terça-feira, 20 de abril de 2021

Celular Nokia 5.4 chega ao Brasil por R$ 1.999; veja ficha técnica

 TECNOLOGIA

Telade 6,39 polegadas e Android 10 marcam presença.


Nokia lançou o celular intermediário Nokia 5.4 pelo preço sugerido de R$ 1.999 no Brasil. Revelado nesta segunda-feira (19), o smartphone concorre com o Galaxy A32 e traz, na ficha técnica, câmera quádrupla de até 48 MP, tela de 6,39 polegadas e processador Snapdragon 662 (Qualcomm).

O aparelho chega com Android 10 e tem garantia de atualizações do sistema por três anos e updates mensais de segurança, segundo a fabricante. As cores são azul e roxo. Também foram anunciados os fones de ouvido Nokia Power Earbuds Lite por R$ 399. O dispositivo promete 36 horas de reprodução de música.

Nokia 5.4 desembarca no país por R$ 1.999 — Foto: Divulgação/Nokia

Nokia 5.4 desembarca no país por R$ 1.999 — Foto: Divulgação/Nokia

A tela de 6,39 polegadas do Nokia 5.4 traz resolução em HD+ e um furo no canto superior do painel para abrigar a lente da câmera frontal. No que diz respeito à estrutura da parte traseira, vale dizer que ela acomoda o arranjo fotográfico em um círculo, seguida do sensor de impressão digital, que fica logo abaixo.

Quanto ao conjunto quádruplo do celular, ele organiza as câmeras em principal, com 48 MP, e ultra wide, de 5 MP. Os sensores macro e de profundidade usam 2 MP para os registros, ao passo que a frontal traz 16 MP para capturar selfies. Uma das características da câmera do Nokia 5.4 é o tempo de atraso do obturador que, reduzido a zero, é capaz de registrar as fotos com agilidade, sem perder detalhes.

Outros aspectos que a Nokia ressalta nas lentes do modelo 5.4 são a estabilização da imagem e o Modo Cinema para vídeos, que faz registros em 24fps e em formato 21:9. Por fim, outros recursos oferecidos são a redução de ruídos do vento em gravações ao ar livre e captação de áudio em 3D, ferramentas possibilitadas pela tecnologia de áudio da Nokia batizada de OZO.


A ficha técnica traz o Snapdragon 662 e memória RAM de 4 GB. Já o armazenamento inclui 128 GB e suporte para cartão microSD de até 512 GB.


O sistema é o Android 10, mas o celular deve receber as atualizações para futuras versões por até três anos. A Nokia lidera o ranking da Counterpoint Research no quesito de segurança por manter essas atualizações, distribuindo elas de forma rápida e por todo o portfólio, desde modelos premium até os básicos.


O celular oferece 4.000 mAh na capacidade da bateria, o que pode proporcionar dois dias longe das tomadas, segundo a Nokia. Ainda nesse sentido, a ferramenta de bateria adaptativa promete usar a Inteligência Artificial para otimizar a autonomia com base nos dados de uso do celular.

Empresa detentora da marca Nokia, a HMD Global opera no país em parceria com a Multilaser.

Nokia 5.4 – Ficha técnica


Tamanho da tela: 6,39 polegadas

Resolução da tela: HD+FONTE: =

Câmera traseira: 48 MP, 5 MP, 2 MP e 2 MP

Câmera frontal: 16 MP

Sistema: Android 10

Processador: Snapdragon 662

Armazenamento: 128 GB

Cartão de memória: microSD de até 512 GB

Bateria: 4.000 mAh

Telefonia: dual SIM

Dimensões: 160,97 x 75,99 x 8,7 mm

Peso: 181 gramas

Cores: azul e roxo




Com informações da Nokia

Estudo confirma 1ª morte por reinfecção de covid com variantes no Brasil

 PANDEMIA

Um homem de 39 anos e morador do município de Campo Bom (RS) morreu vítima de reinfecção de covid-19. Em um intervalo de três meses e 11 dias, o paciente foi infectado por duas variantes diferentes do novo coronavírus. 

Não teve sintomas no primeiro episódio, mas não resistiu ao segundo e morreu em 19 de março. Esse foi o primeiro caso confirmado de morte no Brasil por reinfecção pelo novo coronavírus.


