domingo, 23 de julho de 2017

EDPORTE




Revezamento brasileiro no 4x100m avança em primeiro à final do Mundial


Quarteto formado por Gabriel Santos, Marcelo Chierighini, Bruno Fratus e Cesar Cielo mostra ter boas chances de medalha; Outros cinco vão à semi: Nicholas, Henrique, Joanna, João e Felipe


Revezamento brasileiro no 4x100m avança em primeiro à final do Mundial














Brasil se classifica para final do revezamento 4x100m livre com o tempo de 3.12.34
O Brasil começou muito bem a participação nas provas de natação do Campeonato Mundial de esportes aquáticos, que está sendo disputado em Budapeste, na Hungria. Na manhã deste domingo, o revezamento brasileiro 4x100m, formado por Cesar Cielo, Marcelo Chierighini, Gabriel Santos e Bruno Fratus, venceu sua série e passou para a final com o melhor tempo (3m12s34). A decisão é ainda neste domingo, a partir das 12h30 (horário de Brasília), com transmissão do Sportv e acompanhamento em tempo real no SporTV.com.
Os outros brasileiros que caíram na água também tiveram sucesso. Nos 50m borboleta, Henrique Martins e Nicholas Santos avançaram sem maiores problemas para a semi, o mesmo acontecendo com Felipe Lima e João Gomes nos 100m peito. Nos 200m medley, foi suado, mas Joanna Maranhão também passou para a semifinal.
Esperança de medalha no 4x100m



Brasil no revezamento no Mundial de Esportes Aquáticos em Budapeste, na Hungria (Foto: Satiro Sodré/SSPRESS/CBDA)
No 4x100m livre, o jovem Gabriel Santos abriu a passagem do Brasil em terceiro lugar completando os primeiros 100m em 48s84. Aí, foi a vez de Marcelo Chirighini cair na água. Logo no início, já passou para segundo e, na entrega da metade da prova, em primeiro. Cielo manteve a ponta e quem fechou foi o Bruno Fratus. Ele voou para dar o primeiro lugar ao quarteto, com 3m12s34 (47s60). O Brasil ficou, com isso, com o melhor tempo de toda a eliminatória. Austrália (3m12s45), Estados Unidos(3m12s90) e Itália (3m13s26) vieram na sequência.
- Estamos felizes com a nadada, mas foi só eliminatória, temos que pensar na final. Sabemos do que somos capazes, estamos focados para melhorar na final - disse Fratus.
Apesar da melhor marca, Cielo viu alguns problemas, que podem ser ajustados na decisão. Ele fechou os 100m com 48s15, enquanto Fratus nadou para 47s60 e Marcelo Chirighini marcou 47s75.
- Hoje fomos seguros nas trocas, mas a gente não tem as trocas tão calibradas quanto eles. Temos que nadar para 3m11s na final, aí vai ficar interessante. A gente veio com a ideia de classificar em primeiro. Conseguimos. Agora na final é continuar fazendo o nosso do jeito que a gente sabe para pegar essa medalha no revezamento - disse Cielo.
Nas trocas, o Brasil foi o pior entre os oito países classificados para a final. Perdeu 1s03 enquanto a Austrália, por exemplo, que passou com o segundo melhor tempo para a final, fez trocas mais rápidas: apenas 33 centésimos descontados. Os Estados Unidos perderam 0s78 e a Itália, 0s65. Dona do quinto melhor tempo, a Hungria fez as trocas em 0s66.


Classificados para a final do revezamento 4x100m livre no Mundial de Esportes Aquáticos (Foto: Reprodução Fina.org)
Classificados para a final do revezamento 4x100m livre no Mundial de Esportes Aquáticos (Foto: Reprodução Fina.org)

Felipe Lima e João passam de fase

Nos 100m peito, os dois brasileiros conseguiram um lugar entre os 16 melhores. João Gomes Jr, com 59s24, passou com o quarto melhor tempo, enquanto Felipe Lima, em décimo, com 59s62.
- Fiz o terceiro melhor tempo da minha vida, não deu para dar uma seguradinha no final não (risos). Para a final, vou ter que nadar melhor ainda - disse João, que tem como melhor marca 59s06, no ano passado.
Cameron Van Der Burgh, sul-africano e um dos favoritos ao pódio, não entrou para a disputar as eliminatórias, o que pode abrir um caminho para que os dois brasileiros sigam avançando na competição.

