sexta-feira, 24 de março de 2017

SAÚDE E BEM ESTAR

Anvisa inclui 12 novas substâncias em suas listas de entorpecentes e psicotrópicos

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Grupo contém drogas com efeitos similares ao ecstasy e ao LSD. Foto: Divulgação

 A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) incluiu 12 novas substâncias às Listas de Substâncias Entorpecentes, Psicotrópicas, Precursoras e Outras sob Controle Especial.


“Duas substâncias são analgésicas precursoras do fentanil, um analgésico muitas vezes mais forte que a morfina. Umas quatro ou cinco são como a anfetamina, com o mesmo esqueleto químico, então elas causam efeitos alucinógenos”, comentou a professora Rossimiriam Freitas, do departamento de Química da Universidade Federal de Minas Gerais.

Os compostos foram adicionados a listas diferentes. Ficam proibidas no Brasil as substâncias Butirfentanil, U-47700, 3-MMC, 4-MEAPP, 25I-NBF, 30C-NBOMe, ALFA-EAPP, Dimetilona, N-Etilpentilona, e Pentilona. Elas foram incluídas na Lista F, que é a Lista de Substâncias de Uso Proscrito (ou proibido) no Brasil. São utilizadas como drogas de abuso, para fins recreativos e não há uso industrial ou medicinal reconhecidos.

Já as substâncias ANPP e NPP não estão proibidas no Brasil, porém ficam sujeitas a medidas de controle. Foram incluídas na Lista D1, que é a Lista de Substâncias Precursoras de Entorpecentes e/ou Psicotrópicos, e portanto, podem ser utilizadas para fins industriais lícitos. Devido à possibilidade de serem usadas na produção de drogas, precisam estar sujeitas a medidas de controle especiais, a fim de evitar o desvio para uso recreativo. A inclusão nas listas foi publicada no diário Oficial desta segunda-feira (20).

"Todas essas moléculas apresentaram atributos que conferiram alto risco à saúde. Considerando a nossa responsabilidade e papel, a gente toma uma medida administrativa que, em alguns casos é o controle especial, e em outros casos é a proibição, para que diminua a oferta do produto no Brasil", disse Renata Moraes, gerente da área de produtos controlados da Anvisa.

"A partir do momento que elas são incluídas na portaria, caso essas substâncias sejam encontradas em território nacional sendo vendidas, ou em posse de alguém, o responsável pode ser enquadrado na lei de drogas, como tráfico", completou. 
Saiba qual é cada uma das substâncias, de acordo com Moraes:

ANPP e NPP: Precursores utilizados na fabricação da fentanila, um opioide parecido com a morfina que pode causar dependência. A fentanila é usada como anastésico no Brasil. Como o ANPP e o NPP começaram a ser desviados para a fabricação clandestina, a Organização das Nações Unidas (ONU) controlou essas substâncias.

Butirfentanil e U-47700: São drogas de abuso, usadas de forma recreativa, sem nenhuma aplicação terapêutica reconhecida. As duas drogas são sintéticas e muito parecidas. Exercem o mesmo efeito: as duas são entorpecentes e têm ação parecida com os opioides. As moléculas têm uma potência muito alta, pequenas quantidades podem causar grandes efeitos, como depressão respiratória.

3-MMC, 4- MEAPP, ALFA-EAPP, Dimetilona, Pentilona e N-Etilpentilona: São psicotrópicos sintéticos, usados de forma recreativa. São estimulantes, se assemelhando ao MDMA, conhecido como ecstasy, ou à cocaína. Elas têm efeitos graves à saúde e não têm nenhuma aplicação terapêutica.

25I-NBF e 30C-NBOMe: São substâncias psicotrópicas, com uma ação alucinógena. Elas imitam o efeito do LSD. No Brasil, podemos encontrar selos vendidos como LSD, mas que na verdade são essas substâncias. As duas já foram apreendidas pela Polícia Federal em território brasileiro.

 Fonte: Bem Estar

POLÍTICA-DF

Justiça manda Liliane Roriz pagar R$ 317 mil por migrar do PRTB para PTB

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Deputada do DF mudou de partido em dezembro de 2015. Juíza entendeu que distrital não tem como argumentar que não sabia do risco de multa; cabe recurso. Foto: Divulgação Informando e Detonando

A Justiça condenou a deputada distrital Liliane Roriz (PTB) a pagar R$ 317,58 mil como multa por ter se desfiliado do PRTB. A mudança de partido ocorreu em dezembro de 2015. Já a sentença penalizando a deputada só saiu em 2 de março deste ano.

Ao G1, o advogado da parlamentar, Eri Varela, disse que já está recorrendo da decisão.

No entendimento da juíza do caso, a deputada não tinha como dizer que não sabia que poderia ser multada em caso de desfiliação. “Nesse ponto, a alegação de desconhecimento do regramento estatutário encontra-se despida de qualquer alicerce fático-probatório”, declarou a magistrada Márcia Regina Araújo, da 17ª Vara Cível de Brasília.
Segundo o advogado de Liliane, a imposição do PRTB para evitar que deputados deixem a sigla desrespeita a Constituição. "Certo é que o partido havia inserido a multa para preservar a fidelidade à agremiação. Logo, se e quando a emenda constitucional quebra a fidelidade, o vínculo pode ser desfeito sem que haja quaisquer penalidades, inclusive a pecuniária."
Atualmente, o PRTB não conta com mais nenhum deputado distrital. Um dos principais caciques da legenda no Distrito Federal é o ex-senador Luiz Estevão, preso na Papuda.

Aúdios

Conversas entregues ao Ministério Público mostram Liliane discutindo uma barganha por cargos na Câmara com Luiz Estevão. Os advogados que acompanham os parlamentares não quiseram comentar os áudios.
A conversa sugere que o encontro, realizado na casa de Liliane em março de 2015, foi uma "reconciliação" entre os políticos. Eles teriam discutido em função das nomeações de servidores comissionados na Câmara do DF. 

