terça-feira, 11 de julho de 2017

POLOTICA





Debatedores criticam falta de incentivo para a produção e exportação de castanha de caju

Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados
Audiência pública sobre as questões relativas à produção brasileira do Caju
Raimundo Gomes de Matos (C): é preciso desenvolver tecnologias voltadas para a área e haver mais participação do Estado
Debatedores presentes em audiência pública promovida, nesta terça-feira (11), pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, criticaram a falta de incentivo à produção e exportação de castanha de caju no País. Para eles, o principal responsável é o Estado, que não investe na área.
O problema, segundo os presentes à audiência, é ainda mais grave no estado do Piauí. O representante da Câmara Setorial de Cajucultura do estado, Aurino Antônio Nunes Guimarães, disse que o governo compra mudas de cajueiros a fim de desenvolver o plantio na região, mas não paga os produtores.
“Isso fez com que uma associação que cuida dessa área entrasse em falência e os produtores de muda ficaram desestimulados e sem capital”, afirmou. Ele explica que esse estímulo é essencial para aquecer o comércio de castanhas, mas que o governo não dá o apoio necessário. “Sem apoio financeiro e com esse descaso, é impossível desenvolver a produção e nos destacarmos no mercado mundial”, completou.
Cenário mundial
O Brasil já esteve em posição de destaque no mercado mundial de exportação de caju. De acordo com o Sindicato de Produtores de Caju (Sindicaju), em 1993, a participação brasileira nesse cenário era de 12%, mas esse número caiu para 4% em 2015.
Para o chefe da Secretaria de Negócios da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Vitor Hugo de Oliveira, o problema está na produção. Na opinião dele, o País expandiu as áreas de plantio, mas diminuiu a produtividade. “Uma das causas é a nossa matéria-prima, que deixa muito a desejar”, afirmou.
O representante da Embrapa disse ainda que, nesse ritmo de produtividade, o País não consegue satisfazer a demanda de alguns países. “A demanda para países como China e Estados Unidos é de 10 milhões de toneladas por ano. No ritmo em que estamos indo, mesmo se aumentássemos consideravelmente o plantio, ainda assim não conseguiríamos dar conta de toda essa demanda”, avaliou.
Consequências
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, em 2015, o estado do Ceará se destacou na produção de castanha no cenário nacional. A pesquisa mostra um aumento de 113% da produção se comparada ao ano anterior.
Mesmo com esse aumento, o representante do Sindicaju no Ceará, Antônio José Gomes Teixeira de Carvalho, pontuou que já houve épocas muito melhores para os produtores. “Já tivemos safra com 300 mil de toneladas, hoje não chega a 90 mil toneladas. É uma queda vertiginosa. O que a gente sente é que a cadeia produtiva está muito desorganizada”, criticou.
Para ele, a consequência disso é uma participação tímida do País nesse mercado e que isso é um desperdício de meios que poderiam driblar os efeitos da crise econômica. “O consumo mundial aumentou consideravelmente, inclusive no Brasil, e essa oportunidade não está sendo aproveitada”, disse.
Soluções
Apesar da visão pessimista dos debatedores, ainda há possíveis soluções para sanar esse problema e aquecer o mercado de produção de caju. Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), Flávio Saboya, caso as entidades públicas responsáveis pelo tema se unirem, o problema será amenizado.
“Proponho criar um grupo de trabalho sobre a coordenação dessa comissão com parceria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Confederação da Agricultura e Pecuária, Confederação Nacional da Indústria, Embrapa e dos governos estaduais. Juntos, apresentariam uma política nacional de incentivos voltada à retomada da expansão do campo e da agroindústria”, recomendou.
O técnico da Embrapa Vitor Hugo de Oliveira também fez sugestões: “É preciso haver a incorporação de tecnologias desenvolvidas para o campo, assim como criar um programa extensivo de troca de cajueiro gigante pelo cajueiro anão, estudar de novo a questão sobre o espaçamento de áreas plantadas. Precisamos estabelecer metas para cumprir tudo isso”, ponderou.
O deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), que sugeriu o debate, concorda que é preciso desenvolver tecnologias voltadas para a área e que é necessário haver mais participação do Estado. Ele informou que ainda haverá outras audiências para debater o tema.
Reportagem – Igor Caíque
Edição – Newton Araújo

