quinta-feira, 11 de abril de 2019

Horário de verão perdeu razão de existir no Brasil ou ainda vale a pena?

ECONOMIA
Presidente extinguiu o horário de verão deste ano. Economia de energia não é mais tão relevante, mas especialistas afirmam que custos e benefícios para o país precisam ser melhor avaliados.
Nascer do sol no Rio de Janeiro — Foto: Reprodução/Globocop
O tema sempre divide opiniões, e a reação ao anúncio de que neste ano não haverá horário de verão não poderia ser diferente. A decisão do governo Jair Bolsonaro foi comemorada entre aqueles que reclamam das dificuldades de adaptação e criticada por quem gosta de ter uma hora a mais de sol por dia. Mas, afinal, manter o horário de verão no Brasil deixou de fazer sentido?
Ao anunciar a suspensão do horário de verão, o governo afirmou que o adiantamento anual dos relógios em uma hora perdeu "razão de ser aplicado sob o ponto de vista do setor elétrico" diante das mudanças no padrão de consumo de energia e avanço tecnológico.
"Nos últimos anos houve mudanças no hábito de consumo de energia da população, deslocando o período de maior consumo diário para o período da tarde, quando o horário de verão não tem influência", informou o Ministério de Minas e Energia.
De acordo com o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, o governo fez uma pesquisa segundo a qual 53% dos entrevistados pediram o fim do horário de verão. Não foram divulgados, entretanto, detalhes da pesquisa e dos estudos técnicos.
O tema já vinha sendo estudado desde o governo Michel Temer. Mas, por enquanto, a extinção do horário de verão só tem validade para este ano.
Economia de energia com horário de verão
Em R$ milhões
160160405405278278162162147,5147,520122013201420152016*0100200300400500
2014
278
Fonte: Ministério de Minas e Energia - *2016 é o último dado disponível
Especialistas ouvidos pelo G1 concordam que a economia de energia proporcionada pelo horário de verão deixou de ser relevante, mas se dividem sobre a suspensão e eventual fim definitivo da medida no Brasil. Parte dos analistas defende estudos mais aprofundados sobre os custos e benefícios para a economia e para a população e pedem também uma consulta pública sobre o assunto.
De acordo com dados pelo Ministério de Minas e Energia nos últimos anos, o Brasil economizou pelo menos R$ 1,4 bilhão desde 2010 por adotar o horário de verão, em razão de uma redução média de 0,5% no consumo de energia, chegando a 4,5% no horário de pico. Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), números já divulgados, entre 2010 e 2014, o aproveitamento da luz do sol resultou em economia de R$ 835 milhões para os consumidores, principalmente devido à redução da necessidade do uso de termelétricas (de operação mais cara).
Os números oficiais mostram, entretanto, que a economia no consumo de energia caiu nos últimos anos e que a medida passou a ter pouca relevância tanto para a segurança do setor de energia como na composição do preço da conta de luz. A economia gerada caiu de R$ 405 milhões em 2013 para R$ 147,5 milhões, em 2016. Já a energia poupada caiu de 2.565 MW em 2013, para 2.185 MW em 2016. (Veja gráfico acima).