Veja trechos

Liliane Roriz: Falei, calma Luiz, espera um pouco, deixa eu ajeitar as coisas, que eu vou te atender naquilo que você precisar.
Luiz Estevão: Aham. [...] Deixa eu te falar, agora, vou te contar qual é. Eu perdi tanto com essa sua atitude de não nomear meu pessoal, Liliane. Eu não sei se vou te perdoar, sabia?
Entre o fim de 2015 e o início de 2016, Liliane montou um sistema de gravação e capturou uma série de conversas com políticos. Na época, Luiz Estevão cumpria pena em regime aberto – um ano depois, em março deste ano, ele foi transferido para a Papuda.
Os áudios foram entregues ao MP e deram origem a investigações sobre esquemas de corrupção em contratos da Secretaria de Saúde e emendas da Câmara Legislativa, por exemplo.

Promessa de cargos

Em outro trecho da gravação, Liliane e Estevão conversam com o então secretário-geral da Casa, Valério Neves. No diálogo, eles comentam a nomeação de um genro do ex-senador para cargo comissionado. Liliane sugere que vai conceder a vaga, e Estevão explica porque está fazendo o pedido.
Estevão: Aquele trabalho pra ele, eu te digo, por que que ele está trabalhando ali? Eu não podia chegar e tirar R$ 15 mil do meu bolso e dar pra ele? Não é a mesma coisa, você sabe disso. Claro, né? Não é verdade, Valério.
Valério Neves: É.
Estevão: Não vou chegar e dar uma mesada pro cara que é meu genro. Nem vou botar ele trabalhando na minha empresa. Mas eu, ele trabalhando na Câmara Legislativa é um outro cenário. Você entendeu?
O grupo também comenta a formação atual da Câmara Legislativa, e atribui o nome de "bancada da fatura" a um grupo de três distritais.
Estevão: Aí, você pega a bancada da fatura. São mais três...
Liliane: A bancada da fatura é Leonardo Prudente, Robério...
Estevão: E o...
Liliane, Estevão e Valério: O Cristiano.

A conversa não deixa claro a razão do apelido de "bancada da fatura". Leonardo Prudente é ex-distrital, pai do atual parlamentar Rafael Prudente (PMDB). O grupo também cita os nomes de Robério Negreiros (PSDB) e Cristiano Araújo (PSD).
Araújo é investigado pela Polícia Civil e pelo MP por citações em outras conversas, referentes a suposta propina paga em emendas parlamentares que foram destinadas para pagar dívidas do GDF com empresas de UTIs, no fim do ano passado. Nesta quarta, ele informou que não vai comentar o conteúdo das gravações.
A gravação continua, e Liliane diz que "faltou conversa" entre ela e o ex-senador no acordo sobre os cargos para familiares.
Liliane: Se você tivesse falado, 'Liliane, arruma dois assim, nesse valor, duas namoradas minhas', eu não ia contra.
Estevão: Não é para a namorada, é para a mãe da namorada.
Valério: [risos]
Estevão: Liliane...
Liliane: Pelo amor, meu Deus do céu!
Estevão: Liliane, pelo amor de Deus, Liliane. Seja, tenha coração, Liliane.

 Fonte: G1

DF

Polícia investiga discriminação racial em creche pública do DF

Imagem: polícia investiga racismo em creche Foto: Reprodução

A mãe da vítima  diz que a professora da criança se negava a lavar o cabelo da filha, que pediu para não voltar às aulas. Polícia civil investiga  Foto: Reprodução G1

A Polícia Civil investiga um caso de discriminação racial em uma creche pública de Samambaia, no Distrito Federal. A vítima é uma menina de 4 anos. A mãe da criança, Polyelle Conrado, disse que na última segunda-feira (20), a filha chegou chorando em casa porque a professora teria lavado o cabelo de todas as colegas, menos o dela porque era “duro”. A mãe registrou ocorrência na delegacia que agora vai ouvir a escola.

O Centro de Educação da Primeira Infância Caliandra é uma creche pública que atende 136 alunos em turno integral. Todos os dias, antes de voltar para casa, as crianças tomam banho com a ajuda de monitores. De acordo com Polyelle, desde segunda-feira a filha não quer mais voltar para a escola porque tem “cabelo duro”. A criança pediu para alisar os cabelos.

“Não aceito isso. Por que a minha filha é diferente e os outros não são? Ela é igual todos. Eu não acho que minha filha tem o cabelo ruim. Então eu fico muito chateada com isso.”

A diretora do Centro de Educação, Edvane Cosmo, disse que não houve discriminação, racismo, preconceito ou bullying, mas um mal entendido. Segundo ela, todos os educadores são capacitados, a escola está conversando com a família e já trocou a monitora de turma.

“Não foi assim, má intenção, não por parte da gente e muito menos da monitora de não estar fazendo essa lavagem."

A diretora explicou que conversou com a professora da sala e com a monitora. Disse ainda que houve um comentário informal da mãe, que não queria que lavassem o cabelo da criança. Mas não há nenhum registro desse pedido.

A mãe da menina nega. Disse que nos dias chuvosos ela até achava bom que a filha não lavasse o cabelo na escola. Mas como a situação foi se repetindo, pensou que era por causa do racionamento de água no DF. Só esta semana a menina explicou que a "professora" não tocava no cabelo dela. 

“Eu não aceito, eu peço justiça porque eu não vou ficar com a minha filha dentro de casa, sem ela poder ir pra escola, sem ela fazer nada. Ela vê os outros, agora, ela corre. Antes não, ela conversava, ela falava, ela brincava, agora, ela não quer mais”, disse Polyelle.

De acordo com o Ministério Público do DF, este ano os promotores já receberam dez denúncias por preconceito ou discrtiminação racial no Distrito Federal. No ano passado, foram 129 denúncias. A professora da Universidade de Brasília (UnB), Suzana Xavier, que trabalha com o tema diversidade, explica que o problema é o racismo velado.

“Infelizmente, o racismo não só é banalizado, como ele é negado todos dias. As pessoas tem comportamentos racistas, né? Não verbalizam, geralmente é velado e até tem pessoas que dizem não ser racistas quando na verdade são porque não conseguem reconhecer, dizer-se racista.[...] Mas racismo no Brasil é uma coisa que tá implementada e que a gente tem que combater”, afirma a professora.

Segundo Suzana, o cabelo para o negro é identidade. Quando há discriminação na infância, diz ela, o trauma pode ter consequências para a vida inteira e interferir até no desenvolvimento da criança.

