quarta-feira, 12 de julho de 2017

Agronegocio





Em Chicago, milho recua até 4% no pregão desta 4ª feira após USDA indicar aumento na safra americana




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As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) despencaram no pregão desta quarta-feira (12). Os principais contratos do cereal ampliaram as quedas ao longo dia e finalizaram a sessão com perdas entre 14,75 e 16,00 pontos, uma desvalorização entre 3,48% e 4,08%. O vencimento setembro/17 era cotado a US$ 3,85 por bushel, enquanto o dezembro/17 era negociado a US$ 3,98 pro bushel.
Conforme dados das agências internacionais, os preços foram pressionados negativamente pelas novas projeções do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgadas nesta quarta-feira. Em seu novo reporte de oferta e demanda, o órgão revisou para cima safra 2017/18 de milho no país para 362,1 milhões de toneladas. Em junho, a projeção estava em 357,27 milhões de toneladas.
Os estoques finais do grão norte-americano também subiram de 53,6 milhões para 59,06 milhões de toneladas. Contudo, o número ainda está abaixo do indicado no mesmo período do ano anterior, de 60,2 milhões de toneladas do cereal.
A área plantada também apresentou ligeira alta e passou de 36,42 milhões para 36,79 milhões de hectares. Da mesma forma, a área colhida subiu de 33,35 milhões para 33,79 milhões de hectares.
E, ao contrário das especulações do mercado, o USDA manteve a perspectiva de produtividade das lavouras americanas em 180,67 sacas por hectare. Ao longo da semana, havia rumores no mercado internacional de que o departamento pudesse já revisar o rendimento das plantações devido ao clima adverso no Meio-Oeste.
Leia mais:
"Há um vigoroso debate entre analistas sobre cortes na produtividade do milho, e há quem aposte em perdas de até 5% se as projeções de clima pelas próximas duas semanas forem confirmadas", destacou a Granoeste Corretora de Cereais em seu comentário diário.
Nesse momento, as lavouras do cereal estão na fase de polinização, uma das mais importantes para o desenvolvimento da cultura. De acordo com o NOAA - Serviço Oficial de Meteorologia do país - nos próximos 8 a 14 dias, o Corn Belt ainda deverá registrar temperaturas acima da média. No mesmo período, algumas chuvas são previstas para algumas regiões do cinturão produtor.
Mercado brasileiro
A quarta-feira (12) foi de estabilidade aos preços do milho praticados no mercado doméstico. Conforme levantamento realizado pelo economista do Notícias Agrícolas, André Lopes, o preço caiu 4,00% em Ponta Grossa (PR), com a saca a R$ 24,00. Em Ubiratã, a perda ficou em 2,66%, com a saca a R$ 18,30 e em Londrina, ainda no estado paranaense, a desvalorização ficou em 2,56% e a saca a R$ 19,00.
No Porto de Paranaguá, a saca futura caiu 1,69% e finalizou o dia a R$ 29,00. Na contramão desse cenário, a saca de milho subiu 2,40% em Sorriso (MT) e encerrou a quarta-feira a R$ 12,80.
No mercado brasileiro, as atenções seguem voltadas para o andamento da colheita da segunda safra. Com o clima contribuindo nas principais regiões produtoras, os agricultores têm conseguido evoluir com os trabalhos nos campos. A projeção oficial é de uma safrinha da ordem de 65,62 milhões de toneladas nesta temporada.
Além disso, as operações de apoio à comercialização do cereal também continua no radar dos participantes do mercado.
BM&F Bovespa
Na bolsa brasileira, os preços futuros do milho fecharam o pregão desta quarta-feira do lado negativo da tabela. As principais posições da commodity caíram entre 1,93% e 4,00%. O setembro/17, referência para a safrinha, era cotado a R$ 26,39 a saca e o novembro/17 a R$ 27,94 a saca.
Além da queda de Chicago, as cotações também acompanharam as perdas registradas no dólar. A moeda norte-americana fechou o dia a R$ 3,2075 na venda, com queda de 1,40%. Segundo a Reuters, a perda é decorrente do otimismo depois da aprovação da reforma trabalhista e com a perspectiva de que o banco central americano não subira os juros além do esperado.
"A condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nove anos e meio de prisão, que o coloca mais distante das eleições de 2018, também ajudou no movimento durante a tarde", destacou a Reuters.
Confira como fecharam os preços nesta quarta-feira:
Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

