sábado, 15 de abril de 2017

MEIO AMBIENTE

Além do Rio Doce, águas 

subterrâneas da bacia também 

estão contaminadas


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A água dos poços artesianos locais apresentaram níveis desses metais acima do permitido pelo governo brasileiro. Os pequenos agricultores são os mais prejudicados, já que não têm outra fonte de água para a produção e para beber. Foto: Reprodução

Um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com o Greenpeace, revelou que, além do Rio Doce, as águas subterrâneas da região estão contaminadas com altos níveis de metais pesados. A água dos poços artesianos locais apresentaram níveis desses metais acima do permitido pelo governo brasileiro. Os pequenos agricultores são os mais prejudicados, já que não têm outra fonte de água para a produção e para beber.As águas foram contaminadas pelo rompimento da Barragem de Fundão, pertencente à mineradora Samarco, no município mineiro de Mariana, em 5 de novembro de 2015. O incidente devastou a vegetação nativa e poluiu toda a bacia do Rio Doce, atingindo outros municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo. Dezenove pessoas morreram e diversas comunidades foram destruídas. O episódio é considerado a maior tragédia ambiental do país.

Após o desastre, agricultores familiares recorreram a poços artesianos para irrigar suas plantações e ter água para beber. As amostras coletadas pela equipe da UFRJ apresentaram altos níveis de ferro e manganês, que prejudicam o desenvolvimento das plantações e oferecem riscos à saúde, no longo prazo, segundo os pesquisadores.Um dos objetivos do estudo do Instituto de Biofísica da UFRJ, em parceira com o Greenpeace, foi avaliar se os agricultores, impossibilitados de utilizar em suas plantações as águas do Rio Doce contaminadas pelo desastre, poderiam empregar com segurança os poços artesianos como fonte de irrigação e consumo.ResultadosPesquisadores analisaram a presença de metais pesados na água em 48 amostras coletadas de três regiões diferentes da bacia do Rio Doce: Belo Oriente (MG), Governador Valadares (MG), e Colatina (ES). As amostras foram coletadas em poços, em pontos do rio e na água tratada fornecida pela prefeitura ou pela Samarco.

A cidade de Belo Oriente apresentou cinco pontos de coleta com níveis de ferro e manganês acima do estabelecido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), órgão do Ministério do Meio Ambiente. Em Governador Valadares foram identificados 12 pontos e, em Colatina, dez pontos com os valores acima do permitido. Segundo o estudo, a água desses locais não é adequada para consumo humano e, em alguns casos, também é recomendado o uso para irrigação de plantas - situação de alguns pontos de Governador Valadares e Colatina.A contaminação do Rio Doce se deu pelos rejeitos que vazaram com o rompimento da barragem. No entanto, os pesquisadores disseram não poder afirmar que os poços sofreram a contaminação por conta da lama vinda da barragem, por falta de estudos prévios na região. "Contudo, podemos afirmar que a escavação dos poços e sua posterior utilização se deu por conta do derramamento da lama na água do rio, que porventura, a inutilizou", diz o relatório.

No longo prazo, para a saúde, a exposição ao manganês pode causar problemas neurológicos, semelhantes ao mal de Parkinson, enquanto o ferro, em quantidades acimas das permitidas, pode danificar rins, fígado e o sistema digestivo."A contaminação por metais pesados pode ter consequências futuras graves para as populações do entorno, que necessitam de suporte e apoio pós-desastre. Isso deve ser arcado pela Samarco e suas controladoras, Vale e BHP Billiton, e monitorado de perto pelo governo brasileiro", defendeu Fabiana Alves, da Campanha de Água do Greenpeace.

Agricultura

No curto prazo, o grande impacto tem sido na agricultura, identificou a pesquisa. O estudo buscou pequenos produtores locais para analisar como seus modos de vida foram atingidos pela lama. Muitos dos que não abandonaram suas terras enfrentaram dificuldades financeiras por não conseguir mais produzir com o solo e a água que têm.De acordo com o relatório, 88% dos entrevistados afirmaram ter alterado o tipo de cultivo e/ou criação realizada pela família após o incidente. A produção de cabras foi bastante afetada pelo desastre e as atividades de pesca e criação de peixes praticamente desapareceram na bacia.Dados apresentados pelos pesquisadores após entrevistas com os agricultores demonstraram também que, antes do desastre, 98% dos entrevistados utilizavam água do Rio Doce para atividade econômica do dia a dia. Após a tragédia, somente 36% continuaram usando a mesma água. Destes, 87% utilizam a água para irrigação. Cerca de 60% dos entrevistados considera a água imprópria para uso, o que demonstra a insegurança no uso desse recurso fundamental para as populações que vivem à beira do rio.

Fonte: Agência Brasil com  UOL

BEM ESTAR

 Infectologistas esclarecem que vacina da gripe não dá gripe

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A campanha da vacinação contra a gripe começa nesta segunda-feira (10) para os profissionais de saúde. A partir do dia 17 de abril a vacinação será para professores, grupos de risco e toda a população em geral. Foto: Reprodução Internet


A campanha da vacinação contra a gripe começa nesta segunda-feira (10) para os profissionais de saúde. Muitas dúvidas ainda surgem em relação a essa vacina. Ela é segura? Todo mundo pode tomar? É verdade que quem tomou a vacina pode ter gripe? E quem está no grupo de risco? O Bem Estar tirou as dúvidas com os infectologistas Rosana Richtmann e Caio Rosenthal, consultor do programa.

Nessa primeira etapa, os profissionais específicos serão imunizados. A partir do dia 17 de abril a vacinação será para professores, grupos de risco e toda a população em geral.

Os infectologistas reforçam que a vacina da gripe não dá gripe. Ela é feita a partir de um pedaço do vírus que é o antígeno. Não existe material genético do vírus dentro da vacina. Ela leva uma média de duas a três semanas para fazer efeito. Se você estiver com febre, o ideal é esperar. Já o antibiótico deve ser conversando com o médico. A vacina também deve ser tomada todos os anos.

Além da vacina, outros cuidados são importantes para evitar a gripe: lave as mãos com frequência; ventile os ambientes; quando tossir, tape a boca com o antebraço e não com a mão; tome mais água que o habitual, coma saudável, durma bem e pratique esportes.