Horário de pico mudou no país

O objetivo por trás da origem do horário de verão é aproveitar os dias mais longos para obter um melhor aproveitamento da iluminação natural, poupando assim recursos da matriz energética e reduzindo os riscos de apagões, principalmente no horário entre 18h e 21h, quando as lâmpadas dos espaços públicos são ligadas, boa parte da população chega em casa e boa parte do comércio, escritórios e indústria continua ativa.
Acontece que, nos últimos anos, mudou o padrão de consumo do país. Lâmpadas incandescentes foram substituídas por lâmpadas mais eficientes e o horário de pico de energia se deslocou do início da noite para o meio da tarde, por volta das 15h, devido ao aumento expressivo do uso de ar-condicionado. Além disso, entraram em operação no país novos sistemas de geração de energia, principalmente de energias como eólicas e solar – que são mais baratas –, fazendo com que haja sobra de energia no sistema.
“A economia gerada hoje pelo horário de verão é irrelevante. O impacto no sistema é muito pequeno", afirma o coordenador do Coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da UFRJ.
Para ele, não faz mais sentido, do ponto de vista de segurança do setor elétrico e de custo ao consumidor, a adoção do horário de verão. Ainda mais em um cenário de ociosidade na capacidade de oferta de energia instalada, por conta da recessão econômica. "Temos hoje sobra de energia no Brasil. Esse dado respalda tecnicamente a decisão do governo", diz.
Estados com horário de verão no último ano — Foto: Arte/G1Estados com horário de verão no último ano — Foto: Arte/G1Estados com horário de verão no último ano — Foto: Arte/G1
Estudo do Ministério de Minas e Energia divulgado no ano passado já apontava para a perda de efetividade do horário de verão. Segundo a nota técnica, a adoção de outros instrumentos regulatórios, como a tarifa branca e preço por horário, podem produzir resultados mais relevantes para o setor elétrico "em termos de investimentos evitados pela redução da demanda máxima, economia de energia e flexibilização da operação do sistema".

Vantagens e desvantagens

A economista da FGV Energia, Glaucia Fernandes, afirma que do ponto de vista de eficácia para o setor elétrico o horário de verão de fato não mais se justifica, mas diz que outros aspectos também merecem ser considerados.
"Uma coisa é o ponto de vista energético, outra é o ponto de vista socioeconômico e toda a tradição e cultura criadas em cima do horário de verão. O assunto merece estudos mais aprofundados e a sociedade também precisa ser consultada", defende a pesquisadora.
Entre as vantagens proporcionadas pelo horário de verão, os defensores da medida costumam citar que a hora adicional de sol estimula as pessoas a ficarem mais tempo nas ruas, com impactos positivos no trânsito, nos transportes públicos e na segurança pública.
"As pessoas se sentem mais seguras quando a cidade ainda está clara. O horário de verão dá a impressão de estar saindo sair mais cedo do trabalho e estimula o happy hour", afirma o presidente da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), em São Paulo, Percival Maricato, que estima um aumento da ordem de pelo menos 5% no faturamento do setor em razão do adiantamento dos relógios.
Bolsonaro anunciou que neste ano não haverá horário de verão — Foto: Marcos Corrêa/PRBolsonaro anunciou que neste ano não haverá horário de verão — Foto: Marcos Corrêa/PRBolsonaro anunciou que neste ano não haverá horário de verão — Foto: Marcos Corrêa/PR
O setor de bates e restaurantes se diz preocupado com o fim do horário de verão. "Estamos discutindo internamente com os associados, mas provavelmente reforçaremos esse lado da população que quer a manutenção do horário de verão. Para o nosso setor, bom não é com certeza”.
Apesar da reclamação de alguns setores, os benefícios econômicos do horário de verão são extremamente controversos. Além disso, uma parte significativa da população alega transtornos em suas rotinas, alteração do relógio biológico e pesquisas científicas sugerem que atransição pode causar problemas como falta de atenção, de memória e sono fragmentado.

