segunda-feira, 19 de abril de 2021

TJ-DF aumenta multa do ex-senador Luiz Estevão por reforma de sua cela

 JUSTIÇA DF

FOTO: CONGRESSO EM FOCO


Por constatar violações aos princípios da legalidade, da imparcialidade, da publicidade, da moralidade e da lealdade às instituições, a 5ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal aumentou o valor da multa civil imposta ao ex-senador Luiz Estevão e a quatro agentes públicos pela reforma do bloco do centro de detenção provisória provisória (CDP) onde o ex-parlamentar cumpria pena.

Para TJ-DF, multa determinada na primeira instância era muito branda

Estevão e alguns funcionários do sistema penitenciário foram condenados por improbidade administrativa. A denúncia do Ministério Público do Distrito Federal apontava que a obra havia sido feita sem seguir procedimentos formais, a mando do ex-senador, que iria ocupar uma das celas reformadas.

A 1ª Vara da Fazenda Pública do DF determinou o pagamento de multas que variavam entre duas e quatro vezes os valores das respectivas remunerações. Também proibiu os réus de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais por três anos. O MP-DF recorreu, pedindo a condenação pelas penas máximas para improbidade administrativa e reconhecimento do dano moral coletivo.

"No caso dos autos, os réus não observaram um padrão mínimo de cautela legitimamente esperado no âmbito da Administração Pública, de modo a oficializar os atos administrativos e possibilitar o seu controle pelo cidadão comum", entenderam os desembargadores da turma.

A multa estabelecida em primeira instância foi considerada extremamente branda. Elas foram aumentadas para dez vezes o valor das remunerações de cada réu. Especificamente para Estevão, a multa foi majorada para dez vezes o valor da remuneração de maior importe entre os agentes público. Com informações da assessoria de imprensa do TJ-DF.

0028351-98.2016.8.07.0018


FONTE: ConJur

Revista Consultor Jurídico

Secretaria de Saúde identifica resistência da população à vacina AstraZeneca no DF

COVID-19

Pouco mais da metade do público-alvo com idade entre 64 e 65 anos tomou o imunizante. GDF destaca que não há perigo

INFORMATUDO DF


O secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, afirmou nesta segunda-feira (19/4) que pouco mais de 50% do público com idade entre 64 e 65 anos procurou os postos de saúde para vacinação contra a Covid-19, da sexta-feira (16/4) ao domingo (18/4). A declaração ocorreu durante uma coletiva de imprensa realizada no Palácio do Buriti, sede do Executivo local.

Das 40 mil unidades disponibilizadas para essa faixa etária, apenas 22.729 foram efetivamente aplicadas na imunização.

De acordo com o titular da pasta, o número é reflexo de uma possível resistência da população à vacina AstraZeneca/Oxford/Fiocruz. Em raríssimos casos, houve registros de problemas vasculares após a aplicação desse imunizante.

“Na última leva de vacina, veio muito AstraZeneca. Parte da população tem resistência em tomar essa vacina. É importante destacar que as duas vacinas são de alta qualidade. A AstraZeneca traz uma imunidade de 72%. Aqueles que estão na faixa etária entre 64 e 65 anos é importante que procurem o posto para que sejam imunizados. Temos que imunizar o maior número de pessoas em menor tempo possível”, afirmou o secretário.

Segundo Gustavo Rocha, de um público estimado em cerca de 40 mil pessoas, apenas pouco mais de 22 mil procuraram os postos de imunização: “Esse número foi aquém do que vinha ocorrendo nas vacinações da faixa etária um pouco maior. Esperávamos que fosse vacinados todos, mas chegamos a um número pouco maior de 50% do público”.

O secretário de Saúde, Osnei Okumuto, destaca que, no DF, foram registrados 500 eventos adversos associados à vacina da AstraZeneca, como dor de cabeça, dores musculares, febre e diarreia.

“Eu estive nos postos e os profissionais me relataram que, na hora de tomar a vacina, as pessoas estão perguntando se é Coronavac ou AstraZeneca. Se for a AstraZeneca, as pessoas não estão vacinando”, disse Okumoto.


Osnei Okumuto explicou que o Distrito Federal registrou 1.495 notificações de eventos adversos associados a vacinas contra a Covid-19, o que representa 0,3% do total das pessoas que já receberam o imunizante.