“Deixar o cabelo da criança como ele é, valorizar esse cabelo, valorizar a diferença, diversidade é isso, nós não podemos trabalhar com o conceito de que vamos aceitar e tolerar, mas o conselho que nós damos é acolher e valorizar."
A poeta e atriz brasiliense Cristiane Sobral já escreveu diversos poemas sobre a aceitação do cabelo afro como formação da identidade da mulher negra. Segundo ela, é importante refletir sobre como tem sido feita, ao longo dos anos, a construção da auto-imagem das mulheres negras.  
"Essa auto-imagem muitas vezes colocou a necessidade para uma aceitação social de utilizar um cabelo que fosse um cabelo preparado quimicamente para se aproximar dos cabelos lisos."

Cristiane afirma que no Brasil os padrões de beleza foram construídos para que as mulheres negras não considerassem o cabelo natural como uma opção estética positiva. "Foi disseminada a crença de que os cabelos crespos são cabelos ruins, são cabelos que não crescem, são cabelos que não tem paciência, que não tem brilho. A crença de que o cabelo é ruim e de que é o cabelo que jamais vai poder ser aceito numa entrevista de emprego, numa balada, ou em uma festa de casamento é a negação da própria identidade", diz a escritora.

Cristiane diz que, para ela, aceitar o cabelo natural não deve ser uma imposição nem obrigação, mas que isso implica em mudanças na educação, na mídia e na aceitação. "É um ato de amor, uma maneira de gostar mais de nós mesmas", completa. 

Fonte: G1

 

 

DF

Metrô reduziu gastos em 2016, sem prejuízos à operação 

 

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô) reduziu em R$ 58,3 milhões os gastos com manutenção em 2016.
Trem do Metrô-DF passa por Águas Claras
Trem do Metrô-DF passa por Águas Claras. Foto: Andre Borges/Agência Brasília – 7.4.2016
No ano passado, foram R$ 147,3 milhões despendidos com essa finalidade, enquanto em 2015 o aporte ficou em R$ 205,6 milhões.
A diminuição não resultou em qualquer tipo de prejuízo ao sistema e foi possível graças à relicitação de diversos contratos com empresas que dão suporte em equipamentos, instalações e operacionalização dos carros.
As informações estão descritas no Relatório de Atividades da Administração do Metrô, publicado no Diário Oficial do DF (DODF) desta sexta-feira (24).
O documento traz outra boa notícia: o Metrô dependeu menos de repasses do Executivo em 2016 para se manter.

Enquanto em 2015 o governo transferiu R$ 283,9 milhões para fazer o sistema funcionar, no ano passado foram R$ 209,5 milhões.
A economia de R$ 74,4 milhões pôde ser usada em outras áreas sensíveis do governo, sem detrimento ao pleno funcionamento do Metrô.
Fonte: Agência Brasília Edição: Vannildo Mendes

 

POLÍTICA

Ciência e Tecnologia é tema de audiência pública na próxima quarta-feira

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Foto: Divulgação


O ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, participará na quarta-feira (29) de audiência pública no Senado para falar das ações do governo federal no setor.
A audiência será realizada na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), com início às 8h30, na sala 7 da ala Alexandre Costa.
A iniciativa da audiência pública é do senador Otto Alencar (PSD-BA).
Fonte: Agência Senado

POLÍTICA

Proposta une voto em lista fechada com voto distrital
Foto:Jorge Woll/Gazeta do Povo


Duas propostas de mudança do sistema eleitoral brasileiro podem ser combinadas em um único modelo na reforma política que o Senado pode promover ainda este ano. O voto em lista fechada, defendido pelo presidente da Casa, Eunício Oliveira, e o voto distrital, encampado por vários senadores, se unem na PEC 61/2007, que a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) já pode votar.
A PEC institui o sistema chamado de proporcional misto para a Câmara dos Deputados, que mistura características da lista fechada — em que o eleitor vota apenas em um partido, e os candidatos são eleitos a partir de listas partidárias pré-definidas — e do modelo distrital —, em que os estados são repartidos em distritos e cada distrito elege um representante, numa disputa majoritária.
Nesse sistema misto, os eleitores teriam direito a dois votos para a Câmara: um para o candidato específico do seu distrito e outro para um partido de sua escolha. Metade dos deputados de cada estado viria das disputas nos distritos, e a outra metade sairia das listas partidárias. Neste último caso, o que decidiria os vencedores seria a votação proporcional de cada partido.
Na última segunda-feira (20), ao participar da abertura do Seminário Internacional sobre Sistemas Eleitorais realizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente do Senado, Eunício Oliveira afirmou que o Congresso Nacional “está pronto” para o debate sobre uma reforma eleitoral profunda. Eunício tem trabalhado junto ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para aprovar novas regras até setembro, de modo que elas já possam entrar em vigor nas eleições gerais do próximo ano.

Benefícios

A PEC 61/2007, do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), aglutinou outras duas propostas de emenda à Constituição, ambas instituindo o voto distrital das eleições legislativas brasileiras — a PEC 90/2011, do agora ministro das Relações Exteriores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), e a PEC 9/2015, de Reguffe (sem partido-DF). O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) assumiu a relatoria conjunta das três propostas e redigiu um único texto consolidando todas as ideias.
Para Raupp, o sistema misto teria dois benefícios: tornaria as campanhas mais baratas, uma vez que a instituição dos distritos significa que os candidatos precisam fazer campanha em áreas menores; e fortaleceria os partidos, eliminando a competição interna ao consolidar os candidatos em uma lista pré-ordenada.

Distritos

O sistema misto exige que cada estado da Federação, e também o Distrito Federal, seja repartido em um número de distritos eleitorais equivalente à metade da sua representação na Câmara dos Deputados, arredondada para cima. Por exemplo, o DF, com oito deputados federais, teria quatro distritos. Já a Bahia, que tem 39 deputados, seria dividida em 20 distritos.
Essa divisão seria responsabilidade do TSE, que editaria resoluções no ano anterior a cada eleição com a configuração distrital de cada estado. Dentro de uma mesma unidade da Federação, os distritos devem repartir a população da forma mais igualitária possível, de modo que a diferença entre eles nunca ultrapasse 10%.
Em cada distrito, cada partido poderia lançar um único candidato, sendo proibida a coligação. Os eleitores daquele distrito destinariam um voto ao candidato de sua predileção nesta disputa. O candidato mais votado da corrida eleitoral de cada distrito estaria automaticamente eleito para a Câmara dos Deputados. Dessa forma, estaria preenchida a metade da representação federal de cada estado.

