domingo, 18 de junho de 2017

MUNDO

Portugal luta para controlar 

incêndio mais fatal de sua história

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O incêndio se concentra no município de Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, uma região do centro do país caracterizada por vilas pequenas e dispersas, além de enormes planícies cortadas por várias rodovias. Foto: Estadão


Portugal luta para controlar o incêndio que arrasa desde sábado a região central do país e que já é o mais fatal da história, com um balanço provisório de 61 mortos e 62 feridos.O incêndio se concentra no município de Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, uma região do centro do país caracterizada por vilas pequenas e dispersas, além de enormes planícies cortadas por várias rodovias.As estradas, cercadas de vegetação, foram o epicentro de uma tragédia sem precedentes no país, como disse o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, no posto de controle instalado pelo governo em Pedrógão Grande para reunir as informações sobre o incêndio, cada vez mais devastador.O balanço de mortos que, "muito provavelmente" será elevado, segundo Costa, foi sendo atualizado rapidamente ao longo do dia, quando as equipes de bombeiros conseguiram chegar às regiões transformadas em infernos durante à noite. Atualmente, já são mais de 700 homens combatendo o fogo, com apoio aéreo de Espanha e França.Foi com a chegada do sol que as autoridades encontraram o centro da tragédia: uma estrada que une os municípios de Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, onde 30 pessoas morreram presas dentro de seus veículos. 

"Havia famílias inteiras", disse o secretário de Administração Interna de Portugal, João Gomes. "Era um cenário horrível, onde dezenas de pessoas ficaram presas em uma estrada rodeada pelas chamas", lamentou.Outras 17 pessoas morreram nas margens das estradas. Outros dez corpos foram encontradas no entorno rural das rodovias. Entre os feridos, quatro estão em estado grave nos hospitais próximos.

Em Portugal, onde os incêndios são frequentes durante o verão, o incidente teve um imenso impacto na população, que não entende como as chamas se espalharam de forma tão intensa.O próprio Gomes reconheceu nas primeiras horas após o início do incêndio que o fogo se propagou "sem qualquer explicação".A Polícia Judicial de Portugal descartou qualquer intencionalidade e indicou que o impacto o impacto de um raio contra uma árvore como causa mais provável do incêndio.Os fortes ventos registrados no sábado, unidos a temperaturas superiores a 40 graus, foram os motivos da rápida propagação. A combinação se repetiu nas últimas horas e têm complicado os trabalhos de combate ao fogo.

Permanecem ativos quatro focos, dois deles de "extrema violência", segundo Gomes. Isso fez com o governo emitisse alerta para várias vilas próximas. Mais de 400 funcionários da Previdência Social foram enviados para a região para atender a população.Escolas estão fechadas e mais de cem pessoas foram evacuadas por causa do risco que algumas dessas vilas correm.

Ao mesmo tempo, os bombeiros continuam o trabalho de busca e identificação das vítimas.O primeiro-ministro disse que todos os recursos disponíveis foram mobilizados para Leiria.
 Além disso, a Espanha se comprometeu a enviar mais dois aviões para ajudar no controle do incêndio. 

 O governo de Portugal decretou três dias de luto nacional a partir deste domingo. O presidente do país, Marcelo Rebelo de Souza, pediu união aos portugueses e solidariedade."Concentremos agora nossa vontade no essencial: seguir com o combate ao incêndio em curso", disse Rebelo de Souza em um pronunciamento exibido pela televisão.

"A nossa dor neste momento não pode ser medida, assim como nossa solidariedade. Agradeço pelo incondicional apoio de nossos bombeiros, membros da Defesa Civil, policiais e outras autoridades que trabalham para conter o avanço das chamas e atender às necessidades dos afetados", disse o presidente.

Fonte: EFE

sábado, 17 de junho de 2017

MUNDO

Absolvição de policial que matou 

negro causa protesto nos EUA



Manifestantes protestam contra o policial Jeronimo Yanez, acusado de assassinar Philando Castile
Manifestantes criam cartazes e protestam contra a absolvição do policial Jeronimo Yanez, acusado de assassinato em St. Paul, Minnesota, Estados Unidos (Stephen Maturren/Getty Images)


Um protesto em St. Paul, nos Estados Unidos, resultou na prisão de 18 manifestantes neste sábado, segundo a polícia local. A manifestação aconteceu em reação à absolvição de Jeronimo Yanez, um policial acusado de assassinato pela morte do motorista negro Philando Castile, em julho de 2016.
Na época, o episódio atraiu atenção internacional depois de a namorada da vítima ter feito uma transmissão ao vivo do ataque nas redes sociais, o que levou a um debate nos Estados Unidos sobre o uso de força policial contra minorias.
Os manifestantes realizaram um protesto pacífico no Capitólio de Minnesota, e depois cerca de 1.500 deles foram até a rodovia Interstate 94 e a bloquearam, disse a porta-voz da polícia do Estado em comunicado.

Manifestantes criam cartazes e protestam contra a absolvição do policial Jeronimo Yanez, acusado de assassinato em St. Paul, Minnesota, Estados Unidos
Manifestantes criam cartazes e protestam contra a absolvição do policial Jeronimo Yanez, acusado de assassinato em St. Paul, Minnesota, Estados Unidos – 17/06/2017 (Eric Miller/Reuters)


Apesar dos pedidos das autoridades, os manifestantes não deixaram a via, e a polícia realizou as prisões para restabelecer o fluxo de veículos. Eles serão acusados de reunião ilegal, entre outros crimes.
Pelo menos dois jornalistas estão entre os presos.
Yanez, filho de um imigrante mexicano, disse no julgamento que temeu por sua vida depois que Castile tentou pegar uma arma que a vítima confessou que estava carregando consigo. O policial então deu cinco tiros no motorista.


