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Técnico chega para dar o passo final no projeto que recolocou o Rubro-Negro no trilho, arrumou as contas e agora precisa se mostrar capaz de ganhar títulos frequentemente
Técnico chega para dar o passo final no projeto que recolocou o Rubro-Negro no trilho, arrumou as contas e agora precisa se mostrar capaz de ganhar títulos frequentemente
Flamengo tinha na mesa as duas melhores possibilidades para assumir o time em 2019. Renato Portaluppi era o número 1. Sonho antigo. O treinador decidiu partir para seu terceiro ano inteiro no Grêmio. Abel Braga, disponível no mercado desde que deixou o Fluminense, em junho, foi o escolhido. Foi apresentado na última quarta-feira para a sua segunda passagem no clube, 14 anos depois da primeira, que rendeu um título carioca e o vice da Copa do Brasil. Abel reúne os predicados necessários para seguir com o bom trabalho iniciado por Dorival Júnior no segundo semestre. É experiente e não aceitará conformismo com as derrotas como se viu no Fla nestes últimos anos. O clube de maior torcida do país tem levantado raros troféus. No cenário nacional, ficou para trás de rivais como Corinthians, Cruzeiro, Grêmio e Palmeiras, que venceram muito mais no passado recente. Abel chega para dar o passo final no projeto que recolocou o Rubro-Negro no trilho, arrumou as contas e agora precisa se mostrar capaz de vencer campeonatos com a frequência que seu tamanho exige. Competente, o técnico desviou de várias cascas de banana em sua primeira entrevista. Falará e cobrará os jogadores e será ouvido e respeitado. Entende do riscado dentro e fora de campo, apaga incêndios e tem montado boas equipes até com poucos recursos. Há razão para otimismo.

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