Febre amarela

Outro tema abordado no programa foi a vacina da febre amarela. Ela deixará de ser aplicada com reforço a cada dez anos. Será apenas uma dose, como recomenda a OMS desde 2013. Com a mudança, ficou a dúvida: e se o certificado internacional de vacina tiver validade de dez anos? Segundo a OMS, não é preciso fazer a renovação do certificado contra a febre amarela já emitido.

E quem pode tomar a vacina? Para bebês de até seis meses de vida, a vacina é contraindicada. De seis a nove meses, o bebê só pode ser vacinado em caso de epidemia ou viagem para área de risco. Mesmo assim, os pais devem seguir a orientação dos médicos. Acima de nove meses, o bebê pode tomar a vacina, mas não tem mais reforço com uma segunda dose, aos quatro anos.


Fonte: G1



POLÍTICA

"Político que disser que não 

recebeu caixa 2 está mentindo", 

diz Odebrecht

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Marcelo Odebrecht diz que todos os políticos usam caixa 2 em campanhas Foto: Reprodução Internet


O empresário Marcelo Odebrecht disse, em um dos seus depoimentos de delação premiada, que todos os políticos usam recursos de caixa 2 para financiarem suas campanhas. Em um dos depoimentos gravados pela força-tarefa de investigadores da Operação Lava Jato e divulgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Marcelo disse que está mentindo o político que afirma não ter recebido valores não contabilizados em campanhas eleitorais.
"Eu não conheço nenhum político no Brasil que tenha conseguido fazer qualquer eleição sem caixa dois. O cara pode até dizer que não sabia, mas recebeu dinheiro do partido que era caixa 2. O político que disser que não recebeu caixa 2 está mentindo", afirmou o delator.

No mesmo depoimento, Marcelo Odebrecht disse que o repasse via caixa 2 era predominante para políticos que tinham bom relacionamento com a empresa. "Todo lugar onde a gente tinha uma relação forte ou uma presença forte, com certeza teve caixa 2", disse no depoimento que integra o inquérito que vai investigar o senador Aécio Neves (PSDB-MG). No total, o ministro Edson Fachin, do STF, autorizou a abertura de 76 inquéritos contra oito ministros, 39 deputados federais, 24 senadores e três governadores.

Preso preventivamente na Operação Lava Jato desde 2015, Marcelo decidiu delatar o esquema de corrupção em campanhas políticas após ser condenado a 19 anos e quatro meses de prisão em uma das ações a que responde na 13ª Vara Federal em Curitiba, comandada pelo juiz Sérgio Moro. A empreiteira foi uma das maiores doadoras para campanhas eleitorais.

Fonte: Agência Brasil



SAÚDE

Entenda como as vitaminas ajudam a prevenir doenças na cavidade oral


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Foto: Divulgação Internet



Essenciais para evitar o surgimento de doenças na boca, as vitaminas são responsáveis pela saúde de todo o seu organismo. O professor de odontologia da Faculdade São Leopoldo Mandic Marcelo Sperandio (CROSP 69408), doutor em Estomatologia e Patologia Bucal, explica como as vitaminas influenciam no funcionamento de seu corpo.

De acordo com Sperandio, uma baixa quantidade de vitaminas já é suficiente para que todo o organismo funcione bem. “Todas as vitaminas são importantes, porém a falta de algumas delas, especificamente, pode ser sentida na boca”, afirma.
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MUNDO

Ferrari inaugura primeiro 


parque de diversões na Europa



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Capaz de alcançar 240 km/h em apenas cinco segundos, a Formula Rossa é uma boa pedida para os fãs de adrenalina e velocidade - Foto: Divulgação


O parque de diversões Ferrari Land foi inaugurado hoje (7/4) em Tarragona, na Espanha. O complexo é o primeiro da montadora italiana na Europa – em 2010, ela abriu o Ferrari World, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.
Além de oferecer atrações com a temática da marca , o local abriga o acelerador vertical mais rápido do mundo. Além de chegar de zero a 180 km/h em apenas cinco segundos, a atração conta com 112 metros de altura – é a montanha-russa mais rápida da Europa.
Os visitantes também poderão curtir uma pista de corrida de 500 metros de comprimento, um elevador de 55 metros de altura e um simulador de Fórmula 1, que permite viver a experiência de realizar um pit stop. Ao longo dos mais de 70 mil metros, os visitantes conseguem acompanhar áreas ligadas à montadora.
Também dá para observar locais que recriam partes da Itália, como o Coliseu de Roma e o campanário de São Marcos, que fica em Veneza.

Fonte: Garagem 360

AGRONEGÓCIO

Alho chinês provoca briga

comercial no Brasil



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Temor dos produtores brasileiros é que a presença do produto importado cresça ainda mais Foto: Divulgação



Cozinheiros e comensais talvez não tenham notado, mas um dos temperos mais populares no Brasil é cada vez mais chinês. Em meio a uma verdadeira guerra de liminares e ações judiciais, importadores têm se livrado do pagamento da tarifa antidumping imposta pelo governo e o país tem recebido uma enxurrada de alho da China. Em 2016, a importação saltou 67% e atualmente um em cada três alhos consumidos no país vem da China. O Brasil já importa mais alho que lâmpadas ou placas de computador do gigante asiático. 

O Brasil compra volumes expressivos de alho chinês desde o início dos anos 2000. Só no ano passado, quase 100 mil toneladas foram embarcadas da região de Shandong, a maior produtora de alho do mundo, no leste da China, para o Brasil. Desde o fim do ano passado, porém, os volumes crescem por uma questão jurídica: importadores têm conseguido liminares que os liberam do pagamento da tarifa antidumping imposta ao alho chinês, que é mais barato que o nacional."Há uma onda de liminares que questionam a classificação do alho chinês. 

O governo já tentou esclarecer, mas juízes continuam concedendo liminares", lamenta o presidente da Associação Nacional dos Produtores de Alho (Anapa), Rafael Corsino. A entidade tem ido à Justiça para tentar derrubar as decisões, mas a estratégia não tem sido bem-sucedida.O temor dos produtores é que, com o avanço das liminares, a presença do produto importado cresça ainda mais. "A produção chinesa vai aumentar este ano e há expectativa de que, com a liminar, custará perto de R$ 50 por caixa. O custo para produzir no Brasil é de pelo menos R$ 80", diz Corsino, ao explicar que não é possível competir com o alho sem antidumping. "Seria um desastre para os produtores nacionais."