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias

POLITICA






Deputados avaliam relatório favorável à abertura de processo contra Temer - Bloco 2

Júlio Delgado (PSB-MG) e André Moura (PSC-CE), ambos integrantes da CCJ, estiveram Com a Palavra para debater o relatório do deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ), apresentado à CCJ nesta segunda-feira. Ouça as entrevistas

POLITICA





O relator na Comissão de Constituição e Justiça, deputado Sergio Zveiter, do PMDB do Rio de Janeiro, deu parecer favorável à aceitação da denúncia de corrupção passiva apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer. No relatório, o parlamentar afirmou que a acusação contra o chefe do Executivo não é fantasiosa e os fatos precisam ser apurados.

Como já era esperado, foi concedido pedido de vista coletivo, que é regimental, com objetivo de dar mais tempo para análise do texto. Com isso, a discussão fica suspensa por duas sessões do Plenário. A partir das 11h de quarta-feira, portanto, a CCJ deve iniciar a discussão do parecer.
Para debater o tema, o Com a Palavra convidou os deputados Júlio Delgado, do PSB de Minas Gerais; e André Moura, do PSC do Ceará, ambos integrantes da CCJ.
Para o deputado Júlio Delgado, o voto do relator foi digno de um ministro de tribunais superiores, com parecer técnico que não condena, nem absolve o presidente da República, mas apenas autoriza a continuidade das investigações por admitir "fortes indícios da prática delituosa". Júlio Delgado afirmou, ainda, que pretende recorrer à Justiça para manter a composição da Comissão de Constituição e Justiça, antes da leitura do relatório, porque entende que há risco processual, com mudanças feitas de última hora.
Já o deputado André Moura considerou o relatório mais próximo ao “voto contaminado” do Ministério Público. O parlamentar afirmou, ainda, que o texto será rejeitado pelos deputados da CCJ; e garantiu que o relatório será votado em Plenário até sexta-feira. Segundo André Mouta, o relatório tem “viés acusatório de quem não tem compromisso com a verdade dos fatos, nem com o país”.
Ouça a integra das entrevistas em dois blocos.
Apresentação - Elisabel Ferriche e Lincoln Macário

POLITICA







O relator na Comissão de Constituição e Justiça, deputado Sergio Zveiter, do PMDB do Rio de Janeiro, deu parecer favorável à aceitação da denúncia de corrupção passiva apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer. No relatório, o parlamentar afirmou que a acusação contra o chefe do Executivo não é fantasiosa e os fatos precisam ser apurados.

Como já era esperado, foi concedido pedido de vista coletivo, que é regimental, com objetivo de dar mais tempo para análise do texto. Com isso, a discussão fica suspensa por duas sessões do Plenário. A partir das 11h de quarta-feira, portanto, a CCJ deve iniciar a discussão do parecer.
Para debater o tema, o Com a Palavra convidou os deputados Júlio Delgado, do PSB de Minas Gerais; e André Moura, do PSC do Ceará, ambos integrantes da CCJ.
Para o deputado Júlio Delgado, o voto do relator foi digno de um ministro de tribunais superiores, com parecer técnico que não condena, nem absolve o presidente da República, mas apenas autoriza a continuidade das investigações por admitir "fortes indícios da prática delituosa". Júlio Delgado afirmou, ainda, que pretende recorrer à Justiça para manter a composição da Comissão de Constituição e Justiça, antes da leitura do relatório, porque entende que há risco processual, com mudanças feitas de última hora.
Já o deputado André Moura considerou o relatório mais próximo ao “voto contaminado” do Ministério Público. O parlamentar afirmou, ainda, que o texto será rejeitado pelos deputados da CCJ; e garantiu que o relatório será votado em Plenário até sexta-feira. Segundo André Mouta, o relatório tem “viés acusatório de quem não tem compromisso com a verdade dos fatos, nem com o país”.
Ouça a integra das entrevistas em dois blocos.
Apresentação - Elisabel Ferriche e Lincoln Macário

POLITICA





"Tem muitas coisas que estão no Plano Nacional e que foram discutidos na Casa. O Rodrigo [Maia] levará 17 projetos que tratam de itens do plano nacional de segurança para ver o que pode evoluir, quais são que são diretrizes do presidente [Temer]", relatou o deputado ao G1, na condição de anonimato.
Segundo o ministro da Justiça, durante o anúncio do plano, na semana passada, três pontos são prioritários:
  • Redução dos crimes de homicídios, feminicídio e violência contra a mulher;
  • Combate ao crime organizado, com foco no tráfico de drogas e de armas;
  • Modernização e racionalização de presídios.


