quinta-feira, 1 de agosto de 2024

PL prevê medidas contra roubo de bebês em hospitais do DF

 DF


Foto: Reprodução 


Na tarde desta quarta-feira (31/7), o governador Ibaneis Rocha enviou um comunicado a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) pedindo a avaliação, em regime de urgência, do projeto de lei que institui um protocolo de segurança de prevenção a raptos de bebês 

A medida é uma forma de proteger pais e responsáveis e evitar o sequestro e o tráfico de recém-nascidos a partir da determinação de diretrizes de controle. A proposta prevê a adoção de procedimentos para coibir o crime, como a implantação de pulseiras de identificação, com código de barras ou chip, em recém-nascidos e mães, e o monitoramento por câmeras de segurança em todas as áreas de circulação dos bebês e de acesso restrito, com armazenamento das gravações pelo período mínimo de 30 dias. Também estão previstas regras em relação à movimentação dos recém-nascidos nas dependências da maternidade e o controle de acesso às unidades neonatais com identificação e registro de todas as pessoas que entrarem e saírem destas áreas.

    Após enviar o projeto para a CLDF, o GDF aguarda o retorno dos trabalhos dos parlamentares, programado para esta quinta-feira (1º/8). Assim que o tema for discutido e aprovado pela Casa, ele segue para a sanção do governador Ibaneis Rocha.

    O governo ainda estuda outras medidas de segurança para as famílias e os bebês recém-nascidos. Uma delas é a emissão da identidade da criança no momento em que ela nasce. A ideia foi aprovada no Fundo da Criança e do Adolescente, que é vinculado à Secretária de Justiça e Cidadania (Sejus), e está em negociação avançada com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

    *Com informações da Agência Brasília 


quarta-feira, 31 de julho de 2024

Israel diz ter matado comandante do Hezbollah em Beirute

 MUNDO 

Ação é retaliação contra ataque que matou 12 no sábado, elevando temor de conflito amplo

foto, Em foto de arquivo, Haniyeh fala a seus apoiadores durante um comício do Hamas

As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram nesta terça-feira (9) que mataram, em um ataque aéreo, o comandante de uma unidade do Hezbollah no sul do Líbano, em meio a um aumento da tensão na região um dia após o assassinato de outro comandante do grupo terrorista.

Uma aeronave da Força Aérea israelense "eliminou hoje [terça-feira] o comandante da unidade aérea do Hezbollah no sul do Líbano", que foi identificado como Ali Hussein Barji.


Ele era acusado de comandar “dezenas de atividades terroristas contra Israel usando veículos aéreos não tripulados explosivos e de vigilância, assim como o ataque desta terça-feira a um quartel-general das FDI no norte de Israel”.


Um porta-voz das FDI acrescentou que, antes dessa operação, "uma célula de lançamento [de foguetes] da unidade aerotransportada do Hezbollah, que estava se dirigindo para lançar drones explosivos contra Israel, foi eliminada”.


Fonte: Gazeta do Povo 


terça-feira, 30 de julho de 2024

Venezuela: Quem ganhou a eleição ? Resultado não é reconhecido pela oposição; entenda

 MUNDO

Comissão controlada pelo chavismo declara Maduro vencedor após contagem de votos nebulosa e pouco transparente, provocando ceticismo em países vizinhos e acusações de fraude por parte da oposição

Maduro foi reeleito para um terceiro mandato de seis anos com cerca de 51,2% — contra 44,2% de seu adversário, o oposicionista Edmundo González.


Por alguns dias, parecia que a Venezuela, após 25 anos de regime chavista, poderia estar entrando numa nova era, pois várias pesquisas apontavam que a oposição tinha chances de vencer o pleito presidencial deste domingo (28/07).

Durante a madrugada, no entanto, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), um órgão fortemente controlado pelo regime, declarou que Nicolás Maduro, no poder desde 2013, havia conquistado um terceiro mandato de seis anos. O anúncio do resultado foi imediatamente visto com ceticismo por boa parte da comunidade internacional e levantou acusações de fraude.

