sábado, 15 de abril de 2017

AGRONEGÓCIO

Alho chinês provoca briga

comercial no Brasil



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Temor dos produtores brasileiros é que a presença do produto importado cresça ainda mais Foto: Divulgação



Cozinheiros e comensais talvez não tenham notado, mas um dos temperos mais populares no Brasil é cada vez mais chinês. Em meio a uma verdadeira guerra de liminares e ações judiciais, importadores têm se livrado do pagamento da tarifa antidumping imposta pelo governo e o país tem recebido uma enxurrada de alho da China. Em 2016, a importação saltou 67% e atualmente um em cada três alhos consumidos no país vem da China. O Brasil já importa mais alho que lâmpadas ou placas de computador do gigante asiático. 

O Brasil compra volumes expressivos de alho chinês desde o início dos anos 2000. Só no ano passado, quase 100 mil toneladas foram embarcadas da região de Shandong, a maior produtora de alho do mundo, no leste da China, para o Brasil. Desde o fim do ano passado, porém, os volumes crescem por uma questão jurídica: importadores têm conseguido liminares que os liberam do pagamento da tarifa antidumping imposta ao alho chinês, que é mais barato que o nacional."Há uma onda de liminares que questionam a classificação do alho chinês. 

O governo já tentou esclarecer, mas juízes continuam concedendo liminares", lamenta o presidente da Associação Nacional dos Produtores de Alho (Anapa), Rafael Corsino. A entidade tem ido à Justiça para tentar derrubar as decisões, mas a estratégia não tem sido bem-sucedida.O temor dos produtores é que, com o avanço das liminares, a presença do produto importado cresça ainda mais. "A produção chinesa vai aumentar este ano e há expectativa de que, com a liminar, custará perto de R$ 50 por caixa. O custo para produzir no Brasil é de pelo menos R$ 80", diz Corsino, ao explicar que não é possível competir com o alho sem antidumping. "Seria um desastre para os produtores nacionais."

Classificação

No mundo do alho, o produto é classificado conforme o tamanho. Na Justiça, importadores argumentaram que o antidumping deveria ser aplicado apenas aos maiores. Então, começaram a importar bulbos pequenos. A Secretaria Executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex) foi acionada e esclareceu que a tarifa vale para todos - dos menores aos maiores. Agora, as ações questionam o tipo do alho. Importadores dizem que a categoria "especial" - que tem mais defeitos - não deveria pagar o antidumping, e juízes têm acatado a decisão.O resultado dessa onda de liminares é evidente na balança comercial.

 Com o aumento de quase 70% do total importado da China no ano passado, o alho ganhou importância na pauta do comércio exterior entre os dois países e, no ano passado, recebeu o título de 11.º produto mais importado da China. Em 2015, o tempero ocupava um modesto 33.º lugar, segundo dados do Ministério da Indústria e Comércio Exterior. Assim, o Brasil já compra mais alho que aparelhos de ar-condicionado, lâmpadas ou placas de computador da China.AvaliaçãoDiante da guerra de liminares, o governo federal foi acionado e técnicos estão debruçados sobre o tema. "Estamos trabalhando para esclarecer as dúvidas e teremos uma nova avaliação do escopo do antidumping. 
A ideia é que qualquer classe ou tipo estaria dentro da medida", diz o diretor do departamento comercial do Ministério da Indústria e Comércio Exterior, Marco César Saraiva da Fonseca.

Em Brasília, o processo começou em março e há prazo de 120 dias para conclusão. Fonseca nota que, além dessa medida administrativa, o governo pode ainda reagir juridicamente pela Advocacia-Geral da União ou pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.


Fonte: Estadão Conteúdo

MUNDO

Cuba cancela envio de 710


médicos para o Brasil


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Profissionais iriam reforçar o programa brasileiro "Mais Médicos". Foto: divulgação



O governo de Cuba cancelou o envio, previsto para este mês de Abril, de mais 710 médicos cubanos que iriam reforçar o programa brasileiro "Mais Médicos", que envia profissionais de saúde para áreas carenciadas nas periferias das grandes cidades e para regiões remotas. O cancelamento já foi comunicado ao governo brasileiro, que está a organizar uma comissão especial para ir a Havana, capital de Cuba, tentar reverter a situação. Os novos 710 médicos cubanos, treinados na ilha para atenderem a população brasileira, deveriam chegar em pequenos grupos até final deste mês, mas o governo de Raul Castro cancelou a autorização para eles sairem do país. Oficialmente, o argumento é que houve descumprimento do acordo firmado entre Cuba e o Brasil para que a pequena ilha, que tem um serviço público de saúde reconhecido internacionalmente pela sua qualidade, enviasse médicos para suprirem a falta destes profissionais em áreas onde os profissionais brasileiros não se interessam em atender. Mas, na verdade, o problema é o crescente número de médicos cubanos que, terminado o seu contrato inicial, se recusam a voltar a Cuba. Pelo acordo entre os dois países, os médicos cubanos ficariam três anos no Brasil, e depois regressariam ao seu país. Só que vários já aproveitaram estar fora da ilha, onde, apesar de alguma abertura nos últimos tempos, continua a vigorar uma ditadura e onde os ordenados são baixíssimos, para fugirem para os EUA e outros países, ou simplesmente para ficarem definitivamente no Brasil. Até esta sexta-feira, já tramitam em tribunais de várias regiões brasileiras 88 acções com pedidos de médicos cubanos que terminaram os seus contratos mas querem ficar de vez no Brasil e solicitaram autorização para continuarem a viver e a exercer a sua profissão neste país. As autoridades de Havana temem que outros médicos do país sigam o exemplo dos que não querem voltar e esse movimento se alastre a outros países com os quais Cuba tem acordos semelhantes para fornecimento de médicos. Por isso Havana decidiu cancelar o envio dos novos profissionais, numa tentativa de pressionar o governo brasileiro a forçar os médicos cubanos que terminaram os seus contratos a regressarem à ilha.

Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/mundo/detalhe/cuba-cancela-envio-de-710-medicos-para-o-brasil
 O governo de Cuba cancelou o envio, previsto para este mês de Abril, de mais 710 médicos cubanos que iriam reforçar o programa brasileiro "Mais Médicos", que envia profissionais de saúde para áreas carenciadas nas periferias das grandes cidades e para regiões remotas. O cancelamento já foi comunicado ao governo brasileiro, que está a organizar uma comissão especial para ir a Havana, capital de Cuba, tentar reverter a situação.

Os novos 710 médicos cubanos, treinados na ilha para atenderem a população brasileira, deveriam chegar em pequenos grupos até final deste mês, mas o governo de Raul Castro cancelou a autorização para eles sairem do país. Oficialmente, o argumento é que houve descumprimento do acordo firmado entre Cuba e o Brasil para que a pequena ilha, que tem um serviço público de saúde reconhecido internacionalmente pela sua qualidade, enviasse médicos para suprirem a falta destes profissionais em áreas onde os profissionais brasileiros não se interessam em atender.