Com Reuters

BRASIL

Filtro de barro, invenção 

brasileira, é um dos melhores do 

mundo

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Segundo pesquisas realizadas por cientistas norte-americanos, e publicadas no livro “The Drinking Water Book”, o tradicional filtro de barro dos brasileiros, é, provavelmente, o melhor sistema de purificação de água do mundo. Foto: Repropdução



Mãos que dão forma ao barro, com técnica e delicadeza. E nasce mais uma criação genuinamente brasileira: o filtro de barro. A invenção do filtro mudou completamente nossa maneira de beber água.
No país, a água nem sempre era de boa qualidade. Vinha de poços, rios ou era canalizada de maneira rudimentar até chegar a fontes e chafarizes construídos pelos governos.
Um exemplo, ainda do período colonial, continua de pé, no Rio de Janeiro: são os arcos da Lapa, um aqueduto do século 18, construído para levar água do rio Carioca até o centro da cidade, onde a população se abastecia.
Com a criação do filtro, a água chegou enfim dentro das casas. Agora limpa e sem contaminação. Um dos primeiros produtos criados pela indústria nacional, o filtro de barro vem sendo estudado há tempos pelo professor Júlio César Bellingieri. A questão da água era uma questão de saúde pública.
“Nós tínhamos na virada do século 19 para o século 20 muitas epidemias. As cidades crescendo, mis população. E os serviços de água encanada das cidades eram muito insuficientes. Então, não havia no Brasil um equipamento que pudesse filtrar água de modo eficiente. E as pessoas morriam em epidemias, tomavam água suja”, explica.
A primeira grande mudança acontece com a chegada dos imigrantes italianos e portugueses no começo do século passado. Eles traziam na bagagem as velas para filtrar água que já existiam na Europa. Eram peças rudimentares, feitas de pedras porosas. Já os filtros eram de metal ou de pedra.
Entre os imigrantes que viviam e trabalhavam em São Paulo, um dia alguém percebeu que as jazidas de argila do interior do estado podiam fornecer material para fazer bons potes de cerâmica. E se podiam fazer bons potes, podiam fazer filtros. Deu certo e foi sucesso imediato. Era água pura, fresquinha e gostosa.
Com o passar do tempo, o filtro foi sendo aperfeiçoado. No início, a vela era um disco de cerâmica porosa, colado com breu e cera. Passaram-se décadas até que chegasse ao que é hoje: por fora, uma camada de cerâmica porosa. Por dentro, uma porção de carvão na parte interna e uma camada de prata coloidal, um produto bactericida usado para purificar ainda mais a água. E o carvão ativado, que tirar o cloro.
Mas, afinal, quem teria criado o primeiro filtro? Este nome, a história não guardou.
Globo Repórter: A primeira mão que moldou esse filtro de cerâmica e botou lá a vela e teve sua água fresquinha e pura ficou anônima? Júlio César Bellingieri, professor: Ficou anônima, a gente não consegue saber. Pode se falar com certeza que o filtro foi inventado em São Paulo, por causa desses imigrantes. E o filtro foi se disseminando para o resto do estado e do país.

Fonte: Globo Repórter















MUNDO

Marinheiros americanos seguem 

desaparecidos após choque de 

destróier com cargueiro


Resultado de imagem para O choque entre o USS Fitzgerald e o mercante ACX Crystal ocorreu quando o destróier navegava 56 milhas náuticas a sudoeste da cidade japonesa de Yokosuka
O choque entre o USS Fitzgerald e o mercante ACX Crystal ocorreu quando o destróier navegava 56 milhas náuticas a sudoeste da cidade japonesa de Yokosuka Foto: Divulgação

A Guarda Costeira japonesa procurava neste sábado os sete marinheiros americanos desaparecidos depois da colisão entre um destróier da marinha dos Estados Unidos e um navio mercante filipino.

O choque entre o USS Fitzgerald e o mercante ACX Crystal ocorreu às 02H30 local (14H30 de sexta, horário de Brasília), quando o destróier navegava 56 milhas náuticas a sudoeste da cidade japonesa de Yokosuka, informou a Frota do Pacífico.

Aviões, helicópteros e barcos revistavam a zona do Pacífico, no litoral japonês, em busca dos desaparecidos.

"Sete marinheiros seguem desaparecidos", anunciou a Marinha de Guerra americana em um comunicado.

Vários tripulantes do destróier ficaram feridos, entre eles o capitão Bryce Benson.

Nenhum dos 20 membros da tripulação do cargueiro ficou ferido.

O tráfico marítimo é muito intenso nessa região próxma dos grandes portos de Yokohoma e Tóquio.

"No passado, houve acidentes", declarou o porta-voz da Guarda Costeira, Yutaka Saito.

Um vídeo da NHK News mostra o casco do Fitzgerald a boreste, logo à frente da ponte, severamente danificado, e segundo a CNN o navio fazia água.

"O USS Fitzgerald teve o casco danificado a boreste acima e abaixo da linha d'água", precisou um comunicado da Frota do Pacífico.

O destróier segue funcionando com suas próprias máquinas, "mas sua propulsão é limitada".

O navio de 154 metros está baseado em Yokosuka, ao sul de Yokohama e Tóquio, e opera no Pacífico.

O ACX Crystal é um porta-contêineres de 222 metros da gigante japonesa NYK Line, e seguia para Tóquio no momento do acidente.

As causas do acidente ainda não foram esclarecidas, mas a NHK disse que o cargueiro realizou uma manobra brusca no momento em que ocorreu a colisão, o que foi desmentido por seu capitão.

A Guarda Costeira japonesa já iniciou as investigações da causa da colisão.

O "USS Fitzgerald" sofreu muitos danos, segundo a Frota do Pacífico, e foi lentamente rebocado para Yokosuka, na baía de Tóquio.

"Apesar de estar de volta em Yokosuka, não sabemos ainda quanto tempo será preciso para ter acesso aos diferentes espaços e continuar metodicamente a busca dos desaparecidos", explicou a Sétima Frota em um comunicado, que acrescenta que homens-rãs começaram a inspecionar imediatamente os danos e elaborar um plano de reparos e averiguação de várias partes do barco.

"Pensamentos e orações para os marinheiros do 'USS Fitzgerald' e suas famílias. Obrigado a nossos aliados japoneses por sua ajuda", escreveu o presidente Donald Trump no Twitter.

Já o cargueiro apresentou danos leves, segundo imagens da tv japonesa.
 