Entre propostas previstas no plano que precisam de aprovação da Câmara estão, por exemplo, a proporcionalidade na progressão do regime com mais benefícios aos crimes praticados sem violência, e a necessidade de cumprimento de pelo menos metade da pena no caso de ameaças graves.

POLITICA





Temer comanda reunião no Planalto com Maia e Moraes para discutir segurança


Expectativa é que, no encontro, sejam debatidas a crise no sistema carcerário do país e alternativas para implementação do Plano Nacional de Segurança.


Segundo apurou o G1, o objetivo do encontro, que ocorrerá no Palácio do Planalto, é discutir a crise nas penitenciárias, que têm registrado rebeliões e mortes desde as últimas semanas, e alternativas para viabilizar a implementação do Plano Nacional de Segurança, lançado na semana passada.
Recentes rebeliões em penitenciárias nos estados de Amazonas e de Roraima resultaram na morte de quase 100 presos.
Diante desse cenário, os dois estados e mais cinco unidades da federação pediram ajuda ao governo federal para garantir a segurança nos presídios, a ponto de o Ministério da Justiça anunciar o envio, por exemplo, de tropas da Força Nacional de Segurança.
Além disso, Rodrigo Maia já disse ao G1 defender que a Câmara vote, logo após retornar do recesso parlamentar, em fevereiro, projetos que tratem da segurança pública. Ele também chegou a dizer que pretende destinar uma semana exclusiva para votação dessas propostas (o presidente da Casa define, em acordo com os líderes partidários, os itens que serão analisados pelo plenário).
Em meio à crise nos presídios, a Procuradoria Geral da Repúblicou abriu quatro processos na semana passada para investigar os sistemas carcerários de Amazonas, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Rondônia. Dependendo da avaliação, informou o órão, poderá pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) intervenção federal nos estados para restabelecer a ordem.

Pautas

Na reunião desta quarta, Rodrigo Maia deverá apresentar ao presidente Michel Temer e ao ministro Alexandre de Moraes projetos de lei que tramitam na Câmara e convergem com alguns pontos do plano de segurança do governo. A informação é de um dos deputados da comissão de segurança que também participará do encontro no Planalto.

"Tem muitas coisas que estão no Plano Nacional e que foram discutidos na Casa. O Rodrigo [Maia] levará 17 projetos que tratam de itens do plano nacional de segurança para ver o que pode evoluir, quais são que são diretrizes do presidente [Temer]", relatou o deputado ao G1, na condição de anonimato.
Segundo o ministro da Justiça, durante o anúncio do plano, na semana passada, três pontos são prioritários:
  • Redução dos crimes de homicídios, feminicídio e violência contra a mulher;
  • Combate ao crime organizado, com foco no tráfico de drogas e de armas;
  • Modernização e racionalização de presídios.

Entre propostas previstas no plano que precisam de aprovação da Câmara estão, por exemplo, a proporcionalidade na progressão do regime com mais benefícios aos crimes praticados sem violência, e a necessidade de cumprimento de pelo menos metade da pena no caso de ameaças graves.

Agronegocio





À espera do boletim do USDA, milho fecha 3ª feira próximo da estabilidade na Bolsa de Chicago