Agronegocio





Produtor de feijão deve ficar atento ao potencial de vigor das sementes que precisa ser superior a 80%

Publicado em 12/07/2017 14:25 e atualizado em 12/07/2017 15:06

Ideal é que produtor faça o teste em laboratório credenciado para avaliar germinação, vigor e patologia das sementes antes de iniciar o plantio

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Ivan Garcia, diretor da Consultec, destaca que a aquisição de uma semente de qualidade é fundamental para que o produtor de feijão instale a sua lavoura.
No início da safra, foi difícil encontrar a semente, mas hoje, ela está disponível no mercado. Entretanto, muitos acreditam que apenas a porcentagem da germinação deve ser observada. Porém, o vigor irá determinar o estande das plantas e também aquilo que irá se expressar em potencial produtivo.
Hoje, na fiscalização, a germinação mínima é de 80%, mas não há nada determinado para o vigor. A taxa ideal, segundo Garcia, seria entre 80% a 85%.
Contudo, os problemas já estão diminuindo hoje em dia. Enquanto essa regra não é imposta, os produtores podem enviar amostras das sementes para laboratórios de sua confiança para determinar essa porcentagem e saber também se não há contaminação por doenças.
Ainda há muitas falhas em processos produtivos de sementes. Ele recomenda os produtores a buscarem por empresas idôneas que possam fornecer este produto. Além disso, a qualidade do plantio é fundamental.
Estes pontos valem para todas as sementes de feijão e, também, para todas as culturas.
Por: Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas

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Comissão quer reverter norma do BC sobre crédito rural

Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Audiência pública os impactos do Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018 para o cooperativismo brasileiro e a exigibilidade dos depósitos à vista à agricultura
Na reunião, agricultores criticaram as novas regras, mas membros do governo e do BC não cogitaram mudanças
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural vai pedir ao governo federal que reveja decisões do Banco Central (BC) publicadas em junho que fazem ajustes em normas do Plano Agrícola de 2017/18 e que, na visão de deputados, prejudicam o cooperativismo brasileiro.
As decisões, disseram, dificultam o acesso ao crédito, tornando mais cara a tomada de recursos por pequenos agricultores, principalmente.
O governo federal anunciou, para o Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018, a destinação de R$ 190,25 bilhões. O volume de crédito para custeio e comercialização ficará em R$ 150,25 bilhões.
Uma das resoluções do BC (4.580/17) ajusta as regras de diversas operações previstas para o crédito rural. Entre elas, o redirecionamento de fonte de recursos para atividades comerciais e industriais de produtos agrícolas e a fixação de limites de financiamento com recursos obrigatórios para regime de integração e para cooperativas de produção.
Regras anteriores
O que parlamentares e cooperados querem agora é que voltem as regras anteriores. “O Banco Central, colocando nessa linha, acha que as cooperativas podem caminhar com suas próprias pernas, porque elas teriam recursos para financiar o setor, mas não têm”, disse o deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), um dos parlamentares que solicitaram audiência sobre o assunto, realizada nesta quarta-feira (12) na Comissão de Agricultura.
“O agricultor não vai ter competitividade. Não vai conseguir produzir e, se conseguir produzir, vai transferir para o consumidor, que vai ter produtos mais caros na mesa”, disse ainda Colatto.
O deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) cogitou mesmo a apresentação de um projeto de decreto legislativo para sustar a resolução. “Temos o poder de suspender a decisão do Banco Central, independentemente do presidente da República”, lembrou.
Os representantes do governo, no entanto, destacaram que as cooperativas são sempre contempladas nos planos governamentais. Eles, inclusive, se mostraram sensíveis a possíveis ajustes. O diretor de Crédito e Estudos Econômicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wilson Vaz de Araújo, no entanto, alertou para a existência de variáveis que dependem do mercado, e disse que as cooperativas também têm de buscar fontes alternativas de recursos.
O chefe de Controle das Operações de Crédito Rural do Banco Central, Cláudio Filgueiras, destacou o atendimento prioritário a pequenos e médios produtores. “Tentamos atender da melhor forma possível os pequenos e médios e deixar uma parte do atendimento dos grandes para que eles buscassem no mercado”, explicou.
Evasão
Na avaliação do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Freitas, a decisão praticamente retira as cooperativas do crédito rural brasileiro. “Não havendo reversão, isso causará evasão de recursos do produtor rural cooperado para o sistema bancário – se eu tiver que tomar esse crédito no mercado e não no crédito rural –, de aproximadamente R$ 1,5 bilhões no ano. É o que eu transferirei do meu cooperado para o sistema bancário”, preocupa-se.
Dados citados por Márcio Freitas apontam a existência de 1,5 mil cooperativas agropecuárias no Brasil, com 1,1 milhão de cooperados. Entre eles, 85% são produtores com áreas inferiores a 100 hectares. “O perfil do produtor que necessita da cooperativa é pequeno. É um produtor que não terá acesso a tecnologia, a informação e a crédito se não for por meio de um sistema organizado”, afirmou.
Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Sandra Crespo

