sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Operação Regin

A arma que condenou Fraga


A 1ª Vara Criminal determina que o presidente regional do DEM cumpra quatro anos de reclusão, em regime aberto, por porte ilegal de uma pistola e munições de uso restrito. Ex-deputado considera decisão %u201Cabusiva%u201D e promete recorrer

Operação Regin: em 2011, policiais civis recolheram documentos que estavam de posse de ex-diretores da Secretaria de Transportes
Contrário à Campanha do Desarmamento em 2005, quando a população votou referendo sobre o assunto, o ex-deputado federal Alberto Fraga, presidente regional do DEM no Distrito Federal, foi condenado a quatro anos de reclusão, em regime aberto, e ao pagamento de R$ 25.500 pelo porte ilegal de arma e munições de uso restrito. A decisão é do juiz Almir Andrade de Freitas, da 1ª Vara Criminal de Brasília.

O material sem registro foi encontrado em um flat do Setor Hoteleiro Norte, durante operação policial em outubro de 2011. O imóvel tinha sido comprado pelo coronel aposentado da Polícia Militar do DF e transferido para o nome de terceiros, mas investigações apontaram que o apartamento era utilizado pessoalmente por Fraga. Procurado pelo Correio, o político considerou a decisão abusiva e garantiu que vai recorrer. Como ainda cabe recurso a uma instância superior, ele não está inelegível. ...

A Operação Regin, deflagrada em parceria entre a Polícia Civil do DF e o Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (Ncoc) do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), no fim de 2011, investigou a existência de supostas irregularidades na Secretaria de Transportes do DF, que tinha sido chefiada por Fraga. Um dos endereços usados por ele, no SHN, foi então alvo de busca e apreensão. No local, os policiais encontraram vários objetos de uso pessoal do ex-deputado e uma pistola calibre .357 Magnum, da marca Smith e Wesson, além de 283 munições de uso restrito e 1.112 de utilização autorizada. O material não estava registrado, o que caracteriza crime inafiançável. Fraga foi denunciado pelo MP em março do ano passado.

Durante o andamento do processo, Fraga defendeu-se em juízo alegando que o imóvel não era de sua propriedade, tendo sido repassado a outras duas pessoas. No entanto, confirmou que tinha comprado o flat no passado e registrado no nome de Júlio Urnau, que foi seu adjunto na Secretaria de Transportes do DF. O apartamento teria sido vendido então para um homem chamado Luís Horácio. Fraga reconheceu objetos encontrados no endereço e que parte da munição pertencia a ele, mas que não soube dizer de quem era o material sem registro. A Justiça, no entanto, não acreditou na tese da defesa de Fraga. “Todas as evidências apontam que houve, sim, a simulação de um negócio. O acusado era e continua sendo o proprietário do imóvel”, diz trecho da decisão.

O juiz considerou “condenável” a atitude de Fraga. “(De) um líder e representante da coletividade, é exigida postura consentânea com o direito e a legalidade, cabendo-lhe, inclusive, pelo nível de cultura e conhecimento, zelar pelo cumprimento das leis que outrora, como ex-parlamentar federal, participou do processo legislativo. Assim, com muito mais razão, era esperado do acusado o combate a estes tipos de condutas e não a prática delas. Entendo que a conduta do agente, ora acusado, que mantinha imóvel ocultado em nome de ‘laranja’, fazendo dele verdadeiro depósito de arma e munições de uso restrito e permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal, merece, sim, maior reprovação (...)”, destaca a sentença.

Substituição

O magistrado atendeu parcialmente o pedido do MP. Ele condenou Fraga a quatro anos de reclusão em regime aberto. A pena privativa de liberdade foi substituída por duas restritivas de direito a serem definidas pelo juízo da vara de execução penal. Ainda foi estipulada multa de 50 salários mínimos à época do fato (R$ 510), que totaliza R$ 25,5 mil. “Ainda não tive conhecimento da decisão. Eu a considero abusiva. Nunca fui criminoso. Nunca cometi nenhum crime. O cofre do flat foi violado e essa arma, plantada. Eu vou recorrer”, disse Fraga.

Personagem da notícia


Contrário ao desarmamento
Atual presidente regional do DEM, João Alberto Fraga tem 57 anos e é coronel aposentado da Polícia Militar do DF. Sergipano, mudou-se para Brasília aos 10 anos. Entrou para a Câmara dos Deputados em 2002, como suplente. Ao longo da carreira política, Fraga teve representantes da indústria bélica entre doadores de campanha. Em 2005, como um dos membros da chamada “bancada da bala”, tornou-se um dos principais nomes contrários à Campanha do Desarmamento. Foi responsável por criar a frente parlamentar e o comitê suprapartidário Pró-Legítima Defesa. A população foi consultada em outubro de 2005 e disse “não” ao desarmamento (64%). Fraga foi reeleito em 2006 para a Câmara dos Deputados. Quatro anos depois, tentou uma vaga no Senado Federal, mas não conseguiu. Teve mais de 500 mil votos e ficou em terceiro lugar. Durante a gestão de José Roberto Arruda, em 2011, assumiu a Secretaria de Transportes. A operação da Polícia Civil, que apreendeu arma e munições em flat usado por Fraga, investigou supostas irregularidades na pasta que fora comandada por ele.