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A sessão desta terça-feira (11) foi de volatilidade aos preços futuros do milho praticados na Bolsa de Chicago (CBOT). Ao longo do dia, as cotações reduziram as perdas e encerraram o pregão com ligeiras quedas, entre 0,25 e 0,50 pontos. O setembro/17 era cotado a US$ 4,01 por bushel, enquanto o dezembro/17 operava a US$ 4,14 por bushel.
"Mesmo com a queda no percentual de lavouras em boas ou excelentes condições no Meio-Oeste, o milho fechou com alterações mínimas com a cautela antes do relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que será reportado nesta quarta-feira (12)", reportou Bob Burgdorfer, analista do portal Farm Futures.
Amanhã, o departamento traz suas novas projeções para a safra de milho o país e mundial. E como o tempo continua seco, já há rumores no mercado de que o USDA revise a projeção para a produtividade das lavouras nesta temporada. O rendimento médio projetado é de 177,9 sacas por hectare.
Inclusive, alguns participantes do mercado já ponderam a produtividade das plantações do cereal em 169,35 sacas por hectare. Em junho, o USDA estimou o rendimento do milho em 180,67 sacas do grão por hectare.
Ainda no final da tarde desta segunda-feira, o departamento revisou para baixo o índice de lavouras em boas ou excelentes condições, de 67% para 65%. "Tirando o ano do desastre, 2012, está é a classificação mais baixa para essa semana em nove anos. A média de três anos para essa época do ano é de 73%", disse Joe Lardy na CHS Hedging, em entrevista ao Agrimoney.com.
Apesar dos reportes, a Granoeste Corretora de Cereais destacou em seu comentário diário que as atenções dos investidores permanece no comportamento do clima no Corn Belt. "Notadamente na porção oeste da região de cultivo, onde as condições seguem com baixa umidade e calor intenso", informou.
Os últimos mapas do NOAA - Serviço Oficial de Meteorologia do país -, indicam a continuidade das temperaturas elevadas em todo o cinturão produtor de milho nos próximos 6 a 10 dias. No mesmo período, as chuvas deverão permanecer abaixo da normalidade, em um momento crucial para as lavouras de milho que entram na fase de polinização.
Temperaturas previstas nos EUA nos próximos 6 a 10 dias - Fonte: NOAA
Temperaturas previstas nos EUA nos próximos 6 a 10 dias - Fonte: NOAA
Precipitações previstas nos EUA nos próximos 6 a 10 dias - Fonte: NOAA
Precipitações previstas nos EUA nos próximos 6 a 10 dias - Fonte: NOAA
Mercado brasileiro
No mercado interno, a terça-feira (11) foi de ligeiras movimentações aos preços do milho. De acordo com o levantamento realizado pelo economista do Notícias Agrícolas, André Lopes, em Ponta Grossa (PR), o valor subiu 6,38%, com a saca a R$ 25,00. Ainda no estado, em Londrina, o ganho ficou em 2,63% com a saca do milho a R$ 19,50.
Já em Castro, a valorização foi de 2,04% e a saca do cereal fechou o dia a R$ 25,00. Na região de Cascavel, a saca terminou a terça-feira a R$ 18,80, com alta de 1,62%. No Porto de Paranaguá, a saca futura subiu 1,72% e terminou o dia a R$ 29,50.
Os analistas reforçam que no mercado doméstico as atenções estão voltadas para o andamento da colheita da segunda safra. No Centro-Sul do Brasil, a colheita já está completa em 23% da área semeada nesta temporada.
Ainda nesta terça-feira, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) projetou a safrinha de milho em 65,62 milhões de toneladas, uma elevação de 61% em relação à temporada anterior, de 40 milhões de toneladas. No total, entre primeira e segunda safra, os produtores brasileiros deverão colher uma produção de 96,02 milhões de toneladas.
Já os estoques iniciais da temporada 2016/17 são projetados em 7,99 milhões de toneladas o que somado à perspectiva de produção e as importações resultaria em um suprimento de 104,52 milhões de toneladas. E com o consumo na ordem de 56,10 milhões e exportações de 28 milhões de toneladas, os estoques finais desse ciclo ficariam em 20,42 milhões de toneladas.
Diante desse cenário, a companhia continua com as operações de apoio à comercialização do cereal, através dos leilões.
BM&F Bovespa
Na bolsa brasileira, os futuros do milho encerraram o pregão em campo misto. Os primeiros contratos subiram mais de 1% nesta terça-feira, com o setembro/17, referência para a safrinha, cotado a R$ 27,49 a saca. O novembro/17 era negociado a R$ 28,85 a saca. As posições mais distantes caíram entre 0,10% e 0,16%.
A movimentação é decorrente das ligeiras oscilações registradas em Chicago e também no dólar. A moeda norte-americana fechou o dia a R$ 3,2532 na venda, com queda de 0,19%.
"Os investidores apostam que a reforma trabalhista será aprovada pelo Senado mesmo em meio à situação cada vez mais delicada do presidente Michel Temer, que vem perdendo apoio político", destacou a Reuters.
Confira como fecharam os preços nesta terça-feira:
Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

AGRONEGOCIO






Governo não atende reivindicações da FPA e mais uma vez decisão sobre Funrural é adiada









A Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) esperava que na reunião-almoço desta terça (11) o governo apresentasse uma definição quanto à cobrança do Funrural, diante das propostas defendidas pelos deputados em favor da agropecuária nacional. Mas mais uma vez o setor produtivo foi frustrado, depois de meses de negociações, sem que houvesse avanço, segundo o presidente FPA, deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), que, porém, ainda não jogou a toalha visto que até a próxima sexta-feira deverá haver mais uma reunião com a Receita Federal.