Fonte: Diário de Pernambuco


MUNDO

Donald Trump anuncia revisão do acordo de Obama com Cuba
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Trump anuncia revisão do acordo dos EUA com Cuba selado por Obama Foto: Divulgação



O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (16) que "cancelará" o acordo de reaproximação entre Washington e Havana feito por Barack Obama em 2014. No entanto, algumas das medidas implementadas pela administração anterior devem ser mantidas. O presidente não explicou exatamente as mudanças em sua fala, mas funcionários do governo deram alguns detalhes à imprensa americana.
"Estou cancelando o acordo completamente unilateral da última administração [Obama] assinado com Cuba", afirmou Trump num comício realizado em Little Havana, na cidade de Miami, tradicional polo de exilados cubanos nos Estados Unidos.
Trump anunciou que reforçará o embargo contra a ilha e que seu governo adotará novas restrições a viagens de americanos para Cuba e a proibição para empresas norte-americanas de fazer negócios com empresas cubanas controladas pelas Forças Armadas do país latino-americano. O presidente denunciou o que chamou de "natureza brutal" do regime de Raúl Castro em Cuba. "Em breve alcançaremos uma Cuba livre", afirmou o presidente.
Após o discurso de Trump, o governo cubano emitiu comunicado em que criticou a decisão, afirmou que qualquer estratégia para mudar o sistema na ilha está "condenada ao fracasso" e que os EUA não estão em condições de dar licções sobre direitos humanos, mas pretende seguir dialogando com o país. 

O que Obama implementou e Trump não deve mudar, segundo fontes da Casa Branca:

  • os EUA manterão sua embaixada em Havana
  • a operação de voos e viagens de navios dos EUA para Cuba permanece
A proibição de transações comerciais entre empresas americanas e empresas cubanas controladas pelos militares do país caribenho abrange todas as empresas parcialmente controladas ou com participação da GAESA, o conglomerado envolvido em quase todos os setores da economia que pertence as Forças Armadas Revolucionárias e é presidida pelo genro de Raúl Castro.

Segundo algumas estimativas, a GAESA controlaria mais de 60% da economia cubana, com participações diversas em hotéis, varejo, construção, bancos, cartões de crédito, remessas, câmbio, linhas aéreas e também o porto de Mariel, este último construído pela Odebrecht e financiado pelo BNDES.
A facilidade com que os cidadãos dos EUA conseguiram viajar para Cuba nos últimos dois anos será afetada por uma mudança significativa. Embora o governo dos EUA não proíba tecnicamente a viagem, fora as viagens turísticas que continuam formalmente proibidas, os regulamentos do embargo elaborados pelo Departamento do Tesouro americano proíbem a despesa de dólares americanos sem uma licença especial. Além disso, segundo a mídia americana, Trump decretará uma aplicação mais rígidas das restrições e dos controles vigentes para as viagens em direção da ilha. Entretanto, o presidente não forneceu detalhes sobre esse ponto durante seu discurso.
Segundo fontes da Casa Branca citadas pela mídia norte-americana, as relações diplomáticas reestabelecidas por Obama, após 53 anos de ruptura, permanecerão. Também porque algumas empresas americanas já operam em território cubano. Por exemplo, a plataforma de aluguel Airbnb, que já construiu um negócio multimilionário entre os cubanos que alugam quartos para visitantes estrangeiros, não será afetada pela nova política. Os americanos também poderão ainda trazer quantidades ilimitadas de produtos cubanos - incluindo rum e charutos - para uso pessoal.
Nada muda também nas operações das companhias aéreas e marítimas americanas que servem a ilha. As empresas, autorizadas pelo presidente Obama a voltar a operar em Cuba, continuarão podendo viajar para o país.

Local simbólico

Em seu discurso, realizado no Manuel Artime Theater, que leva o nome de uma das brigadas da fracassada invasão da Baía dos Porcos, em 1961, Trump explicou como pretende rever a política de normalização relações com a ilha iniciada por seu antecessor. 

“Quando os cubanos realizarem medidas concretas, estaremos prontos, dispostos e capazes de voltar à mesa de negociação do acordo, que será muito melhor "
“Negociaremos um acordo melhor [com Cuba]”, anunciou Trump, salientando, todavia, que isso será possível somente no caso de que ocorram avanços democráticos “concretos”, a realização de “eleições livres” e a “libertação de prisioneiros políticos”.
“Quando os cubanos realizarem medidas concretas, estaremos prontos, dispostos e capazes de voltar à mesa de negociação do acordo, que será muito melhor ", disse Trump.
“É importante que haja liberdade em Cuba e na Venezuela”, declarou o mandatário, salientando como Cuba sofre há "décadas" por causa do regime de Castro, algo que, segundo Trump, não deve se repetir na Venezuela.
"A nossa embaixada permanece aberta com a esperança que os nossos países possam forjar um caminho muito melhor", acrescentou Trump, que não tomou nenhuma medida para rebaixar o nível de relações diplomáticas com a ilha.

'Ideologia depravada'

Trump agradeceu a comunidade de exilados cubanos por ser a "voz dos sem voz" e disse que eles fazem a diferença na luta para parar a perseguição do regime contra os dissidentes e para acabar com a "ideologia depravada" que existe em Cuba. Neste sentido, o republicano disse saber o que está acontecendo na ilha e lembra do que aconteceu ali, o que o leva a mudar a sua política em relação à ilha.
Trump ainda declarou que o governo americano continuará a proteger os chamados "sonhadores", imigrantes cubanos sem documentos que chegaram nos EUA quando eram crianças. Criado pela administração Obama em 2012, o programa tem como objetivo evitar a repatriação forçada dessas pessoas e proporcionar-lhes uma autorização de trabalho. O Departamento de Justiça dos EUA anunciou que o programa permanecerá em vigor.

Fonte: G1

sexta-feira, 16 de junho de 2017

SAÚDE

Ao menos 800 pacientes aguardam 

radioterapia na rede pública do DF

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Dos quatro aparelhos existentes, três estão inoperantes. Apenas o Hospital Universitário de Brasília conta com um equipamento que funciona Foto: Reprodução

Em uma tarde de sexta-feira, a sala de espera da ala de radioterapia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) não contava com mais do que três pessoas. Antes, o espaço era sempre lotado de pacientes. Mas, infelizmente, a sala vazia não indica que todos tiveram acesso à terapia necessária e que não há fila de espera. A sala está às moscas porque os aparelhos destinados ao tratamento radioterapêutico não funcionam há cerca de dois meses. Os consertos até ocorrem, porém, um dos equipamentos utilizados tem mais de 30 anos.