Divulgação de resultados duvidosa e acusações de fraude

Segundo o CNE, com 80% das urnas apuradas, Maduro havia conquistado 51,2% dos votos, enquanto Edmundo González, o principal candidato da oposição, havia recebido 44%. Um “resultado irreversível”, declarou a chefia do órgão.

Depois, o site do CNE saiu do ar, sem divulgação da contagem final. A oposição contestou, afirmando que uma contagem realizada a partir de atas de votação disponibilizadas aos fiscais de seu grupo político (cerca de 40% do total), sinalizaram que González caminhava para receber 70% dos votos.

A desconfiança em relação ao resultado anunciado pelo CNE também foi exacerbada pela ausência de divulgação de todas atas da eleição. A oposição diz que esses documentos podem eventualmente provar que Maduro não teve mais votos. Paralelamente, oposicionistas reclamaram que foram impedidos de acessar a maioria dos boletins de urna em locais de votação.

A oposição ainda denunciou que muitos centros de votação foram abertos com atraso, e que o processo foi marcado por lentidão injustificável, sugerindo que o regime queria desestimular os eleitores. Também houve denúncias de que centenas de fiscais ligados à oposição foram expulsos de seções.

“Vencemos e todos sabem disso. Queremos dizer a toda a Venezuela e ao mundo que a Venezuela tem um novo presidente eleito e é Edmundo González Urrutia”, afirmou a líder oposicionista María Corina Machado.

Como outros países reagiram?

O resultado oficial divulgado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), controlado pelos chavistas, só foi reconhecido por países aliados de Maduro, na maioria ditaduras ou regimes que também encenam eleições de fachada regularmente. Maduro recebeu felicitações da China, Rússia, Irã, Nicarágua, Cuba e Belarus. Já o Chile, Argentina, Estados Unidos, Espanha, Uruguai, Paraguai, Costa Rica foram críticos e sinalizaram suspeitas de fraudes no processo. A União Europeia pediu “total transparência”.

“O regime de Maduro deve entender que os resultados publicados são difíceis de acreditar. A comunidade internacional e sobretudo o povo venezuelano, incluindo os milhões de venezuelanos no exílio, exige total transparência das ações e do processo”, exigiu o presidente chileno, Gabriel Boric.

O Brasil, por sua vez, após horas de silêncio, evitou felicitar Maduro, esperando mais dados sobre a votação. Em nota, o Itamaraty disse aguardar “a publicação pelo Conselho Nacional Eleitoral de dados desagregados por mesa de votação, passo indispensável para a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado do pleito”.

Eleição que não foi livre desde o início

O pleito de domingo havia sido negociado em 2023 entre a oposição e o regime, com mediação da Noruega e aval do Brasil. O acerto foi assinado na nação caribenha de Barbados e previa a realização em 2024 de eleições livres e justas, incluindo a libertação dos presos políticos. Em troca, a Venezuela poderia esperar o alívio de algumas das sanções impostas pelos EUA e a União Europeia.

Mas o regime logo começou a minar o acordo, barrando candidatos oposicionistas, prendendo dissidentes e lançando ameaças para intimidar o eleitorado. Tanto María Corina Machado, a líder da oposição, quanto Corina Yoris, sua primeira substituta, foram barradas pela Justiça Eleitoral e posteriormente pelo Supremo do país, ambos controlados pelo chavismo. De última hora, a oposição então se organizou em torno do diplomata aposentado Edmundo González, de 74 anos, um nome praticamente desconhecido, mas que acabou sendo aceito pelo regime.

A campanha também foi árdua para a oposição. Em comícios, policiais e membros de coletivos chavistas frequentemente bloquearam acessos para dificultar a participação ou intimidar oposicionistas.