Mas, na verdade, o problema é o crescente número de médicos cubanos que, terminado o seu contrato inicial, se recusam a voltar a Cuba. Pelo acordo entre os dois países, os médicos cubanos ficariam três anos no Brasil, e depois regressariam ao seu país.Só que vários já aproveitaram estar fora da ilha, onde, apesar de alguma abertura nos últimos tempos, continua a vigorar uma ditadura e onde os ordenados são baixíssimos, para fugirem para os EUA e outros países, ou simplesmente para ficarem definitivamente no Brasil. Até esta sexta-feira, já tramitam em tribunais de várias regiões brasileiras 88 acções com pedidos de médicos cubanos que terminaram os seus contratos mas querem ficar de vez no Brasil e solicitaram autorização para continuarem a viver e a exercer a sua profissão neste país.


As autoridades de Havana temem que outros médicos do país sigam o exemplo dos que não querem voltar e esse movimento se alastre a outros países com os quais Cuba tem acordos semelhantes para fornecimento de médicos. Por isso Havana decidiu cancelar o envio dos novos profissionais, numa tentativa de pressionar o governo brasileiro a forçar os médicos cubanos que terminaram os seus contratos a regressarem à ilha.

O Brasil já chegou a ter mais de 14 mil médicos cubanos a trabalhar no programa "Mais Médicos", criado no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, mas esse número foi reduzido gradualmente, e hoje está em 10,4 mil. 
O programa, que tem médicos de vários outros países, entre eles Portugal, paga a cada profissional uma bolsa de aproximadamente três mil euros mensais, verba paga pelo governo central, e as cidades onde eles exercem a profissão garantem normalmente outros benefícios, como residência e alimentação.

No caso específico dos médicos cubanos, e essa é a única excepção entre os mais de 16 mil profissionais do programa, o Brasil, ao invés de pagar directamente aos profissionais, manda todo o dinheiro para Cuba, que depois envia aos médicos da ilha a trabalharem em território brasileiro apenas uma pequena parte da bolsa mensal. Quando um médico cubano consegue autorização da justiça brasileira para ficar a trabalhar definitivamente no Brasil, ele passa a ficar com todo o ordenado e o governo de Cuba perde essa renda, situação que, a alastrar-se, representará uma perda de receita razoavelmente significativa para a frágil economia da ilha.ente outros benefícios, como residência e alimentação. 


Fonte: CM| Jornal




O governo de Cuba cancelou o envio, previsto para este mês de Abril, de mais 710 médicos cubanos que iriam reforçar o programa brasileiro "Mais Médicos", que envia profissionais de saúde para áreas carenciadas nas periferias das grandes cidades e para regiões remotas. O cancelamento já foi comunicado ao governo brasileiro, que está a organizar uma comissão especial para ir a Havana, capital de Cuba, tentar reverter a situação. Os novos 710 médicos cubanos, treinados na ilha para atenderem a população brasileira, deveriam chegar em pequenos grupos até final deste mês, mas o governo de Raul Castro cancelou a autorização para eles sairem do país. Oficialmente, o argumento é que houve descumprimento do acordo firmado entre Cuba e o Brasil para que a pequena ilha, que tem um serviço público de saúde reconhecido internacionalmente pela sua qualidade, enviasse médicos para suprirem a falta destes profissionais em áreas onde os profissionais brasileiros não se interessam em atender. Mas, na verdade, o problema é o crescente número de médicos cubanos que, terminado o seu contrato inicial, se recusam a voltar a Cuba. Pelo acordo entre os dois países, os médicos cubanos ficariam três anos no Brasil, e depois regressariam ao seu país. Só que vários já aproveitaram estar fora da ilha, onde, apesar de alguma abertura nos últimos tempos, continua a vigorar uma ditadura e onde os ordenados são baixíssimos, para fugirem para os EUA e outros países, ou simplesmente para ficarem definitivamente no Brasil. Até esta sexta-feira, já tramitam em tribunais de várias regiões brasileiras 88 acções com pedidos de médicos cubanos que terminaram os seus contratos mas querem ficar de vez no Brasil e solicitaram autorização para continuarem a viver e a exercer a sua profissão neste país. As autoridades de Havana temem que outros médicos do país sigam o exemplo dos que não querem voltar e esse movimento se alastre a outros países com os quais Cuba tem acordos semelhantes para fornecimento de médicos. Por isso Havana decidiu cancelar o envio dos novos profissionais, numa tentativa de pressionar o governo brasileiro a forçar os médicos cubanos que terminaram os seus contratos a regressarem à ilha. O Brasil já chegou a ter mais de 14 mil médicos cubanos a trabalhar no programa "Mais Médicos", criado no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, mas esse número foi reduzido gradualmente, e hoje está em 10,4 mil. O programa, que tem médicos de vários outros países, entre eles Portugal, paga a cada profissional uma bolsa de aproximadamente três mil euros mensais, verba paga pelo governo central, e as cidades onde eles exercem a profissão garantem normalmente outros benefícios, como residência e alimentação. No caso específico dos médicos cubanos, e essa é a única excepção entre os mais de 16 mil profissionais do programa, o Brasil, ao invés de pagar directamente aos profissionais, manda todo o dinheiro para Cuba, que depois envia aos médicos da ilha a trabalharem em território brasileiro apenas uma pequena parte da bolsa mensal. Quando um médico cubano consegue autorização da justiça brasileira para ficar a trabalhar definitivamente no Brasil, ele passa a ficar com todo o ordenado e o governo de Cuba perde essa renda, situação que, a alastrar-se, representará uma perda de receita razoavelmente significativa para a frágil economia da ilha.

Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/mundo/detalhe/cuba-cancela-envio-de-710-medicos-para-o-brasil

sexta-feira, 14 de abril de 2017

ECONOMIA

Chocolates e peixes sobem de preço e Páscoa fica mais cara


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Mesmo com chocolates mais caros, consumidor vai às lojas em busca de ovos da Páscoa  Foto: Divulgação

A alta no preço do chocolate (12,61% em um ano) e do pescado (9,28%) faz o consumidor gastar mais na Páscoa. O levantamento nacional foi realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP).
Apesar do aumento nos preços, outros itens que foram vilões da Páscoa em anos anteriores agora estão mais baratos. A cebola acumulou alta de 60,59% no ano passado, mas registrou queda de 51,15% este ano. A batata inglesa teve reajuste de 34,15% na Páscoa de 2016 e caiu 42,14% este ano.