Classificação

No mundo do alho, o produto é classificado conforme o tamanho. Na Justiça, importadores argumentaram que o antidumping deveria ser aplicado apenas aos maiores. Então, começaram a importar bulbos pequenos. A Secretaria Executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex) foi acionada e esclareceu que a tarifa vale para todos - dos menores aos maiores. Agora, as ações questionam o tipo do alho. Importadores dizem que a categoria "especial" - que tem mais defeitos - não deveria pagar o antidumping, e juízes têm acatado a decisão.O resultado dessa onda de liminares é evidente na balança comercial.

 Com o aumento de quase 70% do total importado da China no ano passado, o alho ganhou importância na pauta do comércio exterior entre os dois países e, no ano passado, recebeu o título de 11.º produto mais importado da China. Em 2015, o tempero ocupava um modesto 33.º lugar, segundo dados do Ministério da Indústria e Comércio Exterior. Assim, o Brasil já compra mais alho que aparelhos de ar-condicionado, lâmpadas ou placas de computador da China.AvaliaçãoDiante da guerra de liminares, o governo federal foi acionado e técnicos estão debruçados sobre o tema. "Estamos trabalhando para esclarecer as dúvidas e teremos uma nova avaliação do escopo do antidumping. 
A ideia é que qualquer classe ou tipo estaria dentro da medida", diz o diretor do departamento comercial do Ministério da Indústria e Comércio Exterior, Marco César Saraiva da Fonseca.

Em Brasília, o processo começou em março e há prazo de 120 dias para conclusão. Fonseca nota que, além dessa medida administrativa, o governo pode ainda reagir juridicamente pela Advocacia-Geral da União ou pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.


Fonte: Estadão Conteúdo

MUNDO

Cuba cancela envio de 710


médicos para o Brasil


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Profissionais iriam reforçar o programa brasileiro "Mais Médicos". Foto: divulgação



O governo de Cuba cancelou o envio, previsto para este mês de Abril, de mais 710 médicos cubanos que iriam reforçar o programa brasileiro "Mais Médicos", que envia profissionais de saúde para áreas carenciadas nas periferias das grandes cidades e para regiões remotas. O cancelamento já foi comunicado ao governo brasileiro, que está a organizar uma comissão especial para ir a Havana, capital de Cuba, tentar reverter a situação. Os novos 710 médicos cubanos, treinados na ilha para atenderem a população brasileira, deveriam chegar em pequenos grupos até final deste mês, mas o governo de Raul Castro cancelou a autorização para eles sairem do país. Oficialmente, o argumento é que houve descumprimento do acordo firmado entre Cuba e o Brasil para que a pequena ilha, que tem um serviço público de saúde reconhecido internacionalmente pela sua qualidade, enviasse médicos para suprirem a falta destes profissionais em áreas onde os profissionais brasileiros não se interessam em atender. Mas, na verdade, o problema é o crescente número de médicos cubanos que, terminado o seu contrato inicial, se recusam a voltar a Cuba. Pelo acordo entre os dois países, os médicos cubanos ficariam três anos no Brasil, e depois regressariam ao seu país. Só que vários já aproveitaram estar fora da ilha, onde, apesar de alguma abertura nos últimos tempos, continua a vigorar uma ditadura e onde os ordenados são baixíssimos, para fugirem para os EUA e outros países, ou simplesmente para ficarem definitivamente no Brasil. Até esta sexta-feira, já tramitam em tribunais de várias regiões brasileiras 88 acções com pedidos de médicos cubanos que terminaram os seus contratos mas querem ficar de vez no Brasil e solicitaram autorização para continuarem a viver e a exercer a sua profissão neste país. As autoridades de Havana temem que outros médicos do país sigam o exemplo dos que não querem voltar e esse movimento se alastre a outros países com os quais Cuba tem acordos semelhantes para fornecimento de médicos. Por isso Havana decidiu cancelar o envio dos novos profissionais, numa tentativa de pressionar o governo brasileiro a forçar os médicos cubanos que terminaram os seus contratos a regressarem à ilha.

Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/mundo/detalhe/cuba-cancela-envio-de-710-medicos-para-o-brasil
 O governo de Cuba cancelou o envio, previsto para este mês de Abril, de mais 710 médicos cubanos que iriam reforçar o programa brasileiro "Mais Médicos", que envia profissionais de saúde para áreas carenciadas nas periferias das grandes cidades e para regiões remotas. O cancelamento já foi comunicado ao governo brasileiro, que está a organizar uma comissão especial para ir a Havana, capital de Cuba, tentar reverter a situação.

Os novos 710 médicos cubanos, treinados na ilha para atenderem a população brasileira, deveriam chegar em pequenos grupos até final deste mês, mas o governo de Raul Castro cancelou a autorização para eles sairem do país. Oficialmente, o argumento é que houve descumprimento do acordo firmado entre Cuba e o Brasil para que a pequena ilha, que tem um serviço público de saúde reconhecido internacionalmente pela sua qualidade, enviasse médicos para suprirem a falta destes profissionais em áreas onde os profissionais brasileiros não se interessam em atender.


Mas, na verdade, o problema é o crescente número de médicos cubanos que, terminado o seu contrato inicial, se recusam a voltar a Cuba. Pelo acordo entre os dois países, os médicos cubanos ficariam três anos no Brasil, e depois regressariam ao seu país.Só que vários já aproveitaram estar fora da ilha, onde, apesar de alguma abertura nos últimos tempos, continua a vigorar uma ditadura e onde os ordenados são baixíssimos, para fugirem para os EUA e outros países, ou simplesmente para ficarem definitivamente no Brasil. Até esta sexta-feira, já tramitam em tribunais de várias regiões brasileiras 88 acções com pedidos de médicos cubanos que terminaram os seus contratos mas querem ficar de vez no Brasil e solicitaram autorização para continuarem a viver e a exercer a sua profissão neste país.