O caso está relatado em um artigo científico produzido por 15 pesquisadores brasileiros comandados pelo Laboratório de Microbiologia Molecular da Universidade Feevale (RS), publicado ontem na plataforma Research Square em pré-impressão, ou seja, ainda em fase de revisão dos pares. "A análise genômica mostrou diferenças geneticamente significativas entre os vírus recuperados em ambas as infecções" , explicam os pesquisadores no texto. Segundo o artigo, o paciente era portador de doença cardiovascular crônica e diabetes. "Ele relatou dois episódios clínicos de covid-19. 


O primeiro foi em 30 de novembro de 2020, enquanto o segundo se deu em 11 de março de 2021" , diz. No primeiro episódio, o gaúcho teve infecção pela variante P.1. Já no segundo, foi pela P.2. Ambas as cepas têm origem no Brasil. "Durante o primeiro caso de infecção, os sintomas e sinais clínicos do paciente não haviam sido relatados. 


No entanto, o paciente relatou ter tido contato com seu irmão, que testou positivo para SARS-CoV-2 anteriormente. Ele também visitou seu pai no hospital em um quarto compartilhado com outros pacientes com diagnóstico de covid-19. 


No segundo episódio, o paciente apresentou como sintomas dispneia [falta de ar], fadiga e dificuldade respiratória; e saturação menor que 95% como sinal clínico" , completa o texto. Ainda segundo o estudo, a segunda infecção evoluiu com complicações, "sendo o paciente encaminhado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).


FONTE: UOL



I CONCURSO DE PHOTOGRAPHYA- PHOTO CELULAR

OPORTUNIDADES


Foto: Reprodução

A vida contemporânea, em seus impactos pandêmicos, desafia a humanidade. Lança todos ao território do medo, desconfiança no futuro e principalmente, promove diversas formas, em crises emocionais.

A fotografia, surge, enquanto opção de estabelecer conexões criativas, humanas, na amplitude às ações de entretenimento... Aproximando o sujeito de sua própria história. Movendo acessos à diversas leituras, na: Tecnologia de Informação e Comunicação - "TICs".

O Celular, que revoluciona a forma de comunicação é ferramenta fundamental na vida humana, sendo instrumentos de controle ao trato, nas emoções.

Após, um ano de pandemia no Brasil... O isolamento e o distanciamento social, continua, apontado pelas autoridades de saúde(OMS), enquanto necessário... Principal ferramenta de combate ao COVID -19.

Assim, o Projeto; "PHOTO CELULAR" - FESTIVAL NACIONAL DE PHOTOGRAPHYA... Objetiva dialogar com todas as comunidades brasileiras, enquanto estratégia na reeducação comportamental.


POR ODAÍSE AMORIM 




segunda-feira, 19 de abril de 2021

TJ-DF aumenta multa do ex-senador Luiz Estevão por reforma de sua cela

 JUSTIÇA DF

FOTO: CONGRESSO EM FOCO


Por constatar violações aos princípios da legalidade, da imparcialidade, da publicidade, da moralidade e da lealdade às instituições, a 5ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal aumentou o valor da multa civil imposta ao ex-senador Luiz Estevão e a quatro agentes públicos pela reforma do bloco do centro de detenção provisória provisória (CDP) onde o ex-parlamentar cumpria pena.

Para TJ-DF, multa determinada na primeira instância era muito branda

Estevão e alguns funcionários do sistema penitenciário foram condenados por improbidade administrativa. A denúncia do Ministério Público do Distrito Federal apontava que a obra havia sido feita sem seguir procedimentos formais, a mando do ex-senador, que iria ocupar uma das celas reformadas.

A 1ª Vara da Fazenda Pública do DF determinou o pagamento de multas que variavam entre duas e quatro vezes os valores das respectivas remunerações. Também proibiu os réus de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais por três anos. O MP-DF recorreu, pedindo a condenação pelas penas máximas para improbidade administrativa e reconhecimento do dano moral coletivo.

"No caso dos autos, os réus não observaram um padrão mínimo de cautela legitimamente esperado no âmbito da Administração Pública, de modo a oficializar os atos administrativos e possibilitar o seu controle pelo cidadão comum", entenderam os desembargadores da turma.

