quarta-feira, 9 de agosto de 2017

MUNDO



Países bolivarianos fecham apoio a Maduro e defendem Constituinte


O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza (centro), o ex-ministro das Relações Exteriores da Bolívia David Choquehuanca (esquerda) e o ministro das Relações Exteriores de Cubam Bruno Rodriguez, posam para foto durante encontro da Alba em Caracas, na terça (8) (Foto: Reuters/Ueslei Marcelino)

Os países da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba) fecharam apoio nesta terça-feira (8) ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, rejeitando as sanções internacionais contra a Assembleia Nacional Constituinte, órgão defendido pelo bloco instalado pelo chavismo no país."Essas ações contra a Venezuela não conduzirão a nenhuma solução que favoreça ao povo e só têm como objetivo gerar mais instabilidade, alentando os setores mais violentos da oposição", afirmou a Alba em uma declaração conjunta assinada pelos chanceleres do bloco após uma reunião extraordinária em Caracas.

O texto classifica como "ingerências imperialistas" as sanções adotadas pelos Estados Unidos contra Maduro e membros do governo venezuelano por realizarem a Constituinte. A União Europeia (UE) estuda adotar medidas similares.

Segundo a Alba, o congelamento dos bens que Maduro e outros funcionários do governo da Venezuela têm nos EUA são ações voltadas contra o povo do país e buscam uma "mudança de regime".

A aliança bolivariana reconhece a validade da Assembleia Constituinte, eleita no último dia 30 de julho, em um pleito marcado pela violência e por protestos da oposição.

Tanto os opositores como vários grupos sociais denunciaram uma fraude nos resultados oficiais de participação. Segundo o governo, mais de 8 milhões de pessoas foram às urnas, um número que é contestado também pela empresa que faz a contagem dos votos.

Os chanceleres da Alba criticaram, além disso, a "guerra não convencional" contra Venezuela, Cuba e outros países socialistas. Eles também reiteraram o apoio à revolução chavista e pediram à oposição venezuelana um diálogo com o governo para superar a crise enfrentada pelo país.

Fundada em 2004 por Venezuela, Cuba e outros países da América Latina e do Caribe, a Alba tem como membros países como Bolívia, Nicarágua e Equador.


G1


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