Em março, Maduro também classificou de “terrorista” o partido de María Corina, o Vem Venezuela (VV). Na sequência, sete membros do VV foram presos. Maduro também lançou várias ameaças, chegando a prever que a Venezuela seria palco de um “banho de sangue”, caso o chavismo saísse derrotado.

O governo também dificultou ao máximo o voto por parte da gigantesca diáspora venezuelana. Apenas 1% dos 7,7 milhões de venezuelanos que vivem fora do país foram habilitados a votar.

A poucos dias da eleição, o regime também barrou a presença de observadores internacionais, incluindo uma delegação formada por ex-presidentes latino-americanos, um grupo de parlamentes e eurodeputados espanhóis e dois senadores chilenos.

O que pode acontecer?

O histórico do regime não era favorável a um cenário de aceitação de uma eventual derrota oficial. Nos anos 2000, a oposição venceu eleições municipais em diversas cidades venezuelanas, incluindo Caracas. O regime respondeu passando decretos para criar novos distritos, com o objetivo de engolir as municipalidades esvaziar o poder dos prefeitos oposicionistas.

No final de 2016 e 2017, após a oposição conquistar maioria na Assembleia Nacional, o regime aproveitou os últimos dias da legislatura anterior governista para nomear 13 novos juízes chavistas para o Tribunal Supremo de Justiça TSJ), a mais alta corte do país. Em 2017, o objetivo da estratégia ficou claro, quando o TSJ acabaria por cassar os poderes da Assembleia Nacional. Paralelamente, o regime criou uma nova Assembleia Constitucional paralela, para esvaziar ainda mais o poder dos oposicionistas.

Agora, analistas apontam para os riscos de Maduro continuar se agarrando ao poder em meio a mais um cenário de suspeita de fraude.

“Depois da ousadia do regime de Nicolás Maduro [em apostar na] fraude, é importante lembrar o que pode acontecer: prisões, repressão em massa e muito pior. Uma possibilidade é uma “nicaraguanização” do país”, avaliou Ryan Berg, diretor do Programa do think tank CSIS. A alusão é ao regime de Daniel Ortega, cuja repressão a uma onda de protestos em 2018 resultou na morte de mais de 300 cidadãos e intensificou o êxodo do país: estima-se que 10% da população da Nicarágua tenha fugido nos últimos seis anos.

Por enquanto, a oposição ainda não convocou grandes manifestações, mas alguns protestos foram registrados na segunda-feira. O país já foi palco de ondas de protestos em 2013, 2014, 2017 e 2019, que tiveram como gatilho tanto a ruína econômica que aflige a Venezuela quanto acusações de manipulação de resultados eleitorais. Em todos os casos, o regime reagiu com violência, e a repressão deixou dezenas de mortes.

“Isso não termina aqui. Maduro precisa convencer a elite governante de que pode manter as coisas sob controle, mas tanto ele quanto os militares sabem que ele não pode governar um país em chamas”, avaliou o analista Geoff Ramsey, do think tank americano Atlantic Council, na rede X.

Outros analistas apontam que a reação da comunidade internacional, qualquer que seja o cenário (comprovação de resultados ou confirmação de fraude explícita) também deve ter papel para uma solução política.

No sábado, os EUA haviam advertido que pretendiam “calibrar” suas sanções contra o regime venezuelano a depender de como a eleição ocorresse. Washington também havia dito a Maduro que, se ele declarasse vitória sem uma prova convincente, “colocaria em questão” se a comunidade internacional deveria aceitar o resultado. Em 2023, os EUA haviam aliviado parte das sanções, no contexto do acordo para a realização de eleições. Caso o regime chavista insista numa possível fraude, é certo que novas sanções serão reimpostas pelo governo Joe Biden.

Dentro da Venezuela, historicamente a oposição não tem quase nenhum espaço de manobra para contestar legalmente uma eleição no aparato de Justiça, e mecanismo externos são morosos quando envolvem a Venezuela.