A multa estabelecida em primeira instância foi considerada extremamente branda. Elas foram aumentadas para dez vezes o valor das remunerações de cada réu. Especificamente para Estevão, a multa foi majorada para dez vezes o valor da remuneração de maior importe entre os agentes público. Com informações da assessoria de imprensa do TJ-DF.

0028351-98.2016.8.07.0018


FONTE: ConJur

Revista Consultor Jurídico

Secretaria de Saúde identifica resistência da população à vacina AstraZeneca no DF

COVID-19

Pouco mais da metade do público-alvo com idade entre 64 e 65 anos tomou o imunizante. GDF destaca que não há perigo

INFORMATUDO DF


O secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, afirmou nesta segunda-feira (19/4) que pouco mais de 50% do público com idade entre 64 e 65 anos procurou os postos de saúde para vacinação contra a Covid-19, da sexta-feira (16/4) ao domingo (18/4). A declaração ocorreu durante uma coletiva de imprensa realizada no Palácio do Buriti, sede do Executivo local.

Das 40 mil unidades disponibilizadas para essa faixa etária, apenas 22.729 foram efetivamente aplicadas na imunização.

De acordo com o titular da pasta, o número é reflexo de uma possível resistência da população à vacina AstraZeneca/Oxford/Fiocruz. Em raríssimos casos, houve registros de problemas vasculares após a aplicação desse imunizante.

“Na última leva de vacina, veio muito AstraZeneca. Parte da população tem resistência em tomar essa vacina. É importante destacar que as duas vacinas são de alta qualidade. A AstraZeneca traz uma imunidade de 72%. Aqueles que estão na faixa etária entre 64 e 65 anos é importante que procurem o posto para que sejam imunizados. Temos que imunizar o maior número de pessoas em menor tempo possível”, afirmou o secretário.

Segundo Gustavo Rocha, de um público estimado em cerca de 40 mil pessoas, apenas pouco mais de 22 mil procuraram os postos de imunização: “Esse número foi aquém do que vinha ocorrendo nas vacinações da faixa etária um pouco maior. Esperávamos que fosse vacinados todos, mas chegamos a um número pouco maior de 50% do público”.

O secretário de Saúde, Osnei Okumuto, destaca que, no DF, foram registrados 500 eventos adversos associados à vacina da AstraZeneca, como dor de cabeça, dores musculares, febre e diarreia.

“Eu estive nos postos e os profissionais me relataram que, na hora de tomar a vacina, as pessoas estão perguntando se é Coronavac ou AstraZeneca. Se for a AstraZeneca, as pessoas não estão vacinando”, disse Okumoto.


Osnei Okumuto explicou que o Distrito Federal registrou 1.495 notificações de eventos adversos associados a vacinas contra a Covid-19, o que representa 0,3% do total das pessoas que já receberam o imunizante.

Um dos primeiros a ser criado e aprovado para uso contra a Covid-19, o imunizante da Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca está no centro de uma polêmica desde o mês de março. Relatos de pacientes que desenvolveram coágulos sanguíneos após a aplicação da vacina foram responsáveis por pausar a campanha em vários países.

Segunda dose

Para completar o esquema vacinal, a aplicação da segunda dose da AstraZeneca começará no dia 22 de abril, uma vez que o intervalo de administração do imunizante é de até 90 dias.

Doses do laboratório sueco-britânico armazenadas na Rede de Frio Central estão reservadas para garantir a imunização da população – mais de 41 mil pessoas que foram vacinadas entre o fim de janeiro e início de fevereiro.

O primeiro lote da fórmula de Oxford, com 41,5 mil doses, chegou ao Distrito Federal no dia 24 de janeiro e foi utilizado para vacinação de profissionais de saúde e de idosos com 80 anos ou mais. O grupo de profissionais de saúde começou receber esse imunizante no dia 28 de janeiro e o de idosos, em 1º de fevereiro. O esquema vacinal desse público deve ser completado até o início de maio.

Hoje, a Rede de Frio Central possui 6.220 unidades de vacinas para uso de primeira dose e 79.670 para segunda aplicação. As demais doses disponíveis no DF já foram distribuídas para as regiões de Saúde.

O Distrito Federal aguarda ainda uma remessa com cerca de 24.710 mil doses de Coronavac e 47.740 AstraZeneca, para aplicação da D2.

Foram vacinadas, no DF, 360.178 pessoas com a primeira dose das duas vacinas disponibilizadas atualmente no Brasil; e 140.433 receberam o reforço.