Dos quatro aparelhos disponíveis na rede pública — dois no HBDF e dois no Hospital Universitário de Brasília (HUB) —, apenas um, que fica neste último centro de saúde, funciona. Diante de quebras recorrentes, a troca de peças dos aparelhos, às vezes, envolve procedimentos demorados, ou burocracia exagerada. A licitação pode levar meses. Enquanto isso, mais de 800 pessoas aguardam na fila, com a esperança de iniciar o tratamento o quanto antes.



Maria Rodrigues, 63 anos, é uma dessas pacientes. Ao descobrir um câncer de mama, em maio de 2015, a paciente já imaginava os desafios que estavam por vir. Sem hospitais para tratamento da doença no Recanto das Emas, cidade onde mora, Maria foi diagnosticada e encaminhada ao HBDF para fazer quimioterapia. “Quando descobri que estava com câncer, primeiro me encaminharam ao Hospital Regional do Gama, onde eu faria a cirurgia de retirada da mama. Lá, eles me orientaram a fazer a quimioterapia no Hospital de Base, porque eu precisava reduzir o tumor para operar”, explica Maria. Após três meses de tratamento, o tumor havia diminuído o suficiente para ser retirado e a dona de casa foi submetida à cirurgia em setembro do mesmo ano.

Mesmo assim, a luta não terminou por aí. Ainda eram necessárias sessões de radioterapia para reduzir as chances de reaparecimento da doença na área operada. “Era preciso deixar o nome em uma lista. Só que também tive de recorrer à Justiça, porque meu caso era grave e eu tinha de fazer o tratamento o mais rápido possível”, relata a paciente. Maria conta que esperou seis meses até conseguir a primeira sessão. “Assim que comecei o tratamento no Hospital de Base, o aparelho quebrou, então fiquei mais um mês sem fazer o procedimento”, conta. Apesar disso, ela se diz grata por ter conseguido concluir o tratamento em maio deste ano. “Teve gente que só começou a fazer depois de um ano da cirurgia. Acho que eles só me chamaram porque minha filha entrou na Justiça, caso contrário, eu teria ficado na lista de espera. Talvez estivesse esperando até hoje.”

Espera

A situação de Maria não é isolada. Segundo a Secretaria de Saúde do DF, atualmente há ao menos 816 pessoas na fila, aguardando o tratamento radioterapêutico. O problema se agrava a cada dia, pois as duas máquinas do Hospital de Base — o acelerador linear e o cobalto-60 — são antigas, estão quebradas e não têm previsão para manutenção. “O nosso aparelho de cobalto é da década de 1980, sendo o mais novo. Como não podemos colocar outro equipamento no lugar por conta dos custos, precisamos consertá-lo e tê-lo em operação o mais rápido possível”, declara a coordenadora de Atenção Especializada à Saúde da secretaria, Viviane Rezende.

No caso do HUB, além do acelerador linear, o hospital conta com um aparelho de braquiterapia. Contudo, o equipamento está em manutenção, com término previsto para o próximo mês. Desde o ano passado, a oncologia do HUB passa por reformas para receber um segundo acelerador linear. Viviane Rezende justifica que a essa situação é “consequência da falta de investimentos no setor em gestões anteriores”.


Para saber mais

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa para 2017 é de 8.550 novos casos de câncer no Distrito Federal, sendo 3.940 em homens e de 4.610, em mulheres. O câncer de mama é o mais comum (1.020 casos), seguido pelo de próstata (840), cólon e reto (570). O último levantamento de óbitos no DF decorrentes de câncer, feito em 2014, aponta 2.301 mortes. De acordo com a Sociedade Brasileira de Radioterapia, existem três clínicas de radioterapia privadas em Brasília: Instituto de Radioterapia de Taguatinga, Hospital Santa Lúcia e Hospital Sírio-Libanês. Os valores do tratamento variam entre as instituições.
Quanto tempo um paciente pode esperar para começar o tratamento da radioterapia?
O tempo que a pessoa pode aguardar para começar o tratamento depende da finalidade da radioterapia, porque ela pode ser feita de forma paliativa ou curativa. Em alguns casos, com certeza, a radioterapia pode perder seu papel e sua indicação. Nos casos curativos, o tratamento de um paciente que deveria ser irradiado e esperou muito pode perder a eficácia para aquilo a que foi destinado. Também há pacientes que, se não forem tratados imediatamente, podem morrer. Já outros podem esperar três meses e tudo bem. No caso de um tumor radical, que deva ser tratado pela rádio, um mês de espera faz bastante diferença.

Quais são as consequências de se postergar a terapia?
As consequências são as mais variadas, e vão desde perder a indicação do tratamento até a perda da chance de controlar a doença. Alguém pode morrer, sim. Mas não posso usar essa palavra forte para generalizar. O que podemos afirmar é que, quanto mais se demora, menor é a chance de se controlar a doença. É muito pior interromper o tratamento do que demorar para começar. Quando você começa e a máquina quebra, por exemplo, você pode estar piorando o prognóstico do paciente, porque o tumor pode se agravar. E existe ainda o fenômeno da repopulação acelerada, que ocorre quando você começa a tratar o tumor e ele tenta compensar a morte das células, proliferando-se mais rápido. Ele se torna mais agressivo.
 
Fonte: CB

TECNOLOGIA


Pará apresenta equipamento que 

promete conservar sabor natural 

do açaí



Na opinião do diretor técnico da Emater, Rosival Possidônio, o resultado dessa iniciativa é de suma importância para o Estado, particularmente para as regiões produtoras de açaí Foto:Divulgação/Emater

Produtores de açaí do Pará já podem contar com uma máquina de processamento do fruto que reproduz o modo de amassar os caroços, exatamente como faziam no passado as mulheres do interior.

A versão ajustada do processador foi apresentada na manhã desta terça-feira (13), no restaurante do escritório central da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) em Marituba, na região metropolitana de Belém. As informações são da Agência Pará.



O modelo inovador foi alcançado por meio de uma parceria que envolveu o agricultor Samuel Souza, idealizador do mecanismo, a Emater, como intermediadora, e as empresas Promenge (de São Paulo) e Grandbel (de Belém). Desse trabalho conjunto saiu o protótipo do equipamento, que tem estrutura portátil e é feito 100% de aço inoxidável, com o propósito de preservar a qualidade e a “verdade artesanal do processo”, como define Samuel Souza.