Nicholas Santos e Henrique Rodrigues Budapeste natação Mundial (Foto: Satiro Sodré/SSPRESS/CBDA)

Nicholas Santos e Henrique Rodrigues Budapeste natação Mundial (Foto: Satiro Sodré/SSPRESS/CBDA)
O Brasil também colocou dois atletas na semifinal dos 50m borboleta, que será realizada ainda neste domingo. A prova não é olímpica, sendo disputada apenas no Mundial. Líder do ranking nesta temporada, Nicholas Santos venceu sua série com 23s24, ficando com o quinto tempo entre todos os competidores. Henrique Martins, que é o segundo do ranking em 2017, anotou 23s34, e foi sexto no geral.
- Nadei forte os primeiros 30 metros, depois dei uma respirada, uma olhada - disse Nicholas, de 37 anos, mostrando que se poupou na prova.

GLOBO ESPORTE


ESPORTES


AO VIVO: Assista às 4 


Horas do Red Bull Ring 


da ELMS




2017 Red Bull Ring ELMS

Assista AO VIVO e em VÍDEO às 4 Horas do Red Bull Ring, na Áustria, da European Le Mans Series, neste domingo (23) a partir das 07h30 (horário de Brasília, GMT -3).






TECNOLOGIA

SpaceX tem um novo robô que ninguém sabe (exatamente) o que faz





Um robô presente nas atividades relacionadas ao foguete “Of Course I Still Love You” está intrigando os fãs da SpaceX, que estão tentando adivinhar qual é a finalidade do dispositivo sem nome que vive nas plataformas-drone que servem como ponto de pouso dos foguetes em alto mar.
Alguns o chamam de “Roomba”, uma alusão ao robô-aspirador, enquanto outros o estão chamando de “Optimus Prime”, mas ninguém sabe realmente o que a imensa plataforma robotizada faz e nem mesmo a própria SpaceX dá qualquer informação a respeito. A única coisa que se sabe é que ele sempre aparece quando o foguete OCISLY da empresa é testado.

Uma das teorias é que o robô sem nome serve para estabilizar os foguetes que pousam nas plataformas-drone localizadas no mar, para evitar que os veículos tombem em função do movimento das ondas. Depois do pouso, o robô se posiciona abaixo do foguete e o mantém seguro no lugar com a ajuda de “pás” hidráulicas.

A ideia é que esse processo elimine a necessidade de que uma equipe seja deslocada até a área de pouso para fazer o trabalho de estabilização. A SpaceX, no entanto, não confirmou se essa realmente é a utilidade do robô.
Fonte(s): Business Insider






sábado, 22 de julho de 2017

ESPORTES


Força própria: Brasil mira 

vitória sobre os EUA para 

não depender de ninguém

Se passar pelas americanas neste domingo, em Cuiabá, seleção feminina garante vaga na Fase Final do Grand Prix independentemente de outros resultados: "É pensar no nosso"


Força própria: Brasil mira vitória sobre os EUA para não depender de ninguém

Por Fabrício Marques, Cuiabá, MT


ada de ficar observando a tabela. O técnico José Roberto Guimarães quer o Brasil focado apenas nos Estados Unidos. Neste domingo, a renovada seleção feminina encara as americanas pela última rodada da fase de classificação do Grand Prix, às 10h10 (de Brasília), em Cuiabá - com transmissão ao vivo da TV Globo, do SporTV 2 e do GloboEsporte.com. Uma vitória garante o time na Fase Final do torneio, independentemente de possíveis tropeços de rivais diretos. E é apenas esse cenário que o técnico tem trabalhado com as jogadoras.
- Nossa conversa aqui é pensar no nosso. O importante é a gente fazer uma apresentação que convença, que dê confiança a esse novo grupo. Com voleibol de qualidade. Na minha visão, não podemos ficar contando com essas coisas (resultados de outros adversários). Eu tenho um ditado: você tem que ser competente para conseguir realizar as coisas. Então, para nos credenciar a jogar as Finais, precisamos dos nossos próprios esforços - disse o técnico.

Seleção brasileira treinou forte neste sábado para o confronto com os Estados Unidos (Foto: Fabrício Marques)


