terça-feira, 15 de agosto de 2017

BRASIL



Abdelmassih tem alta de hospital em SP e volta para prisão domiciliar


O ex-médico Roger Abdelmassih no hospital Albert Einstein (Foto: Arquivo pessoal/Antonio Celso Fraga)
O ex-médico Roger Abdelmassih, de 73 anos, teve alta do Hospital Albert Einstein, no Morumbi, zona Sul de São Paulo, às 12h18 desta terça-feira (15), informou o hospital. Ele estava internado desde o dia 7 de agosto. O médico seguirá para prisão domiciliar, conforme decisão da Justiça que aceitou o recurso da defesa do médico.
Abdelmassih é condenado a 181 anos de prisão pelo estupro de suas pacientes. Ele cumpre prisão domicilar em um apartamento em Pinheiros, na Zona Oeste da cidade, desde o começo de julho. A transferência para o hospital havia sido autorizada pela juíza Wania Regina Gonçalves da Cunha, da Vara de Execuções Cirminais de Taubaté, no Vale do Paraíba.
Quando deu entrada no hospital, o advogado do ex-médico, Antonio Celso Fraga, disse que exames constataram uma superbactéria no organismo de seu cliente. "Avisamos [a Justiça] que ele fez os exames laboratoriais na última semana. Ficou constatada uma superbactéria que só admite tratamento com antibiótico e não pode ser feito em casa, e os médicos recomendaram a internação", afirmou o advogado.

No domingo (13), Justiça de São Paulo aceitou o pedido de habeas corpus da defesa de Roger Abdelmassih contra a decisão da Justiça de tirar do ex-médico o direito à prisão domiciliar assim que ele saísse do hospital.
O documento assinado pelo desembargador Ronaldo Sério Moreira da Silva determina "o restabelecimento da prisão domiciliar do paciente Roger Abdelmassih, mediante o compromisso de cumprir rigorosamente" as condições estabelecidas de não sair de sua casa - exceto para tratamento médico e hospitalar - e não sair da cidade e país.
A determinação deste domingo indica ainda que a decisão que suspendeu a prisão domiciliar aconteceu "em virtude da ineficiência do Estado de São Paulo em promover mecanismos de monitoramento por tornozeleira eletrônica" e que poderá "resultar em óbito". Neste mês, o governo de São Paulo rescindiu o contrato com a empresa responsável pelo monitoramento de até 7 mil presos por meio das tornozeleira eletrônica.

G1 SP

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