As autoridades de Havana temem que outros médicos do país sigam o exemplo dos que não querem voltar e esse movimento se alastre a outros países com os quais Cuba tem acordos semelhantes para fornecimento de médicos. Por isso Havana decidiu cancelar o envio dos novos profissionais, numa tentativa de pressionar o governo brasileiro a forçar os médicos cubanos que terminaram os seus contratos a regressarem à ilha.

O Brasil já chegou a ter mais de 14 mil médicos cubanos a trabalhar no programa "Mais Médicos", criado no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, mas esse número foi reduzido gradualmente, e hoje está em 10,4 mil. 
O programa, que tem médicos de vários outros países, entre eles Portugal, paga a cada profissional uma bolsa de aproximadamente três mil euros mensais, verba paga pelo governo central, e as cidades onde eles exercem a profissão garantem normalmente outros benefícios, como residência e alimentação.

No caso específico dos médicos cubanos, e essa é a única excepção entre os mais de 16 mil profissionais do programa, o Brasil, ao invés de pagar directamente aos profissionais, manda todo o dinheiro para Cuba, que depois envia aos médicos da ilha a trabalharem em território brasileiro apenas uma pequena parte da bolsa mensal. Quando um médico cubano consegue autorização da justiça brasileira para ficar a trabalhar definitivamente no Brasil, ele passa a ficar com todo o ordenado e o governo de Cuba perde essa renda, situação que, a alastrar-se, representará uma perda de receita razoavelmente significativa para a frágil economia da ilha.ente outros benefícios, como residência e alimentação. 


Fonte: CM| Jornal




O governo de Cuba cancelou o envio, previsto para este mês de Abril, de mais 710 médicos cubanos que iriam reforçar o programa brasileiro "Mais Médicos", que envia profissionais de saúde para áreas carenciadas nas periferias das grandes cidades e para regiões remotas. O cancelamento já foi comunicado ao governo brasileiro, que está a organizar uma comissão especial para ir a Havana, capital de Cuba, tentar reverter a situação. Os novos 710 médicos cubanos, treinados na ilha para atenderem a população brasileira, deveriam chegar em pequenos grupos até final deste mês, mas o governo de Raul Castro cancelou a autorização para eles sairem do país. Oficialmente, o argumento é que houve descumprimento do acordo firmado entre Cuba e o Brasil para que a pequena ilha, que tem um serviço público de saúde reconhecido internacionalmente pela sua qualidade, enviasse médicos para suprirem a falta destes profissionais em áreas onde os profissionais brasileiros não se interessam em atender. Mas, na verdade, o problema é o crescente número de médicos cubanos que, terminado o seu contrato inicial, se recusam a voltar a Cuba. Pelo acordo entre os dois países, os médicos cubanos ficariam três anos no Brasil, e depois regressariam ao seu país. Só que vários já aproveitaram estar fora da ilha, onde, apesar de alguma abertura nos últimos tempos, continua a vigorar uma ditadura e onde os ordenados são baixíssimos, para fugirem para os EUA e outros países, ou simplesmente para ficarem definitivamente no Brasil. Até esta sexta-feira, já tramitam em tribunais de várias regiões brasileiras 88 acções com pedidos de médicos cubanos que terminaram os seus contratos mas querem ficar de vez no Brasil e solicitaram autorização para continuarem a viver e a exercer a sua profissão neste país. As autoridades de Havana temem que outros médicos do país sigam o exemplo dos que não querem voltar e esse movimento se alastre a outros países com os quais Cuba tem acordos semelhantes para fornecimento de médicos. Por isso Havana decidiu cancelar o envio dos novos profissionais, numa tentativa de pressionar o governo brasileiro a forçar os médicos cubanos que terminaram os seus contratos a regressarem à ilha. O Brasil já chegou a ter mais de 14 mil médicos cubanos a trabalhar no programa "Mais Médicos", criado no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, mas esse número foi reduzido gradualmente, e hoje está em 10,4 mil. O programa, que tem médicos de vários outros países, entre eles Portugal, paga a cada profissional uma bolsa de aproximadamente três mil euros mensais, verba paga pelo governo central, e as cidades onde eles exercem a profissão garantem normalmente outros benefícios, como residência e alimentação. No caso específico dos médicos cubanos, e essa é a única excepção entre os mais de 16 mil profissionais do programa, o Brasil, ao invés de pagar directamente aos profissionais, manda todo o dinheiro para Cuba, que depois envia aos médicos da ilha a trabalharem em território brasileiro apenas uma pequena parte da bolsa mensal. Quando um médico cubano consegue autorização da justiça brasileira para ficar a trabalhar definitivamente no Brasil, ele passa a ficar com todo o ordenado e o governo de Cuba perde essa renda, situação que, a alastrar-se, representará uma perda de receita razoavelmente significativa para a frágil economia da ilha.

Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/mundo/detalhe/cuba-cancela-envio-de-710-medicos-para-o-brasil

sexta-feira, 14 de abril de 2017

ECONOMIA

Chocolates e peixes sobem de preço e Páscoa fica mais cara


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Mesmo com chocolates mais caros, consumidor vai às lojas em busca de ovos da Páscoa  Foto: Divulgação

A alta no preço do chocolate (12,61% em um ano) e do pescado (9,28%) faz o consumidor gastar mais na Páscoa. O levantamento nacional foi realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP).
Apesar do aumento nos preços, outros itens que foram vilões da Páscoa em anos anteriores agora estão mais baratos. A cebola acumulou alta de 60,59% no ano passado, mas registrou queda de 51,15% este ano. A batata inglesa teve reajuste de 34,15% na Páscoa de 2016 e caiu 42,14% este ano.

Fonte: EBC

DF

Venda de entradas para a


Campus Party Brasília supera 


expectativas


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De 21 de março até essa segunda-feira (10), 2,5 mil ingressos sem barraca e 2 mil com barraca já foram vendidos para a Campus Party Brasília. Os dados são da organização do evento, que confirma que o total de 4,5 mil representa o maior número de ingressos vendidos nos primeiros 20 dias em comparação às demais edições brasileiras.
Os números incluem os ingressos comercializados nos períodos de pré-venda (de 21 a 31 de março) e de venda do primeiro lote (iniciada em 1º de abril). A quantidade de entradas também está acima da expectativa inicial de 4 mil para a área fechada do evento. O público esperado para a área gratuita do evento é de 40 mil visitantes.
 