Por Almiro Marcos
FONTE: Blog do Sombra

Aos 53 anos, deficiente visual realiza sonho de entrar na universidade

Jorge Neris completou o ensino médio já adulto e conquistou uma vaga na Universidade Federal da Bahia (UFBA)


A professora Adriana da Paixão Santos, na foto ajudando na análise de um mapa especial, incentivou muito Jorge a não desistir de estudar Foto: Colégio Antônio Vieira / Divulgação]

Aos 36 anos, o baiano Jorge Neris foi diagnosticado com glaucoma. Era a primeira vez que ia ao oftalmologista. Jorge passou por diversos exames, um tratamento doloroso e uma cirurgia para tentar conter a pressão do olho, primeiro em um deles, depois nos dois, até que perdeu totalmente a visão em 2010, pouco depois de ter retornado à sala de aula para completar o ensino médio.
O diagnóstico não o impediu de seguir os estudos, e três anos depois, passou no vestibular. A boa notícia chegou agora em setembro, com a lista de aprovados em primeira chamada para o segundo semestre de Ciências Sociais da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Assim que apareceram os primeiros sintomas da doença, Jorge procurou o Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual (CAP/SSA) de Salvador, por meio da Associação Baiana de Cegos (ABC). Foi no centro que decidiu voltar a estudar. De família humilde - a mãe não se alfabetizou -, Jorge deixou a escola aos 20 anos, em 1980, quando cursava o 1º ano do ensino básico, que corresponde atualmente ao 1º do ensino médio. “Sempre foi o sonho de minha mãe que eu continuasse estudando. Com o incentivo do pessoal do CAP, resolvi que tentaria realizar o sonho em memória dela, já falecida”, conta.
Na época da decisão, Jorge tinha deficiência visual parcial. No CAP, aprendeu o sistema de leitura braile, a caminhar usando a bengala e até o Soroban, técnica de cálculo que utiliza esferas.
Passados 25 anos desde que deixou a escola, e determinado a concluir os estudos, ele ingressou no curso gratuito de Educação de Jovens e Adultos do Colégio Antônio Vieira (Ejacav), na fase correspondente à 7ª série do ensino fundamental regular. Foi em meio a esse processo, em 2010, que ficou cego. Mas continuou firme na busca do sonho pela vaga na universidade. “Quando perdi totalmente a visão, foi fundamental o apoio de professores e colegas. Muitas vezes, colegas me esperavam no ponto de ônibus para ajudar, quando marcávamos grupos de estudos aos finais de semana”, lembra.
Jorge recorda com muito carinho os anos de estudo no Colégio Antônio Vieira. Na comemoração dos 100 anos da instituição, foi convidado a representar todos os alunos do EJACAV. “Percebi que todos os colegas eram exemplos de superação, cada um com sua história, o que se transformou em um ótimo incentivo para que eu nunca desistisse”, completa.
Paizão da turma
Após completar o ensino médio, não quis encerrar a busca por conhecimento e passou a frequentar o cursinho Pré-Vestibular Social da ONG Pierre Bourdieu. Na turma, adolescentes que partilhavam do mesmo sonho: entrar para a universidade. A diferença de idade e a deficiência de Jorge o fizeram sentir deslocado no início, mas logo a receptividade dos novos colegas fizeram sentir-se à vontade. “Quando percebi o respeito com que aqueles adolescentes me tratavam e o quanto queriam me ajudar, acabei virando o paizão da turma. Ao passar no vestibular, alguns prometeram me encontrar na universidade. Como poderia desistir depois dessa promessa?”, conta orgulhoso.
Quanto à escolha do curso, o estudante diz que foi no Ejacav que sua paixão pela área começou, em trabalhos feitos para a aula de sociologia. Aprender sobre o contexto histórico da sociedade e o desenvolvimento e comportamento da sociedade como um todo o fascina. “As relações sociais sempre me ajudaram e são importantíssimas para minha inserção no mundo acadêmico. Quero aumentar meu conhecimento nessa área”, diz o calouro.
O desafio do braile
A leitura braile é uma ferramenta importante na viabilização dos estudos a deficientes visuais. Cerca de 170 vezes mais lenta do que a leitura regular, demanda uma concentração grande. O estudante admite que se saía melhor quando liam para ele. “O braile foi, para mim, o início de tudo. Se não fosse ele, eu não teria a perspectiva de entrar nos meios escolar e acadêmico. Mas como é preciso uma concentração maior, eu assimilava melhor os conteúdos quando os escutava”, conta.
Atualmente, com o avanço da tecnologia, os estudos para deficientes visuais ficaram mais rápidos e fáceis, especialmente com a ajuda da plataforma NDVA (Non-visual Desktop Access), que possibilita a leitura de tela para cegos.
Adaptação
Para Jorge, a ajuda de colegas e professores foi essencial para sua reinserção na escola. “No dia a dia, preciso da ajuda das pessoas o tempo inteiro. Para atravessar a rua, para pegar um ônibus. Não é diferente na hora de estudar. Os grupos de estudo com meus colegas eram essenciais para que eu entendesse melhor a matéria”, conta.
O processo de adaptação à sua nova condição começou quando ainda possuía baixa visão, o que facilitou sua aceitação. Com a perda total da visão, sua maior dificuldade, conta, foi a utilização da bengala, pois tinha vergonha dos vizinhos o verem com ela. “Ralei muito a canela para aprender a usar a bengala. Tinha um pouco de resistência, mas precisei vencer essa barreira para ganhar mais independência na mobilidade, para não perder as atividades do CAP.”
Jorge vê os estudos como uma alavanca para que o deficiente visual se adapte à nova realidade com maior facilidade. “A melhor forma de conquistar objetivos é através dos estudos. A ciência avança surpreendentemente, mas precisa que alguém estude. Podemos descobrir instrumentos que facilitem a vida de deficientes visuais”, sonha. Determinado, Jorge combate a ideia de que a inclusão seja apenas uma forma assistencial de reinserção. Afirma que o deficiente tem de estar no meio acadêmico por querer adquirir o conhecimento com esforço e capacidade, não só porque é deficiente.
Preconceito
Jorge acredita que não existe preconceito pior do que o do próprio deficiente visual. “Quando o deficiente acredita que não pode levar uma vida normal, ele perde o estímulo. Esse preconceito é o primeiro que deve ser combatido. Independentemente de ser cego, sou vivo. Posso viver, posso estudar. Como homem e cidadão, contribuo para o desenvolvimento do país no qual nasci”, afirma.
Garante que prestou a prova como qualquer outro aluno. A única diferença é que tinha direito a um ledor, pessoa que lia a prova para que ele respondesse. Jorge faz questão de ressaltar que respondeu à mesma prova dos outros candidatos. A transcrição das respostas é feita exatamente como o candidato as fala. Se os acentos ou pontuação não forem falados, o ledor não os transcreve.
Para Jorge, ainda faltam cuidado e sensibilidade com os cegos de boa parte da sociedade. “Às vezes me pergunto se eu que estou cego ou as pessoas em geral. Uma vez estava subindo em um ônibus com a bengala e um moço me atropelou, quebrou minha bengala e nem sequer pediu desculpas. Por outro lado, já encontrei pessoas maravilhosas que chegavam a atravessar a rua para me ajudar”, cita.
Ávido de conhecimento, o novo universitário baiano não contém a alegria e ansiedade para que se iniciem logo as aulas. “Os desafios estão aí para ser encarados e superados. Terei de acordar às 4 da manhã para conseguir chegar na faculdade no horário da aula. Mas não me sinto no direito de desistir, pois muita gente não consegue chegar onde cheguei”.