Um dos primeiros a ser criado e aprovado para uso contra a Covid-19, o imunizante da Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca está no centro de uma polêmica desde o mês de março. Relatos de pacientes que desenvolveram coágulos sanguíneos após a aplicação da vacina foram responsáveis por pausar a campanha em vários países.

Segunda dose

Para completar o esquema vacinal, a aplicação da segunda dose da AstraZeneca começará no dia 22 de abril, uma vez que o intervalo de administração do imunizante é de até 90 dias.

Doses do laboratório sueco-britânico armazenadas na Rede de Frio Central estão reservadas para garantir a imunização da população – mais de 41 mil pessoas que foram vacinadas entre o fim de janeiro e início de fevereiro.

O primeiro lote da fórmula de Oxford, com 41,5 mil doses, chegou ao Distrito Federal no dia 24 de janeiro e foi utilizado para vacinação de profissionais de saúde e de idosos com 80 anos ou mais. O grupo de profissionais de saúde começou receber esse imunizante no dia 28 de janeiro e o de idosos, em 1º de fevereiro. O esquema vacinal desse público deve ser completado até o início de maio.

Hoje, a Rede de Frio Central possui 6.220 unidades de vacinas para uso de primeira dose e 79.670 para segunda aplicação. As demais doses disponíveis no DF já foram distribuídas para as regiões de Saúde.

O Distrito Federal aguarda ainda uma remessa com cerca de 24.710 mil doses de Coronavac e 47.740 AstraZeneca, para aplicação da D2.

Foram vacinadas, no DF, 360.178 pessoas com a primeira dose das duas vacinas disponibilizadas atualmente no Brasil; e 140.433 receberam o reforço.


FONTE: METRÓPOLES





Concurso DF: “Tem previsão de concursos até 2022”, diz secretário de Economia

CONCURSO DF
FOTO: DIREÇÃO CONCURSOS


Em entrevista, o secretário de Economia do Distrito Federal confirmou a previsão de concursos públicos no DF (concurso DF) para diversas áreas e prometeu seleções até 2022.

De acordo com o secretário André Clemente, a reposição de servidores é necessária, especialmente em um cenário pós pandemia.

“Os servidores, eu tenho falado, são o oxigênio da cidade, o oxigênio da Administração Pública. Porque são pessoas que vão entregar as políticas públicas”, comentou.

Secretário também declarou que, como a cidade cresce e as necessidades crescem, serão necessários mais servidores públicos para entregar um serviço público de qualidade.

“E há concursos sim, para todas as áreas há concursos públicos previstos”, garantiu. “[Por exemplo] Auditor de Controle Interno, que é área orçamentária, que organiza o estado”.

Além disso, não foram só os concursos públicos (concurso DF) que foram garantidos. O secretário da Economia prometeu também realizar nomeações dos aprovados, levando em consideração, obviamente, o momento de restrições.

“Tem previsão de concursos até 2022”, afirmou. “Obviamente que estamos em momento de restrições, que não podemos contratar, só em determinadas situações, mas devemos preparar o estado para pós-pandemia. Estamos preparando para continuar nomeando pessoas, oferecendo serviço público de qualidade”.


FONTE: DIREÇÃO CONCURSOS / LARISSA LUSTOSA



Após turismo vacinal, DF vai exigir cartão de vacinação para 2ª dose

 VACINAÇÃO DF

De acordo com o GDF, a segunda dose será aplicada apenas naqueles que receberam a primeira imunização no DF


FOTO: REPRODUÇÃO

O secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, afirmou nesta segunda-feira (19/4) que a segunda dose da vacina contra a Covid-19 será destinada exclusivamente a quem tomou a primeira dose no Distrito Federal. A declaração ocorreu durante coletiva de imprensa realizada no Palácio do Buriti, sede do Executivo local.


De acordo com o titular da pasta, a decisão foi tomada após o aumento da procura de pessoas que moram em outras localidades brasileiras, principalmente de regiões onde houve escassez da segunda aplicação. O controle será feito por meio do cartão de vacina.

“Quando você vacina a pessoa, tem que ter assegurada a segunda dose. A imprensa diz que a gente tem sido conservador, mas não podemos direcionar a segunda dose (D2) para a primeira (D1). Essa iniciativa está de encontro a essa cautela de assegurar as duas aplicações a todos. As duas vacinas são seguras”, garante.