Fonte: EBC

DF

Venda de entradas para a


Campus Party Brasília supera 


expectativas


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De 21 de março até essa segunda-feira (10), 2,5 mil ingressos sem barraca e 2 mil com barraca já foram vendidos para a Campus Party Brasília. Os dados são da organização do evento, que confirma que o total de 4,5 mil representa o maior número de ingressos vendidos nos primeiros 20 dias em comparação às demais edições brasileiras.
Os números incluem os ingressos comercializados nos períodos de pré-venda (de 21 a 31 de março) e de venda do primeiro lote (iniciada em 1º de abril). A quantidade de entradas também está acima da expectativa inicial de 4 mil para a área fechada do evento. O público esperado para a área gratuita do evento é de 40 mil visitantes.
 
A Campus Party Brasília ocorrerá de 14 a 18 de junho, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães
O secretário adjunto do Trabalho, da pasta do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Thiago Jarjour, destacou que receber a festa colocará Brasília no radar das maiores empresas mundiais de tecnologia.
“Aonde a Campus Party vai, ela faz com que o ecossistema de inovação de tecnologia floresça de forma mais sólida, mais contundente”, avalia Jarjour.
A Campus Party Brasília ocorrerá de 14 a 18 de junho, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Esta é a primeira vez que o Distrito Federal sedia o encontro. A expectativa é fortalecer o ambiente de inovação e tecnologia local. No ano passado, a capital do País já recebeu uma Campus Day.

Origens da Campus Party

A experiência da Campus Party surgiu em 1997, na Espanha. Desde então, já percorreu países como Alemanha, Colômbia, Equador, El Salvador, Inglaterra e México. Chegou ao Brasil em 2008 e já teve edições em São Paulo (SP), no Recife (PE) e em Belo Horizonte (MG).
Para 2017, além de Brasília, estão previstos eventos em Salvador (BA), em agosto, e em Pato Branco (PR), em outubro.
Campus Party Brasília
De 14 a 18 de junho
No Centro de Convenções Ulysses Guimarães
Ingressos pelo site oficial: brasil.campus-party.org


 Fonte: Agência Brasília

quinta-feira, 13 de abril de 2017

DF

Saúde dá dicas para escolher 


pescado da Semana Santa



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É preciso atenção à temperatura e ao armazenamento do produto Foto: Divulgação




Muitas pessoas preferem consumir peixe durante a Quaresma ou Semana Santa, o que aumenta comercialização do alimento nessa época do ano. Por isso, é necessário ficar alerta para não adquirir produtos que não atendam às normas de higiene e qualidade. Alimentos fora dessas especificações podem provocar contaminação e oferecer sérios riscos à saúde.


Para verificar o estado do produto, o consumidor deve observar algumas particularidades. Pescado fresco apresenta olhos brilhosos, guelras avermelhadas e escamas firmes, sem soltar-se. O comprador também deve prestar atenção se o alimento está armazenado em local limpo e adequadamente refrigerado. "Os peixes frescos podem ficar em balcões fechados e, se acondicionados em ilha aberta, com, no mínimo, 70% de cobertura com gelo, com temperatura até 4° C", explicou o gerente de alimentos da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, André Godoy.
No caso de produtos resfriados e descongelados, eles devem estar sob temperatura de 0º a 3°C. Quando inteiros (com ou sem vísceras), podem ser acondicionados tanto em ilha aberta, nas mesmas condições de peixes frescos, ou em equipamento de refrigeração. Aqueles cortados em postas, filetados ou outros cortes, precisam estar embalados ou em balcões fechados.
"Muitos mariscos são vendidos como refrigerados e são, na verdade, descongelados. O estabelecimento deve informar que o produto é descongelado e que não podem ser recongelados", alertou o gerente.
Para os congelados, as exigências são manter a temperatura em -18°C, com tolerância até -11°C, com informações de rotulagem sobre espécie, origem, validade e forma de conservação. Devem ser comercializados somente embalados ou em balcões fechados.
Em caso de pescados secos, salgados e defumados desfiados, fracionados e outras manipulações, o armazenamento deve garantir até 10°C ou recomendação do fabricante, além de embalagem fechada, informando espécie, origem, validade e forma de conservação. A mercadoria a granel pode estar em temperatura ambiente, protegida do contato com pragas e sujeira ou em embalagem do fabricante.

Fonte: Agência Saúde

DF

Mãe de bebê morto no Lago Paranoá confessa crime

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Foto: Reprodução/Facebook

Em depoimento, Elizângela Cruz dos Santos Carvalho, 36 anos, mãe do pequeno Miguel Carvalho, de 5 meses, que foi encontrado morto no Lago Paranoá no último domingo (9), confessou que jogou o filho no lago. À polícia, ela contou que foi até a Ponte JK, na sexta-feira (8), já com o propósito de jogá-lo de lá. Ela, porém, não contou o que a teria motivado a isso.

Onildo Gomes, advogado escolhido pela família para defender Elizangela, disse que, a princípio, trata-se de um caso de infanticídio e que a cliente não está com as faculdades mentais boas. “A família está muito abalada. É um caso complicado”, desabafa. 

Elizângela foi encontrada hoje e demonstrava estar transtornada psicologicamente. Ela só comentou que caminhou bastante até chegar lá, que veio do Maranhão, mas não sabia que tinha filhos. No momento em que foi encontrada, o policial perguntou várias vezes se a mulher se lembrava de algo, porém a resposta foi negativa.
Delegado vai pedir prisão preventiva
O delegado-chefe da 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul), Plácido Sobrinho, afirmou que vai pedir a prisão preventiva de Elizângela e que não sabe se ela vai ficar presa, pois o juiz pode decidir por soltá-la e encaminhá-la para a família com a recomendação de internação ou até levá-la a um manicômio. “Como não há mais situação em flagrante, faremos a representação para que a Justiça decida qual a melhor medida: recolhê-la à prisão ou decretar seu internamento. Para tanto, estaremos anexando ao pedido o laudo emitido por nossa psicóloga”, ressaltou o delegado.

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Bombeiros fazem busca de corpo de bebê no Lago Paranoá, em Brasília (Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)

Histórico
O caso começou no domingo quando o corpo de Miguel foi encontrado perto da Península dos Ministros na QL 12 por um banhista que estava no local. Ontem, Polícia identificou a criança e a mãe e começou a investigação para entender se havia se jogado junto a criança ou lançou o menino e fugiu. Ela morava com os sogros em Santa Maria e com o outro filho de quatro anos.

 

Fonte: Jornal de Brasília




quarta-feira, 12 de abril de 2017

MUNDO

'Estamos enviando uma armada' à Coreia do Norte, diz Trump

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'Temos submarinos muito poderosos, muito mais poderosos do que qualquer porta-aviões', disse ainda, em entrevista à rede fox News. Foto:Alex Brandon/AP Photo


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, garantiu nesta quarta-feira (12) que enviará à Coreia do Norte uma armada (uma poderosa frota de navios), diante das ameaças do regime de Pyongyang e um dia depois de conversar com o presidente chinês, Xi Jinping, sobre o aumento das tensões com o regime liderado por Kim Jong Un. 