Massa elogia o carro, mas mantém cautela sobre desempenho na corrida


O brasileiro Felipe Massa se mostrou satisfeito com o desempenho de sua Ferrari após a segunda sessão de treinos livres para o GP da Coreia do Sul, que aconteceu nesta madrugada (horário de Brasília). Admitindo a superioridade de Mercedes e Red Bull, que ocuparam as quatro primeiras colocações, Massa, que foi o quinto, preferiu manter a cautela quando perguntado sobre a corrida.
"O dia não foi ruim. Tudo funcionou como deveria e eu tive uma boa sensação do carro. Mas é só sexta-feira, e ainda precisamos compreender onde nós estamos em comparação aos nossos adversários. Ainda que Mercedes e Red Bull estejam muito fortes, espero ter um carro mais competitivo do que em corridas recentes, o que vai me permitir brigar", declarou o brasileiro.
O piloto da Ferrari lamentou a perda de tempo na primeira sessão do dia, quando o pneu dianteiro de seu carro furou, mas destacou a recuperação na parte da tarde.Massa ainda elogiou o comportamento com os pneus médios e supermacios, mas considerou que houve desgaste excessivo dos compostos mais macios. "Na primeira volta, você ganha muito no começo, mas vai perdendo bastante ao longo de um long-run. Talvez se formem mais macarrõezinhos do que com os (pneus) médios".
O brasileiro volta à pista do circuito de Yeongam nesta sexta-feira, às 23 horas (de Brasília), para mais uma sessão de treinos livres. O treino classificatório será às 2 horas deste sábado.

Igreja no Quênia é incendiada após morte de pregador muçulmano


Integrantes das forças de segurança quenianas se posicionam durante um tumulto, causado pela morte de um clérigo muçulmano em Mombasa

Uma igreja do Exército da Salvação foi incendiada nesta sexta-feira em Mombasa, a segunda cidade do Quênia de maioria muçulmana, por pessoas que protestavam contra o assassinato na madrugada de um pregador muçulmano radical, constatou a AFP.
O pregador assassinado, o xeque Ibrahim Ismail, era o sucessor de Abud Rogo Mohamed, um polêmico clérigo cujo assassinato em circunstâncias similares em 2012 desencadeou distúrbios sangrentos em Mombasa.
Um manifestante ficou ferido por um tiro no estômago, afirmou à AFP uma testemunha, Salim Abdullah.
Segundo a polícia, a violência começou depois da oração muçulmana das sextas-feiras. Os manifestantes "queimaram a igreja do Exército da Salvação, mas tentamos dispersá-los com bombas de gás lacrimogêneo", declarou um funcionário policial em Mombaça.
Vários veículos do corpo de bombeiros tentavam apagar as chamas, informou o jornalista da AFP.
Uma espessa fumaça, que parecia ter sido causada por pneus incendiados, se elevava ao redor da mesquita Masjid Mussa, onde pregava o xeque Ibrahim Ismail, e as unidades paramilitares da polícia entravam no bairro.
Os desordeiros respondiam com pedras às bombas de gás lacrimogêneo da polícia, informou um jornalista da AFP. Também eram ouvidas várias explosões de origem desconhecida.
O xeque Ibrahim Ismail morreu junto com outras três pessoas quando o carro no qual viajavam foi alvo de disparos.
Outro pregador radical, Abubaker Sharif Ahmed, conhecido como "Makaburi", acusou a polícia de ter realizado uma nova execução pura e simples do xeque Ibrahim Ismail e de seus colegas.