De acordo com secretário de Saúde, Osnei Okumoto, a primeira dose não será negada para quem resida fora do DF. “Não é justo que uma pessoa ou um estado tenha usado a segunda dose como primeira e depois a pessoa venha receber a segunda dose aqui. Seria injusto, porque asseguramos a segunda aplicação no DF”.


Segundo Okumoto, o Distrito Federal ainda precisa receber 24.710 doses da Coronavac para segunda aplicação e 47.747 da AstraZeneca/Osford/Fiocruz.

De acordo com Okumoto, a primeira dose não será negada para quem resida fora do DF. “Não é justo que uma pessoa ou um estado tenha usado a segunda dose como primeira e depois venham receber a segunda dose aqui. Seria injusto, porque asseguramos a segunda aplicação no DF”.

Segundo o GDF, pelo menos dois mil moradores de outras unidades da Federação receberam a segunda dose das vacinas no Distrito Federal. O número é preocupante, uma vez que as remessas são efetuadas conforme o quantitativo previsto para as duas etapas de imunização.


FONTE: METRÓPOLES

Passaporte de vacina é o que nos salvará do isolamento?

 PANDEMIA

Mulher apresenta seu "passe verde" em Israel, país com a maior taxa de vacinação do mundo
Imagem: Reuters

As fotos do Instagram não me deixam mentir: é um alívio poder exibir o cartão do SUS carimbado. Depois de mais de um ano usando máscaras, passando álcool gel, pedindo delivery para tudo e evitando qualquer espaço com mais de meia dúzia de pessoas, a vacina contra covid-19 foi uma luz no fim do túnel. Mas, já deu para sacar que ela sozinha não vai resolver os nossos (muitos) problemas. Enquanto, por aqui, caminhamos a passos lentos para imunizar quem precisa (e aceita), países como Israel, EUA e China estão adotando o "passaporte da vacina" . Ele chega como um crachá VIP que literalmente abre portas e devolve alguma liberdade. É um código digital exibido na tela do celular, que pode ser lido rapidamente por máquinas para comprovar a vacinação das pessoas e permitir viagens internacionais —e também idas a restaurantes, shows e eventos esportivos, por exemplo.

É uma das formas mais óbvias de aliviar a circulação de pessoas e salvar setores como o do turismo, que amarga enormes prejuízos em todo o mundo —só no Brasil, já chegou a R$ 312,6 bilhões. No entanto, há riscos importantes, principalmente para pessoas que já foram muito afetadas pela pandemia. Especialistas veem enormes desafios éticos e técnicos envolvidos. Os países mais engajados na ideia estão em estágio avançado de combate à pandemia. Em Israel, 56% da sua população receberam as duas doses da vacina (4,9 milhões de pessoas), contra 4,53% no Brasil (9,5 milhões). Nos EUA, 50,4% dos cidadãos com mais de 18 anos (131,2 milhões) estão parcialmente imunizados, enquanto 32,5% já estão totalmente vacinados. A China já administrou mais de 183 milhões de doses segundo a plataforma Our World in Data.
App Excelsior Pass  Imagem: Divulgação

Quem vai cuidar disso?
 Um "passaporte de vacina" parece ser uma solução "inevitável" , acredita Evandro Carvalho, professor de direito internacional da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Fundação Getulio Vargas (FGV). "Mas o debate não está sendo conduzido de maneira coletiva, por meio da OMS [Organização Mundial da Saúde], e isso deve gerar uma série de problemas" , diz. 

Nos EUA, por exemplo, o governo Biden identificou ao menos 17 iniciativas de passaportes em andamento no último mês, diz o jornal "The Washington Post" . A falta de um padrão único multiplica a chance de falsificações e aumenta o risco de exposição de dados de saúde —já se provou ser fácil falsificar o passaporte usado em Nova York usando fotos postadas no Twitter, por exemplo. Fora que, se for usado em fronteiras, terá de ser acordado entre vários países. "Se cada país começar a adotar os seus critérios, há ainda o risco de prejudicar o combate ao vírus e de criar uma dificuldade para o acesso aos países. Essa descoordenação é preocupante" , afirma Carvalho. A OMS disse em janeiro que é contra a criação desses passaportes e declarou que os governos "não deveriam impor a comprovação de vacinação" . Mesmo assim, instituiu um grupo de trabalho para avaliar esse tipo de iniciativa.