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USS Carl Vinson, em foto de arquivo, de 28 de março, em exercício no Oceano Pacífico
"Estamos enviando uma armada. Muito poderosa", afirmou Trump em entrevista à rede Fox Business Network esta manhã, em referência ao envio do porta-aviões USS Carl Vinson e seu grupo de ataque para águas próximas à Coreia do Norte como mostra de força.
"Temos submarinos muito poderosos, muito mais poderosos do que qualquer porta-aviões. Isso é o que eu posso dizer", enfatizou Trump, acrescentado que o líder norte-coreano, Kim Jong-un, está "fazendo a coisa errada".
O governo americano advertiu o governo norte-coreano sobre as provocações das últimas semanas com os testes de lançamento de mísseis balísticos que fizeram aumentar a preocupação na zona, especialmente na Coreia do Sul e no Japão, parceiros estratégicos de Washington.

Sem ajuda

Nesta terça (12), em uma mostra de crescente exasperação, Trump advertiu a China, principal aliado do regime norte-coreano, de que estava disposto a resolver o problema norte-coreano sem sua ajuda. Como resposta, o presidente chinês ligou para o americano, apenas alguns dias depois do primeiro encontro de ambos na Flórida, para expressar interesse em manter a coordenação com Trump em relação a Pyongyang.
Xi defendeu na conversa com Trump "resolver os problemas através do diálogo", informou a rede de TV oficial chinesa, "CCTV", e reiterou que o Executivo em Pequim continua comprometido com a desnuclearização da península coreana e procura manter a paz e estabilidade na região.
O recente ataque aéreo dos Estados Unidos a uma base do regime sírio de Bashar al-Assad foi interpretado também como uma mensagem a Pyongyang de que a política externa de contenção e multilateralismo, defendida pelo ex-presidente Barack Obama, acabou. 

Fonte: G1

POLÍTICA

Delatores dizem que Marconi Perillo recebeu R$ 8 milhões de caixa 2

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Segundo desapacho do ministro do STF, Edson Fachin, pagamento seria uma contrapartida que objetivava o favorecimento do Grupo Odebrecht na área de saneamento básico Foto: Reprodução O Popular

 

O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), recebeu R$ 8 milhões de caixa dois nas campanhas de 2010 e 2014, afirmaram à Justiça delatores da Odebrecht.De acordo com depoimento de quatro ex-executivos da empreiteira, o objetivo era receber contrapartidas do governo do Estado na forma de "favorecimento do Grupo Odebrecht na área de saneamento básico".A delação é de Alexandre José Lopes Barradas, Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis, João Antônio Pacífico Ferreira e Ricardo Roth Ferraz, de acordo com relato do ministro Edson Fachin, em decisão tornada pública nesta terça-feira (11).O ministro decidiu encaminhar os autos para o STJ (Superior Tribunal de Justiça), órgão competente para o julgamento de governadores.OUTRO LADOO governador afirmou que só irá se manifestar após ter conhecimento integral do teor das declarações apresentadas."O governador reitera que acredita na Justiça e que irá esclarecer qualquer eventual questionamento, mesmo porque, até o presente momento, não há qualquer inquérito autorizado pelo Poder Judiciário em tramitação no STJ, sendo impossível uma manifestação acerca de citação sem a devida contextualização. Por oportuno, o governador ressalta que nunca pediu ou autorizou que solicitassem em seu nome qualquer contribuição de campanha que não fosse oficial e rigorosamente de acordo com a legislação eleitoral", disse por meio de nota.

 

Fonte: Folha de S. Paulo 

POLÍTICA

Collor ‘Roxinho’ pegou R$ 800 mil do setor de propinas da Odebrecht, afirmam dois delatores

 

O senador Fernando Collor de Melo (PTB-AL) durante sessão  (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
O senador Fernando Collor de Melo (PTB-AL) durante sessão (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

 

O ex-presidente Fernando Collor de Mello (1990-1992) faz parte da lista de 29 senadores que serão investigados por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de receber dinheiro ilícito do grupo Odebrecht e, em troca, atuar em benefício da empresa no Poder Legislativo. O senador do PTC de Alagoas é acusado de receber R$ 800 mil de propina e caixa 2 para sua campanha de 2014.
Nos depoimentos dos executivos Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Alexandre José Lopes Barradas consta que o valor foi pago pelo Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht, que controlava os pagamentos de propinas à políticos. Nos arquivos, Collor é chamado de ‘Roxinho’.
Em seu despacho, o ministro Edson Fachin faz questão de citar o seu antecessor, o ministro Teori Zavascki, morto em um acidente aéreo, e adotar o mesmo estilo de trabalho, retirando o sigilo dos autos desde que não prejudique as investigações. “As particularidades da situação evidenciam que o contexto fático subjacente, notadamente o envolvimento em delitos associados à gestão da coisa pública, atraem o interesse público à informação e, portanto, desautorizam o afastamento da norma constitucional que confere predileção à publicidade dos atos processuais”, disse.
O Estado procurou o senador para que ele falasse sobre as acusações dos executivos da Odebrecht. Uma funcionária do seu gabinete no Senado informou que a assessoria encaminharia uma resposta, mas não o fez.
Lamborghini. Não é a primeira vez que Collor aparece nas investigações da Operação Lava Jato.
Em julho de 2015, a Polícia Federal deflagrou a Operação Politéia, a primeira no âmbito dos inquéritos abertos pelo STF para apurar suposto envolvimento de políticos com foro privilegiado no esquema de desvios de dinheiro na Petrobrás.

Investigadores fizeram buscas na Casa da Dinda, residência do ex-presidente Collor em Brasília, e apreendeu veículos de luxo, como Lamborghini e Ferrari.
Além dele, a operação focou também nos senadores Ciro Nogueira (PP-PI), Fernando Collor (PTB-AL) e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE). Também foram alvos o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), o ex-ministro das Cidades Mário Negromonte e o ex-deputado João Pizzolatti (PP-SC).
Segundo a PF, foram apreendidos documentos, jóias e dinheiro nos locais. A soma de dinheiro em espécie foi de R$ 4 milhões, US$ 45 mil e 24,5 mil .
Em fevereiro deste ano, à pedido do procurador da República Rodrigo Janot, Fachin arquivou as investigações contra Collor na operação.
Em seu despacho, o ministro disse que “à exceção das hipóteses em que o procurador-geral da República formula pedido de arquivamento de Inquérito sob o fundamento da atipicidade da conduta ou da extinção da punibilidade, é pacífico o entendimento jurisprudencial desta Corte considerando obrigatório o deferimento da pretensão, independentemente da análise das razões invocadas. Trata-se de decorrência da atribuição constitucional ao procurador-geral da República da titularidade exclusiva da opinio delicti a ser apresentada perante o STF.”
Na ocasião, Fachin encaminhou a parte restante do inquérito onde suspeitos sem foro privilegiado são acusados de fazer parte do esquema para a 13.ª Vara Federal de Curitiba.
COM A PALAVRA, FERNANDO COLLOR
“Nego, de forma veemente, haver recebido da Odebrecht  qualquer vantagem indevida não contabilizada na campanha eleitoral de 2010.”