Fifa não pode intervir no direito trabalhista do Catar


O presidente da Fifa, Joseph Blatter, em uma coletiva de imprensa na sede da entidade, em Zurique, na Suíça

"A Fifa não pode interferir no direito trabalhista de um país, mas tampouco pode ignorá-lo", escreveu em sua conta do Twitter o presidente da entidade, Joseph Blatter, sobre as acusações de escravidão contra o Catar, sede da Copa do Mundo-2022.
Blatter publicou a mensagem após uma reunião do comitê executivo da Fifa, que discutiu as denúncias contra o Catar pelas condições de trabalho dos imigrantes nas obras do Mundial-2022.
O jornal britânico The Guardian informou no fim da semana passado a morte de 44 trabalhadores nepaleses, entre 4 de junho e 8 de agosto, em obras de infraestruturas para a Copa de 2022, com base em dados da embaixada britânica em Doha.
Várias organizações internacionais denunciaram as condições de escravidão dos imigrantes no país do Golfo.
O Catar negou de maneira veemente as acusações.
"Não há escravidão ou trabalhos forçados em Catar", declarou Ali al-Marri, presidente do Comitê Nacional dos Direitos Humanos (organismo governamental).
"As informações do jornal The Guardian são falsas e os números são exagerados", completou.
Uma delegação sindical internacional viajará na segunda-feira ao Catar para "constatar as condições de trabalho dos imigrantes".

Protestos na Índia pela criação de um novo Estado


Manifestantes indianos protestam no estado de Andhra Pradesh, bloqueando estradas com barricadas em chamas
Indian supporters of united Andhra Pradesh shout slogans as they block the road with burning barricades during a protest in Ananthapuram, on October 4, 2013

A decisão do governo indiano de criar um 29º Estado, o Telangana, desencadeou nesta sexta-feira protestos e manifestações no sudeste da Índia.
Os manifestantes bloquearam estradas e invadiram as ruas nas regiões costeiras do Estado de Andhra Pradesh, um dia depois de o governo aprovar a divisão deste Estado em dois.
Telangana, cuja criação deve ainda ser aprovada pelo Parlamento, se estenderá pela superfície de uma região pobre e que sofre frequentemente com secas que, segundo os partidários do projeto, estava até então descuidada pelo governo de Estado.
A capital da região, Hyderabad, especializada em tecnologias da informação, será comum aos dois Estados por ao menos os próximos dez anos, anunciou o governo.
No distrito de Ananthapuram, a 400 km de Hyderabad, os manifestantes rasgaram cartazes do governante Partido do Congresso e gritaram palavras hostis.
Segundo os opositores, a criação deste novo Estado, o governo abriu "caixa de Pandora" ao dar razão aos outros grupos minoritários que reclamsam a criação de novos Estados.
Andhra Pradesh, criado em 1956, é o quinto maior Estado da Índia.
Em 2009, o Partido do Congresso havia obtido a maioria das 42 cadeiras de parlamentares atribuídos a esta região. O parlamento indiano conta com 543 membros.

Suspeito de estupro na Rocinha já foi preso por violentar menina de 4 anos

Elder Marinho, de 22 anos, foi encontrado com marcas de arranhão.
Segundo a polícia, ele estava de posse do celular da menina Rebeca.




