Protesto
contra violência em
Taguatinga reúne pais, alunos e
professores
Cerca de 300 pessoas, entre professores, pais e alunos do Centro
Educacional nº 7 de Taguatinga Norte, protestaram nesta manhã de
sexta-feira (11/8) contra a violência na região. A manifestação foi
motivada após o registro de roubos a quatro jovens a poucos metros da
instituição, que fica na QNM 36/38. O caso mais grave foi na última
terça-feira (8/8), quando uma menina de 17 anos, acabou espancada por um
criminoso. A estudante, que cursa o 3º ano do ensino médio, teve o
dente da frente quebrado, o maxilar deslocado e o tornozelo machucado
por causa das agressões do criminoso.
O protesto teve início por volta das 10h30 na portaria da escola.
Logo em seguida, estudantes, pais e professores saíram em caminhada
pelas ruas de Taguatinga. Com faixas e um carro de som, eles pediram por
segurança na região. A diretora da CED 7, Ana Célia Sousa, explicou que
a proposta da manifestação partiu dos alunos e se estendeu a toda a
comunidade. "A ideia é agradecer a solidariedade da comunidade com a
escola e pedir aos órgãos um apoio maior no policiamento. Hoje temos
apoio, mas sabemos que o efetivo policial ainda é reduzido para tamanha
violência", ressaltou.
Abordagem
O
crime aconteceu a 200 metros da escola. O pai da garota contou que a
filha estava a menos de 200 metros da escola quando o criminoso a
abordou de bicicleta. “Ele anunciou o assalto e olhou de cara feia para
ela, porque o celular era muito simples. Então ele puxou a bolsa dela,
que caiu no chão, gritando por socorro. Foi quando ele começou a
agressão”, relatou. A vítima conta que ainda sente dores no tornozelo e
em um dos dentes.
Registros
A
Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social (SSP/DF) informou que,
de janeiro a maio de 2017, foram registrados 1.609 ocorrências de roubo a
pedestres em Taguatinga. No mesmo período de 2016, foram 1.748 casos.
Em todo o Distrito Federal, de janeiro a julho, foram 22.287 casos
contra 23.163 ocorrências no mesmo período de 2016, uma redução de 3,8%.
"Para
coibir a criminalidade, a SSP identifica os dias, horários e locais de
maior incidência dos crimes. O estudo é feito a partir das ocorrências
registradas nas delegacias da Polícia Civil e orientam o trabalho da
Polícia Militar, na elaboração de estratégias para o policiamento
ostensivo na distribuição do efetivo, e da Polícia Civil, na
desarticulação de quadrilhas e investigação de crimes", informou a
pasta, em nota.
Correio Braziliense
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