Fonte: Estadão Política




EDUCAÇÃO

Governo apresenta proposta aos professores 

 
O governador Rodrigo Rollemberg em reunião com representantes do Sinpro-DF nesta terça-feira (11), no Palácio do Buriti. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília






O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, apresentou proposta de acordo a representantes do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF). Os sindicalistas foram recebidos pelo chefe do Executivo, na noite desta terça-feira (11), no Palácio do Buriti.

Com essa proposta, o governo espera que os professores retornem às salas de aula. “É preciso que a greve finalize para que os estudantes e a sociedade não sejam ainda mais prejudicados”, defendeu Rollemberg.
Na nova negociação, o governo se comprometeu a pagar, de julho a dezembro de 2017, as pecúnias referentes às licenças-prêmio não usadas de todos os servidores públicos que se aposentaram em 2016. “O governo reitera que não tem condições financeiras para apresentar uma proposta econômica superior ao pagamento de R$ 100 milhões de pecúnias e que continuará negociando com os representantes dos professores”, reforçou.

Conforme a disponibilidade financeira, o governo também assumiu o compromisso de dar continuidade aos estudos referentes à implementação das metas previstas no Plano Distrital de Educação.
De acordo com o documento apresentado aos representantes sindicais, o governo pagará os dias descontados na folha de março referentes ao movimento paredista e lançará na folha de pagamento de abril as faltas referentes aos dias não trabalhados, sem desconto. Assim que os docentes cumprirem o calendário de reposição, serão publicados os abonos administrativos das faltas relativas ao período da paralisação.
Também ficou acordado que o Executivo promoverá uma discussão ampla e transparente sobre uma eventual proposta de reforma previdenciária, antes de enviar qualquer projeto à Câmara Legislativa do DF. O governo se comprometeu ainda a não propor a terceirização das atividades de magistério, cuja gestão é de responsabilidade da Secretaria de Educação.
Participaram da reunião o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, e os secretários de Educação, Júlio Gregório Filho; de Fazenda, João Antônio Fleury; e de Comunicação Institucional e Interação Social, Paulo Fona.
 Fonte: Agência Brasília

 

terça-feira, 11 de abril de 2017

BRASIL

Operação da Polícia Federal prende ex-secretário de Saúde de Cabral no Rio

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Ex-secretário Sérgio Côrtes é conduzido pela PF durante a Operação Fatura Exposta Foto:Clever Felix/Brazil Photo Press/Folhapress




Operação da Polícia Federal prende ex-secretário de Saúde de Cabral no Rio
A força-tarefa da Lava Lato no Rio prendeu nesta terça-feira (11) o ex-secretário Sérgio Côrtes, que comandou a pasta da Saúde no governo Sérgio Cabral (PMDB), e outras duas pessoas sob suspeita de fraudes no fornecimento de próteses para o Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia).A operação, denominada Fatura Exposta, é resultado do aprofundamento das investigações Calicute e Eficiência, que apontou que o esquema operava não apenas em contratos de obras públicas, mas também em desvio de verbas destinadas à saúde.


A suspeita é que R$ 300 milhões tenham sido desviados por meio de fraudes em licitações entre 2007 e 2016, segundo estimativa da Receita Federal, que integra a força-tarefa. A investigação se apoia em indícios de irregularidades e na delação do ex-subsecretário de Saúde Cesar Romero.Segundo a apuração, Côrtes favoreceu a empresa Oscar Iskin, uma das maiores fornecedoras de próteses do Rio, quando foi titular da pasta.Além do ex-secretário, foram presos Miguel Iskin, dono da empresa, e seu sócio em outras empresas Gustavo Estellita. Eles serão indiciados sob suspeita de corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.De acordo com a força-tarefa, servidores públicos investigados influenciavam as licitações para beneficiar a Oscar Iskin em troca de propina sobre os contratos, muitas vezes sob suspeita de superfaturamento de até 10% de seu valor. Eram contratos para fornecimento de material hospitalar e próteses mecânicas.



Iskim também é suspeito de organizar um cartel para vencer licitações internacionais. Nesses casos, o esquema também superfaturava valores e utilizava mecanismo ilegal para considerar o pagamento de impostos sobre a importação, quando os produtos eram isentos de tributo, já que quem operava as importações eram órgãos estaduais.Côrtes dirigiu o Into, que é federal, até 2007, quando se tornou secretário de saúde do Estado. Segundo os investigadores, o esquema de Côrtes no instituto vigorou mesmo após sua saída. O Into ficou em evidência no Rio durante a mudança e reforma de seu novo prédio, em 2011, na Avenida Brasil.






Operação “Fatura Exposta”Nova fase da Lava Jato no Rio de Janeiro; cerca de 100 policiais federais cumprem mandados.





DIVISÃO



De acordo com procurador Eduardo El Hage, o montante desviado tinha vários destinos. Cerca de 5% do arrecadado eram entregues a Sérgio Cabral, numa espécie de "praxe de mercado" no que diz respeito a fraudes no Estado.Os investigadores acreditam que Cabral chegou a receber R$ 16,4 milhões em propinas entre 2007 e 2016. Há suspeitas de que o ex-governador recebia uma mesada de R$ 450 mil do esquema.Os demais envolvidos recebiam da seguinte forma, segundo os investigadores: 2% para Côrtes, 1% para o subsecretário e hoje delator Romero, 1% para demais funcionários da secretaria e 1% para os conselheiros do TCE (Tribunal de Contas do Estado).






A Receita Federal e o Ministério Público Federal acreditam que os valores eram remetidos de forma ilegal a uma conta do Bank of America nas Ilhas Virgens Britânicas. Essa conta estaria em nome de Iskim, e os investigadores ainda não tiveram acesso aos recursos. Dependem, explicou o auditor Cleber Homem da Silva, de colaboração internacional.Além da delação de Romero, o esquema já tinha sido mencionado por outros delatores da operação Calicute, os irmãos Renato e Marcelo Chebar.






A investigação também encontrou anotações do operador Carlos Bezerra sobre a suposta distribuição do dinheiro desviado e os integrantes do grupo.Além disso, foi identificada grande quantidade de ligações telefônicas entre Bezerra, Hudson Braga, ex-secretário de obras de Cabral, e Iskim. Bezerra e Braga estão presos, assim como Cabral.