FONTE: METRÓPOLES





Concurso DF: “Tem previsão de concursos até 2022”, diz secretário de Economia

CONCURSO DF
FOTO: DIREÇÃO CONCURSOS


Em entrevista, o secretário de Economia do Distrito Federal confirmou a previsão de concursos públicos no DF (concurso DF) para diversas áreas e prometeu seleções até 2022.

De acordo com o secretário André Clemente, a reposição de servidores é necessária, especialmente em um cenário pós pandemia.

“Os servidores, eu tenho falado, são o oxigênio da cidade, o oxigênio da Administração Pública. Porque são pessoas que vão entregar as políticas públicas”, comentou.

Secretário também declarou que, como a cidade cresce e as necessidades crescem, serão necessários mais servidores públicos para entregar um serviço público de qualidade.

“E há concursos sim, para todas as áreas há concursos públicos previstos”, garantiu. “[Por exemplo] Auditor de Controle Interno, que é área orçamentária, que organiza o estado”.

Além disso, não foram só os concursos públicos (concurso DF) que foram garantidos. O secretário da Economia prometeu também realizar nomeações dos aprovados, levando em consideração, obviamente, o momento de restrições.

“Tem previsão de concursos até 2022”, afirmou. “Obviamente que estamos em momento de restrições, que não podemos contratar, só em determinadas situações, mas devemos preparar o estado para pós-pandemia. Estamos preparando para continuar nomeando pessoas, oferecendo serviço público de qualidade”.


FONTE: DIREÇÃO CONCURSOS / LARISSA LUSTOSA



Após turismo vacinal, DF vai exigir cartão de vacinação para 2ª dose

 VACINAÇÃO DF

De acordo com o GDF, a segunda dose será aplicada apenas naqueles que receberam a primeira imunização no DF


FOTO: REPRODUÇÃO

O secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, afirmou nesta segunda-feira (19/4) que a segunda dose da vacina contra a Covid-19 será destinada exclusivamente a quem tomou a primeira dose no Distrito Federal. A declaração ocorreu durante coletiva de imprensa realizada no Palácio do Buriti, sede do Executivo local.


De acordo com o titular da pasta, a decisão foi tomada após o aumento da procura de pessoas que moram em outras localidades brasileiras, principalmente de regiões onde houve escassez da segunda aplicação. O controle será feito por meio do cartão de vacina.

“Quando você vacina a pessoa, tem que ter assegurada a segunda dose. A imprensa diz que a gente tem sido conservador, mas não podemos direcionar a segunda dose (D2) para a primeira (D1). Essa iniciativa está de encontro a essa cautela de assegurar as duas aplicações a todos. As duas vacinas são seguras”, garante.


De acordo com secretário de Saúde, Osnei Okumoto, a primeira dose não será negada para quem resida fora do DF. “Não é justo que uma pessoa ou um estado tenha usado a segunda dose como primeira e depois a pessoa venha receber a segunda dose aqui. Seria injusto, porque asseguramos a segunda aplicação no DF”.


Segundo Okumoto, o Distrito Federal ainda precisa receber 24.710 doses da Coronavac para segunda aplicação e 47.747 da AstraZeneca/Osford/Fiocruz.

De acordo com Okumoto, a primeira dose não será negada para quem resida fora do DF. “Não é justo que uma pessoa ou um estado tenha usado a segunda dose como primeira e depois venham receber a segunda dose aqui. Seria injusto, porque asseguramos a segunda aplicação no DF”.

Segundo o GDF, pelo menos dois mil moradores de outras unidades da Federação receberam a segunda dose das vacinas no Distrito Federal. O número é preocupante, uma vez que as remessas são efetuadas conforme o quantitativo previsto para as duas etapas de imunização.


FONTE: METRÓPOLES

Passaporte de vacina é o que nos salvará do isolamento?