Os passaportes também podem levar às pessoas a abandonarem as máscaras. Ainda não sabemos quanto tempo dura a inoculação do vírus, quantas novas variantes podem surgir ou se há vacinas menos aceitas em um ou outro país. Preconceito a não-vacinados A Casa Branca já adiantou que acha o passaporte uma forma de segregação e não deve propor uma iniciativa federal. "A privacidade e os direitos dos americanos devem ser protegidos, para que esses sistemas não sejam usados contra as pessoas de forma injusta" , disse o secretário de imprensa Jen Psaki. Segundo o projeto da UE, não se trata de impor a vacinação. Quem não puder ou quiser ser vacinado poderá circular como os vacinados, mas precisará cumprir quarentena ou apresentar testes —o que também leva a uma segregação social, já que o exame é caro. O passaporte poderia ser de papel, como acontece com o certificado internacional de vacina contra febre amarela, por exemplo, um cartão amarelo que é anexado ao passaporte oficial. Ou o cartão de vacinação exigido pelas escolas para matrículas de crianças. No entanto, o modelo mais discutido no mundo hoje, por agilizar os processos, é o digital, com QR Code —que, vale dizer, também poderia ser impresso. "Se esse passaporte for digital, que parcela da população não teria acesso a um celular que disponibilize o aplicativo?" , questiona Christian Perrone, coordenador de Direito e Tecnologia do ITS-Rio (Instituto de Tecnologia e Sociedade). Alternativa.

FONTE: TILT, EM SÃO PAULO

Hamilton erra e Verstappen vence o GP da Emília-Romanha de F1

 F1

Max Verstappen venceu o Grande Prêmio da Emília-Romanha de F1, realizado neste domingo (18) no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola.


Max Verstappen (C) comemora vitória no GP da Emilia Romagna de F1, em Ímola
Foto: Bryn Lennon - 18.abr.2021/Getty Images


O piloto da Red Bull assumiu a liderança logo após a largada, ultrapassando Lewis Hamilton, para vencer tranquilamente a segunda etapa da temporada 2021 da F1 depois de um erro do piloto da Mercedes, que o obrigou a fazer uma corrida de recuperação para terminar na segunda posição.


Lando Norris, da McLaren, também impressionou. O jovem britânico era o segundo colocado depois da última relargada, fruto de um forte acidente entre Valtteri Bottas e George Russell, mas acabou sendo superado por Hamilton nas últimas voltas da corrida. Hamilton ainda teve tempo de fazer a volta mais rápida e garantir o ponto extra, mantendo a liderança do campeonato mundial de F1.

A Ferrari mostrou que realmente vai brigar pela terceira posição entre os construtores. Charles Leclerc e Carlos Sainz terminaram na quarta e quinta posição, respectivamente.

A McLaren mostrou um ritmo muito melhor comparado com a etapa de abertura da F1, o GP do Bahrein. Daniel Ricciardo foi o sexto colocado, apesar de aproximados 24 segundos atrás de Sainz.

Lance Stroll garantiu bons pontos para a Aston Martin, já que Sebastian Vettel novamente teve uma péssima corrida e abandonou faltando poucas voltas para o fim.

Pierre Gasly, da AlphaTauri, foi o oitavo à frente do Alfa Romeo de Kimi Raikkonen.

Na disputa da Alpine, Esteban Ocon terminou em 10º na zona de pontuação, seguido pelo seu companheiro de equipe Fernando Alonso.


Verstappen joga duro, mas limpo, e assume a liderança


A previsão de chuva para o domingo em Ímola se confirmou e os pilotos tiveram que largar com os pneus de chuva. Ainda na volta de formação, Charles Leclerc rodou. A maioria dos pilotos largou com pneus intermediários, com exceção de Pierre Gasly, Esteban Ocon, Mick Schumacher e Nikita Mazepin. Sebastian Vettel largou dos boxes.

Na largada, Max Verstappen colocou por dentro de Lewis Hamilton e usou toda a pista para assumir a liderança da corrida. Hamilton passou pelos kerbs da zebra e teve sua asa dianteira danificada como resultado. O incidente foi para investigação dos comissários, que consideraram a disputa normal.