OBSTRUÇÃO



A Procuradoria pediu prisão de Côrtes por suspeita de que ele estaria manobrando para atrapalhar as investigações. Segundo o procurador El Hage, o colaborador, quando ainda estava em processo de negociação dos termos da delação, recebeu telefones e visitas de Côrtes, em que teria sido discutido uma forma de omitir certos personagens do esquema.Côrtes teria oferecido ao colaborador pagar seus advogados e em troca eles combinariam o que seria dito. O colaborador gravou essas conversas e as entregou ao Ministério Público Federal. "Ele dizia ao colaborador: 'Não adianta você delatar A,B ou C e eu delatar D, E e F'", explicou El Hage.A força-tarefa não divulgou se estaria negociando ou não delação premiada de Côrtes. "Ele estava atuando de maneira semelhante a do Delcídio Amaral, quando tentou barrar trechos da delação de Nestor Cerveró", disse.Outro motivo para o pedido de prisão é que muitos dos contratos firmados com empresas do esquema ainda estão em vigor, motivo pelo qual os investigadores suspeitam que ainda pode haver desvios em curso.Ao todo, foram executados 40 mandados de busca e apreensão no Rio e no Distrito Federal, em residências e empresas dos envolvidos. Côrtes, Iskim e Estelitta foram presos preventivamente.






OUTRO LADO






Os advogados Gustavo Teixeira e Rafael Kullmann, que representam Sérgio Côrtes, divulgaram nota em que afirmam que seu cliente tem interesse em "elucidar os fatos atribuídos a ele e que no momento oportuno provará sua inocência".A Rede Dor, onde Côrtes ocupava cargo na vice-presidência da empresa após cargo de secretário, divulgou que ele foi afastado de suas funções em razão da prisão.A Folha não conseguiu contato com a defesa de Miguel Iskim. A empresa de Skin, a Oscar Iskim, divulgou nota em que diz que a empresa ainda não teve acesso aos autos da investigação do Ministério Público Federal. A empresa, no entanto, nega envolvimento em práticas ilícitas."No decorrer das investigações ficará comprovado que nenhuma irregularidade foi cometida pelo seu sócio-controlador ou por qualquer outro representante da empresa", diz a companhia. "Com reputação construída ao longo de mais de sete décadas, a Oscar Iskin seguirá à disposição das autoridades para prestar todas as informações necessárias ao esclarecimento dos fatos".A defesa de Sérgio Cabral não retornou às ligações. A Folha não localizou a defesa do empresário Gustavo Estellita Cavalcanti.









GUARDANAPO






Côrtes era, até esta terça (11), um dos diretores executivos da Rede D'Or, uma das maiores redes de hospitais do país. Em nota, a empresa afirmou que "diante dos fatos ocorridos na data de hoje" decidiu "pelo desligamento imediato do dr. Sérgio Côrtes".O médico foi secretário de Saúde do Rio de 2007 a 2013 e diretor do Into, órgão agora investigado, de 2002 a 2006.Ele acompanhava Cabral em um jantar em Paris em 2011, na companhia do empresário Fernando Cavendish, da Delta Construções. Os comensais —o grupo incluía secretários de Estado— posaram com guardanapos amarrados à cabeça, dançando.As fotos foram divulgadas pelo ex-governador Anthony Garotinho, que os apelidou de "gangue do guardanapo".O médico é o quarto participante do jantar a ser preso. Cabral foi preso em novembro de 2016, na Operação Calicute —atualmente, está em Bangu 8, mesma penitenciária onde está Wilson Carlos, ex-secretário de Governo. Cavendish foi preso em agosto de 2016 e cumpre prisão domiciliar.Em 2009, Côrtes e o então subsecretário de Comunicação, Ricardo Cota, foram condenados por usar verbas da saúde em publicidade institucional: a pasta repassou R$ 10,15 milhões para a subsecretaria para uso em publicidade institucional.A prática foi considerada um desvio de finalidade pela Justiça e os dois tiveram de devolver esses valores aos cofres públicos.





PARIS, FRANÇA, DATA DESCONHECIDA: Sérgio Côrtes (esq.), secretário Estadual do Rio de Janeiro de Saúde, Wilson Carlos (dir, ao fundo), Secretário Estadual do Rio de Janeiro de Governo, Fernando Cavendish (centro.), empresário da construtora Delta S.A, dançando com guardanapos durante viagem de visita em Paris (França). (Foto: Reprodução/Blog do Garotinho) ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
Sérgio Côrtes (esq.), preso nesta terça, em jantar em Paris com Fernando Cavendish (centro) Reprodução/Blog do Garotinho

 Fonte: Folha de S. Paulo


POLÍTICA

Lista de Fachin: Delação da Odebrecht levanta suspeita contra 5 ex-presidentes e 12 governadores
Os presidentes: José Sarney, Lula, Dilma Rousseff, Fernando Henrique Cardoso e Fernando Collor de Mello (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

 A delação da Odebrecht atingiu os cinco ex-presidentes da República vivos: Dilma Rousseff (PT), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Fernando Collor (PTC) e José Sarney (PMDB). Apenas Collor tem direito ao foro especial no Supremo Tribunal Federal (STF), onde foi aberto mais um inquérito contra ele. Como os outros não ocupam cargo público, o relator da Lava-Jato no STF, ministro Edson Fachin, determinou o envio de indícios contra os quatro a outras instâncias do Judiciário. A delação também atingiu 12 governadores – entre eles, o do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão.
Dos governadores citados pelos ex-executivos da Odebrecht, nove deverão ser investigados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que é o foro indicado para processar ocupantes do cargo. Além de Pezão, estão nessa lista Geraldo Alckmin, de São Paulo; Paulo Hartung, do Espírito Santo; Fernando Pimentel, de Minas Gerais; Beto Richa, do Paraná; Flávio Dino, do Maranhão; Marconi Perillo, de Goiás; Raimundo Colombo, de Santa Catarina; Marcelo Miranda, de Tocantins.
Há outros três governadores na lista de inquéritos abertos no STF por Fachin: Renan Calheiros Filho, de Alagoas; e Tião Viana, do Acre; Robinson Faria, do Rio Grande do Norte. Como os três são investigados com parlamentares, ganharam, por tabela, o direito de serem processados na mais alta corte do país. Os ex-governadores do Rio Anthony Garotinho, Rosinha Garotinho e Sérgio Cabral também foram alvo de petições enviados a instâncias inferiores, por serem citados pelos ex-executivos da Odebrecht. José Roberto Arruda, que governou o Distrito Federal, está na mesma situação.
Ao todo, Fachin enviou 201 petições a outras instâncias do Judiciário. Os juízes que receberão o material decidirão se abrem ou não inquéritos para apurar os indícios apontados pelos delatores. A petição sobre Fernando Henrique foi enviada para a Justiça Federal em São Paulo. Há petições sobre Lula encaminhadas à Justiça Federal em São Paulo e no Paraná, além do STJ. Os indícios contra Dilma irão para o Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região. Isso porque os fatos estão atrelados à suposta participação do ex-ministro Edinho Silva, que hoje é prefeito e tem direito ao foro no TRF.
Sigilo
Não foi divulgado o teor das petições – portanto, não se sabe quais indícios foram mencionados contra os ex-presidentes ou os governadores. Diante do nome de Lula existe uma menção à Angola, que remete à suposta atuação de Lula junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com o objetivo de garantir a liberação de financiamentos para a realização de obras de engenharia ao país africano.

