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sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

VLT entre Brasília e Valparaíso (GO) terá viagem gratuita por 6 meses

MOBILIDADE DF
Trajeto deve ser aberto para o público a partir de março e terá capacidade de transportar 600 passageiros por viagem

ACERVO / CBTU
A partir do fim de janeiro, o trem que ligará Brasília a Valparaíso (GO) vai funcionar em caráter experimental por 30 dias. Logo após esse período, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) passará a operar em fase de testes durante seis meses, quando os passageiros poderão conhecer o trajeto e o novo tipo de transporte. A implantação da modalidade foi revelada pelo Metrópoles em dezembro, quando o extinto Ministério das Cidades autorizou a operação regional.
Promessas de vários governos anteriores, o VLT já entrou no imaginário do brasiliense, seja pela promessa de cruzar a Esplanada dos Ministérios ou mesmo para interligar as W3 Norte e Sul ao Aeroporto Internacional de Brasília. Embora haja projetos e estudos na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e na Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), nenhuma dessas linhas saiu do papel.
A estreia do novo trajeto só foi possível graças à linha férrea já existente, hoje exclusiva para o transporte de cargas, e que será adaptada para a condução de passageiros. O Metrópoles teve acesso exclusivo ao relatório do Governo do Distrito Federal sobre o novo modal. No documento, o Poder Executivo detalha tecnicamente como funcionará o novo modelo de transporte dos brasilienses.
“Estou depositando muitas fichas nesse projeto, porque são necessários apenas pequenos reparos nos trilhos e nas ferrovias, além de construir algumas estações de apoio. Dando certo, como esperamos, será uma alternativa barata, rápida e eficaz para quem mora no Entorno e trabalha no DF”, disse o governador Ibaneis Rocha (MDB).
Com 18 metros de comprimento por vagão, as três unidades que já estão a caminho do Distrito Federal terão capacidade de transportar até 600 pessoas por viagem. Internamente, há cadeiras fixas, alças de teto e ambiente climatizado. Embora consiga alcançar velocidade de até 76 km/h, a viagem não deve durar menos que uma hora e meia para transpor os 45 km de trilhos que separam Brasília e Valparaíso.
“A viagem será realizada nesse tempo, considerando a necessidade de redução de velocidade por motivos operacionais”, diz trecho do documento. O estudo se refere às curvas sinuosas registradas em trechos do percurso que, por motivos de segurança, vão reduzir a capacidade máxima do motor.  Movido a diesel, o trem será abastecido pela própria CBTU, em Brasília.
Com destino a Brasília, o trem com três vagões sairá de Recife (PE) até o próximo dia 20 e deve chegar antes do dia 30 de janeiro. A decisão transfere vagões do sistema ferroviário da capital pernambucana para Brasília.
Antes, a ideia era retirar vagões de Maceió, mas houve resistência por parte da população municipal, fato que levou o governo federal a rever a decisão. O projeto já foi licitado e aprovado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos e terá um custo anual de R$ 1 milhão.
“A linha férrea existente foi amplamente estudada pelos técnicos da CBTU e aprovada para operação. De toda sorte, foram constatados alguns pontos que precisam ser adequados para uma melhor utilização. Ao Governo do Distrito Federal, caberá a contrapartida de providenciar os espaços físicos e gerenciar os transportes de passageiros em ônibus até a Rodoferroviária, possibilitando a migração de passageiros entre os modais”, registra o relatório obtido pelo Metrópoles.

FONTE: METRÓPOLES 

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Teste de VLT Brasília-Valparaíso começa em 30 dias

MOBILIDADE
Dois vagões chegam ao Distrito Federal na segunda quinzena de janeiro para o início da fase de testes do transporte de passageiros

Resultado de imagem para TREM ATÉ LUZIÂNIA

FOTO: REPRODUÇÃO ENTORNO URGENTE

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

BRASIL

Pela primeira vez se discute em Belém projeto para regulamentar o transporte público da cidade

Há 30 anos a permissão para os ônibus circularem é concedida por meio de ordens de serviço, ou seja, autorizações que não exigem qualquer tipo de investimento para melhorar a qualidade do transporte.


A qualidade das 127 linhas e dos 1.350 ônibus que rodam na capital é responsabilidade das empresas Foto: Pedro Paulo/Jornal Central Brasil

Belém acaba de completar 402 anos e, pela primeira vez na sua história, começa a ser discutido um projeto para regulamentar o transporte público na capital. Há 30 anos a permissão para os ônibus circularem é concedida por meio de ordens de serviço, ou seja, autorizações que não exigem qualquer tipo de investimento para melhorar a qualidade do transporte.
São pelo menos 750 pessoas circulando diariamente nos coletivos de Belém. As reclamações também são muitas e antigas. “Olha a condição desse ônibus. E a gente ainda paga caríssimo por esse serviço precário”, diz a analista de crédito Carolina Souza.
A qualidade das 127 linhas e dos 1.350 ônibus que rodam na capital é responsabilidade das empresas, que até hoje trabalham com base apenas em uma ordem de serviço.
Um documento da prefeitura de Belém define de forma precária e provisória o funcionamento do transporte. A ordem de serviço determina o número de viagens e itinerários, mas não existe nada sobre custos e qualidade do que é oferecido à população.
Nesta terça-feira (16), uma audiência pública foi feita para apresentar o projeto da primeira licitação na história do sistema de transporte público de Belém. O projeto prevê investimentos como manutenção de terminais e estações, GPS nos coletivos, ar condicionado em 10% dos ônibus por ano, análise de desempenho e qualidade realizada anualmente. As empresas poderão ter o contrato cancelado caso não cumpram as regras.
“A partir do momento que vai haver uma licitação, só participam dela as empresas que atenderem àquelas especificações técnicas”, diz o consultor de transportes George Teixeira.
A fiscalização ficaria por conta da Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob). Quanto isso tudo irá custar ainda não está definido.
O projeto ainda será discutido e poderá ser alterado. A previsão é de que o edital seja liberado no final de fevereiro. Até lá, o projeto está disponível para análise no site da Semob e a população pode dar críticas ou sugestões.

Fonte: G1 PA