sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Fifa não pode intervir no direito trabalhista do Catar


O presidente da Fifa, Joseph Blatter, em uma coletiva de imprensa na sede da entidade, em Zurique, na Suíça

"A Fifa não pode interferir no direito trabalhista de um país, mas tampouco pode ignorá-lo", escreveu em sua conta do Twitter o presidente da entidade, Joseph Blatter, sobre as acusações de escravidão contra o Catar, sede da Copa do Mundo-2022.
Blatter publicou a mensagem após uma reunião do comitê executivo da Fifa, que discutiu as denúncias contra o Catar pelas condições de trabalho dos imigrantes nas obras do Mundial-2022.
O jornal britânico The Guardian informou no fim da semana passado a morte de 44 trabalhadores nepaleses, entre 4 de junho e 8 de agosto, em obras de infraestruturas para a Copa de 2022, com base em dados da embaixada britânica em Doha.
Várias organizações internacionais denunciaram as condições de escravidão dos imigrantes no país do Golfo.
O Catar negou de maneira veemente as acusações.
"Não há escravidão ou trabalhos forçados em Catar", declarou Ali al-Marri, presidente do Comitê Nacional dos Direitos Humanos (organismo governamental).
"As informações do jornal The Guardian são falsas e os números são exagerados", completou.
Uma delegação sindical internacional viajará na segunda-feira ao Catar para "constatar as condições de trabalho dos imigrantes".

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