O agricultor conta que lhe causava incômodo o sabor do açaí extraído nas máquinas normalmente utilizadas pelos batedores e submetido ao processo de higienização (“branqueamento”) exigido pela Vigilância Sanitária para o funcionamento dos pontos de venda. “É um sabor que não se compara àquele que experimentávamos na nossa infância”, define. Dessa inquietação surgiu a busca por parcerias que o ajudassem a encontrar uma maneira de reproduzir o tal sabor verdadeiro do açaí.

Foi quando Samuel decidiu procurar o escritório da Emater em Benevides, município onde nasceu, e a partir de uma conversa com o engenheiro agrônomo Antônio Carlos Lima deu início ao projeto de prospecção de uma máquina que atendesse esses critérios conceituais.

“A máquina é realmente inovadora”, defende Antônio Carlos Lima, responsável pelo projeto na Emater. “Em relação às máquinas atuais a diferença do produto final é muito grande, seja no aspecto físico-químico ou na qualidade das propriedades organolépticas e nutricionais, em que o choque mecânico é bastante reduzido”, explica. E completa: “Nela não há perda das proteínas, visto que os caroços passam por um processo de atrito em vez de serem triturados".

“Quando o protótipo ficou pronto, ampliamos a ideia na perspectiva de atender o setor da agricultura familiar, em especial iniciativas como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae)”.

Hoje a versão final do modelo da máquina foi apresentada. Na opinião do diretor técnico da Emater, Rosival Possidônio, “o resultado dessa iniciativa é de suma importância para o Estado, particularmente para as regiões produtoras de açaí, uma vez que existe a perspectiva real de proporcionar um salto de qualidade na produção de polpa de açaí para comercialização”.

Ainda neste mês a máquina será levada ao Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável (CEDRS/Pará) e, posteriormente, à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e instituições afins. “Com isso, queremos captar patrocínio para a produção em série do equipamento”, informou o engenheiro agrônomo Paulo Lobato, assessor da Diretoria Técnica da Emater (Ditec).

Para Lobato, a apresentação do protótipo é motivo de orgulho para quem faz parte da assistência técnica e extensão rural pública e é também a prova de que o Estado existe também para construir parcerias, seja com a sociedade civil, organizações não governamentais ou com a iniciativa privada. “O que importa é trabalharmos juntos. O açaí é uma riqueza do Pará e a Emater não poderia se abster de fomentar uma cadeia produtiva tão importante como essa”.

Rodjel Refundini, engenheiro mecânico e petroquímico que desenvolveu o protótipo, disse que o projeto foi elaborado com base nos relatos e considerações da Emater e de Samuel Souza, com a finalidade de adequar a tecnologia às necessidades e à tradição amazônica de consumir o açaí. “Trabalhamos na perspectiva de utilidade máxima do fruto e viabilidade econômica e social desse processo não apenas para a agricultura familiar, como para o trabalhador autônomo do setor.”

Com informações da Agência Pará 

MOBILIDADE

Número de mortes no DF é 37% 

menor após a Lei Seca


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Redução registrada no nono ano da lei é a maior desde a sua implantação Foto: D\etran-DF

O nono ano da Lei Seca registrou o menor número de óbitos no trânsito do Distrito Federal desde junho de 2008, quando houve a implantação da Lei nº 11.705. Estudo elaborado pela Gerência de Estatística do Detran-DF aponta que houve redução de 37% no número de óbitos ocorridos entre 20 de junho de 2016 e 11 de junho de 2017 (314 mortos) em comparação ao período de 20 junho de 2007 a 19 de junho de 2008 (500 mortos). São 864 vidas poupadas ao longo desses nove anos, um número bem expressivo.


Dados estatísticos apontam que o número de mortes teve reduções significativas ao longo dos nove anos em que a Lei Seca está em vigor. Em relação ao número de mortes no trânsito ocorridas no ano anterior à Lei (500 mortes), houve redução de 16% no 1º ano (422 mortes); 12% no 2º ano (442); 4% no 3º ano (480); 14% no 4º ano (431); 21% no 5º ano (394); 16% no 6º ano (420); 24% no 7º ano (378); 29% no 8º ano (355); e 37% no 9º ano (314).
A redução de mortes é o reflexo de ações educativas que sensibilizam os condutores sobre o risco de conduzir veículo alcoolizado e também de uma fiscalização mais intensa. Nesses nove anos, o número de condutores dirigindo após o consumo de álcool aumentou significativamente. Vale lembrar que cada condutor embriagado que é abordado pela fiscalização e impedido de continuar na direção do veículo é uma possibilidade a menos de acidente, gerando mais segurança aos usuários da via.


Fiscalização
Dados da Diretoria de Policiamento e Fiscalização de Trânsito mostram que, nesses nove anos da Lei Seca, 93.152 condutores foram autuados por dirigir após a ingestão de bebida alcoólica. Desses, 9.240 foram presos em flagrante por apresentarem concentração igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar.


A intensificação das operações de trânsito nos dias e nos horários com maior quantidade de ocorrências também contribuiu com a redução de acidentes. Nesse último ano, por exemplo, comparado ao ano anterior à vigência da Lei Seca, foi registrada uma queda de 46% em acidentes fatais nos fins de semana e de 38% nos horários mais críticos – das 18h às 23h59.



Dados do IML
Exames toxicológicos, realizados pelo Instituto de Medicina Legal (IML), apontaram a presença de álcool e outras drogas em 114 dos 391 mortos no trânsito em 2016 (29%). Em 2015, esse índice tinha sido maior: 35% das 354 vítimas (124).