 PANDEMIA

Mulher apresenta seu "passe verde" em Israel, país com a maior taxa de vacinação do mundo
Imagem: Reuters

As fotos do Instagram não me deixam mentir: é um alívio poder exibir o cartão do SUS carimbado. Depois de mais de um ano usando máscaras, passando álcool gel, pedindo delivery para tudo e evitando qualquer espaço com mais de meia dúzia de pessoas, a vacina contra covid-19 foi uma luz no fim do túnel. Mas, já deu para sacar que ela sozinha não vai resolver os nossos (muitos) problemas. Enquanto, por aqui, caminhamos a passos lentos para imunizar quem precisa (e aceita), países como Israel, EUA e China estão adotando o "passaporte da vacina" . Ele chega como um crachá VIP que literalmente abre portas e devolve alguma liberdade. É um código digital exibido na tela do celular, que pode ser lido rapidamente por máquinas para comprovar a vacinação das pessoas e permitir viagens internacionais —e também idas a restaurantes, shows e eventos esportivos, por exemplo.

É uma das formas mais óbvias de aliviar a circulação de pessoas e salvar setores como o do turismo, que amarga enormes prejuízos em todo o mundo —só no Brasil, já chegou a R$ 312,6 bilhões. No entanto, há riscos importantes, principalmente para pessoas que já foram muito afetadas pela pandemia. Especialistas veem enormes desafios éticos e técnicos envolvidos. Os países mais engajados na ideia estão em estágio avançado de combate à pandemia. Em Israel, 56% da sua população receberam as duas doses da vacina (4,9 milhões de pessoas), contra 4,53% no Brasil (9,5 milhões). Nos EUA, 50,4% dos cidadãos com mais de 18 anos (131,2 milhões) estão parcialmente imunizados, enquanto 32,5% já estão totalmente vacinados. A China já administrou mais de 183 milhões de doses segundo a plataforma Our World in Data.
App Excelsior Pass  Imagem: Divulgação

Quem vai cuidar disso?
 Um "passaporte de vacina" parece ser uma solução "inevitável" , acredita Evandro Carvalho, professor de direito internacional da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Fundação Getulio Vargas (FGV). "Mas o debate não está sendo conduzido de maneira coletiva, por meio da OMS [Organização Mundial da Saúde], e isso deve gerar uma série de problemas" , diz. 

Nos EUA, por exemplo, o governo Biden identificou ao menos 17 iniciativas de passaportes em andamento no último mês, diz o jornal "The Washington Post" . A falta de um padrão único multiplica a chance de falsificações e aumenta o risco de exposição de dados de saúde —já se provou ser fácil falsificar o passaporte usado em Nova York usando fotos postadas no Twitter, por exemplo. Fora que, se for usado em fronteiras, terá de ser acordado entre vários países. "Se cada país começar a adotar os seus critérios, há ainda o risco de prejudicar o combate ao vírus e de criar uma dificuldade para o acesso aos países. Essa descoordenação é preocupante" , afirma Carvalho. A OMS disse em janeiro que é contra a criação desses passaportes e declarou que os governos "não deveriam impor a comprovação de vacinação" . Mesmo assim, instituiu um grupo de trabalho para avaliar esse tipo de iniciativa.


Os passaportes também podem levar às pessoas a abandonarem as máscaras. Ainda não sabemos quanto tempo dura a inoculação do vírus, quantas novas variantes podem surgir ou se há vacinas menos aceitas em um ou outro país. Preconceito a não-vacinados A Casa Branca já adiantou que acha o passaporte uma forma de segregação e não deve propor uma iniciativa federal. "A privacidade e os direitos dos americanos devem ser protegidos, para que esses sistemas não sejam usados contra as pessoas de forma injusta" , disse o secretário de imprensa Jen Psaki. Segundo o projeto da UE, não se trata de impor a vacinação. Quem não puder ou quiser ser vacinado poderá circular como os vacinados, mas precisará cumprir quarentena ou apresentar testes —o que também leva a uma segregação social, já que o exame é caro. O passaporte poderia ser de papel, como acontece com o certificado internacional de vacina contra febre amarela, por exemplo, um cartão amarelo que é anexado ao passaporte oficial. Ou o cartão de vacinação exigido pelas escolas para matrículas de crianças. No entanto, o modelo mais discutido no mundo hoje, por agilizar os processos, é o digital, com QR Code —que, vale dizer, também poderia ser impresso. "Se esse passaporte for digital, que parcela da população não teria acesso a um celular que disponibilize o aplicativo?" , questiona Christian Perrone, coordenador de Direito e Tecnologia do ITS-Rio (Instituto de Tecnologia e Sociedade). Alternativa.

FONTE: TILT, EM SÃO PAULO