Presidentes dos dois países realizaram uma reunião neste domingo (26) em Kuala Lumpur,
na Malásia
Sentados lado a lado, Lula e Trump protagonizaram uma cena comum, institucional. Como deveria ser.
Com acenos e afagos, sinalizações acerca da possibilidade de acordos e revisões, a reunião que aconteceu neste domingo (26) parecia apenas mais uma agenda bilateral do presidente brasileiro.
O ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse a jornalistas que Lula pediu a revogação do tarifaço e da aplicação da Lei Magnitsky ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes e à sua mulher, Viviane Barci de Moraes. De acordo com o chanceler, “em semanas” deverá ter alguma conclusão das negociações. “A conclusão é de que a reunião foi muito positiva.
Esperamos em pouco tempo agora, em poucas semanas, concluir uma negociação bilateral que trate de cada um dos setores da atual tributação norte-americana”, disse. Vieira afirmou que os 2 presidentes tiveram uma conversa “muito descontraída e muito alegre”. No encontro, Lula e Trump combinaram que realizarão visitas recíprocas, mas ainda sem datas previstas.
O secretário-executivo do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço), Márcio Elias Rosa, afirmou que, durante a conversa, Lula fez questão de esclarecer que a motivação usada pelos Estados Unidos para promover um tarifaço mundial não se aplica ao Brasil, já que a balança comercial entre Brasil e EUA é favorável aos norte-americanos.
Durante a reunião, Lula pediu que as negociações prosseguissem ainda no domingo e Trump concordou. Elias Rosa, no entanto, ponderou que uma conclusão não deve sair no mesmo dia.
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