O suspeito de estuprar e matar a menina Rebeca Miranda de Carvalho, de 9 anos, na Rocinha, Zona Sul do Rio de Janeiro, já foi preso por violentar uma menina de quatro anos em Juazeiro do Norte, no Ceará, conforme mostrou o Bom Dia Rio desta sexta-feira (4). Elder Marinho, de 22 anos, foi detido na comunidade de Rio das Pedras, em Jacarepaguá, Zona Oeste, na noite desta quinta-feira (3).
Segundo a polícia, o crime no Ceará foi em 2008, quando Elder trabalhava em um parque de diversões. Ainda segundo a Divisão de Homicídios, o suspeito, no momento da prisão nesta quinta (3), tinha marcas de arranhão no rosto e detinha o celular de Rebeca, que foi encontrada morta no dia 29.
Parentes de Rebeca chegam à Divisão de Homicídios, na Zona Oeste do Rio (Foto: Gabriel Barreira/G1)Parentes de Rebeca chegam à Divisão de
Homicídios, na Zona Oeste do Rio
(Foto: Gabriel Barreira/G1)
“Para mim é um alívio. Foi feita justiça. Ligaram para um amigo que nos passou a notícia. Sempre tive a esperança na solução do caso. Agora o que tenho a dizer é agradecer o trabalho deles”, disse a mãe da menina, Maria Miranda, emocionada.
A DH pediu a prisão temporária de 30 dias para Elder, segundo a polícia. O suspeito, que confessou o crime, passará ainda por exames no Instituto Médico Legal.
Manifestação
Moradores da favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio, fizeram por volta das 18h desta quinta-feira um protesto contra a morte da menina e comemoraram ao receber a notícia, interrompendo o ato. A criança foi vítima de abuso sexual de acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML).
“Nos reunimos com o Freixo [deputado estadual] e a comissão de Direitos Humanos da Alerj ficou de ajudar tanto quanto no caso do Amarildo. Esse protesto vai causar um pouco de transtorno mas é pra chamar a atenção da sociedade pra Rocinha”, disse William de Oliveira, membro conselho estadual de Direitos Humanos.
Carregando diversas faixas, os manifestantes chegaram a fechar a Autoestrada Lagoa-Barra, sentido Barra da Tijuca. “É a primeira. Faremos protestos até que achem o culpado. Ou cairá no esquecimento e acontecem outras vezes”, afirmou João Bosco Barros, primo da menina Rebeca.
Rebeca foi encontrada morta na manhã deste domingo (29). (Foto: Lívia Torres/G1)Rebeca foi encontrada morta na manhã de
domingo (29). (Foto: Lívia Torres/G1)
Como foi o crime
Rebeca foi encontrada morta em um barranco, a 50 metros da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha. Os moradores dizem que os policiais da UPP não fazem mais patrulhamento nos becos da favela desde o desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo, há pouco mais de dois meses. Segundo a polícia, o caso do pedreiro deve ser concluído nos próximos dias, mas o governador Sérgio Cabral nega que a tropa tenha recebido orientação para não policiar os becos.
A vizinha que encontrou o corpo de Rebeca disse que ela estava coberta com telhas e que reconheceu o chinelo que a menina estava usando.

Após ocupação, manifestantes dormem na reitoria da Unicamp

Ato é contra a decisão da entrada da Polícia Militar nos campi.
Desde a noite de quinta-feira (3) grupo está nas dependencias do prédio.


Pichações no prédio da reitoria da Unicamp que foi ocupada pelos estudantes em Campinas (Foto: Marcelo Carvalho/G1)

Os estudantes que ocuparam  o prédio da reitoria da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) na noite de quinta-feira (3) passaram esta madrugada de sexta-feira (4) no local. O ato é em protesto contra a decisão da instituição de liberar a entrada da Polícia Militarpara fazer patrulhamento no campus após a morte do universitário Denis Papa Casagrande, de 21 anos, em uma festa no dia 21 de setembro. Uma reunião emergencial com representantes da instituição de ensino foi agendada para esta manhã para decidir qual a medida será tomada.

Funcionários que chegaram para trabalhar na limpeza do local por volta das 6h30 foram impedidos pelos manifestantes de entrar. Servidores que atuam nas instalações da reitoria foram dispensados, já que também não tiveram acesso ao prédio. A movimentação nas mediações se restringe a alguns universitários que deixaram o local para comprar café e alimentos. Os vigilantes da instituição estão do lado de fora e não há registro de confusão.
Rostos cobertos
Durante a noite, os estudantes estavam com o rosto coberto com camisetas. Vidraças foram quebradas e muros pichados. Dois seguranças que faziam a guarda do patrimônio tentaram permanecer no interior do prédio, mas depois do arrombamento da porta da entrada, eles deixaram o posto (Veja galeria de fotos).

Até esta publicação a universidade não informou se havia efetuado o pedido de reintegração na Justiça. Além disso, a assessoria informou que não vai se posicionar oficialmente enquanto não for procurada pelo grupo para ter conhecimento sobre as reivindicações do movimento. Um boletim de ocorrência foi registrado no 1° Distrito Policial por dano qualificado.
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Estudantes ocuparam prédio da reitoria da Unicamp (Foto: Fernando Pacífico / G1)Estudantes ocuparam prédio da reitoria da Unicamp na noite desta quinta-feira (Foto: G1 Campinas)
Ocupação
O grupo invadiu o local por volta das 20h30 de quinta-feira, após realização de assembleia do Diretório Central de Estudantes (DCE) sobre a atuação dos policiais militares na segurança dos campi de Limeira, Campinas e Piracicaba. Por volta das 21h30, os estudantes fizeram uma segunda reunião, já dentro do prédio onde fica o gabinete do reitor, José Tadeu Jorge, e definiram que o local só será desocupado após a universidade revogar a decisão de manter a PM na área da instituição.
A Polícia Civil chegou ao local acompanhada de representantes da universidade. O procurador Paulo Ferreira, que acompanhou o registro do boletim de ocorrência, informou que um pedido para reintegração de posse deve ser feito na manhã desta sexta-feira.
A coordenadora do DCE, Diana Nascimento, disse que na assembleia ficou definido ainda que os estudantes entram em greve a partir desta sexta-feira. Ela relatou que desde a liberação do patrulhamento no campus, já houve queixas de estudantes que acusaram a PM de abordagem preconceituosa contra pessoas que transitam pelo local. Segundo a estudante, no momento da ocupação havia 400 alunos no protesto. Ela disse ainda que o grupo entregará uma pauta com reivindicações para a reitoria da universidade.
Autorização da PM
A autorização para o patrulhamento de policiamento militar dentro do campus, no distrito de Barão Geraldo, ocorreu após a morte do estudante Denis Casagrande, que foi assassinado durante uma festa com aproximadamente 3 mil pessoas no local. O aluno de Piracicaba (SP) morreu com uma facada no peito, segundo a Polícia Civil, após ter sido confundido com outro jovem.

