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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Vladmir Putin afirma que não tem smartphone nem usa redes sociais

MUNDO
Kovalchuk acabava de afirmar em seu discurso que atualmente "todo o mundo tem um smartphone no bolso". "Eu não tenho smartphone", anunciou Putin, de 65 anos.

Em 2005, ele já havia dito não dispor de celular. Foto: Alexey NIKOLSKY / AFP / Sputnik
Em 2005, ele já havia dito não dispor de celular. Foto: Alexey NIKOLSKY / AFP / Sputnik

O presidente russo, Vladimir Putin, confessou nesta quinta-feira (8/2) que não tem smartphone, depois de afirmar no ano passado quase não utilizar a internet e não ter contas nas redes sociais. "Você diz que todo o mundo tem smartphone", declarou Putin, reagindo a um discurso do diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Kurchatov, Mikhail Kovalchuk, durante uma reunião com acadêmicos russos em Novosibirsk (Sibéria).

Kovalchuk acabava de afirmar em seu discurso que atualmente "todo o mundo tem um smartphone no bolso". "Eu não tenho smartphone", anunciou Putin, de 65 anos.

Em 2005, ele já havia dito não dispor de celular. À frente do governo russo há 17 anos e candidato à reeleição em 18 de março, Putin assegurou no ano passado, durante um encontro com jovens, que se sentia "uma pessoa comum", que quando termina o trabalho só pensa em "ir para cama e não olhar o Instagram". "Se os funcionários da minha administração utilizam a internet de maneira muito ativa (...), pessoalmente, quase não a utilizo", confiou. Diferentemente de Putin, o primeiro-ministro Dmitri Medvedev, de 52 anos, é visto com frequência em público com seu iPhone e publica regularmente fotos em suas páginas oficiais no Instagram e Facebook.

FONTE: AFP

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Rússia celebra os 75 anos de sua vitória na Batalha de Stalingrado

MUNDO

Sputnik/AFP / Alexei DruzhininPresidente russo Vladimir Putin deposita coroa de flores em monumento que comemora a Batalha de Stalingrado
A Rússia comemora nesta sexta-feira o 75º aniversário da vitória soviética na Batalha de Stalingrado, um momento-chave da Segunda Guerra Mundial e símbolo do orgulho e patriotismo que o presidente Vladimir Putin quer encarcerar na campanha para alcançar um quarto mandato.
O presidente russo, chegou na parte da tarde em Volgogrado - nome atual de Stalingrado - saudou ante os antigos combatentes "a maior batalha da Segunda Guerra Mundial, que terminou com uma vitória para o nosso exército, para o nosso povo".
"Aqui foi onde o nosso povo demonstrou caráter irredutível (...), aqui foi onde se abriu caminho que conduziu à derrota definitiva do inimigo", a Alemanha nazista, acrescentou.
Mais cedo, milhares de habitantes, incluindo muitas crianças, vestidos para enfrentar o intenso frio das estepes do sul da Rússia, assistiram ao impressionante desfile militar que mobilizou 1.500 soldados, veículos blindados, aviões e os lendários tanques T-34, símbolo da vitória contra Hitler.
Esta batalha, considerada uma das mais sangrentas da história (1942-1943), causando dois milhões de mortes de ambos os lados, mudou o curso da guerra na União Soviética, até então um país desmoralizado por várias derrotas humilhantes.
Os russos glorificam esta batalha, considerada determinante para salvar a Europa do nazismo.
O dia 2 de fevereiro "é uma data muito importante para todos nós", ressaltou o porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov, a repórteres.
"O patriotismo na Rússia tornou-se praticamente uma ideologia de Estado", aponta o analista político Konstantin Kalachev.
Em um contexto de tensas relações entre o Ocidente e Moscou, as autoridades russas "precisam de símbolos" como a Batalha de Stalingrado "para promover a imagem de um país que é capaz de grandes feitos e de derrotar seus inimigos, mais cedo ou mais tarde", diz ele à AFP.
O aniversário coincide este ano com a campanha eleitoral para a eleição presidencial de 18 de março. Putin tem multiplicado seus deslocamentos e aparições públicas junto a trabalhadores ou estudantes.
- 200 dias -
AFP/Arquivos / MIKHAIL MORDASOVGrande estátua em Volgogrado, em homenagem aos mortos da Batalha de Stalingrado na II Guerra Mundial
O presidente russo participou em 18 de janeiro das comemorações do 75º aniversário do fim do cerco em Leningrado, organizadas nesta cidade - hoje São Petersburgo - e seus arredores.
O cerco de Leningrado durou 900 dias e causou entre 600.000 e 1,5 milhão de mortos, de acordo com estimativas.
"Devemos usar qualquer pretexto para lembrar, e para que o mundo se lembre, e assim não se reproduza novamente", disse Putin na ocasião.
Em Volgogrado, uma cidade de um milhão de habitantes nas margens do rio Volga, o presidente russo depositará rosas no Mamayev Kurgan, uma colina estratégica que foi cenário de terríveis confrontos entre os soviéticos e os nazistas e que abriga um memorial e uma estátua de 85 metros de altura.
A Batalha de Stalingrado, que estourou em julho de 1942, durou 200 dias e noites em que a cidade sofreu fortes bombardeios aéreos alemães, enquanto violentos combates ocorreram em suas ruas.
Em 2 de fevereiro de 1943, as tropas do marechal alemão Friedrich von Paulus capitularam, cercadas pelo Exército Vermelho. Essa rendição foi a primeira do exército nazista desde o início da guerra.
Após a batalha, a cidade ficou em ruínas e foi completamente reconstruída por ordem das autoridades soviéticas. Foi rebatizada de Volgogrado em 1961, oito anos após a morte de Stálin.
Desde 2013, de acordo com uma decisão dos políticos locais, a cidade é "renomeada" Stalingrado seis vezes por ano, especialmente em 2 de fevereiro, aniversário da vitória da Batalha de Stalingrado, e no dia 9 de maio, quando a Rússia comemora a vitória contra a Alemanha nazista.

FONTE: AFP