A Campus Party Brasília ocorrerá de 14 a 18 de junho, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães
O secretário adjunto do Trabalho, da pasta do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Thiago Jarjour, destacou que receber a festa colocará Brasília no radar das maiores empresas mundiais de tecnologia.
“Aonde a Campus Party vai, ela faz com que o ecossistema de inovação de tecnologia floresça de forma mais sólida, mais contundente”, avalia Jarjour.
A Campus Party Brasília ocorrerá de 14 a 18 de junho, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Esta é a primeira vez que o Distrito Federal sedia o encontro. A expectativa é fortalecer o ambiente de inovação e tecnologia local. No ano passado, a capital do País já recebeu uma Campus Day.

Origens da Campus Party

A experiência da Campus Party surgiu em 1997, na Espanha. Desde então, já percorreu países como Alemanha, Colômbia, Equador, El Salvador, Inglaterra e México. Chegou ao Brasil em 2008 e já teve edições em São Paulo (SP), no Recife (PE) e em Belo Horizonte (MG).
Para 2017, além de Brasília, estão previstos eventos em Salvador (BA), em agosto, e em Pato Branco (PR), em outubro.
Campus Party Brasília
De 14 a 18 de junho
No Centro de Convenções Ulysses Guimarães
Ingressos pelo site oficial: brasil.campus-party.org


 Fonte: Agência Brasília

quinta-feira, 13 de abril de 2017

DF

Saúde dá dicas para escolher 


pescado da Semana Santa



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É preciso atenção à temperatura e ao armazenamento do produto Foto: Divulgação




Muitas pessoas preferem consumir peixe durante a Quaresma ou Semana Santa, o que aumenta comercialização do alimento nessa época do ano. Por isso, é necessário ficar alerta para não adquirir produtos que não atendam às normas de higiene e qualidade. Alimentos fora dessas especificações podem provocar contaminação e oferecer sérios riscos à saúde.


Para verificar o estado do produto, o consumidor deve observar algumas particularidades. Pescado fresco apresenta olhos brilhosos, guelras avermelhadas e escamas firmes, sem soltar-se. O comprador também deve prestar atenção se o alimento está armazenado em local limpo e adequadamente refrigerado. "Os peixes frescos podem ficar em balcões fechados e, se acondicionados em ilha aberta, com, no mínimo, 70% de cobertura com gelo, com temperatura até 4° C", explicou o gerente de alimentos da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, André Godoy.
No caso de produtos resfriados e descongelados, eles devem estar sob temperatura de 0º a 3°C. Quando inteiros (com ou sem vísceras), podem ser acondicionados tanto em ilha aberta, nas mesmas condições de peixes frescos, ou em equipamento de refrigeração. Aqueles cortados em postas, filetados ou outros cortes, precisam estar embalados ou em balcões fechados.
"Muitos mariscos são vendidos como refrigerados e são, na verdade, descongelados. O estabelecimento deve informar que o produto é descongelado e que não podem ser recongelados", alertou o gerente.
Para os congelados, as exigências são manter a temperatura em -18°C, com tolerância até -11°C, com informações de rotulagem sobre espécie, origem, validade e forma de conservação. Devem ser comercializados somente embalados ou em balcões fechados.
Em caso de pescados secos, salgados e defumados desfiados, fracionados e outras manipulações, o armazenamento deve garantir até 10°C ou recomendação do fabricante, além de embalagem fechada, informando espécie, origem, validade e forma de conservação. A mercadoria a granel pode estar em temperatura ambiente, protegida do contato com pragas e sujeira ou em embalagem do fabricante.

Fonte: Agência Saúde

DF

Mãe de bebê morto no Lago Paranoá confessa crime

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Foto: Reprodução/Facebook

Em depoimento, Elizângela Cruz dos Santos Carvalho, 36 anos, mãe do pequeno Miguel Carvalho, de 5 meses, que foi encontrado morto no Lago Paranoá no último domingo (9), confessou que jogou o filho no lago. À polícia, ela contou que foi até a Ponte JK, na sexta-feira (8), já com o propósito de jogá-lo de lá. Ela, porém, não contou o que a teria motivado a isso.

Onildo Gomes, advogado escolhido pela família para defender Elizangela, disse que, a princípio, trata-se de um caso de infanticídio e que a cliente não está com as faculdades mentais boas. “A família está muito abalada. É um caso complicado”, desabafa. 

Elizângela foi encontrada hoje e demonstrava estar transtornada psicologicamente. Ela só comentou que caminhou bastante até chegar lá, que veio do Maranhão, mas não sabia que tinha filhos. No momento em que foi encontrada, o policial perguntou várias vezes se a mulher se lembrava de algo, porém a resposta foi negativa.
Delegado vai pedir prisão preventiva
O delegado-chefe da 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul), Plácido Sobrinho, afirmou que vai pedir a prisão preventiva de Elizângela e que não sabe se ela vai ficar presa, pois o juiz pode decidir por soltá-la e encaminhá-la para a família com a recomendação de internação ou até levá-la a um manicômio. “Como não há mais situação em flagrante, faremos a representação para que a Justiça decida qual a melhor medida: recolhê-la à prisão ou decretar seu internamento. Para tanto, estaremos anexando ao pedido o laudo emitido por nossa psicóloga”, ressaltou o delegado.

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Bombeiros fazem busca de corpo de bebê no Lago Paranoá, em Brasília (Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)

Histórico
O caso começou no domingo quando o corpo de Miguel foi encontrado perto da Península dos Ministros na QL 12 por um banhista que estava no local. Ontem, Polícia identificou a criança e a mãe e começou a investigação para entender se havia se jogado junto a criança ou lançou o menino e fugiu. Ela morava com os sogros em Santa Maria e com o outro filho de quatro anos.

