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quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Chegada de Abel Braga dá motivo para otimismo à torcida do Flamengo

ESPORTES
Técnico chega para dar o passo final no projeto que recolocou o Rubro-Negro no trilho, arrumou as contas e agora precisa se mostrar capaz de ganhar títulos frequentemente

Flamengo tinha na mesa as duas melhores possibilidades para assumir o time em 2019. Renato Portaluppi era o número 1. Sonho antigo. O treinador decidiu partir para seu terceiro ano inteiro no Grêmio. Abel Braga, disponível no mercado desde que deixou o Fluminense, em junho, foi o escolhido. Foi apresentado na última quarta-feira para a sua segunda passagem no clube, 14 anos depois da primeira, que rendeu um título carioca e o vice da Copa do Brasil. Abel reúne os predicados necessários para seguir com o bom trabalho iniciado por Dorival Júnior no segundo semestre. É experiente e não aceitará conformismo com as derrotas como se viu no Fla nestes últimos anos. O clube de maior torcida do país tem levantado raros troféus. No cenário nacional, ficou para trás de rivais como Corinthians, Cruzeiro, Grêmio e Palmeiras, que venceram muito mais no passado recente. Abel chega para dar o passo final no projeto que recolocou o Rubro-Negro no trilho, arrumou as contas e agora precisa se mostrar capaz de vencer campeonatos com a frequência que seu tamanho exige. Competente, o técnico desviou de várias cascas de banana em sua primeira entrevista. Falará e cobrará os jogadores e será ouvido e respeitado. Entende do riscado dentro e fora de campo, apaga incêndios e tem montado boas equipes até com poucos recursos. Há razão para otimismo.


Abel foi apresentado na última segunda-feira como novo técnico do Flamengo (Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)
Abel foi apresentado na última segunda-feira como novo técnico do Flamengo (Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)
Foto: Lance!

segunda-feira, 24 de julho de 2017

ESPORTE

Guto balança após ultimato, e 

nome mais experiente ganha força 

interna no Inter

Treinador corre riscos mesmo em caso de vitória sobre o Oeste e vê nomes como Dunga, Winck e Carpegiani reverberar internamente no clube; diretoria de futebol respalda o técnico
Guto trabalha sob pressão no Inter (Foto: Wesley Santos / Agência PressDigital)
Guto trabalha sob pressão no Inter (Foto: Wesley Santos / Agência PressDigital)



A derrota por 2 a 1 para o Vila Nova, no último sábado, teve desfecho mais severo para alimentar a crise no Inter com um ultimato a Guto Ferreira. O treinador tem sua permanência condicionada, ao menos publicamente, a um triunfo sobre o Oeste, nesta terça-feira, às 21h30, no Beira-Rio, pela 17ª rodada da Série B. Mas a falta de evolução apresentada pela equipe desde a chegada ao treinador pode abreviar sua passagem pelo comando do clube mesmo em caso de um triunfo vital na partida. 

A possibilidade de queda em um cenário de vitória sobre o rival paulista, porém, é reduzida. Há a expectativa de que os discursos fortes que marcaram o vestiário colorado em Goiânia surtam efeito positivo por uma remobilização do elenco para a para partida contra o Oeste. Até lá, ao menos, Guto segue como comandante da equipe, até pelo tempo escasso disponível para encontrar um eventual substituto ao treinador e para trabalhos e ajustes imediatos. Espera-se uma resposta à altura tanto pelo resultado em campo quanto pelo espírito de entrega do time, com uma espécie de respaldo do plantel ao técnico. 

A diretoria de futebol, aliás, dera um "último voto de confiança" ao treinador para a sequência de jogos em casa contra Oeste e Goiás, mesmo com a pressão interna por uma troca no comando. O GloboEsporte.com apurou com pessoas que têm trânsito no vestiário e nos bastidores do dia a dia colorado, porém, que um nome de maior experiência é ventilado internamente como saída mais viável por uma recuperação na tabela. Dunga é o nome com mais força, mas Paulo César Carpegiani também ganha sugestões e é citado em conversas, assim como Luiz Carlos Winck, hoje no Criciúma. Não há contato firmado por nenhum comandante.
Até porque ainda há respaldo a Guto Ferreira. O assunto "troca de treinador" é evitado para garantir a remobilização total do elenco. A diretoria aguarda que o treinador enfim dê a resposta esperada e faça a equipe evoluir, com seis pontos somados dentro de casa por uma retomada e para ter regularidade numa temporada mais do que atribulada. Além disso, o trauma de trocas sucessivas no comando, que culminaram com o fracasso e a queda no ano passado, também é levado em conta. Aliás, o consenso interno indica que é necessário melhorar em todos os setores do departamento de futebol.– A equipe não consegue engrenar porque não consegue jogar bem. Se conseguisse ter duas, três vitórias, teria ingressado há tempos no G-4. Não estamos fazendo por merecer. Não conseguimos ter regularidade para engrenar. O principal foi a reformulação, e a mudança da comissão não surtiu efeito. Está demorando. O Guto continua. Vai seguir, porque entendemos, como a direção, os jogadores, ele também pode dar um pouco mais, tirar mais da equipe. Não vejo como correta a mudança de treinadores. Com as chegadas, algumas carências que a gente tinha, terá condições de treinara equipe. Temos obrigação de evoluir nos dois jogos em casa para sair no jogo fora e terminar o turno no G-4 – avalia Roberto Melo.


Direção respalda Guto para a partida contra o Oeste (Foto: Tomás Hammes)
Direção respalda Guto para a partida contra o Oeste (Foto: Tomás Hammes)


A diretoria de futebol, aliás, dera um "último voto de confiança" ao treinador para a sequência de jogos em casa contra Oeste e Goiás, mesmo com a pressão interna por uma troca no comando. O GloboEsporte.com apurou com pessoas que têm trânsito no vestiário e nos bastidores do dia a dia colorado, porém, que um nome de maior experiência é ventilado internamente como saída mais viável por uma recuperação na tabela. Dunga é o nome com mais força, mas Paulo César Carpegiani também ganha sugestões e é citado em conversas, assim como Luiz Carlos Winck, hoje no Criciúma. Não há contato firmado por nenhum comandante.

– Estamos sempre trabalhando nessa corda bamba. É a vida do treinador, especialmente no Brasileiro. Para andar nessa velocidade, o Inter talvez tivesse que vir pronto durante o estadual e embalado na competição nacional. Não aconteceu. O Inter teve dificuldades no estadual. Não era equipe totalmente pronta. Ainda não é. É isso que vem fazendo dificuldade. Dentro dos clubes que caíram, a remontagem da equipe foi bastante rápida, até com aproveitamento de boa parte dos jogadores que caíram. Dos que caíram do ano passado, tem dois. Passa por isso, também – avalia Guto.

Entre tanta pressão e incerteza, o treinador ainda precisa remodelar seu sistema defensivo, com Cláudio Winck, Víctor Cuesta e Rodrigo Dourado suspensos, ao passo que conta com o retorno de Edenílson. O Inter volta a campo nesta terça-feira, às 21h30, no Beira-Rio, pela 17ª rodada da Série B. O Colorado ocupa a atual 6ª colocação, com 24 pontos, a dois do G-4.


GLOBO ESPORTE