Mau tempo interrompe buscas de corpos por mergulhadores na Itália

Naufrágio de barco com africanos matou ao menos 111 na costa da Sicília.
Barco com cerca de 500 a bordo virou perto da ilha de Lampedusa.


O trabalho dos mergulhadores que buscam corpos entre os restos da embarcação que naufragou ontem próximo da ilha de Lampedusa, na Itália, com cerca de 500 imigrantes a bordo, foi suspenso nesta sexta-feira (4) devido às condições ruins do mar, informou a Guarda Litorânea.
Os megulhadores permanecem na zona do naufrágio para recomeçar as buscas assim que o tempo permitir.
Segundo o ministro do Interior, Angelino Alfano, 111 corpos foram recuperados. No entanto, muitos corpos foram localizados ontem pelas equipes de resgate presos nos restos da embarcação e no casco, a maioria mulheres e crianças. Segundo a agência de notícias Reuters, mais de 200 pessoas estão desaparecidas.
Nesta sexta-feira também foram divulgadas imagens de um vídeo feito pela Guarda Costeira da Itália mostrando o resgate de alguns sobreviventes do naufrágio.
O barco se encontra a 47 metros e de profundidade e próximo do litoral de Lampedusa. Às 18h locais (13h de Brasília) será realizada uma missa em uma igreja da ilha pela alma dos mortos na tragédia.

Mapa naufrágio lampedusa (Foto: Arte/G1)

Um hangar da força aérea italiana em Lampedusa se transformou em um improvisado cemitério, para onde são levadas a maioria dos corpos resgatados do mar, entre eles o de quatro crianças.
O número de sobreviventes do naufrágio é 155, segundo anunciou nesta sexta o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).
Segundo o testemunho de alguns dos sobreviventes, a embarcação, que iniciou a travessia no litoral da Líbia, pegou fogo e acabou virando, por isso os imigrantes africanos caíram ao mar e alguns ficando presos na estrutura do barco.
Um dos sobreviventes disse ao jornal "Corriere della Sera" que três embarcações avistaram o barco e que nada fizeram.
 O fogo pôde ter se originado por um curto-circuito, mas é possível também que os próprios imigrantes tenha acendido uma chama para serem localizados, já que não puderam entrar em contato com os serviços de resgate.
A Itália declarou um dia de luto nesta sexta-feira, e escolas farão um minuto de silêncio em memória das vítimas, mortas um dia depois de outras 13 pessoas terem se afogado em um incidente separado também em frente à costa da Sicília.
Com a nova tragédia, pela qual a Itália vive atualmente uma jornada de luto nacional, Lampedusa, que é considerada uma das portas de acesso da Europa, voltou a ser testemunha de uma travessia frustrada para aqueles que buscam no velho continente um futuro melhor fugindo dos conflitos e da crises na África.
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Imagem mostra resgate de sobrevivente de naufrágio na Itália (Foto: Guarda Costeira da Itália/ AP)Imagem mostra resgate de sobrevivente de naufrágio na Itália (Foto: Guarda Costeira da Itália/ AP)
Imagem de um vídeo divulgaod pela Guarda Costeira mostra um salva-vidas pulando no mar para recuperar os sobreviventes do navio  (Foto: Guarda Costeira da Itália/ AP)Imagem de um vídeo divulgaod pela Guarda Costeira mostra um salva-vidas pulando no mar para recuperar os sobreviventes do navio (Foto: Guarda Costeira da Itália/ AP)

Papa quer que o mundo escute o grito dos que sofrem com a violência


O papa Francisco cumprimenta a multidão, em frente à Basílica de São Francisco, em Assis

O papa Francisco pediu ao mundo que escute "o grito dos que choram, sofrem e morrem por causa da violência", durante uma missa celebrada nesta sexta-feira em Assis (centro da Itália), a cidade de São Francisco, o santo dos pobres.
"Te pedimos, Francisco, que nos ensine a ser instrumentos da paz", disse o pontífice ao suplicar diante de 100.000 peregrinos "pelo cessar dos conflitos armados que ensanguentam a terra na Síria e no Oriente Médio".
Em um altar de madeira, instalado na praça da basílica de São Francisco, ao lado de vários bispos e dos oito cardeais que o assessoram na reforma da Igreja, o papa pediu "paz e harmonia para o mundo".
Francisco também saudou cordialmente o primeiro-ministro italiano, Enrico Letta, que assistiu à missa.
"Oremos pela Itália, para que prevaleça o que os une sobre o que os divide", disse.
No dia do padroeiro da Itália, o papa ilustrou a vida do santo italiano, que abriu mão de todos os bens e viveu em estrita pobreza, virando um símbolo da paz.
"A paz franciscana não é um sentimento doce. Este São Francisco não existe. Nem uma harmonia panteísta com a energia do cosmos. Tampouco isto é franciscano", explicou o papa.
"A paz de Francisco é a de Cristo: 'Amai-vos uns aos outros'. Este jugo só pode ser levado com humildade de coração", completou.
"O homem está chamado a proteger o homem: que o homem esteja no centro, não os ídolos que criamos", disse.
O papa pediu o entendimento sobre o "espírito de Assis" e lamentou a tragédia de Lampedusa, onde morreram em um naufrágio pelo menos 130 imigrantes africanos e outros 200 estão desaparecidos, a maioria somalis e eritreus, que fugiam de conflitos e guerras.

