sábado, 1 de julho de 2017

seca




Nordeste em emergência: histórias de uma seca sem fim

Em 5 anos, quase 80% das cidades da região decretam emergência ou calamidade por seca. G1 conta o que os habitantes de cada um dos nove estados do Nordeste fazem para sobreviver.

Nordeste enfrenta seca de cinco anos; moradores enfrentam perda de safra e mortes de animais (Foto: Alan Tiago Alves/G1)

ado morrendo. Barragens sem uma gota de água. Rio virando mar. É tanta secura que até os cactos estão sentindo. Para quem passa despercebido pelo interior do Nordeste, o horizonte seco e monocromático pode parecer o mesmo de sempre, mas um segundo olhar revela os açudes vazios, a terra rachada e as carcaças dos animais.
É a seca. Mas não uma seca qualquer. Desde 2012, a região passa por poucas chuvas, perdas de safras e baixa vazão de água nos rios, e está caminhando para o sexto ano seguido de estiagem severa em 2017.
Neste período, quase 80% das cidades do Nordeste decretaram estado de emergência ou de calamidade por seca ou por estiagem pelo menos uma vez, segundo levantamento feito pelo G1 com base em dados do Ministério da Integração Nacional. Em quatro dos nove estados da região, o percentual de cidades com decretos é superior a 90% nestes cinco anos.
No Piauí, com alarmantes 98,2%, apenas quatro cidades não entraram em emergência. Já no Ceará, as precipitações estão tão baixas que a Fundação Cearense de Metereologia e Recursos Hídricos (Funceme) crava: é a pior seca da história do estado. "É uma seca agrícola, uma seca hidrológica. A água que entra nos reservatórios não é suficiente para repor as necessidades das pessoas", afirma Eduardo Martins, presidente da fundação.
O Monitor de Secas, um programa que acompanha as condições de seca no Nordeste com o apoio de instituições como a própria Funceme, mostra que, em fevereiro de 2017, as chuvas conseguiram abrandar a gravidade da situação em relação a meses anteriores, principalmente em estados mais ao norte, como o Maranhão. Mas o mapa segue majoritariamente vermelho intenso, indicando a existência de seca extrema e excepcional em grande parte do Nordeste.

Um fraco La Niña no final do ano passado trouxe a expectativa de chuva em 2017, mas, segundo o professor Humberto A. Barbosa, coordenador do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), a temperatura da superfície do Pacífico equatorial encontra-se em elevação desde janeiro, o que pode indicar novos períodos de seca pela frente.
“Essa característica oceânica indica possibilidade de ocorrência de El Niño, fenômeno diretamente ligado às secas no Nordeste brasileiro. Embora as projeções não sejam consensuais, as tendências indicam que, no período de abril a junho, o El Niño possivelmente influenciará no clima do Nordeste brasileiro, ocasionando mais secas”, afirma.
E, segundo Eduardo Martins, se as condições metereológicas desfavoráveis continuarem, as preocupações dos especialistas já se deslocarão para a fase chuvosa de 2018.
"É um problema contínuo. Tem que ter uma visão de médio e longo prazo. Não tem que pensar só no atendimento naquele momento. A gente pode ser surpreendido", afirma. "Precisamos pensar em um programa de eficiência ligado à água, para ter transferências entre reservatórios, para diminuir os percentuais de perda. Também é preciso trabalhar mais com culturas de ciclo curto, que não são tão vulneráveis ao clima. Além disso, há uma ausência de esforço de comunicação com a população para diminuir o desperdício. Na região litorânea, com grandes cidades, as pessoas não percebem a gravidade da situação."
Mas o que os números e os estudiosos não mostram, apenas indicam, é o sofrimento do povo do semiárido nordestino, que enfrenta com força, resiliência e, muitas vezes, com desespero, as consequências da seca.
G1 mostra, em uma série de reportagens, uma pequena amostra da realidade vivida por esse povo - e as muitas saídas que encontra para conseguir sobreviver. Confira as histórias, contadas em cada um dos nove estados do Nordeste brasileiro.
Mar tem avançado sobre as águas do Rio São Francisco, forçando os ribeirinhos a navegar rio acima para conseguir estocar garrafões de água potável (Foto: Jonathan Lins/G1)

Morar à beira do Rio São Francisco poderia ser considerado um privilégio por pescadores, mas um fenômeno conhecido como salinização tem provocado uma mudança na rotina de ribeirinhos de Piaçabuçu, em Alagoas. A seca fez a hidrelétrica de Sobradinho, na Bahia, reduzir a vazão ao menor nível da história. Com menos água no leito do rio, o reflexo é sentido na foz do São Francisco, onde o mar avança cada vez mais, tornando salgada a água doce. Por conta disso, os ribeirinhos navegam até seis horas para levar água potável para casa.