Na lista de petições enviadas a outras instâncias constam também indícios contra o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que está preso desde outubro em decorrência de investigações da Lava-Jato. A petição foi enviada à Justiça Federal no Paraná. Há também indícios contra o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani (PMDB), que estará nas mãos do TRF da 2ª Região; contra o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Rio de Janeiro Jonas Lopes de Carvalho; e contra o ex-prefeito Eduardo Paes, que teve petição enviada à Justiça Federal do Rio. Há também uma petição com indícios contra o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio.
Além disso, foi enviada à Justiça Federal em São Paulo uma petição contra o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT). Estão em outras petições enviadas a várias instâncias do país indícios contra os ex-ministros Aloysio Mercadante, Geddel Vieira Lima, Guido Mantega, Antonio Palocci. O ex-deputado José Genoino (PT), condenado na Lava-Jato, também foi citado na delação da Odebrecht e deverá ser investigado na Justiça Federal de São Paulo.

Fonte:AGÊNCIA O GLOBO
 

ESPORTES

Suspenso por três jogos, Neymar está fora de clássico

Resultado de imagem para Neymar está suspenso por três jogos
Atacante brasileiro foi punido por atitude irônica no jogo contra o Málaga. Com isso, não enfrentará o Real Madrid Foto: Lluis Genne / AFP / AFP


O Comitê de Competição do Campeonato Espanhol anunciou a suspensão de três partidas para Neymar. O brasileiro foi expulso durante a partida entre Barcelona e Málaga, no último final de semana - o time catalão perdeu por 2x0. Com isso, o atacante está fora do clássico contra o Real Madrid, no próximo dia 23 de abril.



Na partida, Neymar foi expulso após levar um segundo cartão amarelo. O problema, porém, aconteceu após o brasileiro ver o vermelho. Na súmula, o árbitro Gil Manzano relatou que o atacante aplaudiu ironicamente o quarto árbitro quando deixava o gramado. Por causa da atitude contra o quarto árbitro, Neymar foi punido com dois jogos de suspensão. O terceiro jogo é a pena automática pelo cartão vermelho recebido.O duelo entre Barcelona e Real Madrid é decisivo pelo título. A equipe madrilena lidera o torneio com 72 pontos, três pontos à frente que o time catalão e com um jogo a menos. Além do clássico, Neymar desfalcará o Barcelona nas partidas contra a Real Sociedad (15/4) e Osasuna (26/4), todas pelo Campeonato Espanhol.







Fonte: Folhapress

ESPORTES

Flamengo e Botafogo voltam a atuar pela Libertadores em momentos distintos
Botafogo de Rodrigo Pimpão busca vitória 
Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo

Flamengo de Diego precisa vencer quarta-feira Foto: Guito Moreto / Agência O Globo











 No Flamengo, o desempenho nos últimos quatro jogos poderia indicar uma queda vertiginosa de desempenho para um time que só perdeu uma vez na temporada. Exatamente na Libertadores, contra a Universidad Catolica, no Chile. Dos quatro empates, porém, apenas no último a equipe se apresentou com a força total. A estratégia de rodar o elenco, se por um lado evitou lesões, por outro fez a equipe perder o conjunto. As convocações de Guerrero, Trauco e Diego também atrapalharam. Assim como as baixas de peças importantes como Everton, que teve dores musculares e foi afastado para treinamento específico.
Em meio à sequência recente sem vitórias do Flamengo, dois clássicos. Contra o Fluminense, com time misto, ainda haveria desculpa não fosse o adversário ter escalado reservas e muitos garotos. O 1 a 1 soou como derrota. Diante do Vasco, a desconfiança aumentou com a dificuldade de fazer gols mesmo com a força máxima. Um time diferente, por exemplo, do da final da Taça Guanabara, quando, frente a um adversário (Fluminense) em plena força, fez três gols e jogou bem.
Muita coisa aconteceu no Botafogo desde o último jogo na Libertadores, a vitória contra o Estudiantes no Engenhão por 2 a 1, no dia 14/3. Teve jogador fora por contusão, troca no departamento médico, zagueiro sendo acusado de agressão pela ex-namorada, meia insatisfeito com o treinador abandonando o treino. Em campo, no entanto, o Alvinegro ignorou os problemas e passou com facilidade pela segundo turno do Carioca, é, até aqui, o time com mais pontos e está garantido na final, no próximo domingo, contra o Vasco.
Nos últimos quinze dias que antecederam a semana da volta da Libertadores, enquanto o rival Flamengo só empatou, o Botafogo de Jair conquistou quatro vitórias em quatro partidas e voltou a conseguir marcar muitos gols em uma só partida: foram 12 ao todo, uma boa média de quatro por partida.
Quatro desses gols vieram de um personagem que começou a renascer justamente no fim do jogo da Libertadores, mês passado: o atacante Sassá, que depois de superar problemas de indisciplina e um afastamento do grupo, é uma arma cada vez mais forte do time, ao menos no Campeonato Carioca. Depois de amanhã, em Medellín, Sassá vai em busca de seu primeiro gol pela competição sul-americana.

Fonte: EXTRA




ESPORTES

Juventus vence FC Barcelona por 3-0 com "bis" de Dybala

A Juventus recebeu e bateu esta terça-feira o FC Barcelona, por 3-0, com um 'bis' do argentino Dybala, e colocou-se com uma larga vantagem após a primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões de futebol.

Dybala já rematou para golo | Alessandro di Marco - EPA
 
Em Turim, numa reedição da final de 2015, que terminou com um triunfo dos catalães por 3-1, a Juventus mostrou-se superior ao seu adversário e ao intervalo já vencia por dois golos, com remates certeiros de Dybala aos sete e 22 minutos.

Na segunda parte, o FC Barcelona regressou ao relvado com o médio português André Gomes no 'onze', mas foram os italianos que voltaram a marcar, desta vez por Chiellini, aos 55.