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias

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MÁRCIO MACEDO: “LULA RECEBEU NOTÍCIA DA CONDENAÇÃO COM SERENIDADE”



Um dos vice-presidentes do PT, Márcio Macedo, se reuniu com Luiz Inácio Lula da Silva, na sede do instituto do ex-presidente, logo após a divulgação da sentença do juiz Sergio Moro que condenou o petista a nove anos e meio de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.
Macedo afirmou que Lula é inocente “O presidente recebeu a notícia com a serenidade de um inocente e com a indignação de um injustiçado. Agora vamos trabalhar para ver como serão os desdobramentos”, disse Macedo, ao deixar o Instituto Lula, na tarde desta quarta-feira (12).
De acordo com o vice-presidente do PT, Lula vai se pronunciar sobre a condenação, mas ainda não definiu ainda como e de que forma fará isso.
Macedo disse ainda que a Executiva Nacional do PT irá se reunir com movimentos sociais para decidir como serão as mobilizações contra a condenação. Foi decidido ainda que deputados e senadores usarão as tribunas das duas Casas legislativas para fazer pronunciamentos para atacar a decisão do juiz Sergio Moro.
Diario do Estado

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Comissão quer reverter norma do BC sobre crédito rural

Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Audiência pública os impactos do Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018 para o cooperativismo brasileiro e a exigibilidade dos depósitos à vista à agricultura
Na reunião, agricultores criticaram as novas regras, mas membros do governo e do BC não cogitaram mudanças
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural vai pedir ao governo federal que reveja decisões do Banco Central (BC) publicadas em junho que fazem ajustes em normas do Plano Agrícola de 2017/18 e que, na visão de deputados, prejudicam o cooperativismo brasileiro.
As decisões, disseram, dificultam o acesso ao crédito, tornando mais cara a tomada de recursos por pequenos agricultores, principalmente.
O governo federal anunciou, para o Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018, a destinação de R$ 190,25 bilhões. O volume de crédito para custeio e comercialização ficará em R$ 150,25 bilhões.
Uma das resoluções do BC (4.580/17) ajusta as regras de diversas operações previstas para o crédito rural. Entre elas, o redirecionamento de fonte de recursos para atividades comerciais e industriais de produtos agrícolas e a fixação de limites de financiamento com recursos obrigatórios para regime de integração e para cooperativas de produção.
Regras anteriores
O que parlamentares e cooperados querem agora é que voltem as regras anteriores. “O Banco Central, colocando nessa linha, acha que as cooperativas podem caminhar com suas próprias pernas, porque elas teriam recursos para financiar o setor, mas não têm”, disse o deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), um dos parlamentares que solicitaram audiência sobre o assunto, realizada nesta quarta-feira (12) na Comissão de Agricultura.
“O agricultor não vai ter competitividade. Não vai conseguir produzir e, se conseguir produzir, vai transferir para o consumidor, que vai ter produtos mais caros na mesa”, disse ainda Colatto.
O deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) cogitou mesmo a apresentação de um projeto de decreto legislativo para sustar a resolução. “Temos o poder de suspender a decisão do Banco Central, independentemente do presidente da República”, lembrou.
Os representantes do governo, no entanto, destacaram que as cooperativas são sempre contempladas nos planos governamentais. Eles, inclusive, se mostraram sensíveis a possíveis ajustes. O diretor de Crédito e Estudos Econômicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wilson Vaz de Araújo, no entanto, alertou para a existência de variáveis que dependem do mercado, e disse que as cooperativas também têm de buscar fontes alternativas de recursos.