Bahia

Seu Antônio alimenta com mandacaru os animais em Feira de Santana, no interior da Bahia  (Foto: Alan Tiago Alves/G1)Seu Antônio alimenta com mandacaru os animais em Feira de Santana, no interior da Bahia  (Foto: Alan Tiago Alves/G1)
Seu Antônio alimenta com mandacaru os animais em Feira de Santana, no interior da Bahia (Foto: Alan Tiago Alves/G1)
De um lado, o solo árido não permite que as plantações vinguem; de outro, animais debilitados por fome e sede se reduzem a carcaças. É nesse cenário que seu Antônio, de 70 anos, cuida do único cajueiro que sobreviveu à estiagem e dos mandacarus, que servem de alimento para seus animais. Não muito longe dali, Bernadete, de 46 anos, também é um dos mais de 4,1 milhões afetados pela seca no estado. Para conseguir manter os cinco filhos vivos, usou a água suja e esverdeada de um tanque durante meses. "Tem gosto de pé de animal", diz.

MUNDO

Traficante internacional que fez plásticas para mudar o rosto é preso pela PF
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A Polícia Federal (PF) prendeu neste sábado (1º) Luiz Carlos da Rocha, conhecido como Cabeça Branca, um dos traficantes mais procurados pela PF e a Interpol (polícia internacional) na América do Sul, segundo a corporação. Ele comandava uma organização criminosa especializada em tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro e foi alvo da Operação Spectrum, deflagrada neste sábado. Rocha era considerado um dos “barões das drogas” no Brasil ainda em liberdade, com condenações proferidas pela Justiça Federal que somam mais de 50 anos de prisão. Ele foi preso em Sorriso (MT).  

Em nota, a Polícia Federal informou que Luiz Carlos da Rocha foi recentemente localizado pela área de combate ao tráfico de drogas da instituição, apesar de ter feitos várias cirurgias plásticas para mudar a face. Ele estava usando o nome de Vitor Luiz de Moraes. A estratégia de mudar o rosto, segundo a corporação, também foi usada por “outro mega traficante internacional” preso pela PF em 2007, o colombiano Juan Carlos Ramírez-Abadía, conhecido como Chupeta.
A organização criminosa liderada por Rocha tinha perfil de extrema periculosidade e violência, segundo a PF, e utilizava escoltas armadas, ações evasivas, carros blindados, ações de contra vigilância a fim de impedir a proximidade policial, porte de armas de grosso calibre, bem como o emprego de ações violentas e atos de intimidação para se manter em atividade por aproximadamente 30 anos no tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro.
Caminho da drogaO grupo operava como uma estrutura empresarial, controlando e agindo desde a área de produção em regiões inóspitas e de selva em países como a Bolívia, o Peru e a Colômbia, até a logística de transporte, distribuição e manutenção de entrepostos no Paraguai e no Brasil. Ele se fixou ainda em áreas estratégicas próximas aos principais portos brasileiros e grandes centros de consumo, dedicando-se à exportação de cocaína para a Europa e os Estados Unidos.
As investigações identificaram Rocha como um dos principais fornecedores de cocaína para facções criminosas paulistas e cariocas. Estima-se que a quadrilha liderada por ele era responsável pela introdução de 5 toneladas de cocaína por mês em território nacional, com destino final ao exterior e ao Brasil.
Segundo PF, a cocaína era transportada em aviões de pequeno porte que partiam dos países produtores - Colômbia, Peru e Bolívia - utilizando-se do espaço aéreo venezuelano com destino a fazendas no Brasil, na fronteira entre os estados do Pará e de Mato Grosso. Depois de descarregada dos aviões do narcotráfico, a cocaína era colocada em caminhões e carretas com fundos falsos, especialmente preparados para o transporte da droga, cujo destino era o interior do estado de São Paulo, para distribuição a facções criminosas de São Paulo e do Rio, ou o porto de Santos (SP), de onde era exportada para a Europa ou os Estados Unidos.
“As ações de hoje desarticulam o núcleo e comando do grupo criminoso, encerrando a continuidade das ações delitivas e estancando o ingresso de vultosas cargas de cocaína destinada ao uso no Brasil e no exterior, combustível que impulsiona o crime e a violência em todo o mundo”, disse a PF.
Operação SpectrumAs estimativas iniciais mostram que o patrimônio sequestrado somente nesta primeira fase da Operação Spectrum foi de aproximadamente US$ 10 milhões, concentrado em fazendas, casas, aeronaves, diversos imóveis e veículos de luxo importados. A Polícia Federal também fará buscas e apreensões no Paraguai, em cooperação com a polícia local, onde Luiz Carlos da Rocha é proprietário de diversas fazendas e mantinha parte de suas operações criminosas.
As investigações indicam que o patrimônio adquirido por Rocha, com o tráfico internacional de drogas, pode atingir a soma de US$ 100 milhões, em veículos e imóveis no Brasil e em outros países, registrados em nome de “laranjas”, bem como em contas bancárias em paraísos fiscais, elementos que serão objeto da segunda fase da operação.
Hoje, cerca de 150 policiais federais cumprem 24 mandados judiciais, sendo dois de prisão preventiva, nove de busca e apreensão em imóveis, dez de busca e apreensão de veículos e três de conduções coercitivas, em Londrina (PR), Araraquara (SP), Cotia (SP), Embu das Artes (SP), São Paulo (SP) e Sorriso (MT). As ordens judiciais foram expedidas pela 23ª Vara Federal de Curitiba.
Os presos responderão pelos crimes de tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro, associação para o tráfico, falsificação de documentos públicos e privados e organização criminosa, com penas somadas que passam de 20 anos de prisão.
Segundo a PF, o nome da operação, derivado do latim, significa espectro ou fantasma. É uma referência ao líder da organização criminosa, Luiz Carlos da Rocha, que vivia discretamente e nas sombras, “reconhecido no meio policial pela experiência internacional, transcontinental e com larga rede ilegal de relacionamentos, desviando-se das investidas policiais há quase 30 anos.”
“Trata-se de mais uma ação da Polícia Federal focada na desarticulação estrutural e financeira de organização criminosa de tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro, responsável por abastecer facções criminosas brasileiras e internacionais”, informou a corporação. Somente no ano passado, a PF desencadeou 121 operações contra o tráfico de drogas, com o sequestro de R$ 250 milhões em patrimônio ilegal e mais de 41 toneladas de cocaína.