Seleção brasileira treinou forte neste sábado para o confronto com os Estados Unidos (Foto: Fabrício Marques)
Após um início irregular no campeonato, com três vitórias e três derrotas nas primeiras duas etapas na Turquia e no Japão, o novo time do Brasil chegou pressionado a Cuiabá para os três últimos jogos. O primeiro, contra a lanterna Bélgica, na quinta-feira, foi cheio de altos e baixos, mas com vitória por 3 sets a 0. Já na sexta-feira, a equipe apresentou evolução e fez sua melhor apresentação até aqui no Grand Prix, com vitória por 3 sets a 1 sobre a forte Holanda.
- Temos que manter o ritmo, apresentar um voleibol de qualidade. Se a gente conseguir jogar contra os Estados Unidos naquela mesma batida do jogo contra a Holanda, já estou feliz. Não adianta se enganar. Está claro, nosso time precisa treinar, precisa melhorar em todos os aspectos. O bloqueio eu tenho gostado, mas precisamos continuar crescendo em outros fundamentos como passe, a defesa, a qualidade na entrega da bola - completou Zé Roberto.
Em quinto lugar na classificação no momento, o Brasil depende apenas das próprias forças para se manter no grupo das seis seleções que vão às Finais em Nanjing, na China, entre os dias 2 e 6 de agosto. Uma vaga é do país anfitrião e outras três já estão ocupadas por Sérvia, os Estados Unidos e a Itália.
A única ameaça à classificação brasileira é o Japão. Após uma virada surpreendente para cima da líder Sérvia neste sábado (3 sets a 2), o time asiático ainda tem uma chance: precisa vencer a Rússia na última rodada e torcer pelo tropeço do Brasil. Em caso de derrota japonesa para as russas na madrugada deste domingo, a seleção brasileira estaria automaticamente classificada.
Classificação do Grand Prix
PosiçãoVitóriasDerrotasPontos
1º Sérvia6219
2º Estados Unidos6219
3º Itália6216
4º Holanda5315
5º Brasil5315
6º China5313
7º Japão5311
8º Rep. Dominicana4411
9º Rússia3512
10º Tailândia268
11º Turquia174
12º Bélgica081
*Vitória por 3 sets a 0 ou 3 sets a 1 valem três pontos
*Em caso de 3 sets a 2, o time vencedor leva dois pontos e o perdedor um ponto
Americanas com força máxima
Mesmo classificadas, as americanas não devem dar moleza ao Brasil. Também com o time em processo de renovação, os Estados Unidos, vice-líderes, também venceram Holanda e Bélgica na etapa de Cuiabá e buscam a melhor colocação possível.
- Contra a gente, elas vão jogar. Estou esperando que os Estados Unidos entre com sua maior força. Conhecendo o Kiraly (Kirch Kiraly, técnico dos EUA), não tem essa de diminuir o ritmo. Vão entrar para ganhar. Alguns times não querem o Brasil lá (nas Finais), porque o Brasil pode estragar a festa. Então, não tem essa coisa de diminuir. O treino que elaboramos e os estudos que fizemos são para um jogo pesado - disse Zé Roberto.
Time americano é o vice-líder do Grand Prix e também está invicto na etapa de Cuiabá (Foto: Divulgação / Fivb)







Time americano é o vice-líder do Grand Prix e também está invicto na etapa de Cuiabá (Foto: Divulgação / Fivb)
O técnico americano evitou confirmar se irá ou não poupar jogadoras, como fez em alguns momentos da vitória sobre a Bélgica, na sexta-feira. Porém, deu a entender que, de fato, deve usar força máxima diante das brasileiras.
- Ainda não pensei muito sobre isso, mas jogar no Brasil, contra o grande time brasileiro, uma grande torcida, não temos motivo para não entrar com o nosso melhor. O Brasil vem jogando bem e nós queremos jogar bem também. Vai ser um grande confronto - resumiu Kiraly.
A seleção brasileira defende uma invencibilidade de 14 jogos atuando em casa pelo Grand Prix. A última derrota foi justamente para os Estados Unidos, em 2012. No último encontro entre as duas seleções, o Brasil comemorou o 11º título do GP ao vencer a final do ano passado, em Bangcoc, por 3 sets a 2.
O caminho do Brasil
1ª semana – Ancara (Turquia)
07.07 - Brasil 3 x 0 Bélgica (25/22, 25/23 e 25/18)
08.07 - Brasil 0 x 3 Sérvia (19/25, 20/25 e 19/25)
09.07 - Brasil 3 x 2 Turquia (24/26, 25/17, 25/18, 22/25 e 15/13)
2ª semana – Sendai (Japão)
14.07 - Brasil 3 x 0 Sérvia (26/24, 25/17 e 25/22)
15.07 - Brasil 0 x 3 Tailândia (22/25, 21/25 e 25/27)
16.07 - Brasil 2 x 3 Japão (22/25, 24/26, 25/19, 25/20 e 15/17)
3ª semana - Cuiabá (Brasil)
20.07 - Brasil 3 x 0 Bélgica (28/26, 25/19 e 25/20)
21.07 - Brasil 3 x 1 Holanda (25/17, 25/14, 18/25 e 25/19)
23.07 - Brasil x Estados Unidos, às 10h10 (de Brasília) (TV Globo e SporTV 2)

GLOBO ESPORTE

ESPORTES


Aniversariante do dia, Marco Cozzi vence a primeira na temporada

Marco Cozzi (BR de Turismo) - Curvelo
Piloto completa hoje 36 anos e comemora com vitória em grande estilo