Lista

O segundo voto de cada eleitor seria dado a um partido de sua escolha. Antes da eleição, cada partido elaboraria uma lista de seus candidatos para cada estado, em ordem pré-estabelecida. Essa lista pode conter, inclusive, os candidatos que concorram em disputas distritais. Também seria vedada a coligação entre partidos nesta modalidade.
Todos os votos destinados às listas partidárias seriam compilados para estabelecer a proporção de cadeiras a que cada legenda teria direito. Um partido com 10% dos votos em um determinado estado ocuparia 10% da bancada daquele estado na Câmara dos Deputados. Essa proporção, porém, já consideraria os deputados eleitos a partir das disputas distritais
A partir desse cálculo é que seria feito o preenchimento da segunda metade das cadeiras de cada estado. Excetuados os seus candidatos vitoriosos nos distritos, os partidos preencheriam o restante das cadeiras a que têm direito com nomes da sua lista, selecionando-os na ordem pré-definida.

Vagas extras

O sistema misto proposto reconhece a possibilidade de que um partido conquistar, nos distritos, uma quantidade de deputados maior do que a que teria direito conforme a sua votação proporcional. Neste caso, todos os deputados eleitos nos distritos teriam seus mandatos assegurados, mas o partido em questão não elege ninguém da sua lista.
No entanto, todos os outros partidos também teriam a sua representação proporcional assegurada, além dos seus próprios representantes eleitos nos distritos. A consequência disso é que o estado onde este cenário acontecesse ganharia representantes a mais.
Por exemplo: caso um partido vencesse em dois distritos de um estado, porém obtivesse quantidade de votos na sua lista suficiente para apenas um deputado, ele garantiria os seus dois representantes e não elegeria nenhum dos demais membros da sua lista. O estado em questão teria um deputado a mais na sua bancada durante aquela legislatura.
Isso significa que, no sistema misto, há a possibilidade de a Câmara dos Deputados ter mais do que o máximo de 513 membros em uma determinada legislatura.
No entanto, haveria um problema para o caso brasileiro, uma vez que a Constituição estabelece que nenhum estado pode ter mais de 70 deputados na Câmara (número só alcançado hoje por São Paulo). Cenários de vagas extras poderiam levar esse total a ser ultrapassado, o que provocaria uma inconstitucionalidade.
Por isso o senador Valdir Raupp solicitou a retirada temporária da PEC 61/2007 da pauta da CCJ para que sejam feitos ajustes no relatório. A assessoria do senador estima que o novo texto esteja pronto em uma semana. Ao ser devolvido à CCJ, ele voltará imediatamente à pauta.

Suplentes

A transição para o sistema misto também acarretaria algumas mudanças nas regras de suplência da Câmara. Os deputados eleitos pela lista partidária seriam substituídos, em caso de licença ou vacância do mandato, pelos nomes subsequentes na própria lista, na ordem especificada. Já os deputados eleitos através de vitória nos distritos seriam substituídos por nomes da lista apenas na hipótese de a vaga surgir no seis meses anteriores à eleição regular programada.
Caso a cadeira de um deputado eleito pela modalidade distrital fique disponível em qualquer momento antes do último semestre da legislatura, seria realizada uma eleição suplementar apenas para o preenchimento dessa vaga.

Abrangência

De acordo com a PEC 61/2007, o sistema misto seria adotado apenas no nível federal, nas eleições para a Câmara dos Deputados. Os pleitos para os legislativos estaduais e municipais continuariam iguais.
Outros seis países atualmente adotam esse sistema para algumas ou todas as suas eleições legislativas: Alemanha, Bolívia, Escócia, Lesoto, Nova Zelândia e País de Gales.

Recepção

O presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, Edison Lobão (PMDB-MA), é um dos incentivadores da adoção do sistema misto. Durante debate no Plenário, na terça-feira (21), ele relatou que, em 1976, passou um mês na Alemanha Ocidental acompanhando as eleições para o parlamento, e pôde presenciar a efetividade do modelo. para ele, seria possível adotar, no Brasil, uma versão adaptada à realidade local, mas é preciso "determinação" e "coragem" para isso.
O senador Jader Barbalho (PMDB-PA) também disse que vê com bons olhos a instituição de um sistema misto. Para ele, essa alternativa seria melhor do que a adoção da lista fechada como modelo único, alternativa que ele considera pouco democrática.
— A lista fechada vai permitir que os donos do partidos políticos, que aqueles que controlem os partidos, controlem a lista. E onde está a democracia representativa neste país?
Outros senadores também criticaram a exclusividade da lista fechada como método eleitoral. Kátia Abreu (PMDB-TO) afirmou que ela "tira poder do eleitor", e Reguffe (sem partido-DF) completou dizendo que ela "transfere esse poder para as cúpulas partidárias". Como as lideranças de cada legenda teriam a prerrogativa de organizar as listas, Roberto Requião (PMDB-PR) afirmou que o modelo levaria ao "predomínio da burocracia" nas estruturas partidárias. Já Ana Amélia (PP-RS) classificou a ideia como "um desserviço à liberdade do eleitor".
— É o partido que está colocando um pacote pronto e acabado para o eleitor receber na hora da eleição. Ele pode ter surpresas de, naquela lista, estar alguém que ele jamais escolheria — observou.
Já a senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) destacou que o sistema de lista pode ser positivo caso incorpore o pleito da maior inserção e participação de mulheres na política. Segundo ela, isso poderia ser alcançado ao se produzir a lista de forma a obrigatoriamente alternar nomes de candidatos homens e mulheres.
Já o modelo do voto distrital recebeu elogios. Para Kátia Abreu, ele representa "o poder total" nas mãos dos eleitores. Reguffe argumentou que a existência de um representante exclusivo para cada distrito — e, portanto, para um conjunto de cidadãos — seria positivo para a representatividade.
— O voto distrital aproxima a política do cidadão. Vai exigir que o eleito tenha que ficar prestando contas do que está fazendo, porque é só um para ser fiscalizado.
O presidente do Senado defendeu a ideia da lista fechada como algo que pode "despersonalizar a política e fortalecer os partidos", uma vez que, na sua análise, induz o eleitor a votar a partir de uma afinidade ideológica, e não de uma atração pessoal por um candidato específico. Para Eunício, ela também poderia acabar com o fenômeno dos “puxadores de votos” — candidatos midiáticos lançados pelos partidos apenas para inflar a votação da legenda.
Fonte: Agência Senado