Fonte: Agência Brasil



 

seca



Editorial: Cuidando da água

Publicado em: 19/06/2017 08:29 Atualizado em:

Em tempos de seca prolongada no Nordeste, situação que se observa em outras regiões do planeta, a Organização das Nações Unidas (ONU) alerta para a necessidade urgente de adoção da prática de reciclagem da água em função da escassez de recursos hídricos em inúmeros países. A população mundial demorou a entender que a água não é recurso inesgotável. A sua falta, mostra o estudo do organismo internacional, se faz sentir cada vez mais em diversas áreas, como na da saúde, com o surgimento de doenças associadas ao problema. E não há distinção entre nações pobres, ricas e em desenvolvimento.
A prática do reúso hídrico, pouco conhecida dos brasileiros, tem de ser estimulada pelos governantes. Muitos países adotaram políticas nesse sentido, principalmente na agricultura, setor que mais explora este recurso. No relatório “Águas residuais: o recurso inexplorado”, recentemente lançado na África do Sul, a ONU aponta inúmeras possibilidades de reciclagem e mostra que existe tecnologia confiável para filtrar as impurezas e reaproveitar o produto sem qualquer risco para a população, quando for para o consumo humano.
A verdade é que as águas residuais não devem simplesmente ser descartadas, num flagrante desperdício, pois são recurso valioso num mundo onde não é inesgotável. Daí a necessidade urgente de seu reúso. Mas, para que isso se torne realidade, a barreira do preconceito tem de ser vencida, quando destinada ao consumo humano. As pessoas ainda rejeitam a ideia de que podem bebê-la, quando reaproveitada, sem qualquer risco. Isso porque a água residual pode vir de fontes, como aquela descartada no banho, no vaso sanitário e na máquina de lavar roupa, entre outras.
A meta da ONU é reduzir à metade a proporção de águas residuais não tratadas e aumentar a reutilização de água potável até 2030. Para alcançar o objetivo, é fundamental aumentar a aceitação pública de seu reúso, o que já vem acontecendo em experiências de reutilização em larga escala. A população tem de entender que as águas residuais que acabam no esgoto não são um problema, mas parte da solução da crise hídrica em nível mundial. Em Singapura, por exemplo, bebe-se água reciclada de esgotos, completamente renovada e segura. O mesmo acontece em outros locais, como Japão e Califórnia.
No Brasil, onde a escassez não é tão grave como em outras regiões do planeta, o grande problema não é o consumo humano, mas o uso do insumo na indústria e na agricultura. No entanto experiências exitosas vêm ocorrendo, como em São Paulo, no Aquapolo Ambiental do Polo Petroquímico da Petrobras que, com iniciativas paralelas no Rio de Janeiro, Paraná e Pernambuco, utilizou água reciclada que daria para abastecer uma cidade de 600 mil habitantes por um ano. Iniciativas, como essa, devem receber todo estímulo. E a população tem de se conscientizar de que a água é finita e que cada que vez que é reutilizada maior será a contribuição para frear a escassez.