Não há presente melhor para um piloto de automobilismo do que ganhar uma corrida no dia do seu aniversário. Completando 36 anos nesse sábado (22/07), Marco Cozzi largou em segundo, ultrapassou o pole Raphael Reis e segurou a pressão de Gaetano di Mauro para conquistar a vitória da primeira corrida da rodada dupla no Circuito dos Cristais, em Curvelo (MG). Completaram o pódio Raphael Reis, Gaetano di Mauro, Gabriel Robe e Vitor Baptista.
O piloto da Rsports chega a sua sétima vitória no Brasileiro de Turismo, sendo a sua primeira na temporada 2017. “Nunca tinha corrido no meu aniversário. Essa vitória vai ter um gosto especial, porque não esperava os meus adversários tão fortes. Consegui abrir vantagem, aumentando o desgaste do carro, mas o ponto chave para a vitória foi a volta rápida antes da janela para reabastecimento”, comentou o dono do carro #23.
Largando na pole, Raphael Reis chegou a cair para quarta colocação durante a prova, mas se recuperou e comemorou os pontos conquistados. “Fiz a pole e sabíamos que tínhamos um carro rápido. Meu objetivo era marcar pontos, vinha de etapas não muito boas e conseguimos alcançar parte da nossa meta hoje”.
Gaetano di Mauro superou os problemas nos freios e cruzou a linha de chegada em terceiro lugar, se isolando na liderança do campeonato, já que Pietro Rimbano abandonou a corrida. “Estou com um problema nos freios desde os treinos devido a temperatura da pista aqui. Conseguimos somar bons pontos para o campeonato e é isso que vale”, comentou.
A segunda corrida da rodada dupla do Campeonato Brasileiro de Turismo será realizada neste domingo, às 09h10.

Confira o resultado final da primeira prova.
1. 23 Marco Cozzi (Rsports) – 22 voltas em 39min54s
2. 77 Raphael Reis (W2 Racing) – a 2s299
3. 11 Gaetano di Mauro (W2 Racing) – a 3s819
4. 35 Gabriel Robe (Motortech) – a 4s301
5. 120 Vitor Baptista (Full Time Academy) – a 5s228
6. 777 Pedro Saderi (MRF Motorsport) – a 21s490
7. 177 Luca Milani (C2 Team) – a 1 volta
8. 86 Gustavo Frigotto (RKL Competições) – a 1 volta
9. 17 Pietro Rimbano (RKL Competições) – a 9 voltas
10. 7 Giulio Borlenghi (Full Time Academy) – a 14 voltas
11. 117 Gustavo Myasava (MRF Motorsport) – a 16 voltas
12. 19 Mateus Muniz (Motortech) – a 19 voltas
13. 46 Tuca Antoniazzi (Motorsport) – a 21 voltas
14. 78 Lucas Peres (L3 Motorsports) – Não largou
15. 84 Fernando Croce (C.A. Competições) – Não largou
Resultado sujeito a verificações técnicas e desportivas
Classificação do campeonato (5 primeiros):
1.Gaetano di Mauro – 96
2. Gabriel Robe – 93
3. Pietro Rimbano – 83
4. Luca Milani – 78
5. Gustavo Frigoto – 71


ÁGUA


Fundações da obra de 

captação no Lago Paranoá 

estão quase concluídas


Obras têm como objetivo minimizar os efeitos da crise hídrica no Distrito Federal

Tony Winston/Agência Brasília



Com previsão de finalização para setembro, a obra de captação emergencial de água no Lago Paranoá está com o assentamento das fundações e concretagem em reta final. Segundo a Caesb, na situação atual, as obras já têm concluídas 16% das intervenções. 

Chamada de Subsistema Produtor do Lago Norte, a obra pretende minimizar os efeitos da crise hídrica no DF, ao injetar cerca de 700 litros de água por segundo na rede de abastecimento. Segundo a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), será aplicada tecnologia de ponta, que permitirá aliviar a demanda do Sistema Produtor do Descoberto.
No local, será construída uma estação de tratamento de água compacta, com membranas de ultrafiltração. A estrutura construída será localizada na ML 4, no Lago Norte. A captação será feita no braço do Torto, no Lago Paranoá. Depois de captada e tratada, a água será direcionada para dois reservatórios localizados no Lago Norte e no Paranoá.

Maurício Ludovide, presidente da Caesb, explica que, além do trabalho executado já dentro do DF, a fabricação e montagem dos equipamentos ocorre em São Paulo, uma vez que a empresa responsável pela obra é paulista. 

Para execução da obra, o Ministério da Integração Nacional liberou R$ 55 milhões em verba federal. Atualmente, estima-se que a obra custará R$ 42 milhões aos cofres públicos, cerca de 7 milhões a menos do estimado inicialmente. O dinheiro restante volta para a pasta.

Asa Norte, Itapoã, Lago Norte, Paranoá, Parte de Sobradinho II e Taquari, cujo fornecimento atualmente é feito pelo Sistema Produtor Santa Maria-Torto, agora serão abastecido pelo novo sistema.

Com informações da Agência Brasília