Sergio Perez não largou bem e, depois de perder a segunda posição para seu companheiro de equipe, foi ultrapassado por Leclerc ainda na primeira volta.

Latifi traz primeiro safety car em Ímola; 1º erro de Perez

Ainda na primeira volta, Nicholas Latifi rodou duas vezes. Na primeira, o canadense escapou da pista sozinho, mas na segunda, Mazepin espremeu Latifi que foi direto para o muro. O safety car teve que entrar na pista para retirar o Williams do canadense.

Ainda sob o safety car, Schumacher bateu na saída dos boxes na volta 4. Os boxes foram fechados e o alemão permaneceu na pista com seu Haas completamente danificado.

Antes do final do período com safety car, Vettel foi aos boxes e fez sua parada. O alemão trocou por novos intermediários. Ocon também parou e trocou seus pneus de chuva pesada para intermediários.

O começo de corrida foi conturbado em Ímola. Perez, que já não havia largado bem, rodou sob safety car. Ricciardo e Gasly ultrapassaram, mas o mexicano acelerou e voltou para a P4, atrás de Leclerc. O incidente foi para a investigação dos comissários, que penalizaram o mexicano com um ‘stop and go’ de 10 segundos.

Volta mágica de Norris na relargada

A relargada veio na volta 7, e Hamilton tentou atacar Verstappen, mas recuou e manteve a P2. Leclerc pressionava o britânico pela segunda posição.

O ritmo de Hamilton era prejudicado pelo dano causado no toque com Verstappen, que abriu 3,5s rapidamente.

Lando Norris fez uma ultrapassagem tripla e subiu para a P6. Seu companheiro de equipe na McLaren, Daniel Ricciardo, era o quinto colocado, mas não tinha ritmo para se aproximar do quarto colocado Perez.

Lá na frente, Verstappen seguia aumentando sua vantagem para Hamilton. Hamilton reagiu na volta 10 e fez a volta mais rápida da corrida, que era do holandês da Red Bull.

Gasly perdia rendimento volta após volta e era superado pelo pelotão. Um a um, Bottas, Raikkonen, Giovinazzi, Tsunoda e Vettel ultrapassaram o francês, que caiu para a P15.

McLaren orienta Ricciardo e Norris segue abrindo caminho

Na volta 17, Norris encostou em Ricciardo e reclamou pelo rádio que com a pista livre poderia andar mais rápido. A McLaren, educadamente, pediu que Ricciardo abrisse caminho para o britânico, que não hesitou e liberou passagem.

Hamilton seguia tentando se aproximar de Verstappen e a diferença era de 1,4s na volta 27.

Vettel foi o primeiro a trocar os pneus intermediários pelos slicks. O alemão optou pelos médios. A dupla da Haas também trocou, mas pelos macios.

Na volta 17, Norris encostou em Ricciardo e reclamou pelo rádio que com a pista livre poderia andar mais rápido. A McLaren, educadamente, pediu que Ricciardo abrisse caminho para o britânico, que não hesitou e liberou passagem.

Hamilton seguia tentando se aproximar de Verstappen e a diferença era de 1,4s na volta 27.

Vettel foi o primeiro a trocar os pneus intermediários pelos slicks. O alemão optou pelos médios. A dupla da Haas também trocou, mas pelos macios.

Hamilton vinha muito rápido e conseguiu a volta mais rápida da corrida, quando errou e foi direto para o muro. Hamilton foi ultrapassado por todo o pelotão, mas conseguiu retornar à pista com o assoalho totalmente danificado.

Russell e Bottas provocam grande acidente na Tamburello; Hamilton erra

Pouco depois, na volta 32, Bottas e Russell provocaram um grande acidente, trazendo o segundo safety car da corrida, antes da bandeira vermelha ser agitada e todos os pilotos retornaram para o pit-lane. Russell estava tentando ultrapassar Bottas, mas tocou a roda na grama e foi de encontro com o carro do finlandês. Os dois abandonaram a corrida, mas Russell partiu irritado para cima de Bottas, que ainda estava no cockpit, e acabou dando um tapa no halo do piloto da Mercedes.

Foi a terceira bandeira vermelha a interromper um GP em Ímola. A primeiro foi em 1989 em conta do acidente com incêndio no Ferrari de Gerhard Berger. Depois, no fatídico 1º de maio de 1994, quando Ayrton Senna bateu violentamente na Tamburello.