 

Fonte: Jornal de Brasília




quarta-feira, 12 de abril de 2017

MUNDO

'Estamos enviando uma armada' à Coreia do Norte, diz Trump

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'Temos submarinos muito poderosos, muito mais poderosos do que qualquer porta-aviões', disse ainda, em entrevista à rede fox News. Foto:Alex Brandon/AP Photo


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, garantiu nesta quarta-feira (12) que enviará à Coreia do Norte uma armada (uma poderosa frota de navios), diante das ameaças do regime de Pyongyang e um dia depois de conversar com o presidente chinês, Xi Jinping, sobre o aumento das tensões com o regime liderado por Kim Jong Un. 

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USS Carl Vinson, em foto de arquivo, de 28 de março, em exercício no Oceano Pacífico
"Estamos enviando uma armada. Muito poderosa", afirmou Trump em entrevista à rede Fox Business Network esta manhã, em referência ao envio do porta-aviões USS Carl Vinson e seu grupo de ataque para águas próximas à Coreia do Norte como mostra de força.
"Temos submarinos muito poderosos, muito mais poderosos do que qualquer porta-aviões. Isso é o que eu posso dizer", enfatizou Trump, acrescentado que o líder norte-coreano, Kim Jong-un, está "fazendo a coisa errada".
O governo americano advertiu o governo norte-coreano sobre as provocações das últimas semanas com os testes de lançamento de mísseis balísticos que fizeram aumentar a preocupação na zona, especialmente na Coreia do Sul e no Japão, parceiros estratégicos de Washington.

Sem ajuda

Nesta terça (12), em uma mostra de crescente exasperação, Trump advertiu a China, principal aliado do regime norte-coreano, de que estava disposto a resolver o problema norte-coreano sem sua ajuda. Como resposta, o presidente chinês ligou para o americano, apenas alguns dias depois do primeiro encontro de ambos na Flórida, para expressar interesse em manter a coordenação com Trump em relação a Pyongyang.
Xi defendeu na conversa com Trump "resolver os problemas através do diálogo", informou a rede de TV oficial chinesa, "CCTV", e reiterou que o Executivo em Pequim continua comprometido com a desnuclearização da península coreana e procura manter a paz e estabilidade na região.
O recente ataque aéreo dos Estados Unidos a uma base do regime sírio de Bashar al-Assad foi interpretado também como uma mensagem a Pyongyang de que a política externa de contenção e multilateralismo, defendida pelo ex-presidente Barack Obama, acabou. 

Fonte: G1

POLÍTICA

Delatores dizem que Marconi Perillo recebeu R$ 8 milhões de caixa 2

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Segundo desapacho do ministro do STF, Edson Fachin, pagamento seria uma contrapartida que objetivava o favorecimento do Grupo Odebrecht na área de saneamento básico Foto: Reprodução O Popular

 

O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), recebeu R$ 8 milhões de caixa dois nas campanhas de 2010 e 2014, afirmaram à Justiça delatores da Odebrecht.De acordo com depoimento de quatro ex-executivos da empreiteira, o objetivo era receber contrapartidas do governo do Estado na forma de "favorecimento do Grupo Odebrecht na área de saneamento básico".A delação é de Alexandre José Lopes Barradas, Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis, João Antônio Pacífico Ferreira e Ricardo Roth Ferraz, de acordo com relato do ministro Edson Fachin, em decisão tornada pública nesta terça-feira (11).O ministro decidiu encaminhar os autos para o STJ (Superior Tribunal de Justiça), órgão competente para o julgamento de governadores.OUTRO LADOO governador afirmou que só irá se manifestar após ter conhecimento integral do teor das declarações apresentadas."O governador reitera que acredita na Justiça e que irá esclarecer qualquer eventual questionamento, mesmo porque, até o presente momento, não há qualquer inquérito autorizado pelo Poder Judiciário em tramitação no STJ, sendo impossível uma manifestação acerca de citação sem a devida contextualização. Por oportuno, o governador ressalta que nunca pediu ou autorizou que solicitassem em seu nome qualquer contribuição de campanha que não fosse oficial e rigorosamente de acordo com a legislação eleitoral", disse por meio de nota.

 

Fonte: Folha de S. Paulo 

POLÍTICA

Collor ‘Roxinho’ pegou R$ 800 mil do setor de propinas da Odebrecht, afirmam dois delatores

 

O senador Fernando Collor de Melo (PTB-AL) durante sessão  (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
O senador Fernando Collor de Melo (PTB-AL) durante sessão (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

 

O ex-presidente Fernando Collor de Mello (1990-1992) faz parte da lista de 29 senadores que serão investigados por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de receber dinheiro ilícito do grupo Odebrecht e, em troca, atuar em benefício da empresa no Poder Legislativo. O senador do PTC de Alagoas é acusado de receber R$ 800 mil de propina e caixa 2 para sua campanha de 2014.
Nos depoimentos dos executivos Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Alexandre José Lopes Barradas consta que o valor foi pago pelo Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht, que controlava os pagamentos de propinas à políticos. Nos arquivos, Collor é chamado de ‘Roxinho’.
Em seu despacho, o ministro Edson Fachin faz questão de citar o seu antecessor, o ministro Teori Zavascki, morto em um acidente aéreo, e adotar o mesmo estilo de trabalho, retirando o sigilo dos autos desde que não prejudique as investigações. “As particularidades da situação evidenciam que o contexto fático subjacente, notadamente o envolvimento em delitos associados à gestão da coisa pública, atraem o interesse público à informação e, portanto, desautorizam o afastamento da norma constitucional que confere predileção à publicidade dos atos processuais”, disse.
O Estado procurou o senador para que ele falasse sobre as acusações dos executivos da Odebrecht. Uma funcionária do seu gabinete no Senado informou que a assessoria encaminharia uma resposta, mas não o fez.
Lamborghini. Não é a primeira vez que Collor aparece nas investigações da Operação Lava Jato.
Em julho de 2015, a Polícia Federal deflagrou a Operação Politéia, a primeira no âmbito dos inquéritos abertos pelo STF para apurar suposto envolvimento de políticos com foro privilegiado no esquema de desvios de dinheiro na Petrobrás.