O chefe de Controle das Operações de Crédito Rural do Banco Central, Cláudio Filgueiras, destacou o atendimento prioritário a pequenos e médios produtores. “Tentamos atender da melhor forma possível os pequenos e médios e deixar uma parte do atendimento dos grandes para que eles buscassem no mercado”, explicou.
Evasão
Na avaliação do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Freitas, a decisão praticamente retira as cooperativas do crédito rural brasileiro. “Não havendo reversão, isso causará evasão de recursos do produtor rural cooperado para o sistema bancário – se eu tiver que tomar esse crédito no mercado e não no crédito rural –, de aproximadamente R$ 1,5 bilhões no ano. É o que eu transferirei do meu cooperado para o sistema bancário”, preocupa-se.
Dados citados por Márcio Freitas apontam a existência de 1,5 mil cooperativas agropecuárias no Brasil, com 1,1 milhão de cooperados. Entre eles, 85% são produtores com áreas inferiores a 100 hectares. “O perfil do produtor que necessita da cooperativa é pequeno. É um produtor que não terá acesso a tecnologia, a informação e a crédito se não for por meio de um sistema organizado”, afirmou.
Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Sandra Crespo

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Comissão debate políticas públicas voltadas à agricultura familiar

O deputado Zé Silva (SD-MG) é o presidente da Frente Parlamentar de Extensão Rural e idealizador de mesa-redonda sobre o tema no município de Almenara (MG) nesta sexta-feira. Ouça a entrevista sobre o assunto
Foi-se o tempo em que a agricultura familiar era vista como uma atividade voltada para garantir a sobrevivência do produtor, de sua família e de comunidades rurais.
Hoje, o retrato do setor é bem diferente. É o principal responsável pela comida que chega à mesa das famílias brasileiras. A agricultura familiar responde por cerca de 70% dos alimentos consumidos em todo o país.
Para debater as políticas públicas desse segmento econômico, a Comissão de Agricultura da Câmara realiza, na tarde desta sexta-feira, uma mesa-redonda, no município mineiro de Almenara, situado no Vale do Jequitinhonha. O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, deve participar do evento.
A ideia é discutir os principais programas de agricultura do governo, como o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e o Plano Safra, para melhor atender os agricultores.
E o idealizador desse debate, deputado Zé Silva, do Solidariedade de Minas Gerais, é o presidente da Frente Parlamentar de Extensão Rural e esteve Com a Palavra para discutir o tema. Na opinião do deputado, ainda há excesso de burocracia para liberação de crédito aos agricultores familiares e a assistência técnica é esporádica.
Ouça o áudio completo da entrevista.
Apresentação – Elisabel Ferriche e Lincoln Macário

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Comissão quer reverter norma do BC sobre crédito rural

Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Audiência pública os impactos do Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018 para o cooperativismo brasileiro e a exigibilidade dos depósitos à vista à agricultura
Na reunião, agricultores criticaram as novas regras, mas membros do governo e do BC não cogitaram mudanças
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural vai pedir ao governo federal que reveja decisões do Banco Central (BC) publicadas em junho que fazem ajustes em normas do Plano Agrícola de 2017/18 e que, na visão de deputados, prejudicam o cooperativismo brasileiro.
As decisões, disseram, dificultam o acesso ao crédito, tornando mais cara a tomada de recursos por pequenos agricultores, principalmente.
O governo federal anunciou, para o Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018, a destinação de R$ 190,25 bilhões. O volume de crédito para custeio e comercialização ficará em R$ 150,25 bilhões.
Uma das resoluções do BC (4.580/17) ajusta as regras de diversas operações previstas para o crédito rural. Entre elas, o redirecionamento de fonte de recursos para atividades comerciais e industriais de produtos agrícolas e a fixação de limites de financiamento com recursos obrigatórios para regime de integração e para cooperativas de produção.