Hamilton foi aos boxes e trocou sua asa dianteira. Apesar de uma volta atrás, o piloto da Mercedes ocupava a zona de pontuação na P9.

Antes da relargada, os carros que estavam uma volta atrás – incluindo Hamilton – puderam descontar a volta para estar na mesma do líder.


Confira o resultado final do GP da Emília-Romanha de F1:

1) Max Verstappen (Red Bull/Honda)
2) Lewis Hamilton (Mercedes)
3) Lando Norris (McLaren/Mercedes)
4) Charles Leclerc (Ferrari)
5) Carlos Sainz Jr. (Ferrari)
6) Daniel Ricciardo (McLaren/Mercedes)
7) Lance Stroll (Aston Martin/Mercedes)
8) Pierre Gasly (AlphaTauri/Honda)
9) Kimi Räikkönen (Alfa Romeo/Ferrari)
10) Esteban Ocon (Alpine/Renault)
11) Fernando Alonso (Alpine/Renault)
12) Sergio Pérez (Red Bull/Honda)
13) Yuki Tsunoda (AlphaTauri/Honda)
14) A.Giovinazzi (Alfa Romeo/Ferrari)
15) Sebastian Vettel (Aston Martin/Mercedes)
16) Mick Schumacher (Haas/Ferrari)
17) Nikita Mazepin (Haas/Ferrari)
DNF) Valtteri Bottas (Mercedes)
DNF) George Russell (Williams/Mercedes)
DNF) Nicholas Latifi (Williams/Mercedes)


FONTE: F1 MANIA 

Covid no mundo: Alemanha homenageia mortos, Israel abandona máscara em público

 PANDEMIA 

Brasil tem quase 25% do total de mortes anunciadas diariamente no mundo

Brasil tem quase 25% do total de mortes anunciadas diariamente no mundo
Foto: JUNI KRISWANTO / AFP

A Alemanha presta várias homenagens, neste domingo (18), a seus mortos pela pandemia de covid-19, a qual já deixou mais de três milhões de mortos no mundo, enquanto os israelenses aproveitam seu primeiro dia sem máscara obrigatória nas ruas.

Com pelo menos 3.011.975 óbitos em todo mundo e 140,6 milhões de casos registrados, de acordo com balanço da AFP dese domingo, baseado com fontes oficiais, a pandemia de coronavírus continua deixando um panorama de fortes contrastes.


Na Alemanha, onde a covid-19 deixou quase 80.000 mortos, a chanceler, Angela Merkel, e o chefe de Estado, Frank-Walter Steinmeier, homenagearam as vítimas na igreja Memorial do kaiser Guilherme II e na Konzerthaus da capital.

"É muito importante fazer uma pausa para se despedir com dignidade de todos aqueles que morreram durante a pandemia, inclusive daqueles que não perderam a vida pelo vírus, mas que morreram em solidão", declarou o presidente alemão.

No Brasil, que com 371.678 mortos é o segundo país mais afetado pela covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos (566.904 óbitos), são em média 3.000 mortes por dia, ou seja, quase 25% do total de mortes anunciadas diariamente no mundo. Este número é mais do que o dobro do registrado em fevereiro.

"Alívio"

Israel autorizou a população sair às ruas sem máscara. Desde quinta-feira, seu uso é obrigatório apenas nos transportes e em estabelecimentos fechados.

"Estou aliviada. Podemos voltar a viver", comentou Eliana, de 26 anos. "Não dá mais para fingir que não conhece alguém na rua", brincou.

Desde dezembro, quase cinco milhões de israelenses (53% da população) receberam as duas doses da vacina, o que corresponde a pelo menos 80% da população acima de 20 anos, segundo dados oficiais do país.

Nos últimos dias, Israel registrou em torno de 200 casos diários de covid-19, muito menos do que os 10.000 do início de janeiro.

A campanha de vacinação foi facilitada por um acordo alcançado pelo Estado e pelo gigante farmacêutico Pfizer, que acelerou o fornecimento de doses para o país em troca dos dados médicos dos pacientes sobre os efeitos reais de seu imunizante.

Enquanto isso, na Faixa de Gaza, o coronavírus causou um recorde de mortes diárias, 23, totalizando 761 óbitos, indicou o Ministério da Saúde.

