quinta-feira, 13 de abril de 2017

DF

Mãe de bebê morto no Lago Paranoá confessa crime

Resultado de imagem para polícia encontra mãe do bebe encontrado no lago paranoá
Foto: Reprodução/Facebook

Em depoimento, Elizângela Cruz dos Santos Carvalho, 36 anos, mãe do pequeno Miguel Carvalho, de 5 meses, que foi encontrado morto no Lago Paranoá no último domingo (9), confessou que jogou o filho no lago. À polícia, ela contou que foi até a Ponte JK, na sexta-feira (8), já com o propósito de jogá-lo de lá. Ela, porém, não contou o que a teria motivado a isso.

Onildo Gomes, advogado escolhido pela família para defender Elizangela, disse que, a princípio, trata-se de um caso de infanticídio e que a cliente não está com as faculdades mentais boas. “A família está muito abalada. É um caso complicado”, desabafa. 

Elizângela foi encontrada hoje e demonstrava estar transtornada psicologicamente. Ela só comentou que caminhou bastante até chegar lá, que veio do Maranhão, mas não sabia que tinha filhos. No momento em que foi encontrada, o policial perguntou várias vezes se a mulher se lembrava de algo, porém a resposta foi negativa.
Delegado vai pedir prisão preventiva
O delegado-chefe da 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul), Plácido Sobrinho, afirmou que vai pedir a prisão preventiva de Elizângela e que não sabe se ela vai ficar presa, pois o juiz pode decidir por soltá-la e encaminhá-la para a família com a recomendação de internação ou até levá-la a um manicômio. “Como não há mais situação em flagrante, faremos a representação para que a Justiça decida qual a melhor medida: recolhê-la à prisão ou decretar seu internamento. Para tanto, estaremos anexando ao pedido o laudo emitido por nossa psicóloga”, ressaltou o delegado.

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Bombeiros fazem busca de corpo de bebê no Lago Paranoá, em Brasília (Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)

Histórico
O caso começou no domingo quando o corpo de Miguel foi encontrado perto da Península dos Ministros na QL 12 por um banhista que estava no local. Ontem, Polícia identificou a criança e a mãe e começou a investigação para entender se havia se jogado junto a criança ou lançou o menino e fugiu. Ela morava com os sogros em Santa Maria e com o outro filho de quatro anos.

 

Fonte: Jornal de Brasília




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