Prevenção da Dengue


A ação mais simples para prevenção da dengue é evitar o nascimento do mosquito, já que não existem vacinas ou medicamentos que combatam a contaminação. Para isso, é preciso eliminar os lugares que eles escolhem para a reprodução.
A regra básica é não deixar a água, principalmente limpa, parada em qualquer tipo de recipiente.
Como a proliferação do mosquito da dengue é rápida, além das iniciativas governamentais, é importantíssimo que a população também colabore para interromper o ciclo de transmissão e contaminação. Para se ter uma ideia, em 45 dias de vida, um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas.
prevenção da dengue
Ciclo de Transmissão da Dengue (Imagem: MDS)
Então, a dica é manter recipientes, como caixas d’água, barris, tambores tanques e cisternas, devidamente fechados. E não deixar água parada em locais como: vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de telhados, bandejas, bacias, drenos de escoamento, canaletas, blocos de cimento, urnas de cemitério, folhas de plantas, tocos e bambus, buracos de árvores, além de outros locais em que a água da chuva é coletada ou armazenada.
É bom lembrar que o ovo do mosquito da dengue pode sobreviver até 450 dias, mesmo se o local onde foi depositado o ovo estiver seco. Caso a área receba água novamente, o ovo ficará ativo e pode atingir a fase adulta em um espaço de tempo entre 2 e 3 dias. Por isso é importante eliminar água e lavar os recipientes com água e sabão.

Ações simples para combater a proliferação do mosquito da dengue


Prevenção da Dengue

Como eliminar as larvas e os mosquitos da dengue

Pesquisadoras da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de São José do Rio Preto (SP) descobriram que a cafeína é fatal para o desenvolvimento da larva do Aedes aegypti. No estudo, elas verificaram que quanto maior a concentração de cafeína na água parada contida em vasos, ralos e plantas, menor o tempo de vida das larvas. De acordo com as cientistas, foi  registrada uma taxa de mortalidade de 100%. Nenhuma das larvas conseguiu chegar ao último estágio de desenvolvimento.
Resultados semelhantes foram obtidos com a borra de café. Em laboratório, quatro colheres de sopa de borra de café bloquearam o desenvolvimento de larvas mergulhadas no equivalente a um copo de água.
Em situações de epidemia de dengue, o método de combate mais usado contra a reprodução do mosquito é a aplicação de inseticidas, mas a maioria desses produtos é tóxica. Além disso, com o tempo, os mosquitos podem adquirir resistência a essas substâncias. A borra de café funciona como um inseticida natural e não faz mal para seres humanos, animais e plantas.
Outros produtos, como o sal de cozinha e a água sanitária, têm sido recomendados contra o Aedes egypti. Mas há limitações: eles não podem ser aplicados em plantas, por exemplo. A borra é um resíduo produzido diariamente na maioria das residências. Ela pode ser jogada sobre o solo dos jardins e hortas, na terra dos vasos ou dentro das bromélias. Não se deve diluí-la em água antes de aplicar.
A larva se intoxica ao ingerir extratos de borra do café. A quantidade de borra a ser utilizada depende da quantidade de água acumulada. Se o local contém o equivalente a meio copo de água de chuva ou de rega, por exemplo, duas colheres de sopa de borra bastam. A mesma quantidade de borra nova deve ser colocada a cada sete dias.

Clérigo muçulmano assassinado no Quênia


Um membro das forças de segurança quenianas em meio à confusão causada pela morte de um pregador muçulmano radical, em Mombasa

Um pregador muçulmano radical e três pessoas foram mortas a tiros na quinta-feira à noite quando deixavam a cidade de Mombasa, sul do Quênia, anunciou a polícia local.
As autoridades temem que o assassinato do clérigo aumente a tensão na segunda maior cidade do país.
O xeque Ibrahim Ismail era considerado o sucessor de Abud Rogo Mohamed, um polêmico clérigo acusado de vínculos com os insurgentes islamitas somalis shebab, que também foi assassinado em 2012 em circunstâncias similares.
Um veículo com cinco pessoas a bordo foi alvo de disparos e apenas um passageiro, Salim Abdo, sobreviveu ao ataque.
"Após os tiros, o veículo saiu da pista. Não sei como estou vivo, os outros morreram na hora", disse Abdo.
Assim como Abud Rogo, Ismail era pregador na mesquita de Masjid Musa, frequentada por muçulmanos radicais.
A morte de Rogo em agosto 2012 provocou vários dias de distúrbios em Mombasa.
Outro pregador radical, Abubaker Sharif Ahmed, conhecido como "Makaburi", acusou a polícia de ter planejado uma nova "execução pura e simples" do xeque Ibrahim Ismail.
"A polícia mata pessoas dizendo que é uma guerra contra o terrorismo, mas é uma guerra contra o islã", afirmou.
Rogo estava na lista de pessoas submetidas a sanções da ONU e dos Estados Unidos, acusado de recrutar jovens quenianos e de arrecadar fundos para os insurgentes islamitas somalis shebab, vinculados à Al-Qaeda.
"Makaburi" também está na lista.
Os shebab reivindicaram o ataque de 21 de setembro contra um shopping de Nairóbi, que terminou com pelo menos 67 mortos e 39 desaparecidos.