Entre os 391 mortos em 2016, 79 apresentaram resultado positivo para dosagem de álcool no sangue, sendo 26 pedestres, 14 motociclistas, oito passageiros, dois ciclistas e 26 demais condutores. O consumo de outras drogas também foi observado em 51 mortos no trânsito em 2016: 17 motociclistas, 14 pedestres, cinco passageiros, dois ciclistas e 13 demais condutores.
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Assessoria de Comunicação/ DETRAN-DF








CULTURA

33ª Feira do Livro presta 

homenagem ao Tropicalismo




A 33ª Feira do Livro de Brasília busca inspiração no Movimento Tropicalista para movimentar a literatura nacional, entre os dias 16 e 25. As ideias de liberdade e constante movimentação social ganham vida entre os livros e debates do evento, que pretende atrair crianças, jovens e adultos de todas as idades. O desafio de inclusão e de cidadania do evento ressalta que a relação literária começa cedo e o objetivo é: cada criança, um livro.

O evento busca despertar o encanto pela leitura desde a infância e mostra uma rica programação de mesas de debate para os adultos, contação de história para os pequenos e a Arena Jovem, que pretende atrair um público consciente e participativo para o local. A presença dos autores locais de diferentes regiões do Distrito Federal é outro ponto forte dessa edição. Um dos coordenadores da feira, Luis Turiba, conta que toda a curadoria poética foi feita a partir da ideia de refletirmos sobre os 50 anos do movimento tropicalista. “Embora a Tropicália seja um saudoso quadro na parede de um sonho libertador, que aconteceu há 50 anos, em plena ditadura militar, há paralelos incríveis com os dias atuais”, afirma.

Comparando as incertezas do momento político atual e o dos anos 1960, o poeta lembra que a ideia é proporcionar reflexão, debate e possibilidade de mudança por meio da literatura. “Os tempos políticos atuais são tão confusos e raivosos quanto aqueles dos anos 1960. Muita gente espumando certezas vãs e descalabros apimentados. Mas há nisso tudo um certo sabor nostálgico ao se falar daqueles eventos”, destaca.

O Café Tropicália vai abrigar recitais, mesas de conversa e celebrações. “Traremos o poeta-filósofo Antonio Cicero, o antropólogo Antônio Risério, autor do fantástico Que você é esse.? Além deles, o poeta piauiense Salgado Maranhão, que concorre a uma cadeira na Academia Brasileira de Letras”, diz Turiba. O mesmo espaço abriga uma exposição da fotógrafa Ângela Raymundo, com imagens que lembram as citações dos monumentos da música Tropicália, de Caetano Veloso.

A feira pretende se colocar como uma celebração da cidadania e dos saberes poéticos, literários, políticos e científicos e, para Turiba, apesar das redes sociais, dos blogs e da força da internet, o livro ainda é um objeto sagrado para a cultura e para as transformações. “Além de escritores consagrados, a Feira tem um espaço jovem para blogueiros e sites com histórias infanto-juvenis. Como no tropicalismo, tudo se mistura e dá caldo”. Os autores locais serão a sustentação da feira, com destaque para a homenagem aos primeiros escritores que iniciaram a criação poética no DF, como Santiago Naud, Fernando Mendes Viana e Anderson Braga Horta.

“Empoderosas”
O debate de gênero e a presença das mulheres será outro ponto forte. Elas marcam presença entre as conversas literárias, as estantes de livros e o movimento Empoderosas em Polvorosa, só com poetas mulheres. Autores locais de diferentes estilos e vertentes terão espaço no Café Literário e nos lançamentos de livros.

Escritora e uma das coordenadoras do evento, Lucilia Garcez lembra que a feira é também uma vitrine que torna mais visíveis as produções locais para os próprios moradores da cidade. “As pessoas se informam e passam a valorizar e a conhecer melhor a cultura do lugar onde vivem”. Além disso, a escritora destaca a importância do tema Tropicália, que tinha como foco uma estética renovada e o desconforto com o marasmo tradicionalista e repressor da época.

“Além disso, foram convidados escritores representativos da literatura feita na capital. Como por exemplo, João Almino, que acaba de entrar para a Academia Brasileira de Letras e sua obra focaliza Brasília como personagem e como cenário”, comenta Lucília.

Fonte: CB

quinta-feira, 15 de junho de 2017

DF

Posto de Saúde nº 3 de Planaltina 

está com os dias contados

Créditos:Angelo Miguel/Cedoc


O atendimento no Posto de Saúde nº 3, em Planaltina, está com os dias contados. Isso porque a Secretaria de Saúde tem três meses, a partir de 30 de maio, para desocupar o imóvel. O motivo seria o atraso no pagamento dos aluguéis do local. Enquanto isso, moradores seguem preocupados com a carência do serviço na região.
Procurada pelo Jornal de Brasília, a pasta garante que “está tomando as medidas necessárias para que população e servidores não sejam prejudicados”. Ainda de acordo com o órgão, caso não haja um acordo, um novo espaço provisório será alugado para manter os atendimentos naquela região.
A secretaria frisa também que em 16 de maio foi publicado um chamamento público para locação de novos imóveis, inclusive em Planaltina. Já no dia 18 do mês passado, foi criado e publicado no Diário Oficial do DF um Grupo de Trabalho para levantar todas as pendências de locação de imóveis existentes na Secretaria de Saúde com o objetivo de saneá-los.
“A intenção é manter os serviços hoje existentes. Além disso, existe previsão de construção de uma Unidade Básica de Saúde em Planaltina”, conclui a pasta, por meio da assessoria.

Fonte: Jornal de Brasília

DF

Aprovado na Câmara Legislativa, 

Código Penitenciário do DF proíbe 

revista vexatória


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O código também prevê regras para condução de processos administrativos disciplinar. “Essas regras estão detalhadas e unificadas.  Foto: Reprodução