Violenta segunda onda na Índia

Na Índia, o coronavírus deixa um rastro muito mais sombrio.

Com 1,3 bilhão de habitantes, o país sofre uma onda que já registrou mais de um milhão de casos em uma semana e que está afetando, sobretudo, os jovens, afirmam os médicos. 

A situação é especialmente preocupante, se for levado em consideração que 65% da população indiana tem menos de 35 anos.

"Estamos vendo adolescentes menores de 12 e 15 anos que dão entrada com sintomas nesta segunda onda. No ano passado praticamente não havia crianças", afirmou Khusrav Bajan, especialista no Hospital Nacional P.D. Hinduja de Mumbai e membro do grupo de trabalho sobre covid-19 do estado de Maharashtra.

As autoridades decretaram um confinamento de fim de semana e toques de recolher, enquanto cada vez mais profissionais de saúde demandam a ampliação da campanha de vacinação em massa. No momento, ela se aplica a pessoas acima dos 45 anos.

Quarentenas na França e na Espanha

Na Europa, os governos tentam encontrar um equilíbrio entre a flexibilização das restrições, para dar um alívio à população, e a prudência, que levou França e Espanha a decretarem, ou prolongarem, quarentenas para viajantes procedentes de determinados países.

A França anunciou que estabelecerá uma quarentena obrigatória para todos que chegarem de Brasil, Argentina, Chile e África do Sul a partir de 24 de abril.

Já o governo espanhol prolongou a quarentena obrigatória para os passageiros de 12 países, incluindo Brasil, Peru, Colômbia e África do Sul.

Na Itália, restrições para escolas e restaurantes começam a ser suavizadas a partir de 26 de abril.

Neste domingo, o papa Francisco reapareceu na tradicional janela do Palácio Apostólico com vista para a Praça de São Pedro para pronunciar, em público, sua oração semanal. Desde 21 de março, ela vinha sendo transmitida de sua biblioteca, devido às restrições da pandemia.

"Uma cordial saudação a todos vocês, romanos e peregrinos brasileiros, poloneses e espanhóis (...). Graças a Deus, podemos nos reencontrar neste lugar para nossa reunião dominical", lançou o papa, sorrindo, perante fiéis e peregrinos.


FONTE: O TEMPO

                



Câncer de mama se torna o mais comum do mundo

 SAÚDE

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), foram 2,3 milhões de diagnósticos ao longo do ano passado

Por: Isabela Alves

O câncer de mama superou o de pulmão e se tornou o mais comum do mundo. A estimativa é de que tenham ocorrido 2,3 milhões de diagnósticos em 2020 (11,7% do total), segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Entre os motivos para esse crescimento estão o envelhecimento da população, o atraso da maternidade, redução da lactação materna, não ter filhos, tomar a pílula anticoncepcional, ter a primeira menstruação em uma idade precoce ou uma menopausa mais tardia. 

Outros motivos são a obesidade, o sedentarismo, o consumo de álcool e as dietas inadequadas. A incidência do câncer de mama está crescendo rapidamente na América do Sul, África e Ásia, principalmente em países como o Japão e Coreia do Sul.

Mudanças sociais como a incorporação destas mulheres ao mercado de trabalho, o que as leva a adiar a gravidez, ou no estilo de vida, como uma redução da atividade física, também influenciam nestes números.

Na Espanha, por exemplo, estima-se que uma em cada oito mulheres sofrerá câncer de mama ao longo de sua vida. A boa notícia é que a taxa de sobrevivência total nesse país é de 85,5% após cinco anos do diagnóstico desse tumor.

Os médicos apontam que a melhor maneira de tratar do câncer é quando ocorre a detecção precoce. Ou seja, quanto antes o diagnóstico, maior é a chance de cura das pacientes.

Fonte: Brasil El País

Reino Unido se despede do príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth

MUNDO

Para os padrões da realeza, foi uma cerimônia simples, mas cheia de tradições e simbolismos. Corpo de Philip foi colocado no jazigo real, onde agora estão 25 integrantes da monarquia.


IMAGEM REPRODUÇÃO PORTAL VIVA


príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth, da Inglaterra, teve um funeral discreto neste sábado (17), respeitando o distanciamento social por causa da pandemia. Agora viúva, a rainha foi a última a seguir o cortejo no funeral do marido.