Investigadores fizeram buscas na Casa da Dinda, residência do ex-presidente Collor em Brasília, e apreendeu veículos de luxo, como Lamborghini e Ferrari.
Além dele, a operação focou também nos senadores Ciro Nogueira (PP-PI), Fernando Collor (PTB-AL) e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE). Também foram alvos o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), o ex-ministro das Cidades Mário Negromonte e o ex-deputado João Pizzolatti (PP-SC).
Segundo a PF, foram apreendidos documentos, jóias e dinheiro nos locais. A soma de dinheiro em espécie foi de R$ 4 milhões, US$ 45 mil e 24,5 mil .
Em fevereiro deste ano, à pedido do procurador da República Rodrigo Janot, Fachin arquivou as investigações contra Collor na operação.
Em seu despacho, o ministro disse que “à exceção das hipóteses em que o procurador-geral da República formula pedido de arquivamento de Inquérito sob o fundamento da atipicidade da conduta ou da extinção da punibilidade, é pacífico o entendimento jurisprudencial desta Corte considerando obrigatório o deferimento da pretensão, independentemente da análise das razões invocadas. Trata-se de decorrência da atribuição constitucional ao procurador-geral da República da titularidade exclusiva da opinio delicti a ser apresentada perante o STF.”
Na ocasião, Fachin encaminhou a parte restante do inquérito onde suspeitos sem foro privilegiado são acusados de fazer parte do esquema para a 13.ª Vara Federal de Curitiba.
COM A PALAVRA, FERNANDO COLLOR
“Nego, de forma veemente, haver recebido da Odebrecht  qualquer vantagem indevida não contabilizada na campanha eleitoral de 2010.”


Fonte: Estadão Política




EDUCAÇÃO

Governo apresenta proposta aos professores 

 
O governador Rodrigo Rollemberg em reunião com representantes do Sinpro-DF nesta terça-feira (11), no Palácio do Buriti. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília






O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, apresentou proposta de acordo a representantes do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF). Os sindicalistas foram recebidos pelo chefe do Executivo, na noite desta terça-feira (11), no Palácio do Buriti.

Com essa proposta, o governo espera que os professores retornem às salas de aula. “É preciso que a greve finalize para que os estudantes e a sociedade não sejam ainda mais prejudicados”, defendeu Rollemberg.
Na nova negociação, o governo se comprometeu a pagar, de julho a dezembro de 2017, as pecúnias referentes às licenças-prêmio não usadas de todos os servidores públicos que se aposentaram em 2016. “O governo reitera que não tem condições financeiras para apresentar uma proposta econômica superior ao pagamento de R$ 100 milhões de pecúnias e que continuará negociando com os representantes dos professores”, reforçou.

Conforme a disponibilidade financeira, o governo também assumiu o compromisso de dar continuidade aos estudos referentes à implementação das metas previstas no Plano Distrital de Educação.
De acordo com o documento apresentado aos representantes sindicais, o governo pagará os dias descontados na folha de março referentes ao movimento paredista e lançará na folha de pagamento de abril as faltas referentes aos dias não trabalhados, sem desconto. Assim que os docentes cumprirem o calendário de reposição, serão publicados os abonos administrativos das faltas relativas ao período da paralisação.
Também ficou acordado que o Executivo promoverá uma discussão ampla e transparente sobre uma eventual proposta de reforma previdenciária, antes de enviar qualquer projeto à Câmara Legislativa do DF. O governo se comprometeu ainda a não propor a terceirização das atividades de magistério, cuja gestão é de responsabilidade da Secretaria de Educação.
Participaram da reunião o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, e os secretários de Educação, Júlio Gregório Filho; de Fazenda, João Antônio Fleury; e de Comunicação Institucional e Interação Social, Paulo Fona.
 Fonte: Agência Brasília

 

terça-feira, 11 de abril de 2017

BRASIL

Operação da Polícia Federal prende ex-secretário de Saúde de Cabral no Rio

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Ex-secretário Sérgio Côrtes é conduzido pela PF durante a Operação Fatura Exposta Foto:Clever Felix/Brazil Photo Press/Folhapress




Operação da Polícia Federal prende ex-secretário de Saúde de Cabral no Rio
A força-tarefa da Lava Lato no Rio prendeu nesta terça-feira (11) o ex-secretário Sérgio Côrtes, que comandou a pasta da Saúde no governo Sérgio Cabral (PMDB), e outras duas pessoas sob suspeita de fraudes no fornecimento de próteses para o Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia).A operação, denominada Fatura Exposta, é resultado do aprofundamento das investigações Calicute e Eficiência, que apontou que o esquema operava não apenas em contratos de obras públicas, mas também em desvio de verbas destinadas à saúde.


A suspeita é que R$ 300 milhões tenham sido desviados por meio de fraudes em licitações entre 2007 e 2016, segundo estimativa da Receita Federal, que integra a força-tarefa. A investigação se apoia em indícios de irregularidades e na delação do ex-subsecretário de Saúde Cesar Romero.Segundo a apuração, Côrtes favoreceu a empresa Oscar Iskin, uma das maiores fornecedoras de próteses do Rio, quando foi titular da pasta.Além do ex-secretário, foram presos Miguel Iskin, dono da empresa, e seu sócio em outras empresas Gustavo Estellita. Eles serão indiciados sob suspeita de corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.De acordo com a força-tarefa, servidores públicos investigados influenciavam as licitações para beneficiar a Oscar Iskin em troca de propina sobre os contratos, muitas vezes sob suspeita de superfaturamento de até 10% de seu valor. Eram contratos para fornecimento de material hospitalar e próteses mecânicas.



Iskim também é suspeito de organizar um cartel para vencer licitações internacionais. Nesses casos, o esquema também superfaturava valores e utilizava mecanismo ilegal para considerar o pagamento de impostos sobre a importação, quando os produtos eram isentos de tributo, já que quem operava as importações eram órgãos estaduais.Côrtes dirigiu o Into, que é federal, até 2007, quando se tornou secretário de saúde do Estado. Segundo os investigadores, o esquema de Côrtes no instituto vigorou mesmo após sua saída. O Into ficou em evidência no Rio durante a mudança e reforma de seu novo prédio, em 2011, na Avenida Brasil.






Operação “Fatura Exposta”Nova fase da Lava Jato no Rio de Janeiro; cerca de 100 policiais federais cumprem mandados.