Regras anteriores
O que parlamentares e cooperados querem agora é que voltem as regras anteriores. “O Banco Central, colocando nessa linha, acha que as cooperativas podem caminhar com suas próprias pernas, porque elas teriam recursos para financiar o setor, mas não têm”, disse o deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), um dos parlamentares que solicitaram audiência sobre o assunto, realizada nesta quarta-feira (12) na Comissão de Agricultura.
“O agricultor não vai ter competitividade. Não vai conseguir produzir e, se conseguir produzir, vai transferir para o consumidor, que vai ter produtos mais caros na mesa”, disse ainda Colatto.
O deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) cogitou mesmo a apresentação de um projeto de decreto legislativo para sustar a resolução. “Temos o poder de suspender a decisão do Banco Central, independentemente do presidente da República”, lembrou.
Os representantes do governo, no entanto, destacaram que as cooperativas são sempre contempladas nos planos governamentais. Eles, inclusive, se mostraram sensíveis a possíveis ajustes. O diretor de Crédito e Estudos Econômicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wilson Vaz de Araújo, no entanto, alertou para a existência de variáveis que dependem do mercado, e disse que as cooperativas também têm de buscar fontes alternativas de recursos.
O chefe de Controle das Operações de Crédito Rural do Banco Central, Cláudio Filgueiras, destacou o atendimento prioritário a pequenos e médios produtores. “Tentamos atender da melhor forma possível os pequenos e médios e deixar uma parte do atendimento dos grandes para que eles buscassem no mercado”, explicou.
Evasão
Na avaliação do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Freitas, a decisão praticamente retira as cooperativas do crédito rural brasileiro. “Não havendo reversão, isso causará evasão de recursos do produtor rural cooperado para o sistema bancário – se eu tiver que tomar esse crédito no mercado e não no crédito rural –, de aproximadamente R$ 1,5 bilhões no ano. É o que eu transferirei do meu cooperado para o sistema bancário”, preocupa-se.
Dados citados por Márcio Freitas apontam a existência de 1,5 mil cooperativas agropecuárias no Brasil, com 1,1 milhão de cooperados. Entre eles, 85% são produtores com áreas inferiores a 100 hectares. “O perfil do produtor que necessita da cooperativa é pequeno. É um produtor que não terá acesso a tecnologia, a informação e a crédito se não for por meio de um sistema organizado”, afirmou.
Reportagem – Noéli Nobre
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Senadores criticam declaração de Maia sobre reforma trabalhista


