PMDB quer reduzir infiéis e pede ajuda até ao presidente do Senado
O líder do PMDB na Câmara, deputado Baleia Rossi (SP), ainda fecha as
contas dentro da bancada do partido, a sigla do presidente Michel
Temer. Ontem, na saída do jantar na residência do deputado Fábio Ramalho
(PMDB-MG), onde Temer ficou por meia hora, Baleia calculava que a
bancada teria de seis a oito dissidentes. Até mesmo o presidente do
Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), foi acionado nos bastidores para
conversar com o deputado Vitor Valim (PMDB-CE), que estava reticente.
Há ainda problemas regionais na Paraíba, por conta de disputas com o
líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). A meta
era restringir o número de infiéis aos casos irreversíveis, notadamente
os casos dos deputados Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Sergio Zveiter
(PMDB-RJ), autor do parecer a favor da denuncia contra Temer, que foi
rejeitado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no último dia 13
de julho.
O deputado José Fogaça (PMDB-RS) estava tendendo a votar com Temer.
Já o deputado Celso Pansera confirmou ao GLOBO que votará a favor da
denúncia.