Em 2013, após acusar irregularidades na eleição daquele ano, o candidato oficialmente derrotado á Presidência Henrique Capriles, recorreu ao TSJ, já aparelhado pelo regime, para impugnar o pleito. O pedido foi rejeitado. Capriles então acionou a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA). Foram precisos nove anos para que a corte atestasse a violação do direito de Capriles de participar “em igualdade de condições”.


Deutsche Welle



Governo e oposição da Venezuela declaram vitória nas eleições; resultados oficiais são questionados

 MUNDO

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, durante comício em Caracas (Yuri Cortez/AFP)

CARACAS (Reuters) - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e seu rival da oposição, Edmundo González, reivindicaram vitória nas eleições presidenciais, enquanto Washington e outros governos estrangeiros lançaram dúvidas sobre os resultados oficiais que mantiveram o atual presidente no poder.

A autoridade eleitoral nacional disse, logo após a meia-noite, que Maduro conquistou um terceiro mandato com 51% dos votos - um resultado que estenderia um quarto de século de governo socialista.

Mas pesquisas de boca de urna independentes apontavam para uma grande vitória da oposição, depois de demonstrações entusiásticas de apoio a González e à líder da oposição María Corina Machado na campanha.


González obteve 70%, disse Machado, que foi impedida de ocupar cargos públicos em uma decisão que ela diz ser injusta.

González afirmou aos seus apoiadores que regras foram violadas no dia da votação.

"Nossa mensagem de reconciliação e mudança pacífica continua de pé... nossa luta continua e não descansaremos até que a vontade do povo da Venezuela seja respeitada", disse ele.

Não ficou imediatamente claro qual seria o próximo passo da oposição. González também afirmou que não estava convocando seus apoiadores a saírem às ruas ou cometerem atos de violência.

Mas incidentes isolados ocorreram em todo o país antes do anúncio dos resultados, incluindo a morte de um homem no Estado de Táchira e brigas em locais de votação em Caracas e em outros lugares. A polícia dispersou um protesto em Catia, tradicionalmente um bastião do partido governista no oeste de Caracas.

Caracas e Washington têm uma relação adversa há muito tempo, que remonta a era do populista de esquerda Hugo Chávez. Maduro - um ex-motorista de ônibus e ex-ministro das Relações Exteriores de 61 anos - assumiu o cargo pela primeira vez após a morte de Chávez em 2013 e sua reeleição em 2018 é considerada fraudulenta pelos Estados Unidos e outros, que o consideram um ditador.

Maduro presidiu um colapso econômico, a migração de cerca de um terço da população e uma forte deterioração nas relações diplomáticas, coroada por sanções impostas pelos Estados Unidos, pela União Europeia e por outros países, que prejudicaram um setor petrolífero já em dificuldades.

O presidente argentino, Javier Milei, chamou o resultado oficial de fraude, enquanto a Costa Rica e o Peru o rejeitaram e o Chile disse que não aceitaria nenhum resultado que não fosse verificável.

O ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, disse que os detalhes de todas as seções eleitorais deveriam ser apresentados para garantir resultados totalmente verificáveis. "Pedimos que a calma e a civilidade com que o dia da eleição foi realizado sejam mantidas", declarou ele.

Rússia, Cuba, Honduras e Bolívia aplaudiram a vitória de Maduro.

O presidente russo, Vladimir Putin, parabenizou Maduro e saudou a parceria estratégica entre os dois países, dizendo que eles continuariam seu trabalho conjunto em questões bilaterais e internacionais.

"Lembre-se de que você é sempre um convidado bem-vindo em solo russo", disse Putin.

CORTANDO O BOLO

Maduro reiterou sua afirmação de campanha de que o sistema eleitoral da Venezuela é transparente.

Ele assinará um decreto na segunda-feira para realizar um "grande diálogo nacional", afirmou ele enquanto comemorava com seus apoiadores antes de cortar um bolo de aniversário para seu falecido mentor Chávez, que teria completado 70 anos no domingo.