Karine Melo - Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, fala sobre a votação da denúncia contra Temer na Comissão de Constituição e Justiça (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, usou a conta no Twitter para dizer que não aceitará MP sobre reforma trabalhistaFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Senadores de governo e de oposição atrasaram em mais de 40 minutos hoje (12) a sabatina da subprocuradora Raquel Dodge na Comissão de Constituição e Justiça da Casa para repudiar uma manifestação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sobre a reforma trabalhista. Após a aprovação do texto no Senado, na noite de ontem (11), Maia disse, pelo Twitter, que a Câmara não aceitará mudanças na lei. “Qualquer MP [medida provisória] não será reconhecida pela Casa”, escreveu o deputado.
Revoltados, os senadores lembraram a carta enviada a eles pelo presidente da República, Michel Temer, pedindo apoio para aprovação da reforma trabalhista e se comprometendo a vetar e reenviar ao Congresso por meio de medida provisória alguns pontos polêmicos da proposta que foram alvo de inúmeras emendas de parlamentares. Muitos senadores só concordaram em manter o texto aprovado pela Câmara depois desse acordo.
“Quero aqui reafirmar o compromisso de que os pontos tratados como necessários para os ajustes e colocados ao líder do governo, senador Romero Jucá, e à equipe da Casa Civil, serão assumidos pelo governo, se esta for a decisão final do Senado da República. Reputo esse entendimento como fundamental para melhorar a vida de milhões e milhões de brasileiras e brasileiros e sempre estarei aberto ao diálogo e ao entendimento, vetores fundamentais para o fortalecimento da democracia no nosso Brasil”, disse Temer na carta que à época foi lida na CCJ pelo líder do governo Romero Jucá (PMDB-RR).
Companheiro de partido de Maia, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) destacou que o entendimento foi feito publicamente. “O líder leu o acordo aqui na comissão. Todos nós assinamos as modificações para decidir que a não inclusão seria a acrescida peça MP. É inadmissível que o presidente da Câmara venha agora, depois da matéria votada, dizer que é retrocesso aquilo que foi acrescido. O Senado saberá reagir fortemente e exigir que acordo seja cumprido. Resposta grosseira, inoportuna e deselegante. Acredito que terá a humildade de se pronunciar e retroceder de uma atitude que nada acrescenta a um momento tão grave como este”, criticou.
A senadora Simone Tebet (PMDB-MS) classificou a declaração de Maia de “infeliz”. “[Maia] não tem poder de barrar qualquer acordo firmado entre o governo e a base aliada”, ressaltou.
O senador Lasier Martins (PSD-RS) disse que, com essa atitude, Maia se mostra um ditador. “Atribuo à essa declaração uma atitude esquizofrênica”, acrescenta.
Armando Monteiro (PTB-PE) também atacou Rodrigo Maia e disse que a manifestação parece mais de alguém que já se via na cadeira do presidente da República do que propriamente do presidente da Câmara.
Derrotados ontem na votação da reforma trabalhista, senadores de oposição também engrossaram o coro dos governistas contra a atitude de Rodrigo Maia. O senador Jorge Viana (PT-RJ) considerou que Maia "desmoralizou o Senado" ao se pronunciar "pelo Twitter, como Donald Trump".
As manifestações dos senadores sobre a declaração do presidente da Câmara ocorreram antes da sabatina da subprocuradora Raquel Dodge, indicada para assumir como procuradora-geral da República no lugar de Rodrigo Janot, que termina o mandato em setembro.
Edição: Talita Cavalcante

politica



Na Hora oferecerá serviços dos Correios a partir de agosto

Secretaria de Justiça e Cidadania e empresa pública federal assinaram acordo de cooperação técnica nesta quarta-feira (12)

Os serviços oferecidos pelo Na Hora serão ampliados a partir de agosto. Nesta quarta-feira (12), a Secretaria de Justiça e Cidadania e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos firmaram acordo de cooperação técnica para que os postos também atendam cidadãos que precisam da empresa pública federal.
 O secretário de Justiça e Cidadania, Arthur Bernardes, e o superintendente dos Correios no Distrito Federal, Rogério Curado, assinaram o acordo de cooperação.
O secretário de Justiça e Cidadania, Arthur Bernardes, e o superintendente dos Correios no Distrito Federal, Rogério Curado, assinaram o acordo de cooperação. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília
O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, presente na cerimônia, destacou que o acordo representa um ganho significativo para os cidadãos. “Quando a população ganha, o governo de Brasília também ganha, pois a nossa missão é prestar serviços públicos”, disse.
A iniciativa é pioneira e favorece o trabalho da instituição federal, de acordo com o presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, Guilherme Campos. “A visibilidade a partir de Brasília é fundamental para que as nossas atividades tenham sequência”, afirmou.
Para o secretário de Justiça e Cidadania, Arthur Bernardes, a parceria também é uma forma de melhorar a eficiência da administração pública. “Ao unificarmos os vários órgãos do governo em um lugar, facilitamos o acesso do público e diminuímos os custos do Estado”, disse Bernardes, que assinou o documento junto com o superintendente dos Correios no Distrito Federal, Rogério Curado.
A princípio, duas unidades, no Gama e em Taguatinga, ofertarão consulta ao Serasa, emissão de cadastro de pessoas físicas (CPF), postagens e certificado digital. Ambas já têm espaço para a novidade e aguardam a chegada dos Correios para começar o atendimento, previsto para ocorrer em agosto. Os demais postos começarão a oferecer os novos serviços até dezembro deste ano.