ECONOMIA

Governo volta a adiar decisão sobre correção da tabela do IR
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A decisão do governo sobre a correção da tabela do Imposto de Renda foi adiada mais uma vez. Senadores cobram um ajuste da tabela com base no índice de inflação.
No Senado, uma proposta de autoria do senador Reguffe (sem partido – DF), que está em análise na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), prevê que os limites de isenção de Imposto de Renda sejam recompostos anualmente com base no índice de inflação, acrescido de 1%.
Reguffe sustenta que a falta de correção é uma forma de aumentar de forma velada a carga tributária.

Fonte: Agência Senado

EDUCAÇÃO

Seduce anuncia concurso público e reajuste para temporários da Educação

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Edital para professores e quadro administrativo sai até o mês de junho. Gestão também autorizou reposição da inflação para servidores temporários da pasta  Imagem Reprodução: Goiás Agora

A secretária de Educação, Cultura e Esporte de Goiás, Raquel Teixeira, anunciou, na manhã desta sexta-feira (24/3), em nome do governador Marconi Perillo, a realização de concurso público para professores e administrativos, solução para o Quadro Transitório do Magistério e reajuste salarial para os contratos temporários da pasta. O anúncio foi feito durante reunião com representantes do Sindicato dos Trabalhadores na Educação do Estado de Goiás (Sintego).
Raquel frisou que, apesar de todas as dificuldades impostas pela mais séria crise econômica da história do país, atender essas três reivindicações significa um esforço do governo de Goiás e um avanço muito importante para os servidores da rede estadual de educação. “A questão do concurso está, de fato, resolvida e eu considero isso uma vitória para a categoria. ”
Serão abertas 1 mil vagas, sendo 900 para professores de Matemática, Química e Física e 100 para o quadro administrativo de nível superior.  Raquel Teixeira informou que esse é apenas o início de um processo maior. “À medida em que formos substituindo os professores que estão fora de sua área de atuação, poderemos definir qual é o déficit real que temos e novos concursos serão realizados. ”
O edital deve ser publicado até o mês de junho. A secretária adiantou que o processo já está na Escola de Governo e até a próxima semana estará definida a instituição que ficará responsável pela organização do concurso. Segundo ela, esse é o primeiro passo para resolver a questão dos contratos temporários.
Sobre o reajuste para os servidores, Raquel ressaltou que o Governo de Goiás autorizou um índice para repor a inflação. “Estamos trabalhando com duas simulações para ver o que é possível fazer dentro das limitações financeiras do Estado, mas considero isso uma sinalização muito importante para que outras melhorias possam ser anunciadas. ”
Piso
Quanto ao pagamento do Piso Salarial Nacional e o Plano de Carreiras dos Administrativos, a secretária disse que ambos representam os dois maiores desafios a serem resolvidos e que já estão sendo analisados por uma comissão que inclui a Seduce e as secretarias da Fazenda e Planejamento, já que impactam diretamente na Previdência. “Estamos fazendo todo o empenho possível para encontrar logo uma solução”, explicou.
Além da secretária Raquel Teixeira e da presidente do Sintego, Bia de Lima, estavam no encontro o superintendente executivo Ivo Cézar Vilela e os superintendentes Marcos das Neves, Marcelo Jerônimo, Márcia Rocha Antunes, Regina Efigênia Rodrigues, Ralph Rangel, Solange Andrade, Rivael Aguiar Pereira, o subsecretário da regional metropolitana, Marcelo Ferreira, e representantes das subsecretarias regionais de Aparecida de Goiânia, Anápolis, Iporá e da Cidade de Goiás.

Fonte: Jornal Opção

SAÚDE

Saúde aumenta em 35% número de vagas para mamografia
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Nos dois primeiros meses do ano, uma média de 3,5 mil exames foram ofertados. Já neste mês, foram 5,4 mil vagas Foto: Reprodução Abril

A oferta de vagas para exames de mamografia aumentou 35,47% neste mês de março. Enquanto em janeiro e fevereiro foram ofertadas cerca de 3,5 mil vagas, neste mês 5.452 mulheres tiveram a oportunidade de realizar o exame. Isso graças ao conserto de quatro equipamentos que aguardavam a chegada de peças importadas para reparo.
"Os equipamentos que têm contrato de manutenção foram consertados com a chegada das peças, todas importadas. Já aqueles sem contrato de manutenção foram consertados por meio de verba de contrapartida, ou seja, instituições de ensino superior que têm alunos residentes ou estagiários na rede pagam pelo conserto", explica o gerente de Física Médica da Secretaria de Saúde, André Silva.
Com isso, foram abertas novas vagas de exames nos hospitais de Santa Maria, Gama, Paranoá e Materno Infantil. Eles se somam a outros seis equipamentos já em funcionamento nos hospitais de Samambaia, Asa Norte, Taguatinga, Ceilândia, Sobradinho e Centro Radiológico de Taguatinga. Em cada um deles podem ser feitas entre 400 e 600 mamografias por mês, dependendo da quantidade de profissionais para manusear o equipamento.
A costureira Maria das Mercedes foi uma das beneficiadas com a oferta maior de vagas, no início deste mês. "Até me surpreendi com a rapidez", conta.
NOVIDADES – Outros dois equipamentos ainda quebrados na rede aguardam a chegada de peças importadas do Japão para conserto. Um voltará a funcionar em breve no Centro Radiológico de Taguatinga e outro, localizado no Hospital da Asa Norte, deverá ser cedido ao Hospital Regional do Guará tão logo termine a reforma da unidade.