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A transposição do Rio São Francisco e a seca no Nordeste. Uma esquizofrenia muito grande

A transposição do Rio São Francisco e a seca no Nordeste. Uma esquizofrenia muito grande

Compesa/Divulgação



crise de abastecimento urbano no Nordeste Setentrional, embora tenha relações com os últimos períodos de seca que a região tem enfrentado há cinco anos, é explicada pela falta de integração do sistema de distribuição de água, diz João Abner à IHU On-Line, na entrevista a seguir, concedida por telefone.
 
Segundo ele, a cobertura de abastecimento de água nas cidades do Nordeste é de 92%, em condições normais, entretanto, a crise que se instala na seca é basicamente na produção por falta integração com os maiores reservatórios. “No início da década de 1960, as cidades brasileiras tinham sistemas individualizados de energia, isto é, cada cidade tinha sua fonte de energia, mas com o passar do tempo foi feita uma rede de distribuição de energia integrada. O mesmo foi feito com as estradas, com a construção de rodovias federais que integravam várias partes do país, e o mesmo foi feito nas áreas de telecomunicações e internet, mas a distribuição de água continua não sendo integrada no Nordeste. Cada cidadezinha do interior do Nordeste, da Bahia, de Pernambuco, do Ceará, tem um sistema de 

crise de abastecimento urbano no Nordeste Setentrional, embora tenha relações com os últimos períodos de seca que a região tem enfrentado há cinco anos, é explicada pela falta de integração do sistema de distribuição de água, diz João Abner à IHU On-Line, na entrevista a seguir, concedida por telefone.
 
Segundo ele, a cobertura de abastecimento de água nas cidades do Nordeste é de 92%, em condições normais, entretanto, a crise que se instala na seca é basicamente na produção por falta integração com os maiores reservatórios. “No início da década de 1960, as cidades brasileiras tinham sistemas individualizados de energia, isto é, cada cidade tinha sua fonte de energia, mas com o passar do tempo foi feita uma rede de distribuição de energia integrada. O mesmo foi feito com as estradas, com a construção de rodovias federais que integravam várias partes do país, e o mesmo foi feito nas áreas de telecomunicações e internet, mas a distribuição de água continua não sendo integrada no Nordeste. Cada cidadezinha do interior do Nordeste, da Bahia, de Pernambuco, do Ceará, tem um sistema de 

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MUNDO

Israel ataca posição do exército sírio
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Foto: Reprodução

O exército israelense atacou neste sábado uma posição do exército sírio, depois que tiros atingiram uma parte das Colinas de Golã ocupada por Israel, anunciou o exército em um comunicado.
"As forças israelenses atacaram a posição de artilharia militar síria que foi a fonte dos disparos anteriores", afirmou o exército, sem especificar se sua resposta foi terrestre ou aérea.
Pouco antes, o exército israelense tinha ameaçado o regime de Damasco com uma resposta depois que dois projéteis disparados da Síria atingiram no sábado a parte das Colinas de Golã ocupada por Israel.
Ambos os disparos foram "resultado de combates internos na Síria", disse o exército, acrescentando que não havia relatos de baixas.
"Israel considera que o regime sírio é responsável por cada violação das suas fronteiras e reagirá de maneira apropriada", declarou o porta-voz das Forças Armadas, o general Ronen Manelis.
"Israel mantém sua política de não interferir na guerra civil na Síria, mas não toleraremos nenhuma violação da soberania", acrescentou.
Israel registra regularmente disparos provenientes da Síria nesta região, consequência dos confrontos entre as forças do regime de Bashar al Assad e grupos rebeldes na província de Quneitra, perto da parte ocupada das Colinas de Golã.
Desde que começou o conflito na Síria, em 2011, Israel procedeu em várias ocasiões a bombardear comboios ou depósitos de armas destinados, segundo o exército israelense, ao movimento xiita libanês Hezbollah.
Israel ocupa cerca de 1.200 km quadrados das Colinas de Golã desde 1967, território que anexou em um ato não reconhecido pela comunidade internacional. Tecnicamente, Israel e Síria ainda estão em estado de guerra.