Na Hora

O Na Hora existe há 15 anos e já prestou mais de 30 milhões de atendimentos. São seis unidades, em Ceilândia, no Gama, no Riacho Fundo I, em Sobradinho, em Taguatinga e na Rodoviária do Plano Piloto.
São disponíveis serviços relacionados a órgãos como a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), a Companhia Energética de Brasília (CEB), o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).
EDIÇÃO: PAULA OLIVEIRA
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Câmara vai discutir proposta que extingue o dinheiro em espécie




A Comissão de Defesa do Consumidor promoverá nesta terça-feira, a partir das 14h30, uma audiência pública para discutir um projeto de lei que pretende pôr fim à produção, circulação e uso de dinheiro em espécie. As informações são da Agência Câmara.
Dessa forma, pelo projeto de lei 48/15, do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), as transações financeiras seriam feitas apenas por meio do sistema digital.
Lopes argumenta que as transações feitas em sites de banco, máquinas de cartão de débito ou crédito e em celulares são mais comuns a cada dia.
O debate foi proposto pelo deputado José Carlos Araújo (PR-BA), relator do projeto na comissão. Segundo ele, a discussão é necessária por causa da relevância do projeto, que impactaria diretamente na economia e nas relações de consumo e nas relações internacionais do País.
Foram convidados para participar da discussão os ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores), Torquato Jardim (Justiça e Segurança Pública), o presidente do Banco Central Ilan Goldfajn, Sérgio Agapito Lires Rial, presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras e Murilo Portugal Filho, presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

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Servidores estaduais do Rio fazem campanha para arrecadar alimentos

Ana Luiza Vasconcelos (*)
O Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais (Muspe), do Rio de Janeiro, iniciou a campanha Servidor sem salário, tem fome!, para arrecadar alimentos para os servidores públicos que estão com os salários atrasados. O intuito é de ajudar os funcionários ativos, inativos e aposentados que estão recebendo hoje (12) a última parcela  do salário  de abril e que não têm prazo para receber o salário de maio e junho.
Para Tais de Andrade que trabalha na Defensoria do Muspe, a situação é assustadora. “Tem pessoas que não receberam nem o décimo terceiro inteiro. Isso fora os que não receberam nada de maio e nem de junho. Tem pessoas em dívida só para ter o que comer em casa”, disse.

O presidente da Associação dos Servidores do Centro de Ciências e Educação Superior à Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cecierj), órgão vinculado à Secretaria de Ciência e Tecnologia, Vittorio Lo Bianco, apoia a campanha do Muspe e espera um resultado positivo da ação.

“Essa campanha é muito positiva para os servidores das categorias que estão sem receber. Já são quatro salários atrasados, estamos sem vale-transporte e sem vale-refeição. Muitos servidores estão endividados, doentes e deprimidos. Nem mesmo o secretário [de Ciência e Tecnologia], Pedro Fernandes, aguentou e pediu demissão ontem".
O secretário Pedro Fernandes pediu demissão nesta terça-feira (11), justificando que não concorda com a atitude do estado de pagar algumas categorias enquanto atrasa o salário de outras.

Os alimentos não perecíveis (arroz, feijão, macarrão, farinha, fubá, sal, açúcar, leite em pó), além de  itens de higiene pessoal, podem ser entregues de segunda-feira a sexta-feira no Sindicato de Estadual dos Profissionais de Educação; na Coligação dos Policiais Civis; Universidade Estadual do Norte Fluminense, em Campos; e no Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário. A primeira distribuição será neste sábado (15).
*Estagiária sob a supervisão do editor Davi Oliveira

Edição: Davi Oliveira

ESPORTES

Shopping de Belém traz esportes radicais 

para agitar o verão de quem ficou na 

capital

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População poderá praticar gratuitamente skate e slackline, e ainda aprender com atletas profissionais. Foto: Reprodução