Fonte: Agência Saúde

TECNOLOGIA

Asus lança Zenfone 3 Zoom no Brasil



A Asus apresentou hoje em no seu evento Asus Onboard 3 o smartphone Zenfone 3 Zoom, que conhecemos pela primeira vez na CES deste ano. O novo Zoom chega com fabricação nacional e um preço muito interessante, que só iremos divulgar na segunda-feira que vem, a pedido da Asus. Os destaques do smartphone são sua câmera traseira, que na verdade são duas, de 12 megapixels cada, e a bateria, um verdadeiro exagero de 5000 mAh. A tela AMOLED de 5.5 polegadas também é ótima, com resolução Full HD e brilho de 500 nits.

Vamos falar das câmeras? A primeira delas é uma Sony IMX 362 com abertura f/1.7 e um tamanho de pixel maior que os dos concorrentes diretos. A segunda câmera tem zoom óptico de 2,3x, e as duas juntas conseguem atingir o zoom digital de 12x. Esta é uma grande mudança em relação ao primeiro Zenfone Zoom lançado no ano passado, mas mesmo com menos de um dia de uso, já posso dizer que os resultados são muito melhores.

O foco ultra rápido do Zenfone 3 Zoom junta a tecnologia de foco laser de 2a geração da Asus, o rastreamento de objetos e foco automático com detecção de fase Dual Pixel (PDAF). Como sempre acontece nos smartphones da Asus, o modo manual da câmera é excelente, e oferece vários recursos para você ajustar as fotos como quiser. Usando o modo manual, dá pra trocar de câmera de maneira bem rápida, assim é possível sair de um plano aberto até 12x de zoom em instantes. A câmera também conta com suporte a RAW, tanto para tirar fotos quanto para visualizá-las. A câmera frontal tem 13 megapixels, sensor Sony IMX 214 e abertura f/2.0. As câmeras traseira e frontal contam com a tecnologia SuperPixel da Asus, com um chip dedicado para o processamento das imagens.
Por dentro o Zenfone 3 Zoom tem processador Qualcomm Snapdragon 625, 3 ou 4GB de RAM e 32, 64 ou 128GB de capacidade. O modelo que estou testando é o com 4GB e 128GB, aguardem meu review completo aqui no MB. O smartphone também tem slot para cartões microSD de até 2TB, assim a capacidade não será um problema. Este processador permite que o Zenfone 3 Zoom tenha um consumo de bateria otimizado, com carregamento rápido.

 A Asus garante que este é o smartphone com bateria de 5000mAh mais fino do mundo, com apenas 7,9 mm de espessura, e também o único com esta capacidade no Brasil. Segundo a Asus, esta bateria tem autonomia de até 42 dias em modo de standby, e é o suficiente para gravar até 6,4 horas de vídeos em 4K.
A bateria de 5000 mAh é realmente um dos grandes trunfos do Zenfone 3 Zoom, e praticamente elimina a necessidade de sair de casa com um power bank. Esta bateria é ainda mais impressionante se levarmos em conta a autonomia do Zenfone 3, que tem o mesmo processador Snapdragon 625, e um consumo bastante econômico com uma bateria muito menor. Apesar de ter ótimas especificações e um tamanho de tela considerável, a Asus conseguiu fazer o aparelho ser relativamente bem leve, com peso de 170 gramas.
O Zenfone 3 Zoom chega ao Brasil com três versões, a primeira com 3GB de RAM e 32GB de capacidade, a segunda com 4GB de RAM e 64GB, e a terceira com 4GB e 128GB. Ele terá três cores, preta, prata (com frente branca) e rosa dourada.


No final da apresentação Marcel Campos (diretor de marketing da Asus para a América do Sul e Índia) mostrou um comparativo com os concorrentes Moto Z Play e iPhone 7 Plus, no qual o smartphone da Asus faz bonito. E o preço do Zenfone 3 Zoom? Bem, isso nós só podemos divulgar na segunda-feira que vem, mas adianto a vocês que ele é muito agressivo. 

Fonte: Meio Bit
Foto: Divulgação

BRASIL

JBS suspende produção de carne bovina em 33 das 36 unidades que tem no Brasil

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Decisão interrompe atividades por três dias e já havia sido comunicada às unidades do MT na quarta-feira, 22; empresa se diz empenhada em manter 125 mil empregados  Foto: Divulgação


A JBS anunciou a suspensão, por três dias, da produção de carne bovina em 33 das 36 unidades da empresa no Brasil. A suspensão é reflexo direto da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, que acabou resultando na redução da demanda por carne, principalmente pelo bloqueio das exportações.   

Além da suspensão temporária, o grupo também informou que, na próxima semana, todas as suas unidades passarão a operar com uma redução de 35% na sua produção. “Essas medidas visam a ajustar a produção até que se tenha uma definição referente aos embargos impostos pelos países importadores da carne brasileira”, disse a empresa, em nota. 

Maior produtora de carnes do mundo, a JBS tem uma capacidade de produção diária no Brasil estimada em cerca de 35 mil cabeças de gado por dia, o equivalente a mais de 40% da produção brasileira. Mas a maior parte da produção da companhia não está no Brasil, e sim em suas plantas no exterior. “No total, 72,7% das receitas da JBS são geradas em subsidiárias nos Estados Unidos, no Canadá, na Austrália e na Europa, que não teriam nenhuma exposição real às investigações feitas Brasil”, disse, em relatório, a agência Moody’s. 
Segundo analistas que acompanham a empresa, a suspensão da produção anunciada não deve ter realmente grande reflexo financeiro, até porque a JBS tem capacidade de recuperar a produção dos dias parados em pouco tempo, e também pelo fato de o boi poder ser mantido nos pastos, sem prejuízo ou sem necessidade de abate, como acontece no caso dos frangos. Além disso, com a queda na demanda, a empresa acaba tendo maior poder para negociar os preços do boi com os pecuaristas, transferindo parte dos eventuais prejuízos.
Em Mato Grosso, Estado que concentra a maior parte do rebanho bovino do País, a suspensão foi recebida sem grande surpresa. “No momento não assusta. Se a JBS não tomasse essa decisão, o próprio pecuarista iria parar de vender. Estamos no período de águas (chuvas), o que nos ajuda a manter os animais nos pastos”, disse Luis Fernando Conte, produtor na região de Juara e vice-presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). 
Impacto. Os reflexos da Operação Carne Fraca, que investiga corrupção envolvendo empresas e fiscais federais, têm sido fortes no campo econômico. As exportações brasileiras caíram de uma média de US$ 63 milhões para cerca de US$ 70 mil por dia, após os embargos impostos por vários países importadores. 
Em Colombo, no Paraná, os frigoríficos Master Carne e Souza Ramos, investigados na operação, fecharam as portas e demitiram 280 funcionários. A unidade da BRF em Toledo, também no Paraná, deu férias coletivas para seus 1,7 mil empregados. O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, estimou que as perdas para o Brasil em exportações de carne este ano podem chegar a US$ 1,5 bilhão.