DIVISÃO



De acordo com procurador Eduardo El Hage, o montante desviado tinha vários destinos. Cerca de 5% do arrecadado eram entregues a Sérgio Cabral, numa espécie de "praxe de mercado" no que diz respeito a fraudes no Estado.Os investigadores acreditam que Cabral chegou a receber R$ 16,4 milhões em propinas entre 2007 e 2016. Há suspeitas de que o ex-governador recebia uma mesada de R$ 450 mil do esquema.Os demais envolvidos recebiam da seguinte forma, segundo os investigadores: 2% para Côrtes, 1% para o subsecretário e hoje delator Romero, 1% para demais funcionários da secretaria e 1% para os conselheiros do TCE (Tribunal de Contas do Estado).






A Receita Federal e o Ministério Público Federal acreditam que os valores eram remetidos de forma ilegal a uma conta do Bank of America nas Ilhas Virgens Britânicas. Essa conta estaria em nome de Iskim, e os investigadores ainda não tiveram acesso aos recursos. Dependem, explicou o auditor Cleber Homem da Silva, de colaboração internacional.Além da delação de Romero, o esquema já tinha sido mencionado por outros delatores da operação Calicute, os irmãos Renato e Marcelo Chebar.






A investigação também encontrou anotações do operador Carlos Bezerra sobre a suposta distribuição do dinheiro desviado e os integrantes do grupo.Além disso, foi identificada grande quantidade de ligações telefônicas entre Bezerra, Hudson Braga, ex-secretário de obras de Cabral, e Iskim. Bezerra e Braga estão presos, assim como Cabral.






OBSTRUÇÃO



A Procuradoria pediu prisão de Côrtes por suspeita de que ele estaria manobrando para atrapalhar as investigações. Segundo o procurador El Hage, o colaborador, quando ainda estava em processo de negociação dos termos da delação, recebeu telefones e visitas de Côrtes, em que teria sido discutido uma forma de omitir certos personagens do esquema.Côrtes teria oferecido ao colaborador pagar seus advogados e em troca eles combinariam o que seria dito. O colaborador gravou essas conversas e as entregou ao Ministério Público Federal. "Ele dizia ao colaborador: 'Não adianta você delatar A,B ou C e eu delatar D, E e F'", explicou El Hage.A força-tarefa não divulgou se estaria negociando ou não delação premiada de Côrtes. "Ele estava atuando de maneira semelhante a do Delcídio Amaral, quando tentou barrar trechos da delação de Nestor Cerveró", disse.Outro motivo para o pedido de prisão é que muitos dos contratos firmados com empresas do esquema ainda estão em vigor, motivo pelo qual os investigadores suspeitam que ainda pode haver desvios em curso.Ao todo, foram executados 40 mandados de busca e apreensão no Rio e no Distrito Federal, em residências e empresas dos envolvidos. Côrtes, Iskim e Estelitta foram presos preventivamente.






OUTRO LADO






Os advogados Gustavo Teixeira e Rafael Kullmann, que representam Sérgio Côrtes, divulgaram nota em que afirmam que seu cliente tem interesse em "elucidar os fatos atribuídos a ele e que no momento oportuno provará sua inocência".A Rede Dor, onde Côrtes ocupava cargo na vice-presidência da empresa após cargo de secretário, divulgou que ele foi afastado de suas funções em razão da prisão.A Folha não conseguiu contato com a defesa de Miguel Iskim. A empresa de Skin, a Oscar Iskim, divulgou nota em que diz que a empresa ainda não teve acesso aos autos da investigação do Ministério Público Federal. A empresa, no entanto, nega envolvimento em práticas ilícitas."No decorrer das investigações ficará comprovado que nenhuma irregularidade foi cometida pelo seu sócio-controlador ou por qualquer outro representante da empresa", diz a companhia. "Com reputação construída ao longo de mais de sete décadas, a Oscar Iskin seguirá à disposição das autoridades para prestar todas as informações necessárias ao esclarecimento dos fatos".A defesa de Sérgio Cabral não retornou às ligações. A Folha não localizou a defesa do empresário Gustavo Estellita Cavalcanti.









GUARDANAPO






Côrtes era, até esta terça (11), um dos diretores executivos da Rede D'Or, uma das maiores redes de hospitais do país. Em nota, a empresa afirmou que "diante dos fatos ocorridos na data de hoje" decidiu "pelo desligamento imediato do dr. Sérgio Côrtes".O médico foi secretário de Saúde do Rio de 2007 a 2013 e diretor do Into, órgão agora investigado, de 2002 a 2006.Ele acompanhava Cabral em um jantar em Paris em 2011, na companhia do empresário Fernando Cavendish, da Delta Construções. Os comensais —o grupo incluía secretários de Estado— posaram com guardanapos amarrados à cabeça, dançando.As fotos foram divulgadas pelo ex-governador Anthony Garotinho, que os apelidou de "gangue do guardanapo".O médico é o quarto participante do jantar a ser preso. Cabral foi preso em novembro de 2016, na Operação Calicute —atualmente, está em Bangu 8, mesma penitenciária onde está Wilson Carlos, ex-secretário de Governo. Cavendish foi preso em agosto de 2016 e cumpre prisão domiciliar.Em 2009, Côrtes e o então subsecretário de Comunicação, Ricardo Cota, foram condenados por usar verbas da saúde em publicidade institucional: a pasta repassou R$ 10,15 milhões para a subsecretaria para uso em publicidade institucional.A prática foi considerada um desvio de finalidade pela Justiça e os dois tiveram de devolver esses valores aos cofres públicos.





PARIS, FRANÇA, DATA DESCONHECIDA: Sérgio Côrtes (esq.), secretário Estadual do Rio de Janeiro de Saúde, Wilson Carlos (dir, ao fundo), Secretário Estadual do Rio de Janeiro de Governo, Fernando Cavendish (centro.), empresário da construtora Delta S.A, dançando com guardanapos durante viagem de visita em Paris (França). (Foto: Reprodução/Blog do Garotinho) ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
Sérgio Côrtes (esq.), preso nesta terça, em jantar em Paris com Fernando Cavendish (centro) Reprodução/Blog do Garotinho

 Fonte: Folha de S. Paulo