Em entrevista na sede da FPA (ouça o podcast), o deputado afirmou que se nessa reunião agendada não houver acordo, os parlamentares tentarão fazer as mudanças no Congresso.Os pontos que ainda engessam o acordo são os mesmos que permanecem em discussão há muitas outras reuniões com o governo. Quanto à entrada, Leitão lembra que o setor pede 1%, dividido em 5 vezes, e a orientação do Ministério da Fazenda é insistir nos 5%. Já quanto à remissão, a meta do governo é manter os 25%, e “nós queremos mais”, explicou o presidente da FPA.
Outro ponto do impasse é o pedido da indústria de pagar os atrasados em 240 meses, sendo que a proposta do Executivo é o pagamento em apenas 180 MESES. Ao final da entrevista, o deputado Nilson Leitão ainda comentou sobre o Plano Safra, que ele ainda espera algumas melhorIas.


POLÍTICA



Maia defende que plenário vote denúncia contra Temer antes de agosto




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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta terça-feira (11) que a denúncia contra o presidente Michel Temer seja votada pelo plenário da Casa antes de agosto.
Apresentada há cerca de duas semanas pela Procuradoria Geral da República, a denúncia está em análise na Comissão de Constituição e Justiça e, em seguida, terá de ser votada pelo plenário.
Nesta segunda (10), o relator, Sergio Zveiter (PMDB-RJ), recomendou o prosseguimento do processo. A expectativa é que o parecer comece a ser discutido nesta quarta (12) para, então, ser votado. Em seguida, o parecer será analisado pelo plenário, mas a polêmica é que, em tese, o Congresso Nacional entra em recesso na próxima terça (18).
“O Brasil não pode ficar parado. É uma denúncia contra o presidente da República, é grave. Eu espero que a gente consiga votar essa matéria o mais breve possível, e que os deputados possam continuar em Brasília. A votação no plenário precisa de um quórum muito alto, com dois terços. É importante que todos nós possamos entender que o Brasil não pode esperar 15 dias”, afirmou Maia nesta terça.
“Do meu ponto de vista pessoal, não podemos deixar essa matéria para agosto”, acrescentou o presidente da Câmara.
Mais cedo, nesta terça, a colunista do G1 Andréia Sadi informou que Temer tem pressionado Rodrigo Maia a colocar a denúncia em votação no plenário já nesta sexta (14). Ainda segundo o blog, Maia teria concordado.
‘Apelo’
Em entrevista, Maia fez um apelo aos deputados da CCJ para que votem a denúncia contra Temer.
“Eu faço um apelo aos deputados da Comissão de Constituição e Justiça, já que o plenário não tem condições de votar a denúncia sem o parecer da comissão, para que possa avançar na votação do parecer no prazo mínimo que foi acordado”, disse.
Sobre a possibilidade de não haver recesso, Maia afirmou que não cabe a ele decidir isso.
A denúncia da PGR
Com base nas delações de executivos do grupo J&F, que controla a JBS, Temer foi denunciado pelo procurador-geral, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal pelo crime de corrupção passiva.
A denúncia foi encaminhada à Câmara, a quem cabe autorizar o STF a analisar a peça do Ministério Público.
Primeiro, a denúncia tem de ser analisada na CCJ e, independentemente do resultado, seguirá para plenário.
Se 342 deputados votarem em plenário a favor do prosseguimento, a denúncia vai ao Supremo.
Se a maioria dos ministros da Corte aceitar a denúncia, Temer, então, se tornará réu e será afastado do mandato por até 180 dias.
As informações são do G1

esporte








Com dores no quadril, Luis Fabiano desfalca o Vasco contra o Vitória


Milton Mendes diz que os médicos não liberaram o atacante, que está com dores no quadril e ainda não tem previsão de retorno ao time


Luis Fabiano desfalca o Vasco (Foto: Paulo Fernandes / Vasco)



técnico Milton Mendes revelou nesta terça-feira que o Vasco não terá o atacante Luis Fabiano na partida contra o Vitória, quarta-feira, às 21h45, no Barradão. O jogador sente um problema no quadril, que causa dores no joelho, e o departamento médico optou por não liberá-lo. Ele não tem previsão para voltar.