Fonte: Agência Estado

LAZER E DIVERSÃO

Sons da noite: de Elza Soares a Djavan, atrações musicais agitam a cidade

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Elza Soares se apresentará nos dias 1º e 2 e abril, no Teatro da Caixa em Brasília. Foto: Thiago Sabino/ Estúdio Carbono




Eu recomendo

O espetáculo Eu vou tirar você deste lugar – As canções de Odair José, de volta à capital, pode ser visto gratuitamente amanhã, às 21h, e domingo, às 19h, no Teatro Newton Rossi do Sesc de Celândia (QNN 27, Área Especial 8). A montagem sugere o clima de um cabaré e tem a cantora Watusi (ex-estrela de Moulin rouge) como a grande atração. Canções do compositor goiano, como Cadê vocêA noite mais linda e, é claro, a que dá título ao musical permeiam o roteiro criado por Sérgio Maggio. Não recomendado para menores de 12 anos.

Vida cantada

Desde a década passada, todos os shows de Djavan na cidade têm sido no auditório master do Centro de Convenções Ulysses Guimarães. É para lá que o astro da MPB traz de volta, em 8 de abril, o espetáculo Vidas pra contar, apresentado ali, para casa lotada, há um ano. Músicas do CD homônimo, como Não é um bolero, se juntam no roteiro a clássicos da obra djavaniana. Não recomendado para menores de 14 anos.

Para emocionar

Jorge Ferreira, que deixou seu nome gravado na história das artes da capital, terá a memória reverenciada em 4 de abril, no Feitiço Mineiro. Show, com produção de Jerson Alvim, reunirá Paulinho Pedra Azul, Clodo Ferreira, Sthel Nogueira, Jaime Ernest Dias, Makley Matos e o grupo Toque de Salto. Não recomendado para menores de 16 anos.

Diva poderosa

O álbum A mulher do fim do mundo, premiadíssimo no Brasil e no exterior, é uma espécie de apoteose na carreira de Elza Soares. O show homônimo, igualmente muito elogiado, chega finalmente a Brasília e fica em cartaz nos dias 1º, às 17h30 e 2 de abril, às 19h, no Teatro da Caixa. 
 
Em Maria da Vila Matilde, uma das faixas do repertório, há um grito de alerta em tempo de empoderamento feminino. 
Trecho da letra da música (composição de Douglas Germano) diz: “...Eu quero ver / você pular, você correr, em frente dos vizinhos / Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim”.


Um recital

Há algum tempo longe dos palcos da cidade, Pedro Mariano retorna em 1º de abril, com o recital Piano e voz, que pode ser apreciado no Teatro do hotel Royal Tulip (Orla Norte do Lago Paranoá), às 21h30. Acompanhado por Marcelo Elias, o filho de Elis Regina e César Camargo Mariano interpreta de Caminhos cruzados (Tom Jobim e Newton Mendonça) a Um pouco mais perto (Ana Carolina). Não recomendado para menores de 14 anos.

Em tributo

Elas cantam Renato Russo é o nome do show com o qual Carmem Manfredini, Célia Porto, Geórgia W. Alô, Mariana Camelo e Daniela Firme prestam tributo ao ícone do rock brasiliense. A estreia é nesta segunda-feira, no Espaço Cultural do Choro. Em seguida, elas vão levá-lo ao Guará, Taguatinga, Gama e Planaltina, em locais ainda não definidos. Não recomendado para menores de 14 anos.

Tons experimentais

Músicos-pedagogos e multi-instrumentistas, os espanhóis Joaquin Sánchez e Miguel Guinea formam o grupo Vibra-Tó, que vem ao Brasil pela primeira vez. Em concerto, amanhã, às 17h, no Instituto Cervantes (707/907 Sul), a dupla utiliza instrumentos convencionais, além de vassoura, mangueira e funil para criar sons experimentais. Além disso, tocam composições próprias e temas de Hermeto Pascoal e de Paco de Lucia. A entrada é franca. Classificação indicativa livre.
 
 
Fonte: Divirta-se Mais

ESPORTES

Sem Diego nem Guerrero, Flamengo pode perder mais um titular para o clássico no Mané Garrincha

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Escalado no time principal durante a maior parte da temporada, Rômulo é dúvida para o jogo diante do Vasco em Brasília Foto: Divulgação

Fora da vitória diante do Bangu por 3 a 0, Rômulo foi substituído por Marcio Araújo e será reavaliado antes da viagem para a capital federal.
Segundo informações do Departamento Médico do Flamengo, “Rômulo, foi detectado um desgaste na panturrilha direita. Por isso, foi designado para atividades específicas no CEP Fla”.
“Caso não haja problemas de ordem física ou médica, incluindo os atletas que estão se recuperando, vamos levar o que temos de melhor. Tanto Gabriel quanto Rômulo estão nesse processo. Mantenho contato diário com o Departamento Médico e as informações que temos sobre Ederson, Conca, Gabriel e do Rômulo têm etapas a cumprir”, completou o técnico Zé Ricardo durante coletiva nesta sexta (24) no CT Ninho do Urubu.
Os jogadores do Flamengo voltam aos treinos na manhã de sábado e logo depois seguem para Brasília, onde enfrentam o Vasco no dia seguinte pela quarta rodada da Taça Rio.
Classificado para as semifinais da Taça Rio e firme na disputa pelo título carioca, o Flamengo busca manter a invencibilidade em clássicos neste ano (empatou com Fluminense em 3 a 3 e venceu o Botafogo por 2 a 1).
Autor de gol contra o Bangu, Renê segue como titular na lateral esquerda. Os substitutos de Diego e Guerrero ainda não estão definidos. Lucas Paquetá e Felipe Vizeu jogaram contra o Bangu, mas Matheus Sávio e Leandro Damião entraram durante o jogo é ainda balançaram a rede, então podem ganhar oportunidade desde o início no clássico.
Flamengo x Vasco jogam no domingo (26), às 16h (horário local), no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.
 