A Edison Research publicou uma pesquisa de boca de urna mostrando que González, um ex-diplomata de 74 anos conhecido por seu comportamento calmo, obteve 65% dos votos, enquanto Maduro obteve 31%.

A empresa local Meganalisis previu uma votação de 65% para González e pouco menos de 14% para Maduro.

A oposição e os observadores da pesquisa levantaram questões antes da votação para saber se ela seria justa, dizendo que decisões das autoridades eleitorais e as prisões de membros da oposição tinham o objetivo de criar obstáculos.

Fonte: REUTERS / Por Julia Symmes Cobb




segunda-feira, 29 de julho de 2024

Brazlândia concentra 95% dos produtores de morango no DF

 DF

Especialistas apontam que altitude e variação térmica são os principais fatores que incentivam o desenvolvimento

Foto: Agência Brasil


O Distrito Federal produziu mais de seis mil toneladas de morangos em 2023, segundo dados do relatório de informações agropecuárias da Emater. Região de destaque nessa área, Brazlândia tem uma área de 50 hectares de produção de morangos. A colheita movimentou R$ 50 milhões na economia do DF. Atualmente há 490 produtores de morango na capital, sendo que 359 estão em Brazlândia. Especialistas apontam que a altitude e a variação térmica são os principais fatores que incentivam o desenvolvimento de morango na região. Muito conhecida, a Festa do Morango acontece durante o auge da produção, entre o final de agosto e início de setembro.


Fonte:AGRO RECORD

domingo, 28 de julho de 2024

Paris sofre apagão após forte tempestade e problemas de transporte

 MUNDO


Foto: Reprodução 

Paris foi atingida por um apagão apenas horas após uma forte tempestade e problemas de transporte. A cidade está no meio dos Jogos Olímpicos, com o evento que começou na sexta-feira (27).

Estrelas do tênis, como Novak Djokovic e Carlos Alcaraz, tiveram seus jogos interrompidos, pois muitas partidas foram adiadas devido às chuvas. A competição masculina de skate street foi adiada e remarcada para segunda-feira, pois o local estava encharcado, com assentos cobertos por poças de água.

O início dos Jogos Olímpicos de 2024 em Paris foi marcado por controvérsias, com a cerimônia de abertura sendo alvo de pesadas críticas. Entre os elementos polêmicos estava uma paródia da famosa pintura de Leonardo Da Vinci, “A Última Ceia”, com pessoas em drag dançando, além de uma estranha aparição do Deus grego Dionísio. No entanto, a imagem mais chocante para muitos foi a de um cavaleiro galopando sobre a água com uma figura branca montada.

Durante o evento esportivo mundial, surgiram novos problemas para a cidade, com vídeos mostrando Paris em um completo apagão. Temores surgiram de que a falta de energia em grande escala pela cidade pudesse impactar os planos para os Jogos Olímpicos.

As autoridades estão trabalhando incessantemente para resolver a situação. Equipes de manutenção foram mobilizadas para identificar a origem do problema e restabelecer a energia o mais rapidamente possível. No entanto, a abrangência do apagão torna o processo mais complicado do que o esperado.

As preocupações se estendem não apenas aos eventos esportivos, mas também à segurança dos residentes e turistas presentes na cidade. Com os Jogos Olímpicos atraindo milhares de visitantes, a logística de emergências tornou-se crucial para evitar qualquer pânico ou problemas adicionais.

Impacto no cronograma dos Jogos Olímpicos

A interrupção na energia causou uma série de transtornos. Várias competições tiveram que ser remarcadas, gerando um efeito dominó no cronograma dos Jogos. Isso afetou tanto os atletas quanto os espectadores, que aguardavam ansiosamente pelas partidas.

Dentre os eventos mais impactados estão:

  • Torneios de tênis, com estrelas como Djokovic e Alcaraz.
  • Competição masculina de skate street, adiada para segunda-feira.
  • Provas de natação, que sofreram atrasos devido à falta de iluminação adequada
  • Ainda não há um prazo definido para a normalização da energia em toda Paris, mas as autoridades continuam a trabalhar com afinco para minimizar os impactos durante este importante evento global.