Está com um problema, vai ficar parado por algum tempo. Está entregue ao departamento médico - afirmou Milton Mendes.
Luis Fabiano foi avaliado pelo Caprres, que detectou a necessidade de um reajuste muscular. Ele fará trabalho ortomolecular e também com medicamentos para que possa ficar à disposição do time.
Douglas é dúvida; Bruno Paulista fora
O volante Douglas, que voltaria ao time após ter cumprido suspensão contra o Flamengo, é dúvida. Ele está com dores no tornozelo, de acordo com o treinador. Se ele se recuperar, será escalado. Jean, que também cumpriu suspensão, tem retorno garantido.
Por fim, Bruno Paulista está fora da partida. O volante sofreu uma contratura na coxa esquerda e ficou fora, por precaução. A expectativa é de que ele retorne ao time na próxima rodada.

Esporte






Após decisão do CAS, rival de Isaquias perde bronze conquistado na Rio 2016


Serghei Tarnovschi, da Moldávia, foi pego no exame antidoping realizado antes da competição no 

Brasil, em 2016, e tentava recurso na Corte Arbitral do Esporte


Corte Arbitral do Esporte (CAS) rejeitou nesta terça-feira o recurso do canoísta Serghei Tarnovschi, da Moldávia, e decidiu manter a punição estabelecida em janeiro deste ano. Tarnovschi, um dos principais adversários de Isaquias Queiroz na prova C1 1000m, entrou com um recurso e tentou argumentar que a presença de substâncias proibidas em seu corpo aconteceu devido à ingestão de um suplemento nutricional contaminado. No entanto, o painel CAS concluiu que o atleta não provou a ausência de intenção e não apresentou qualquer evidências concretas.

Desclassificado dos Jogos Olímpicos por conta do resultado positivo em exame realizado antes da competição no Rio de Janeiro, Serghei Tarnovschi ficará afastado da canoagem por quatro anos e perdeu oficialmente os títulos obtidos a partir de 8 de julho de 2016, incluindo a medalha de bronze conquistada na Canoa Masculina C1 1000 metros nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. Isaquias Queiroz conquistou a medalha de prata nesta mesma prova, dessa forma a decisão do CAS não altera o quadro de medalhas do Brasil na competição.

Serhii Tarnovskyi  perdeu bronze conquistado na Rio 2016 (Foto: Reuters)





ESPORTES

Vitinho assina contrato e é 

emprestado ao Barcelona pelo 
 
Palmeiras

Meia-atacante de 19 anos é cedido ao clube catalão até 30 de junho de 2018 com opção de compra ao final da temporada e se junta à pré-temporada da equipe principal do Barça nesta quarta




meia-atacante Vitinho assinou contrato e foi anunciado oficialmente pelo Barcelona na tarde desta terça-feira. O jogador chega ao clube catalão emprestado pelo Palmeiras até 30 de junho de 2018, com opção de compra compra ao final da temporada fixada em 12 milhões de euros (R$ 44 milhões).



 Estou muito contente, sempre fui um admirador do Barça, o melhor clube do mundo. Agora vou poder jogar no mesmo time onde brilharam Rivaldo, Ronaldinho e que agora brilha meu ídolo Neymar - disse Vitinho ao site oficial do Barcelona.

Vitinho assinou contrato com o Barcelona nesta terça-feira (Foto: Twitter / @FCBmasia)


Aos 19 anos, Vitinho deve ser utilizado no time B do Barça, mas participará da pré-temporada da equipe principal a partir desta quarta-feira, sob o comando do técnico Ernesto Valverde.

- Em 2014, vim para a Catalunha para disputar o MIC (Mediterranean International Cup) com a seleção brasileira. Ganhamos o torneio e tive a oportunidade de conhecer o Camp Nou. O primeiro que pensei é que gostaria de jogar em um estádio tão impressionante. Agora, quero dar tudo pelo Barça B para que esse sonho se torne realidade.

Fonte: GE