Fonte:AFP /Agence France-Presse

MUNDO

 
Forças Armadas americanas adiam ingresso de militares transgêneros
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Processo, que começaria hoje, foi adiado em 6 meses. Não há unanimidade entre Exército, Força Aérea, Marinha e Fuzileiros Navais, afirma porta-voz do Pentágono. Foto: Reprodução Jovem Pan



O secretário americano de Defesa, Jim Mattis, decidiu adiar por seis meses o ingresso de recrutas transgêneros nas Forças Armadas, informou o Pentágono. O adiamento não afeta os transexuais que já estão servindo o país.
Ashton Carter, antecessor de Mattis, havia decidido no ano passado que as forças militares passariam a aceitar recrutas transgêneros a partir de 1º de julho de 2017, mas o processo foi adiado.
"Os serviços revisarão os planos de acesso e avaliarão o impacto da integração de pessoas transgênero na preparação e letalidade de nossas forças", afirmou o porta-voz do Pentágono, Dana White.
Na semana passada, Dana White disse que não havia unanimidade nas Forças Armadas - Exército, Força Aérea, Marinha e Fuzileiros Navais - sobre o calendário do ingresso dos transgêneros. "Os diferentes serviços apresentaram posturas diferentes. Alguns pediram mais tempo".
Há entre 2.500 e 7.000 transgêneros entre os 1,3 milhão de militares na ativa dos EUA, gente que declarou sua orientação sexual após a entrada em serviço, segundo estimativas do departamento de Defesa.

Histórico de discriminação

Até o ano passado, estes militares podiam ser expulsos das Forças Armadas por revelar suas inclinações.
O primeiro passo para o fim da discriminação por orientação sexual nas forças armadas americanas ocorreu em setembro de 2011, quando o Congresso cancelou a política "Don't ask, don't tell" (Não pergunte, não conte), implementada sob o governo do democrata Bill Clinton (1993-2001).
Essa política proibia o alistamento nas forças armadas de indivíduos que "demonstrassem propensão e intenção de praticar atos homossexuais".

Fonte: AFP

CURIOSIDADES

Martha, o cão ‘mais feio do mundo’, ganha casa e família

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Foto: Reprodução

Martha ainda está se acostumando com a fama, afinal, venceu recentemente o concurso de ‘cão mais feio do mundo‘. Mas, agora, a cadela grandona, resgatada quase cega e que conquistou corações pode comemorar: ganhou uma família e já está em sua nova casa.
O processo de adoção se concretizou dias após o concurso, realizado nos Estados Unidos. Nesta semana, ela se mudou para uma casa com muito  espaço e outros cães para brincar, informou o Doogwood Animal Reacue Project, que cuidou de Martha durante sua recuperação.
Vítima de negligência, ela precisou passar por cirurgias nos olhos para voltar a enxergar.
Segundo a ONG, o prêmio de US$ 1.500 (cerca de R$ 5.000) que Martha ganhou no concurso vai ajudar outros animais resgatados.

Fonte: Folha de S. Paulo

Guerra





Iraque promete vitória contra EI em Mossul 'nos próximos dias

Por: AFP
30/06/2017 - 12h44min




O Iraque anunciará "nos próximos dias" sua vitória em Mossul contra o grupo Estado Islâmico (EI) - garantiu nesta sexta-feira (30) um comandante das forças iraquianas, enquanto a organização sofre, ao mesmo tempo, um cerco crescente na vizinha Síria.

"Nos próximos dias, anunciaremos a vitória final sobre o Daesh", declarou o general iraquiano Abdel Ghani al-Assadi à AFP, em Mossul, usando o acrônimo do EI em árabe.