    Quais medidas emergenciais foram adotadas?

    A prefeitura de Paris, juntamente com as autoridades francesas, implementou uma série de medidas emergenciais para garantir a segurança e a continuidade do evento. Entre as ações adotadas, destacam-se:

    1. Acionamento de geradores de energia em pontos críticos da cidade, incluindo estádios e arenas olímpicas.
    2. Revisão e reforço dos planos de segurança para evitar tumultos e garantir a integridade dos participantes.
    3. Comunicação constante com o público através de plataformas digitais e anúncios públicos.

     Essas medidas visam não apenas solucionar o problema imediato do apagão, mas também assegurar que os Jogos Olímpicos possam prosseguir com o menor impacto possível sobre os atletas e expectadores.

    Próximos Dias

    O clima de incerteza persiste enquanto os engenheiros trabalham para restaurar a energia em Paris. A expectativa é de que, com as medidas já em andamento, a situação melhore gradualmente. Entretanto, a previsão de mais chuvas pode complicar ainda mais os esforços de recuperação.

    Os próximos dias serão cruciais para determinar o rumo dos Jogos Olímpicos de 2024. A capacidade de resposta das autoridades francesas será fundamental para garantir que Paris possa superar este desafio e proporcionar uma experiência memorável para todos os envolvidos.

    Em resumo, a combinação de tempestades, problemas de transporte e um apagão generalizado trouxe uma série de adversidades para os Jogos Olímpicos em Paris. A cidade luz enfrenta um grande teste de resiliência e organização para manter o evento em andamento, enquanto o mundo observa atentamente.

Itália vence o Brasil por 3 a 1 no vôlei masculino nas Olimpíadas

 ESPORTES

Equipes de Bernardinho e Petrovic podem avançar até passando na terceira colocação de seus grupos


Itália x Brasil perfilados para a estreia no vôlei,
Foto: Lukas Kenji / Olimpíada Todo Dia

Derrotadas em suas estreias nas Olimpíadas de Paris-2024, as seleções brasileiras masculinas de vôlei e basquete já se atentam à tabela de classificação, pensando em classificação para a fase eliminatória. O torneio de tiro curto conta com apenas três partidas dentro do grupo, e mais uma derrota pode inviabilizar as chances. Porém, ainda há plenas condições para as duas equipes seguirem em frente.

No vôlei, o Brasil perdeu para a Itália por 3 sets a 1, após iniciar com a desvantagem por 2 a 0, e ensaiar uma reação, que foi frustrada pela forte equipe europeia. O grupo B é considerado a "chave da morte" do torneio, contando ainda com Polônia e Egito — também hoje, os poloneses venceram os egípcios por 3 a 0.

Os dois líderes de cada um dos três grupos se classificarão às quartas de final, assim como os dois melhores terceiros colocados. O Brasil saiu na frente do Egito por ter conseguido levar um set, e está na terceira posição. Porém, é preciso vencer.

O próximo desafio da equipe de Bernardinho será mais uma pedreira, diante da Polônia, às 4h (horário de Brasília) da próxima quarta-feira (31). A vitória será ideal para manter a chance de passar entre os líderes. Na terça, a Itália voltará à quadra contra os egípcios.

Caso os brasileiros percam pela segunda vez, torna-se urgente a necessidade de bater os egípcios, às 8h da próxima sexta (2), na última rodada. Por isso, já há uma pressão sobre a seleção.

Também em terceiro

Um quadro muito parecido se apresenta para o time de basquete, treinado por Aleksandar Petrović, que até venceu o primeiro quarto contra a França, por 23 a 15, mas foi dominado no restante do jogo e perdeu por 78 a 66. 