Um shopping localizado na avenida Centenário oferece, até o final de julho, uma série de modalidades radicais para quem quiser praticar esporte no verão paraense mesmo sem deixar a capital. A iniciativa faz parte do projeto Minha Praia, da TV Liberal, e é desenvolvida em parceria com a Associação Paraense de Surf da Pororoca (Abraspo).
A programação ocorre de terças a quintas-feiras, entre 14h e 20h, até o final do mês de julho de forma gratuita - para participar, basta chegar no shopping e se inscrever. Entre as atividades estão modalidades de skate e slackline, que podem ser praticadas até mesmo por quem não tem experiência com os esportes.
Quem quiser aprender mais também pode participar da "escolinha radical": durante todos os dias da programação, atletas profissionais farão demonstrações das suas habilidades, sempre às 17h.
Serviço: o evento "Minha Praia Radical" ocorre de terça a quinta-feira durante todo o mês de julho na área de eventos do shopping Grão Pará, que fica no piso térreo, sempre de 14h a 20h. 

Fonte: G1 PA

POLÍTICA

CCJ da Câmara começa fase de 

debate de denúncia contra Temer



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Débora Brito – Repórter da Agência Brasil

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara começa hoje (12) a fase de debate sobre a denúncia contra o presidente Michel Temer. A análise da acusação pelo crime de corrupção passiva apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra Temer pelos membros da CCJ é uma das etapas do processo antes de seguir para votação no plenário da Câmara.
Na última segunda-feira (10), o deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) apresentou seu parecer com mérito favorável à admissibilidade da denúncia. Como os deputados fizeram pedido de vista, que é o tempo extra de análise de determinada matéria, o início da discussão foi adiado para hoje, depois de cumprido o prazo de realização de duas sessões do plenário.
A reunião está marcada para começar às 11h e deve se estender ao longo do dia. Em acordo firmado com lideranças da oposição e da base aliada ao governo, o presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-RJ), ampliou o tempo de debate da denúncia.
Todos os 66 membros e seus respectivos suplentes poderão falar por até 15 minutos. Outros 40 deputados não membros da comissão (20 favoráveis à denúncia e 20 contrários) também terão direito à fala, por até 10 minutos.
Os oradores interessados devem fazer inscrição meia hora antes da reunião. A expectativa é que se forma uma longa fila de parlamentares na entrada do plenário da comissão e a discussão leve mais de 40 horas. Por volta de 8h, já havia cinco deputados da oposição e uma assessora parlamentar na fila para garantir o direito à fala.
Para evitar que a discussão se alongue muito, a base governista já sinalizou que pode pedir requerimento de encerramento de discussão, quando dez parlamentares já tiverem falado. O procedimento é previsto no Regimento Interno da Câmara, mas contraria o que foi acordado entre as lideranças da comissão
Encerrada a fase de debate, o parecer do relator poderá ser submetido à votação nominal dos deputados. O presidente da comissão espera que a deliberação ocorra até a sexta-feira (14).
Se o parecer de Zveiter for aprovado pela maioria simples do total de 66 deputados da comissão, seguirá para a apreciação do plenário. Se for rejeitado, o presidente da comissão designará outro relator que deve apresentar um parecer com mérito divergente do relatório vencido. Se o novo parecer for aprovado, é este que seguirá para votação no plenário da Câmara.
A autorização dos deputados para que a denúncia contra um presidente da República tenha prosseguimento no Supremo Tribunal Federal é determinada pela Constituição Federal.
Denúncia
No inquérito, Janot acusa Temer de ter se aproveitado da condição de chefe do Poder Executivo e recebido, por intermédio do seu ex-assessor Rodrigo Rocha Loures, “vantagem indevida” de R$ 500 mil. O valor teria sido ofertado pelo empresário Joesley Batista, dono do grupo JBS, investigado pela Operação Lava Jato.
A defesa do presidente Michel Temer argumenta que as provas contidas na denúncia não são concretas e que o presidente não cometeu nenhum ilício. Temer classificou a denúncia de "peça de ficção" e questionou a atuação de Janot.

Fonte: Agência Câmara