'Temos submarinos muito poderosos, muito mais poderosos do que qualquer porta-aviões', disse ainda, em entrevista à rede fox News. Foto:Alex Brandon/AP Photo |
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, garantiu nesta
quarta-feira (12) que enviará à Coreia do Norte uma armada (uma poderosa
frota de navios), diante das ameaças do regime de Pyongyang e um dia
depois de conversar com o presidente chinês, Xi Jinping, sobre o aumento
das tensões com o regime liderado por Kim Jong Un.
USS Carl Vinson, em foto de arquivo, de 28 de março, em exercício no Oceano Pacífico |
"Estamos enviando uma armada. Muito poderosa", afirmou Trump em entrevista à rede Fox Business Network esta manhã, em
referência ao envio do porta-aviões USS Carl Vinson e seu grupo de
ataque para águas próximas à Coreia do Norte como mostra de força.
"Temos submarinos muito poderosos, muito mais poderosos do que qualquer
porta-aviões. Isso é o que eu posso dizer", enfatizou Trump,
acrescentado que o líder norte-coreano, Kim Jong-un, está "fazendo a
coisa errada".
O governo americano advertiu o governo norte-coreano sobre as
provocações das últimas semanas com os testes de lançamento de mísseis
balísticos que fizeram aumentar a preocupação na zona, especialmente na
Coreia do Sul e no Japão, parceiros estratégicos de Washington.
Sem ajuda
Nesta terça (12), em uma mostra de crescente exasperação, Trump
advertiu a China, principal aliado do regime norte-coreano, de que
estava disposto a resolver o problema norte-coreano sem sua ajuda. Como
resposta, o presidente chinês ligou para o americano, apenas alguns dias
depois do primeiro encontro de ambos na Flórida, para expressar
interesse em manter a coordenação com Trump em relação a Pyongyang.
Xi defendeu na conversa com Trump "resolver os problemas através do
diálogo", informou a rede de TV oficial chinesa, "CCTV", e reiterou que o
Executivo em Pequim continua comprometido com a desnuclearização da
península coreana e procura manter a paz e estabilidade na região.
O recente ataque aéreo dos Estados Unidos a uma base do regime sírio de
Bashar al-Assad foi interpretado também como uma mensagem a Pyongyang
de que a política externa de contenção e multilateralismo, defendida
pelo ex-presidente Barack Obama, acabou.
Fonte: G1
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