Os catalães vão novamente jogar a segunda mão das 'Champions' em Camp Nou com uma pesada desvantagem, depois de nos 'oitavos' terem conseguido dar a volta com o Paris Saint-Germain (6-1), depois de terem perdido por 4-0 na capital francesa.

O duelo está agendado para 19 de abril.
 
Fonte: RTP Notícias
 
 



 

CRÔNICA DA SEMANA COM MARIA EMÍLIA BOTTINI

A INFINITA FIADEIRA



Uma paciente chamou minha atenção quando estava sentada sozinha, pois pareceu-me bastante concentrada. Fiquei curiosa, visto tinha em suas mãos alguns papéis. Ao me aproximar contou-me que estava conferindo as respostas da prova de vestibular que havia feito para o curso de direito.
Disse-me que havia uma pequena história na parte de interpretação de texto e que eu iria gostar. Ela me ofereceu para ler. Eu li imediatamente e fiquei encantada pela maestria e percepção do autor moçambicano e biólogo Mia Couto, escritor de diversos livros entre eles, “O Fio das Miçangas” em que narra a historieta “A infinita fiadeira”, cujo texto a paciente me deu a oportunidade de conhecer e que transcrevo a seguir.
A aranha, aquela aranha, era tão única: não parava de fazer teias! Fazia-as de todos os tamanhos e formas. Havia, contudo, um senão: ela fazia-as, mas não lhes dava utilidade. O bicho repaginava o mundo. Contudo, sempre inacabava as suas obras. Ao fio e ao cabo, ela já amealhava uma porção de teias que só ganhavam senso no rebrilho das manhãs.
E dia e noite: dos seus palpos primavam obras, com belezas de cacimba gotejando, rendas e rendilhados. Tudo sem fim nem finalidade. Todo o bom aracnídeo sabe que a teia cumpre as fatais funções: lençol de núpcias, armadilha de caçador. Todos sabem, menos a nossa aranhinha, em suas distraiçoeiras funções.
Para a mãe-aranha aquilo não passava de mau senso. Para que tanto labor se depois não se dava a devida aplicação? Mas a jovem aranhiça não fazia ouvidos. E alfaiatava, alfaiatava, cegava os nós. Tecia e retecia o fio, entrelaçava e reentrelaçava mais e mais teia. Sem nunca fazer morada em nenhuma. Recusava a utilitária vocação da sua espécie.
- Não faço teias por instinto.
- Então, faz por quê?
- Faço por arte.
Benzia-se a mãe, rezava o pai. Mas nem com preces. A filha saiu pelo mundo em ofício de infinita teceloa. E em cantos e recantos deixava a sua marca, o engenho da sua seda. Os pais, após concertação, a mandaram chamar. A mãe:
- Minha filha, quando é que assentas as patas na parede?
E o pai:
- Já eu me vejo em palpos de mim...
Em choro múltiplo, a mãe limpou as lágrimas dos muitos olhos enquanto disse:
- Estamos recebendo queixas do aranhal.
- O que é que dizem, mãe?
- Dizem que isso só pode ser doença apanhada de outras criaturas.
Até que se decidiram: a jovem aranha tinha que ser reconduzida aos seus mandos genéticos. Aquele devaneio seria causado por falta de namorado. A moça seria até virgem, não tendo nunca digerido um machito. E organizaram um amoroso encontro.
- Vai ver que custa menos que engolir mosca - disse a mãe.
E aconteceu. Contudo, ao invés de devorar o singelo namorador, a aranha namorou e ficou enamorada. Os dois deram-se os apêndices e dançaram ao som de uma brisa que fazia vibrar a teia. Ou seria a teia que fabricava a brisa?
A aranhiça levou o namorado a visitar a sua coleção de teias, ele que escolhesse uma, ficaria prova de seu amor.
A família desiludida consultou o Deus dos bichos, para reclamar da fabricação daquele espécime.
Uma aranha assim, com mania de gente? Na sua alta teia, o Deus dos bichos quis saber o que poderia fazer. Pediram que ela transitasse para humana. E assim sucedeu: num golpe divino, a aranha foi convertida em pessoa. Quando ela, já transfigurada, se apresentou no mundo dos humanos logo lhe exigiram a imediata identificação. Quem era? O que fazia?
- Faço arte.
- Arte?
E os humanos se entreolharam, intrigados. Desconheciam o que fosse arte. Em que consistia? Até que um, mais-velho, se lembrou. Que houvera um tempo, em tempos de que já se perdera memória, em que alguns se ocupavam de tais improdutivos afazeres. Felizmente, isso tinha acabado, e os poucos que teimavam em criar esses pouco rentáveis produtos - chamados de obras de arte - tinham sido geneticamente transmutados em bichos. Não se lembrava bem em que bichos. Aranhas, ao que parece”.
A aranha nos ensina que as artes substituem o que as palavras não podem exprimir. A forma como a aranha se relacionava com o mundo era de forma diferente das aranhas que a criaram e com quem convivia, era de forma sensível, introspectiva, não devorou seu namorado, mas se apaixonou por ele e lhe ofereceu uma de suas obras como sinal de amor, fazia sua arte de forma persistente e única.
Por vezes comportamentos diferentes são patologizados e recebem diagnósticos que não definem a aranha. Então é preciso transformar a aranha em outra coisa e o Deus dos bichos dá sua ajuda, pois é preciso consertar esse membro que carrega e denuncia a diferença afrontando a todos no reino dos aracnídeos.
E assim foi feito ela se torna de outra espécie, a humana. Diante dos humanos continua a revelar sua essência ao se apresentar dizendo que faz arte, está em suas entranhas, essa era a sua natureza. Mesmo transformada, revirada, mexida, ela é o que é, uma artista de si mesma.
Os humanos também não sabiam o que era arte, até que um idoso se lembrou, atribuindo isso a outra espécie, os aracnídeos. Ou seja, nem humanos e nem aranhas devem fazer arte, essa é a advertência, ninguém deve se diferenciar.
Essa história representa muito de nossa infinita fiação, obstáculos estarão presentes quando desejarmos algo mais que nossa espécie, quando tentarmos nos diferenciar.
Ao fazer arte, nos tornamos arteiros e podemos incomodar os que não sabem mais para que serve a arte. Os artistas nos lembram, vez por outra, que a arte da vida precisa ser tecida por nós mesmos, é um trabalho único e intransferível, enfrentando o que tiver que ser.
Não se iluda que isso seja fácil, mas valerá a pena, pois de teia em teia constituímos nossas vidas.


Maria Emília Bottinii
i Psicóloga da Clínica Ser
Mestre em Educação pela Universidade de Passo Fundo (UPF)
Doutora em Educação pela Universidade de Brasília (UnB)
Autora do livro No cinema e na vida: a difícil arte de aprender a morrer
E-mail: emilia.bottini@gmail.com