Segundo Assadi, na parte antiga de Mossul, último reduto dos extremistas, restam entre 200 e 300 combatentes do EI. A maioria é estrangeira.
Na quinta-feira (29), o primeiro-ministro iraquiano, Haider Al-Abadi garantiu que o autoproclamado "califado" do EI está chegando ao fim: "Assistimos ao final do falso Estado do Daesh", escreveu.
Três anos depois de ter assumido o controle de amplas faixas de território nesses dois países assolados por conflitos, os extremistas estão agora completamente sitiados em seus principais feudos de Mossul, no Iraque, e Raqa, na Síria.
Com a ajuda da coalizão internacional comandada pelos Estados Unidos, as forças iraquianas lançaram, em outubro de 2016, uma ofensiva para recuperar Mossul, bastião urbano do EI no Iraque e segunda cidade do país.
Em novembro de 2016, também com o apoio da coalizão, uma força curdo-árabe síria deflagrou uma ofensiva para expulsar o EI de Raqa. Essa cidade se transformou na capital "de facto" dos extremistas na Síria, país que é, desde 2011, palco de uma complexa guerra.
- 'Questão de dias'
O porta-voz da coalizão liderada pelos Estados Unidos, o coronel americano Ryan Dillon, concorda que a reconquista total de Mossul é uma questão de "dias".
"Não posso pôr um cronograma para isso, mas vejo mais uma questão de dias do que de uma semana, ou de várias semanas", garantiu.
A longa batalha para recuperar Mossul começou em 17 de outubro. No final de janeiro, as forças iraquianas já haviam recuperado a parte leste dessa cidade dividida em dois pelo rio Tigre.
Depois, em 19 de fevereiro, as forças iraquianas lançaram a ofensiva para tomar a parte ocidental e, em meados de junho, o alvo passou a ser reconquistar os últimos redutos do EI na Cidade Velha, para tentar controlar totalmente essa área.
Ontem, o Iraque anunciou a reconquista da emblemática mesquita de Mossul e, com isso, o fim do "califado" proclamado nesse local pelo chefe do EI, Abu Bakr al-Bagdadi, em julho de 2014. Seu paradeiro é desconhecido.
Em 21 de junho, várias explosões provocadas pelos extremistas destruíram o icônico minarete da mesquita, conhecido como "Hadba". Essa destruição de um símbolo da cidade e de todo país foi considerada pelo premiê como uma "declaração oficial de derrota" por parte dos radicais.
Os combates na Cidade Velha de Mossul prosseguiam nesta sexta-feira. Na Síria, o EI se retirou completamente de cerca de 20 aldeias sob seu controle na província de Aleppo (norte) diante da pressão das forças de Damasco, relatou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Sua principal praça-forte no país, Raqa, está totalmente cercada e, em seu interior, restam apenas 2.500 combatentes do grupo. Nesta sexta, os extremistas conseguiram tomar o bairro de Al-Senaa, no sudeste, das mãos das Forças Democráticas Sírias (FDS).
* AFP



ECONOMIA

Brasil é o quinto pior país do mundo para se começar um negócio

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Posição brasileira em ranking só é melhor que Bolívia, Etiópia, Cambodja e Zimbabwe Foto: Reprodução


O Brasil aparece como o quinto pior país do mundo no quesito “facilidade para começar um negócio” no GII (The Global Innovation Index) 2017. No ranking, composto por 127 países, só estão atrás nesse tema Bolívia, Bolívia, Etiópia, Camboja e Zimbabwe.
Na pontuação (0 a 100), o Brasil aparece com 65.04. O primeiro colocado da lista é a Nova Zelândia, com 99.96 pontos; seguida do Canadá (98.23); de Hong Kong (98.20); da Macedônia (98.14) e do Azerbaijão (97.74).
O Brasil também ficou nas piores posições no quesito "facilidade para pagar impostos" (124º lugar); e "ambiente político" e "estabililidade política & segurança" (80º).
Países sul-americanos tiveram desempenho melhor do que o Brasil. Chile, Uruguai e Colômbia conseguiram 87.84, 87.79 e 89.57 pontos, respectivamente.
Os Estados Unidos registraram 91.23 pontos, ficando em 44º lugar. A Rússia é o 23º país da lista, com 93.57 pontos.
No ranking geral de países mais inovadores do mundo, o Brasil aparece em 69º lugar. Encabeçam a lista: Suíça, Suécia, Holanda, Estados Unidos e Reino Unido. Nas últimas posições estão Níger, Zâmbia, Togo, Guiné e Iêmen.
Por outro lado, o País ganhou destaque em um capítulo intitulado: “Políticas e instituições promovendo inovação e tecnologias na agricultura no Brasil”.
“Em comparação com outros países em desenvolvimento, o Brasil tem um sistema de inovação e infraestrutura científica bem-desenvolvidos. Possui várias universidades bem posicionadas no ranking mundial, um papel crescente na produção do conhecimento mundial e uma estrutura econômica diversificada”, diz um trecho do estudo.
Fonte: R7


Guerra





Após a guerra na Síria, Olga Roriz chega a um lugar sem nome


Quando estreou Antes que Matem os Elefantes, Olga Roriz sabia que o assunto não se esgotara. Em Síndrome o apartamento de Alepo está destruído e a violência deu lugar a uma escuridão invernosa.