Fakes criminosos

Presidente da Câmara Campo Grande garante que polícia está perto de identificar fakes


O presidente da Câmara de Campo Grande, vereador Mario Cesar (PMDB) afirmou em sessão desta terça-feira (1º) que em breve os criadores de “fakes” – perfis falsos de usuários do Facebook – serão descobertos em breve.

Participando de uma reunião do Conselho de Segurança do Centro, Mario Cesar disse que encontrou o delegado responsável pelo caso, Wellington de Oliveira, que revelou que já foram descobertos vários IPs - sigla para Internet Protocol ou Protocolo Internet em português – dos computadores que criaram os fakes. ...

“Ele não revelou mais detalhes, de onde são a maioria dos IPs, mas disse que com isso as investigações já estão bem avançadas e que pessoas serão convocadas para depor”, concluiu o vereador. Os fakes estão sendo usados nas redes sociais para atacar figuras políticas e defender outras.

Por Fernanda Kintschner e Wendell Reis

FONTE: Blog do Sombra

Para não sair do ar, Facebook remove post a pedido da Justiça


Rede social aguardava URLs para cumprir determinação Foto: Getty Images

O Facebook removeu na noite desta última quinta-feira osposts ofensivos que a Justiça de São Paulo determinou excluir, sob pena de tirar a rede social do ar no Brasil. "Uma vez informado o conteúdo ilegal em questão, a ordem judicial foi cumprida", diz o comunicado oficial do Facebook.
Antes, a rede social informara que não recebera as URLs dos posts, apenas as impressões de tela (printscreens). "O Facebook tem por política cumprir ordens judiciais para bloqueio de conteúdo desde que tenha a especificação do conteúdo considerado ilegal", dizia o texto anterior.
O caso envolve a apresentadora de TV Luize Altenhofen, que publicou em seu perfil posts chamando o dentista Eudes Gondim Jr., seu vizinho, de monstro", "estúpido" e "assassino", segundo documentos judiciais. Em janeiro, o dentista teria atingido o cachorro de Luize com uma barra de ferro.
A ordem da 1ª Vara Cível do Foro Regional de Pinheiros, assinada pelo juiz Régis Rodrigues Bonvicino, dava prazo de 24 horas para que o conteúdo fosse excluído da rede social, ou ordenaria que o Facebook fosse retirado do ar.

Polícia confirma morte de mulher em tiroteio em frente ao Capitólio

Congresso dos EUA é fechado após tiros serem escutados nos arredores

Washington, 3 out (EFE).- As autoridades policiais em Washington confirmaram nesta última quinta-feira a morte da mulher envolvida em um incidente que começou em frente à Casa Branca e terminou minutos depois, após uma perseguição em automóvel, com vários tiros perto do Capitólio.
Durante uma entrevista coletiva, Cathy Lanier, chefe do Departamento de Polícia do Distrito de Columbia, sede da capital americana, confirmou a morte da suspeita, que não foi identificada.
'Sabemos que houve tiros em pelo menos dois lugares. O Serviço Secreto e a Polícia dispararam suas armas, e as autoridades confirmaram a morte da suspeita', disse Lanier.
As autoridades também encontraram uma criança no veículo da mulher, mas este saiu ileso no incidente.
O chefe da Polícia do Capitólio, Kim Dine, explicou que a mulher dirigia um veículo preto marca Infiniti, tentou ultrapassar uma barricada em frente a um ponto de controle perto da Casa Branca e feriu um agente da Polícia.
A mulher não obedeceu as ordens dos agentes do Serviço Secreto e continuou dirigindo, às vezes a uma velocidade de até 112 quilômetros por hora, no trajeto entre a Casa Branca e o Capitólio.
Ao chegar perto do Capitólio, a mulher bateu um veículo da Polícia e bateu contra uma barricada, explicaram as autoridades.
Segundo Dine, o agente ferido está há 23 anos na Polícia do Capitólio e se encontra em 'bom estado' de saúde.
A Polícia disse que atirou em pelo menos dois lugares durante a perseguição à mulher, na qual participou 20 veículos policiais.
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Glover Teixeira disputará o cinturão contra Jon Jones no UFC 169

O evento acontece no dia 1º de fevereiro, em Newark (EUA)

Glover terá a oportunidade de interromper o reinado do americano - Divulgação UFC

A sétima defesa de cinturão de Jon Jones já tem data para acontecer e será mesmo contra o brasileiro Glover Teixeira, conforme Dana White havia antecipado. O Ultimate oficializou o confronto, que está previsto para o dia 1º de fevereiro, em Newark (EUA), pelo UFC 169.
Outro anúncio também, feito nessa últmia quinta-feira (3), é que o confronto entre os pesados Frank Mir e Alistair Overeem, que estava agendado para o UFC 167, em 16 de novembro, também irá ocorrer no UFC 169.
O UFC e membros da Comissão Atlética de Nevada decidiram dar mais tempo para Frank Mir após o nocaute sofrido na luta contra Josh Barnett, no final de agosto.