Para CNI e Fecomercio-SP, tanto faz

Na avaliação de representantes da indústria e do comércio, a adoção do horário de verão traz efeitos “próximos à neutralidade” para a atividade. Ou seja, sob o ponto de vista econômico seria uma grande "tanto faz".
Para a CNI (Confederação Nacional da Indústria), o horário de verão deixou de ser relevante. "Sua adoção não agrega benefícios para os consumidores de energia elétrica, tampouco em relação à demanda máxima do sistema elétrico brasileiro. Portanto, os resultados nos últimos anos foram próximos à neutralidade para o setor elétrico. O mesmo acontece com o setor industrial, no qual a adoção do horário de verão é neutro, não representando nenhuma perda ou ganho na competitividade".
Opinião parecida compartilha a Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo). "A adoção ou não do horário diferenciado para a atividade varejista, em termos gerais, exerce pouco ou nenhum impacto seja em termos de economia de energia, seja de variação no fluxo de consumidores", avaliou.
Até mesmo parte dos especialistas em energia ficam em cima do muro sobre o fim do horário de verão.
"O assunto sempre foi bem polêmico, divide o país. Sair de cima do muro é difícil”, admite Leonardo Calabró, vice-presidente da consultoria Thymos Energia.
"Implementar o horário de verão por questão se segurança deixou de ser necessário. Agora, qualquer redução no consumo de energia é sempre é benéfico. Então, é válido fazer essa experiência esse ano, até mais para poder ter dados mais adequados para depois tomar uma decisão mais definitiva”, opina.
Na falta de estudos mais detalhados e definitivos sobre as vantagens e desvantagens do horário de verão, o mais prudente, segundo os especialistas, é não acabar definitivamente com a medida, avaliando a cada ano a sua pertinência ou não.
"Se a demanda por energia voltar a crescer e o sistema não conseguir atender, daí é só retomar o horário de verão. É o custo da canetada", opina Nivalde de Castro.
O especialista não arrisca, entretanto, fazer uma projeção do prazo que o país poderia abrir mão do horário de verão sem correr riscos para o setor elétrico. "Tudo vai depender do ritmo de crescimento da economia e isso nem o Paulo Guedes sabe", acrescenta.

Origem do horário de verão

No Brasil, o horário de verão foi instituído durante a gestão de Getúlio Vargas, em 1931 e 1932, mas só passou a ser adotado sem interrupções a partir de 1985, tendo ocorrido também alterações entre os estados e as regiões que o adotaram ao longo do tempo.
No mundo, o horário diferenciado é adotado por dezenas de países, mas é mais comum em países fora da região tropical. Ele é adotado em países como Canadá, Austrália, Groelândia, México, Nova Zelândia, Chile, Paraguai e Uruguai. Por outro lado, Rússia, China e Japão, por exemplo, não implementam esta medida, segundo documento do Ministério de Minas e Energia.
Outros países também tem discutido o fim do horário de verão. O Parlamento Europeu aprovou no final de março, o fim da obrigatoriedade do horário de verão a partir de 2021, atendendo ao resultado de uma pesquisa feita em toda a União Europeia (UE) e na qual a ampla maioria dos cidadãos se mostrou a favor do fim da mudança de hora duas vezes por ano. Agora, cada nação poderá escolher em qual horário quer ficar permanentemente.

FONTE: G1  / Darlan Alvarenga

IBGE sobe previsão de safra de café do Brasil em 2019 a 53,9 milhões de sacas

AGRO
Produção deve cair 10% em relação a 2018, mas ainda é forte para período negativo no ciclo da cultura, que produz muito durante um ano, e menos no seguinte.
Produção do café arábica foi estimada pelo IBGE em 38,7 milhões de sacas de 60 kg, aumento de 1,3% em relação ao mês anterior — Foto: Reprodução/Globo Rural

O Brasil deverá produzir 53,9 milhões de sacas de 60 kg de café em 2019, estimou nesta quinta-feira (11) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em um ajuste de cerca de 1% frente à previsão divulgada em março, motivado por uma maior colheita do arábica. Segundo o instituto, a produção total do país, maior produtor e exportador de café, cairá 10% na comparação com o ano passado.
"Apesar da queda, essa é uma boa produção para ano de bienalidade negativa para o café arábica", comentou o IBGE em nota. Em 2018, ano positivo no ciclo da cultura, o país produziu um recorde de mais de 60 milhões de sacas.
Outro órgão do governo, a Conab, estimou em janeiro a produção de café do Brasil em recorde para anos de bienalidade negativa, com um volume entre 50,48 milhões e 54,48 milhões de sacas.