No fim de Antes que Matem os Elefantes, havia um bailarino anichado no sofá, enquanto os outros deixavam o palco. Antes sequer da estreia da peça, em Julho de 2016, Olga Roriz sabia que aquela derradeira imagem sugeria o início de uma outra criação. Era como um corte numa narrativa por terminar. Pela segunda vez no seu percurso, e depois do solo Os Olhos de Gulay Cabbar, a coreógrafa voltava a trabalhar de uma forma assumida e claríssima a partir de um objecto real. Em Gulay Cabbar, fora a imagem de uma mulher afundando-se com o seu carro na sequência de inundações na Turquia, uma fortíssima sugestão de humanidade a ser sugada pela terra, de uma vida na sua mais absoluta fragilidade a ser engolida, mas também da maneira como as catástrofes são mediatizadas. Em Elefantes (chamemos-lhe assim pela simplificar), o cenário era o de um apartamento em Alepo, na Síria, onde quatro homens e três mulheres sem ligações claras tentavam sobreviver (física, mental e emocionalmente) à guerra que os tinha cercados.

MUNDO

Polícia colombiana prende 9º suspeito de atentado terrorista em Bogotá

O atentado deixou 3 mortos e 8 feridos em um shopping de Bogotá em junho (Foto: AP Photo/Ricardo Mazalan)
O atentado deixou 3 mortos e 8 feridos em um shopping de Bogotá em junho (Foto: AP Photo/Ricardo Mazalan)

As autoridades colombianas prenderam uma nona pessoa suspeita de ter participado do atentado terrorista que deixou três mulheres mortas e oito feridos no shopping Andino, em Bogotá, informou nesta sexta-feira (30) o Ministério Público do país. A identidade do detido não foi revelada.
O MP assegura ter provas para vincular o detido ao grupo Movimento Revolucionário Popular (MRP), que as autoridades suspeitam estar por trás do atentado.
Os outros oito suspeitos estão presos, após decisão do juizado penal de Bogotá. Os quatro homens e as quatro mulheres deverão responder pelos crimes de terrorismo, associação criminosa, homicídio e porte ilegal de armas.
Uma bomba foi colocada atrás de um vaso sanitário de um banheiro feminino do shopping e explodiu, matando a francesa Julie Huynh, de 23 anos, que trabalhava como voluntária em um colégio público da cidade, e as colombianas Ana María Gutiérrez, de 27 anos, e Lady Paola Jaime, de 31.
"A procuradoria capturou a nona pessoa vinculada ao atentado", disse a vice-procuradora-geral do país, María Paulina Riveros, em uma coletiva de imprensa. Ela esteva acompanhada do prefeito de Bogotá, Enrique Peñalosa, e do diretor da polícia, general Jorge Hernando Nieto.
O prefeito de Bogotá afirmou que as detenções conduzirão a resultados "muito em breve" e disse que os cidadãos colombianos podem ficar tranquilos. "A nossa democracia e as suas instituições ganharam outra batalha". 

Fonte: EFE

AGRONEGOCIO



Estimativa de plantio para safra 2016/2017 é de 1,086 milhão de hectares






Conforme levantamento elaborado pelo Setor de Política Setorial do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), a intenção de semeadura para a safra de arroz 2016/2017 é de 1.086.851 hectares, um incremento de 0,3% em relação ao projetado para a safra passada. Em 2015/2016, a expectativa era de 1.083.638 ha. A projeção foi calculada a partir de dados enviados pelos Núcleos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nate). O plantio já começou em alguns municípios gaúchos.
O maior crescimento está previsto para a regional da Zona Sul, que acredita em um aumento de 1,8% em relação à intenção da safra passada: 178.104 ha agora para 175.007 ha do ano anterior. A Fronteira Oeste vem a seguir, com projeção de mais 1%: 315.238 ha para 312.139 ha. Na sequência vem a Planície Costeira Interna, com elevação de 0,4%: 148.060 ha para 147.513 ha. A região da Depressão Central prevê queda de 0,5%: 144.540 ha para 145.210 ha. A Campanha também prevê redução de 0,7%: 163.700 ha para 164.800 ha. Por último, a Planície Costeira Externa calcula menos 1,3% em relação à safra anterior: 137.209 para 138.969. Confira os números por município clicando aqui.
Um dos primeiros produtores gaúchos a começar o plantio é Orlando Gomes, de Itaqui, que utilizou a cultivar Irga 424 RI em seus 230 hectares. “Essa semeadura foi possível por se tratar de uma área com preparo de solo antecipado, uma boa drenagem do solo e também um planejamento das ações se adequando as condições climáticas e previsões meteorológicas”, acrescenta Geter Machado, do 19º Núcleo de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nate) do Irga.