Aprovado nesta semana na Câmara Legislativa do Distrito Federal, o Código Penitenciário do DF regulamenta todos os procedimentos a serem tomados nos presídios da capital. Estão proibidas, por exemplo, a revista vexatória, o uso de roupas brancas para visitantes e as datas exclusivas de visita em dias úteis, o que prejudicava os familiares dos detentos.
A Constituição Federal dá liberdade aos estados para legislar sobre o tema, mas isso não tinha sido feito no DF. Os deputados distritais Raimundo Ribeiro (PSDB) e Rodrigo Delmasso (Podemos), então, apresentaram um projeto de lei para dar mais segurança jurídica à área, já que é regulamentada, geralmente, por meio de portarias do Executivo pouco acessíveis à população.
O Código determina que travestis e transexuais cumpram pena em locais apropriados, além de obrigar o Estado a oferecer acompanhamento médico a gestantes antes e depois do parto. No período de amamentação, os bebês deverão permanecer na instituição prisional por, no mínimo, seis meses.
No início da tramitação do PL, a Câmara notificou a seccional do DF da Ordem dos Advogados do Brasil, que montou uma comissão e redigiu um substitutivo ao projeto.
O advogado Joaquim Pedro Rodrigues coordenou os trabalhos na OAB e exalta a aprovação do projeto. “Aqui no DF esse tema ficava um pouco esparso e era regulamentado por meio de portaria da Secretaria de Segurança, que não são normas muito acessíveis. Agora, temos uma lei muito acessível que dita regras sobre essas questões”, afirma.
Depois de a OAB enviar o substitutivo, a Câmara formou um grupo de trabalho da entidade com outras instituições, como Ministério Público, sindicatos, membros do governo, entre outros, para redação final do texto.   
Joaquim Pedro explica que o DF não pode estabelecer o que é considerado falta grave dentro dos presídios, mas tem autonomia para determinar o que é falta leve, e assim o fez.
O código também prevê regras para condução de processos administrativos disciplinar. “Essas regras estão detalhadas e unificadas. Agora, por exemplo, o preso tem direito expresso a uma defesa, assim como a indicar testemunhas”, explica o advogado.
O projeto foi encaminhado para sanção do governador Rodrigo Rollemberg (PSB).

Fonte: ConJur

BRASIL

Procon-SP encontra comida 

vencida no Paris 6, Fogo de Chão e 

Eataly



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Em uma blitz realizada em São Paulo, o Procon-SP encontrou alimentos com prazo de validade vencido em sete restaurantes badalados, incluindo o Paris 6, Fogo de Chão e o Eataly, segundo noticiou a coluna de Monica Bergamo, na Folha de S.Paulo.



De acordo com informações da coluna, os fiscais que participaram da operação, realizada em 23 estabelecimentos, encontraram 5 kg de linguiça fora do prazo no Paris 6, 130 kg de Nutella vencidos no La Pasta do Eataly, e feijão e peixe vencidos na Churrascaria Fogo de Chão, em Moema. No Jardim de Napoli, havia massa de fabricação própria e molho de tomate com prazo de validade vencido, informou o Procon à coluna. No Terraço Itália, havia produtos em uso sem informação da data de abertura da embalagem, fato que se repetiu em mais nove endereços.

Os restaurantes foram notificados e têm um prazo de 15 dias para se defender. A multa mínima é de R$ 614.

O Procon deve divulgar nesta semana o resultado da operação, que foi feita entre os dias 8 e 13 de junho.

O Fogo de Chão informou à coluna que os itens vencidos eram amostras recebidas de fornecedores que já iriam para o lixo. Já o proprietário do Paris 6, Isaac Azar, afirmou que as linguiças eram duas amostras que ele havia pedido a empresas, mas que não chegou a experimentar porque está em Miami, nos Estados Unidos. O Terraço Itália informou que os produtos abertos eram leite e óleo, usados diariamente na preparação de alimentos e que estavam dentro do prazo de validade. O restaurante Jardim de Napoli informou que a visita dos fiscais do Procon-SP aconteceu em horário de trocas de equipe, "quando retiram os itens do dia anterior, todos devidamente etiquetados e prontos para serem descartados" e que os alimentos abertos eram "para consumo imediato".


Fonte:ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE


 

ESPORTES

Brasília recebe corrida de rua no 


Pontão do Lago Sul 

Inscritos poderão correr as provas de 5km e 10km, neste 
domingo(18/6)

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Está marcada, para o domingo (18/6), a segunda etapa do Circuito Brasília de Corrida de Rua. A competição começa às 7h e as opções de percurso são 5km e 10km. Segundo a organização do evento, são esperados mais de 2,5 mil inscritos.

O Circuito Brasília de Corrida de Rua conta com quatro etapas, todas disputadas no Distrito Federal. A primeira disputa foi no dia 30 de abril, no Lago Sul. Depois deste fim de semana, as outras duas provas restantes serão nos dias 5 de agosto, no Eixo Monumental e 26 de novembro, sem local definido.
 
 É disputada uma prova a cada estação do ano. Em 2017, o circuito homenageia um lugar do mundo em cada uma das disputas. Nova Iorque, Rio de Janeiro, Paris e Tóquio foram as cidades lembradas para esta temporada.
Os melhores colocados nas provas ganharão prêmios em dinheiro, troféu e descontos em uma loja esportiva patrocinadora do evento. Todos os participantes das disputas levarão uma medalha para casa.
As inscrições ainda podem ser feitas pelo site da Free Corner. Os preços para participar do evento variam entre R$ 90 e R$ 100. Quem se inscrever ganhará camisa exclusiva, bolsa, toalha e garrafa. Para pegar o material, o inscrito deve comparecer na loja Free Corner da 304 Sul, nos dias 16/06, das 11h às 20h, e 17/06, das 11h às 16h.

Fonte: Mais Esportes 

BRASIL

Site do governo é sabotado com 


ofensas ao presidente Temer




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Página havia sido atacada por hackers  Foto: Reprodução  Click Político

Quem procurou no Google pelo "Governo de Brasília", nesta 2ª feira (12.jun), encontrou 1 texto ofensivo ao presidente Michel Temer. O site do DF havia sido invadido por hackers no dia anterior, que alteraram frases que são mostradas pelo buscador.
“Estado de Brasília. Não pretendo começar isso com um discurso clichê de fora temer, mas primeiramente p* no seu c* Michel Temer e pra toda sua bancada”, dizia a mensagem.

Conforme assessoria do governo de Brasília, a equipe de TI enviou pedido ao Google para retirar o texto com ofensas:
“O governo de Brasília informa que as equipes de Tecnologia da Informação da Secretaria da Casa Civil, Relações Institucionais e Sociais e da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão atuaram com agilidade assim que parte dos sites do governo foi hackeada, neste domingo (11/6). O problema foi identificado e novas configurações de segurança foram implementadas para evitar novos ataques.
Vale esclarecer que o episódio é chamado de pichação de sites e que não houve acesso a nenhum dado público.
A equipe de TI do governo já enviou pedido à Google para atualização de cache, a fim de retirar do mecanismo de busca a mensagem de erro exibida quando os usuários digitam “Governo de Brasília” no campo de pesquisa.”