Para os padrões da realeza, foi uma cerimônia simples - mas cheia de tradições e simbolismos. Integrantes da família real acompanharam a pé o carro com o caixão de Philip - entre eles, o príncipe Charles, filho mais velho e primeiro na linha de sucessão ao trono. E, atrás, o príncipe William e o irmão, o príncipe Harry.

A companheira de Harry - a duquesa de Sussex, Meghan Markle - não viajou dos Estados Unidos. A explicação oficial foi que, grávida do segundo filho, ela ouviu dos médicos que era melhor não viajar.

Coberto com o estandarte de Philip, o chapéu naval e a espada dele, o caixão seguiu num carro que o próprio duque de Edimburgo ajudou a projetar 18 anos atrás - adaptado para esse momento.

A procissão foi rápida - oito minutos - numa distância curta até a Capela de São Jorge. De máscara, sozinha, Elizabeth II chegou para se despedir do grande companheiro, com quem foi casada por 73 anos. Às 15h em ponto no horário local foi feito um minuto de silêncio em todo o país. Na verdade foram dois minutos...

Na capela gótica do século XV praticamente vazia, o decano de Windsor conduziu a cerimônia. O arcebispo da Cantuária, líder da igreja anglicana da Inglaterra, também participou, e disse que Philip ajudou a planejar em vida cada detalhe do funeral - ele escolheu as medalhas e as condecorações que ficaram expostas na Capela e as músicas que foram tocadas.

O decano David Conner leu alguns versículos em homenagem à carreira de Philip na Marinha britânica.

Era pra esse funeral ter reunido 800 convidados. A pandemia estragou o plano original: só 30 participaram. É a regra pra todo e qualquer funeral atualmente no Reino Unido.

Quem também não participou da cerimônia foi o primeiro-ministro britânico Boris Johnson. Durante a semana, ele disse que não iria pra abrir uma vaga pra um parente de Philip. Mas também prestou sua homenagem.

Nenhum convidado precisou usar traje militar. Liberaram as roupas “normais”, civis, mas todos usaram máscara dentro da capela - como é obrigatório no Reino Unido em ambientes fechados e respeitaram as regras de distanciamento social. A rainha, por exemplo, ficou sozinha - a primeira vez em muito tempo.

Depois da cerimônia, o corpo de Philip foi colocado no jazigo real, onde agora estão 25 integrantes da monarquia.

No final, um detalhe chamou atenção: uma conversa entre os irmãos William e Harry - o primeiro encontro público deles depois daquela entrevista em que Harry e Meghan criticaram a realeza. Para um país em que boa parte do povo se importa com a união dessa família, foi um bom sinal.

Depois da cerimônia, a realeza postou uma foto do príncipe Philip saindo de cena. O funeral do príncipe Philip na Capela de São Jorge, no Castelo de Windsor, levou pouco mais de uma hora. Do lado de fora, não teve muito movimento. Ao longo da semana, o governo britânico e a própria realeza pediram que as pessoas não fossem pra rua. De maneira geral, assim foi feito. Teve, sim, gente que saiu de casa, mas sem aglomeração. Assim como o funeral em Windsor respeitou as restrições da pandemia, em Londres o público também obedeceu e não aglomerou do lado de fora dos palácios da monarquia. As flores deixadas nos portões foram recolhidas.

Mais cedo, a realeza divulgou nas redes sociais uma montagem lembrando os 99 anos de vida do patriarca da família.

As homenagens também se espalharam pela capital. Salva de tiros na beira do Tâmisa e a imagem de Philip nos telões de Piccadilly Circus e nos estádios. Os times da liga inglesa fizeram um minuto de silencio em todas as partidas deste sábado.

O luto da família real continua agora por mais uma semana. Já o luto nacional, oficial, terminou neste sábado, com o enterro do príncipe Philip. E neste domingo (18) acaba a obrigatoriedade de manter bandeiras a meio-mastro em todos os prédios do governo e os palácios da monarquia.

Ainda não se sabe quando a rainha, agora viúva, volta para a residência oficial. Ela está isolada no Castelo de Windsor desde março de 2020, quando começou a pandemia.

Na próxima quarta-feira (21), Elizabeth II completa 95 anos. Vai ser o primeiro aniversário em mais de sete décadas sem Philip ao lado dela.


FONTE: JORNAL NACIONAL