Produção por variedade

A produção do café arábica foi estimada pelo IBGE em 38,7 milhões de sacas de 60 kg, aumento de 1,3% em relação ao mês anterior. Frente a 2018, a produção dessa variedade deverá cair 13,8%, em decorrência da redução de 15,4% na produtividade média.
"Em março, São Paulo (segundo produtor de arábica do país atrás de Minas Gerais) elevou sua estimativa de produção em 9,5%... participando com 12,8% do total a ser colhido", afirmou o IBGE, citando safra paulista de 5 milhões de sacas.
Já a produção mineira deve alcançar 27,3 milhões de sacas, com Minas Gerais registrando participação de 70,6% do total a ser produzido, segundo o IBGE.
A safra brasileira de café robusta (conilon) foi estimada em 15,2 milhões de sacas de 60 kg, sem variação em relação ao mês anterior. Contudo, em relação a 2018, será 1,6% maior, com a produção do Espírito Santo prevista em 10,1 milhões de sacas de 60 kg - o Estado é responsável por 66,4% da produção nacional dessa variedade.
A estimativa das produções de Rondônia e Bahia foram de 2,4 e 2,2 milhões de sacas de 60 kg, respectivamente. Juntos, esses Estados, incluindo o Espírito Santo, devem responder por 96,3 da produção brasileira de café conilon em 2019.

Qualidade alta x preço baixo

A qualidade do café produzido pelo Brasil vem melhorando graças aos esforços dos produtores, cada vez mais conscientes da necessidade da agregação de valor à sua produção.
O IBGE lembrou que os produtores estão apreensivos com os preços do produto, oscilando perto de mínimas de 13 anos na bolsa de Nova York, em função da grande oferta no mercado, após a safra recorde do Brasil. Os valores chegam a ficar abaixo do necessário para cumprir com os compromissos assumidos com as lavouras.



Reuters

Mega-Sena acumula e prêmio sobe para R$ 45 milhões

LOTERIA
Mega-Sena acumula e prêmio sobe para R$ 45 milhões
Quina registrou 117 apostas vencedoras, cada uma vai pagar a quantia de R$ 27,42 mil
Foto: Divulgação
Mais uma vez a Mega-Sena acumulou e o prêmio agora está em R$ 45 milhões, conforme estimativa da Caixa. O sorteio aconteceu na noite dessa quarta-feira, dia 10, em Batucatu. As dezenas sorteadas foram: 10 - 11 - 17 – 19 - 37 - 41.
A quina registrou 117 apostas vencedoras, cada uma vai pagar a quantia de R$ 27,42 mil. A quadra teve 8.868 ganhadoras, cada apostador vai receber R$ 516,85. As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19 horas deste sábado, dia 13, em qualquer uma das casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 3,50.

ENGEPLUS

Encontro com Bolsonaro foi primeiro ato diplomático concreto, avaliam árabes

AGRO

Presidente jantou com representantes de mais de diversos países da região na noite da última quarta-feira (10/4)

Em meio ao temor de perdas comerciais com países árabes, criada pela aproximação do Governo Federal com Israel em razão da visita do presidente Jair Bolsonaro no fim do mês passado, o jantar com representantes dessas nações, realizado na noite da última quarta-feira (10/4), em Brasília, foi visto como o primeiro ato diplomático concreto do Brasil para amenizar uma possível crise. A avaliação é de alguns representantes árabes que participaram do encontro. 
Um deles é o diretor executivo da certificadora Cdial Halal, Ali Saifi. Para ele, a forma como estavam sendo conduzidas as relações geraram um distanciamento e, até ontem, nenhum movimento concreto havia sido feito. “A política que estava sendo adotada feria o sentimento direto daquele povo. O Governo não fez, até então, nenhuma ação para contrapor o movimento que estava se estabelecendo. A mensagem que estava sendo passada não era de uma agenda positiva. Então, o jantar foi um movimento correto e sólido”, analisa Saifi.
O CEO da Siil Halal, Chaiboun Darwiche, também destacou como ponto positivo da reunião o compromisso assumido pelo presidente em visitar alguns dos países do mundo islâmico e árabe. “Essa iniciativa quebrou o gelo e o mal estar que tivemos. Vimos o reconhecimento do presidente quanto à importância desse mercado para o Brasil e respeitamos a decisão do Governo em querer ter um bom relacionamento com todos os países”, disse.