Texto: Sérgio Pereira
Assessoria de Comunicação

Propriedade de Orlando Gomes, em Itaqui - Foto: Geter Machado/Irga


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MUNDO

Tiroteio deixa feridos em boate no Arkansas, nos EUA
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Pelo menos 28 pessoas ficaram feridas, 25 delas baleadas, após um tiroteio em uma boate em Little Rock, no estado norte-americano de Arkansas, na madrugada deste sábado (1º), afirmou a polícia em comunicado.
O incidente ocorreu no clube noturno Power Ultra Lounge por volta de 2h30 (4h30, no horário de Brasília). No Twitter, a polícia informou que "todos [os feridos] devem sobreviver". 

"Não acreditamos que esse incidente tenha sido de um atirador ativo ou um incidente relacionado ao terrorismo", disse a polícia. "Parece ter havido uma disputa no concerto."
As autoridades não divulgaram nomes ou informações sobre suspeitos.
"A cena do crime de Little Rock parece estar-se intensificando", declarou o governado do Arkansas, Asa Hutchinson, em nota oficial, ao repudiar "essa tragédia insensível e violenta".

Ele prometeu usar os recursos do estado para ajudar no "apoio aos esforços locais desenvolvidos no sentido da aplicação da lei".
No Facebook, o prefeito da cidade, Mark Stodola, agradeceu aos que ajudaram nos primeiros-socorros e nos hospitais.
"Meu coração está partido nessa manhã - minhas orações vão para as vítimas dessa tragédia", declarou ele.


 (Foto: Arte/G1)
(Foto: Arte/G1)   


Fonte:G1

MUNDO

Japoneses perdem esposas e encontram o amor em bonecas de silicone


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Quando o fogo da paixão se apagou definitivamente entre ele e sua esposa, Masayuki Ozaki tomou uma decisão curiosa para preencher seu vazio. Comprou uma boneca de silicone que se tornou – ele garante – o amor de sua vida.  

Com tamanho natural e aparência muito realista, apesar do olhar perdido, Mayu divide sua cama na casa da família em Tóquio, onde também moram sua mulher e a filha adolescente do casal.
"Depois que a minha mulher deu à luz, deixamos de fazer amor e senti uma profunda solidão", contou à AFP este fisioterapeuta de 45 anos. 

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Senji Nakaji faz piquenique ao lado de sua boneca (Foto: Behrouz Mehri / AFP )
"Li um artigo em uma revista sobre o tema destas bonecas e fui ver uma exposição. Foi amor à primeira vista", suspira Ozaki, que leva Mayu para passear em cadeira de rodas, põe perucas nela, a veste e dá joias de presente.
"Quando minha filha entendeu que não era uma Barbie gigante, ficou com medo e achou nojento, mas agora já é suficientemente crescida para dividir a roupa com Mayu", explica. 

Fonte: AFP

TECNOLOGIA

Suspeito de comandar jogo da Baleia Azul é preso no Pará com apoio do Facebook

Você já pode ter ouvido falar no “jogo” da “Baleia Azul”, que chamou a atenção há algumas semanas por incentivar jovens a práticas danosas, como a automutilação e potencialmente até mesmo o suicídio. Após uma operação que envolveu a Polícia Civil do Pará e informações obtidas pelo Facebook, um dos suspeitos de fazer a curadoria do desafio acabou preso.
A Divisão de Prevenção e Repressão a Crimes Tecnológicos da Polícia Civil teve acesso à informação sobre o crime a partir da denúncia de uma mãe, preocupada com alguns dos desafios que sua filha estava cumprindo, que causou algumas lesões corporais a ela.
A investigação levou os policiais à conclusão de que a vítima foi abordada por um dos “curadores” por meio de um perfil falso no Facebook. Após o primeiro contato, a garota recebeu um convite para participar de um grupo na rede social VK, que ficou conhecida como sucessora do finado Orkut por adotar vários conceitos do serviço do Google.
A partir dessas informações, os investigadores contataram o Facebook, que cedeu os dados de navegação do recrutador, que permitiram fechar o cerco contra o curador do desafio e identifica-lo, o que levou à prisão do suspeito.

Em comunicado, a Polícia Civil diz que não consegue quantificar os crimes ocorridos, dado o grande número de participantes identificados no grupo. Foram ao menos 88 pessoas encontradas em um único grupo, com a possibilidade de que outras vítimas possam ter sido contatadas por outros meios.

Fonte: Olhar Digital