No momento, a seleção também se encontra em terceiro, pois, no outro jogo do grupo B, a Alemanha bateu o Japão por 97 a 77. A diferença de saldo da derrota brasileira foi menor que a japonesa. O regulamento é o mesmo do vôlei: avançam os dois líderes de cada um dos três grupos, mais os dois melhores terceiros colocados.

Brasil perde para França na estreia do basquete masculino nas Olimpíadas — Foto: Thomas COEX / AFP
Brasil perde para França na estreia do basquete masculino nas Olimpíadas — Foto: Thomas COEX / AFP 

O próximo desafio do Brasil também é uma pedreira, contra a Alemanha, a atual campeã mundial. O jogo será às 16h da terça-feira (30). No mesmo dia, japoneses e franceses se encaram.

Caso se desenhe uma provável segunda derrota, será preciso ter o mínimo de prejuízo no saldo. E o jogo decisivo contra o Japão, às 6h da próxima sexta (2), ganharia ares de uma partida direta pela colocação que pode dar uma vaga nas quartas. Obviamente, olhando-se também para a situação dos demais grupos.


Fonte: O Globo

Eleições: Maduro x oposição. Como será a eleição na Venezuela hoje?

MUNDO

Nicolás Maduro enfrenta outros nove oponentes na disputa presidencial, mas apenas
Pessoas em ato de apoio ao presidente Maduro da Venezuela, em Caracas - 20/06/2024 (Foto: Leonardo Fernandez Viloria/Reuters) 

A Venezuela escolhe neste domingo o presidente que governará o país pelos próximos seis anos, numa eleição de prognóstico aberto, uma vez que há pesquisas eleitorais apontando tanto o favoritismo da reeleição do presidente Nicolás Maduro como uma vantagem ampla do principal concorrente da oposição, o diplomata aposentado Edmundo González Urrutia.
A votação começa às 7h e se estende até as 19h e a previsão é que o resultado saia entre o final da noite de domingo e as primeiras horas da segunda-feira.

Quem pode votar?

São 21 milhões residentes aptos a votar e, apesar de estimativas de que podem haver mais de 7 milhões de venezuelanos no exterior – boa parte que emigraram forçosamente nas últimas décadas, devido à sucessão de crises econômicas ou por perseguição política – apenas cerca de 69 mil atendem aos critérios para votar no exterior. Sem um comprovante oficial de residência legal em um país anfitrião, não é possível se inscrever para o processo. Os venezuelanos nos EUA, por exemplo, não votam desde 2018, quando as relações diplomáticas foram rompidas e os consulados do país foram fechados.

Como será votação?


Os venezuelanos usam urnas eletrônicas, mas diferentemente das utilizadas no Brasil, essas máquinas registram os votos, fornecendo um recibo em papel. O eleitor apresenta sua identidade e faz o reconhecimento biométrico por meio da impressão digital. Depois, computa seu voto na urna eletrônica, que imprime o voto em papel para que o eleitor possa conferir se ele está correto. Por último, ele deposita o voto impresso em outra urna. Esse processo já recebeu denúncias de coação da população por parte de milícias bolivarianas, que pediram em eleições passadas comprovantes de apoio ao governo. Praticamente 100% dos locais de votação estão em escolas públicas, que serão vigiadas por militares no dia da eleição

Como é o “cartão eleitoral”?
A “cédula” eleitoral que vai aparecer na tela  é um exemplo de regras que tendem a favorecer Maduro na disputa presidencial. Há uma foto do candidato para cada partido da coligação e a imagem do presidente aparece em 13 espaços, ocupando toda a faixa superior do cartão.

O que está em jogo?

O regime de Nicolás Maduro ampliou os poderes presidenciais, que já eram fortes sob a gestão de Chávez. O Poder Judiciário, os governos locais, as instituições eleitorais e os militares estão sob o controle do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV). Também aumentou a perseguição à mídia independente, com vários dos órgãos de imprensa tendo de operar fora do país. Na questão da repressão política, calcula-se que mais de 200 ativistas estejam na prisão hoje. No momento, seis opositores do regime estão abrigados na embaixada da Argentina em Caracas.