Fonte: Torcedores.com 

DF

Rodízio de Água - Racionamento 


do DF neste Sábado (25) atinge:





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Fornecimento de água cessa às 8h e só começa a ser retomado 24 horas depois. Abastecimento pode levar até dois dias para ser normalizado. Foto: Divulgação





Descoberto – Gama
Santa Maria – Paranoá, Itapoã, SMILIN (Trecho 13, lotes 01 a 13), Taquari, Condomínio RK e Império dos Nobres, SM 5 Lago Sul (QL 10 a 28, QI 17 a 29 e conjuntos 01, 02 e 03 da QI 13), SMDB, Setor Habitacional Dom Bosco, Condomínio Privê Morada Sul

SEGURANÇA

PM ganha tablets e descontos 


para reforçar segurança de 


shopping no DF



Policiais militares do DF fazem patrulhamento em rua (Foto: Andre Borges/Agência Brasília )






Um acordo entre o Shopping CasaPark, no Distrito Federal, e a Polícia Militar garantiu benefícios a membros da corporação em troca de reforço na segurança. Entre as vantagens, o centro comercial ofereceu dez tablets e descontos de 50% em restaurantes. Segundo especialistas ouvidos pelo G1, a prática configura crime de corrupção.
Em uma nota preliminar, a Polícia Militar informou que “a princípio, não existe nenhuma irregularidade nas doações dos tablets". "No entanto, o setor jurídico da PMDF irá analisar o amparo legal e as informações serão repassadas o mais breve possível”, diz o comunicado.
O G1 insistiu e, horas depois, a PM divulgou uma segunda nota oficial no início da tarde desta sexta-feira (24). O informe diz que a doação dos equipamentos ainda não foi feita (veja a versão da PM ao fim da reportagem).
O decreto distrital que regulamenta a matéria, no entanto, prevê que as doações sejam feitas às secretarias de Fazenda e de Planejamento. O documento do CasaPark dá a entender que o material seria doado diretamente ao batalhão no Guará.
Procurado pelo G1, o shopping disse que não passaria detalhes sobre a compra dos equipamentos e nem sobre a reunião em que o acordo foi feito. Segundo a assessoria do centro comercial, essas informações ficaram a cargo da própria corporação. A Secretaria de Segurança Pública também foi procurada mas não retornou o contato até o fechamento desta reportagem. 

Ofício do Shopping CasaPark que revela acordo com a Polícia Militar do DF (Foto: Reprodução)   
Ofício do Shopping CasaPark que revela acordo com a Polícia Miliar do DF (Foto: Reprodução)

Acordo suspeito

A informação sobre o acordo com os PMs consta em um comunicado interno de 20 de março. No documento, os dirigentes do Shopping CasaPark dizem aos lojistas que tomaram “a iniciativa de trazer para a intimidade” do centro comercial “a convivência com os policiais militares”.
“Pontualmente, podemos citar duas medidas realizadas para aprimorar e aproximar o nosso relacionamento com a corporação: doação de dez tablets para o 4º batalhão e desconto de 50% nos restaurantes do CasaPark para os Policiais Militares que estiverem fardados”, diz o comunicado.
O documento é assinado pelo superintendente do shopping Iran Valença. Ele cita inclusive o nome do tenente coronel André Luiz, com quem, segundo o comunicado, a administração do shopping estaria “mantendo um relacionamento institucional mais próximo e familiar”.
“Conforme notório conhecimento dos efeitos negativos da insegurança para as pessoas e as empresas, bem como a crescente curva do referido aspecto, tomamos a iniciativa de trazer para a intimidade do CasaPark a convivência com os Policiais Militares, a fim de que possamos manter a nossa eficiente segurança preventiva”, diz o documento. 

Corrupção ativa e passiva

De acordo com o advogado Daniel Falcão, professor de direito administrativo do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), a conduta dos administradores do shopping pode ser enquadrada no crime de corrupção ativa; já a dos policiais, em corrupção passiva – segundo as práticas descritas no Código Penal.
“Ainda que seja para atuar em área pública, está se comprando o batalhão para um objetivo privado de fazer segurança com instrumentos do poder público.”
Segundo Falcão, empresas privadas não podem fazer acordos com a corporação como forma de obter vantagem sobre o serviço de segurança, que tem finalidade pública. “O ideal é que esses recursos sejam oferecidos à chefia da Polícia Militar, à Secretaria de Segurança Pública ou ao governador, nunca ao batalhão”.
A professora Cristina Zaksesc, vice-coordenadora do núcleo de estudos sobre violência e segurança da UnB, diz que a prática é muito comum no Brasil. “Faz parte da rotina de policiamento. Quem tem maior poder econômico pode arcar com uma contribuição maior e ganhar privilégios”, afirmou.
“A polícia deveria estar onde há mais crimes, e não onde há mais dinheiro. Esse episódio demonstra a desigualdade da segurança.”

Outro lado

Segundo a PM, os tablets doados pelo shopping serão usados em um projeto piloto "para a confecção de boletins de ocorrência online no local dos fatos, com o objetivo de facilitar o atendimento de ocorrências por parte dos Policiais, além de dar celeridade nos registros."
Sobre os descontos de 50% em restaurantes aos policiais farados, a corporação explica que a prática é comum. "Essa concessão é feita de forma discricionária pelos estabelecimentos. Nada foi solicitado, mas oferecido pelos proprietários dos estabelecimentos de forma voluntária com o objetivo de estreitar o relacionamento com os policiais.”

Fonte: G1