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O encontro foi promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), representado pela ministra Tereza Cristina, e pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA). O objetivo foi o de estreitar o relacionamento e afastar as especulações sobre a possibilidade de as decisões políticas do Governo resultarem em perdas para o setor produtivo. 
A informação de que o Governo abrirá um escritório de negócios em Israel e a sinalização pela transferência da embaixada brasileira no país, hoje baseada em Tel Aviv, para Jerusalém, cidade disputada por árabes e israelenses, causou temor pois significaria perdas comerciais, já que essa região do mundo é uma das principais importadoras de proteína animal brasileira. Somente em 2018, o total de exportações para os árabes foi de US$ 16,4 bilhões, segundo dados da CNA. 

Brasil precisa dar sinais claros para aos árabes, diz empresário

Durante o jantar, Bolsonaro afirmou que o Governo está de “braços abertos” para os países islâmicos e árabes. Segundo informações do Planalto, o presidente espera que os laços comerciais se transformem cada vez mais em “laços de amizade, respeito e de fraternidade”.

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, avaliou como “louvável” a iniciativa e afirmou que o fato de o Brasil se aproximar de um país, não precisa significar que as relações com as demais nações sejam prejudicadas.
 
Ele ainda lembrou que há 40 anos o país tem negócios com países árabes e islâmicos, uma relação que considera “boa e crescente”. “Nosso comércio com eles representa entre 48% a 50% de tudo que exportamos para o mundo. Nenhum país pode abdicar disso. Não somos especialistas em armas e em tanques de guerra. Fornecemos produtos para a paz: alimentos”, concluiu. 
 
As exportações de proteína animal brasileira somaram em média US$ 3,3 bilhões no ano passado para a região.


Além de Bolsonaro e da ministra Tereza Cristina, participaram do jantar com representantes de países árabes o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, os deputados federais Eduardo Bolsonaro e Alceu Moreira, entre outras autoridades.
FONTE: GLOBO RURAL/THAISA VISENTIN

 

Mulher se recusa a entregar celular, morre com tiro na testa e população mata assaltante

MANAUS
Deisiane Gonçalves Monteiro de 25 anos, morreu com um tiro na testa após ter recusado entregar o celular a uma dupla de suspeitos na tarde da última quarta-feira (10), na rua Marginal, bairro São José 2, zona leste de Manaus.


Testemunhas afirmaram que ela deixou a filha de 5 anos na escola quando foi abordada por Arlesson Pereira da Silva, de 27 anos. Ele exigiu o aparelho telefônico, mas Deisiane se recusou, sendo alvejada na cabeça logo em seguida.
Arlesson Pereira da Silva, de 27 anos, foi espancado e baleado com quatro tiros por um grupo de populares, que roubaram sua arma, ele foi socorrido para um hospital, mas morreu.


Lorena participou do crime e foi agredida por populares. Ela acompanhava Arlesson, que também foi agredido, mas morreu.

Participava com ele no crime Lorena Souza da Silva, de 21 anos. Ela também foi agredida, mas escapou com vida e foi autuada em flagrante no 14º Distrito Integrado de Polícia (DIP).

(Com informações do D24 AM)

Deputados russos aprovam lei que restringe a internet

MUNDO
Foto: Reprodução/Pixabay
Foto: Reprodução/Pixabay







Os deputados russos aprovaram nesta quinta-feira, em segunda votação, uma polêmica lei que permite ao governo desconectar os serviços de internet da rede mundial.

O texto, aprovado por 320 votos a favor e 15 contra, passará por um terceiro turno e depois será enviado ao Senado, uma mera formalidade, antes de ser promulgado pelo presidente Vladimir Putin. 

A lei foi elaborada em nome da segurança cibernética e permite que os sites russos funcionem sem servidores estrangeiros. Os críticos consideram o texto uma tentativa de controlar os conteúdos e, inclusive, de isolar progressivamente o sistema russo de internet.

Concretamente o texto prevê a criação de uma infraestrutura que permita garantir o funcionamento dos serviços de internet russos caso os operadores não tenham a capacidade de conectar-se aos servidores estrangeiros.

Os provedores russos de internet terão que obter os meios técnicos que permitam "um controle centralizado do tráfego" para enfrentar eventuais ameaças.

No início de março milhares de pessoas protestaram na Rússia contra o projeto de lei, que acusaram de "censura" e tentativa de "isolar" o país do resto do mundo.


AFP