Fonte: Poder 360

ENTORNO DF

Polícia Militar de Goiás é 

encontrado morto em Ceilândia Sul



PMGO, publica nota de falecimento:


http://www.pm.go.gov.br/Portal/uploads/phpbok0Os.jpg
É com imenso pesar que a Polícia Militar do Estado de Goiás, por meio da Assessoria de Comunicação, informa o falecimento do Cabo da Polícia Militar, Wellington Carlos Alves dos Santos, de 36 anos, lotado na 35ª Companhia Independente da Polícia Militar, em Águas Lindas de Goiás.
Na manhã de hoje, quarta-feira (15), o Policial Militar foi encontrado sem vida, próximo à BR-070, na Cidade de Ceilândia (DF). As circunstâncias da morte do militar estão sendo investigadas pelas Polícias Civil e Técnico Cientifica do Distrito Federal.
Os horários do velório e sepultamento ainda não foram informados.
Fonte: PM/5

Um policial militar de Goiás foi encontrado morto na manhã desta quinta-feira (15/6), nas proximidades do terminal rodoviário de Ceilândia Sul. De acordo com informações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o cabo Wellington Carlos Alves dos Santos, 36 anos, foi localizado por volta das 6h45 com um tiro na cabeça. A corporação investiga o caso.

Moradores da região ficaram assustados com a ocorrência. Ainda de acordo com a PCDF, a vítima teria sido encontrada com todos os pertences (carteira, dinheiro, identidade funcional e a arma de fogo). Durante toda a manhã, os investigadores da corporação trabalharam na perícia, que poderá indicar as razões da morte.

Wellington era lotado na 35ª Companhia Independente da Polícia Militar de Goiás (PMGO). Ele estava na corporação há, pelo menos, sete anos. As informações iniciais é que ele teria saído de casa na quarta-feira (14/6), por volta das 20h30. Desde então, não havia mais dado notícia aos familiares.

Por meio de nota, a PMGO lamentou a morte do cabo. "É com imenso pesar que a Polícia Militar do Estado de Goiás, por meio da Assessoria de Comunicação, informa o falecimento do cabo da Polícia Militar, Wellington Carlos Alves dos Santos, lotado na 35ª Companhia Independente da Polícia Militar, em Águas Lindas de Goiás. Na manhã desta quarta-feira (15/6), o militar foi encontrado sem vida, próximo à BR-070, em Ceilândia. As circunstâncias da morte do militar estão sendo investigadas pelas Polícias Civil do Distrito Federal", detalhou texto. 

Fonte: CB 

POLÍTICA

Funaro depõe na PF de Brasília


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Lúcio Funaro é acusado de operar o esquema criminoso supostamente comandado por Eduardo Cunha na Caixa (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)



Lúcio Funaro prestou depoimento durante três horas ontem (14) à Polícia Federal, em Brasília, no inquérito da Operação Patmos, que investiga o presidente Michel Temer. Funaro, que negocia um acordo de colaboração premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR), promete detalhar desvios financeiros praticados pelo PMDB da Câmara dos Deputados – grupo liderado por Temer, principal alvo de sua delação. Funaro está preso desde julho do ano passado em Brasília. 
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Estadão Conteúdo

EDUCAÇÃO

Termina amanhã o prazo para 

 renovação de contratos do Fies


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A renovação do FIES vai até amanhã (16) Foto: Divulgação


Os alunos que quiserem renovar seu contrato do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) referente ao primeiro semestre deste ano têm até amanhã (16) para validar as informações no Sistema Informatizado do Fies (SisFies). O prazo começou em janeiro e foi prorrogado para garantir que os estudantes concluíssem o processo.

A renovação do Fies é feita a cada seis meses, e o pedido de aditamento é apresentado inicialmente pelas faculdades. Em seguida, os estudantes devem validar as informações inseridas pelas instituições no Sistema Informatizado do Fies (SisFies).
A renovação pode ser feita em dois modelos: o simplificado e o não simplificado. No primeiro, não há necessidade de alterar nenhuma informação inicial, bastando apenas a validação no SisFies. Já no modelo não simplificado, quando há alteração nas cláusulas do contrato firmado, como mudança de fiador, o estudante precisa levar a documentação comprobatória ao banco para finalizar a renovação.
O financiamento é destinado a alunos matriculados em instituições privadas de ensino superior. Segundo o Ministério da Educação, atualmente, mais de 2 milhões de jovens e adultos que não têm condições de pagar a faculdade são beneficiados pelo programa, que oferece uma taxa de juros efetiva de 6,5% ao ano.

Fonte: Agência Brasil
 

DF

Governo promove consultas 

públicas em regiões englobadas 

pela Luos



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O Governo do Distrito Federal promove, de sábado (17/6) a 1º de julho, 24 consultas públicas presenciais para debater a Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos). As reuniões servirão como prévia da terceira e última audiência pública, em 15 de julho. Qualquer pessoa pode participar.
A ideia é que todos conheçam a matéria — que vai estipular as regras de ocupação e construção no interior dos lotes — e contribuam para a formulação dela. A iniciativa é uma parceria das Secretarias de Gestão do Território e Habitação, responsável pelo projeto, e das Cidades, a cargo da mobilização.

O primeiro encontro ocorre no sábado (17/6), no auditório da Administração Regional de Taguatinga. A lista completa das localidades está no Diário Oficial do DF da última segunda-feira (12/6).

Ficam de fora Candangolândia, Cruzeiro, Octogonal/Sudoeste e Plano Piloto, por integrarem o conjunto urbanístico do DF. Fercal, Itapoã e Vicente Pires também não receberão os encontros, pois o processo de regularização dessas três regiões não está finalizado.
As consultas integram o Brasília Cidadã, programa que visa aproximar governo e sociedade. “Por meio da gestão participativa, fazemos a discussão chegar às regiões administrativas contempladas no projeto”, explica o secretário adjunto das Cidades, Tiago Coelho.
O governo já promoveu duas audiências públicas e três consultas virtuais e criou uma câmara temática, no âmbito da Secretaria de Gestão do Território e Habitação, com integrantes da sociedade civil.
Com informações da Agência Brasília