Quantos refugiados venezuelanos existem?

De acordo com dados do escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), há 7,7 milhões de venezuelanos vivendo fora de seu país. Isso equivale a mais de 22% dos 34 milhões de habitantes que as autoridades venezuelanas projetavam no do último censo realizado em 2011. Caso os números estejam corretos, a onda migratória venezuelana é maior do que a da Síria (5 milhões de pessoas) e da Ucrânia (6,5 milhões), dois países que sofrem com guerras.

Como está a economia?

Apesar de a economia da Venezuela ter crescido no 5% no ano passado e caminhar para avançar além disso neste ano – a projeção oficial está em torno de 8% – o PIB contraiu mais de 75% no geral desde que Maduro assumiu o poder, em 2013. A pobreza já chega a 90% da população e a taxa de inflação de quase 190% no ano passado foi uma das mais altas do mundo.

Quem disputa as eleições?

Apesar de 10 candidatos estrem na disputa, apenas o presidente Nicolás Maduro e o opositor González Urrutia têm reais chances de vencer. O opositor, na verdade, substitui a líder María Corina Machado, que venceu as prévias, mas foi impedida de concorrer pelo Judiciário. Nas eleições de 2005, 2018 e 2020, os partidos de oposição se abstiveram de participar das eleições em protesto contra as alegadas injustiças do processo. Com isso, eles viram minar sua participação em cargos eleitos na Assembleia Nacional em 2005 e 2020, o que causou um distanciamento dos eleitores.

Como foram as últimas eleições?

Em 2018, a coligação do presidente Maduro, liderada pelo PSUV recebeu 6,25 milhões de votos (67,84% do total), ante 1,927 milhão de votos recebidos por Henri Falcon (20,93%) dos válidos. O chamado Grupo de Lima – formado por Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lucia e México – considerou a reeleição de Maduro ilegítima. A disputa anterior foi mais acirrada, com Maduro vencendo Henrique Capriles por 50,61% dos votos válidos contra 49,12%. Em 2024, Maduro prometeu respeitar os resultados das urnas, mas chegou a dizer que o país poderia ter um “banho de sangue” caso a oposição vencer. 

(Fontes: Agência Brasil, AP, BBC, El Universal, El Nacional, Chatham House)




Fonte: Infomoney

sábado, 27 de julho de 2024

Prédio da OAB Nacional pega fogo no em Brasília

 BRASIL 

Cinco pessoas que trabalhavam no prédio foram resgatadas e duas delas foram levadas ao hospital

Foto: Redação GPS
Prédio da OAB Nacional pega fogo no Setor de Autarquias Sul


Um incêndio atingiu o edifício-sede do Conselho Federal da OAB , no Setor de Autarquias Sul, na manhã deste sábado (27). O fogo teve início no terceiro andar, mas a fumaça se espalhou pelo prédio, dando a impressão de que o foco das chamas era o último piso. Cinco pessoas que trabalhavam no prédio foram resgatadas e duas delas foram levadas ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Elas estão estáveis e conscientes.

O andar que pegou fogo abriga o plenário da entidade, está passando por obras. Primeiramente, os funcionários da brigada de incêndio do CFOAB iniciaram os trabalhos de contenção das chamas. Com a chegada do Corpo de Bombeiros, o incêndio foi controlado. A causa do será apurada.

No prédio, 200 pessoas trabalham diariamente. Segundo o presidente do Conselho Federal da OAB Nacional, José Alberto Simonetti, o fato de o fogo ter ocorrido no sábado, evitou uma tragédia. “Lamentavelmente, um incidente nas obras de melhorias do Pleno iniciou um incêndio no prédio. Os bombeiros entraram no local e estão percorrendo os andares. Ainda há muita fumaça, mas eles debelaram os focos de incêndio” , comentou. 

Fonte:  Portal de Notícias do DF dentro do iG