, trazendo para o Brasil 70 medalhas para vinhos e espumantes. Os vinhos receberam 16 medalhas de prata e 54 de bronze. Já os espumantes foram premiados com 10 medalhas de prata e 26 de bronze.

Sendo uma das mais buscadas pelos turistas amantes da bebida, especialmente durante a Vindima, época de colheita da uva, que acontece entre janeiro e março, a Serra Gaúcha foi a região brasileira mais premiada, liderando o ranking nacional com 38 medalhas. Além dela, também foram premiados as Serras do Sudeste, da Mantiqueira, o Planalto Catarinense, a Região da Campanha e os Campos de Cima da Serra. Entre os sabores de vinhos que receberam as medalhas estão o branco, o tinto e o rosé.

Os premiados foram classificados nas categorias Best in Show e com medalhas de platina, ouro, prata e bronze. Nesta edição, a competição contou com 18.244 vinhos julgados de 54 países. Quase 300 especialistas internacionais em vinho se reuniram em Londres, na Inglaterra, para a primeira rodada de julgamento. Os vinhos foram degustados até cinco vezes antes de receberem as premiações.

VINHO NO TURISMO

O vinho brasileiro é um importante propulsor da economia turística. O enoturismo, segmento do turismo gastronômico voltado para conhecer e apreciar o universo do vinho, é bastante praticado, principalmente na Região Sul do país. Além da Serra Gaúcha, outras cidades do país também são conhecidas pela prática de enoturismo. A revista Decanter apontou, por exemplo, alguns destinos como Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).

O vinho também foi uma das cadeias produtivas contempladas na primeira edição do projeto Experiências do Brasil Rural, do Governo Federal, por meio de parcerias entre os ministérios do Turismo e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com a Universidade Federal Fluminense (UFF), voltada ao desenvolvimento do turismo em áreas rurais.

Com informações do Ministério do Turismo.