quarta-feira, 22 de março de 2017

INSEGURANÇA

Quase 1.200 pessoas foram vítimas de roubo ou furto de veículos no PA

Dados da Secretaria de Segurança Pública são referentes ao ano de 2016.
Além de furtar pertences de dentro do carro, criminosos levam até os pneus.




Dados da Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup) apontam que no ano passado quase 1.200 pessoas foram vítimas de roubo ou furto de veículos. Desse total, cerca de 600 casos aconteceram em Belém.
De janeiro a outubro de 2016 foram registrados 1.199 casos de roubos a veículos, 61 a mais que o registrado em 2015, quando houve 1.138 casos. Na capital paraense esse número teria diminuído 5% e seriam 587 casos em 2016, contra 620 registrados em 2015.
Os casos mais registrados são de furtos a veículos, envolvendo roubo de pertences pessoais que estavam dentro do carro, como bolsas, celulares e equipamentos eletrônicos.
“Pelo que a gente tem visto, as áreas são com pouca luminosidade, com pouca circulação de pessoas, o horário é de madrugada, então ocorre nesses locais esse tipo de delito”, afirmou o delegado Newton Nogueira.
Além do roubo de pertences, uma nova modalidade do crime é o roubo dos pneus do carro. Quem não tem garagem e precisa deixar o carro estacionado na rua, fica mais vulnerável aos bandidos.
Ao sair do trabalho e se aproximar do veículo estacionado, a proprietária se deparou com uma cena inusitada. “De manhã eu saí para trabalhar quando me deparei com o carro sem as duas rodas. Foi um baita susto! A gente não imagina”, conta a vítima, que não quis ser identificada.
O furto dos pneus aconteceu na rua Roberto Camelier, no bairro do Jurunas. Segundo a vítima, os criminosos agiram de madrugada. Eles aproveitaram que a rua estava tranquila e sem movimentação.
Segundo os moradores, essa prática criminosa é comum na área. “Todo mundo fala que tá bem frequente essa situação de roubarem carro. Eu fui saber com os vizinhos e, realmente, já estão acostumados a fazer isso”, disse ainda a vítima, que informou que vai se mudar do bairro.

FONTE: G1 PARÁ

DF

No Dia Mundial da Água, especialista 

fala sobre situação no DF


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Em um contexto de falta de chuvas, o sistema de abastecimento do Distrito Federal chega ao limite nos horários de pico Foto: Divulgação


Sem perspectivas para o fim do racionamento, a população do Distrito Federal terá que se esforçar para reduzir o consumo. Situações de desperdício, como lavar calçadas com água tratada, são inaceitáveis para o coordenador do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade Católica de Brasília e membro titular do Conselho de Recursos Hídricos do DF, Marcelo Resende.
Em entrevista à Agência Brasil, ele disse ainda que os hábitos adquiridos em tempos de rodízio, mesmo que a economia compulsória termine, devem virar rotina, afinal, “a água é um bem finito”.
Há dois anos, em 2015, Resende previu o esgotamento do sistema de abastecimento da capital da República. Segundo ele, mesmo que as chuvas se normalizem, ainda serão necessárias novas fontes de abastecimento para uma população.
Para solucionar a crise, por um lado, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) busca no Lago Paranoá, Corumbá e Bananal um alívio para o sistema. O professor diz que o consumo deve ser reduzido.
No DF, o consumo doméstico chega a 82,5% da produção de água tratada, segundo a Caesb. Em um contexto de falta de chuvas, o sistema de abastecimento chega ao limite nos horários de pico.
Para se ter ideia, a captação média mensal atual é de 7.045 litros por segundo, por conta das atuais restrições para a economia de água.
A oferta é menor, por exemplo, que o consumo do ano passado que foi, em média, 7.897 l/s . Segundo a Caesb, não há previsão para o fim do rodízio de racionamento.
Não se pode negar que houve avanços. Em dois anos, a população do Distrito Federal reduziu o consumo de água por pessoa de 184 litros diários – um dos maiores do país – para 128 litros, segundo a Caesb.
De 2016 para 2017, houve uma redução de 6,6% no consumo. “Estamos melhorando, mas ainda precisamos melhorar mais”, diz Resende.
Eis os principais trechos da entrevista com Resende:

Como o senhor vê esse cenário atual de crise no DF? O que mudou de 2015 para cá?

Marcelo Resende: Parece até repetido, mas tivemos um agravante na virada de 2016 para 2017, que foram as questões meteorológicas e climáticas. Tivemos um ano mais uma vez atípico, com baixa precipitação. Esse é um dos grande fatores do que estamos passando. Como os outros três fatores não foram modificados nesses dois anos, as coisas pioraram. Os outros fatores são a busca de novos mananciais, aumento da demanda e a baixa educação que temos sobre o uso dos recursos hídricos. As pessoas e as empresas continuam desperdiçando muita água, mesmo com o quadro negativo que a gente está tendo.

Em 2015, o senhor disse que, mesmo que as condições meteorológicas se normalizassem, o sistema chegaria ao limite. Já estamos nesse limite de abastecimento?

Marcelo Resende: Está provado que não conseguimos sobreviver com esses sistemas mais importantes de manancial que temos: o Descoberto e Santa Maria. Bastou passar pelo que estamos passando em termos meteorológicos para estarmos vivendo a questão do racionamento. Precisamos, sim, de novos mananciais, de novas alternativas de busca de água, mas eu vejo que, ao mesmo tempo que a gente tem que melhorar isso, temos que melhorar a educação.

Pelos dados da Caesb, a população do DF está economizando mais. É suficiente? Dada essa nossa situação, o que o senhor prevê para o DF a curto, médio e longo prazo?

Marcelo Resende: Estamos melhorando, mas ainda precisamos melhorar mais. Precisamos ver no fim da estação chuvosa que vai ser daqui a um mês mais ou menos. Se os nossos lagos chegarem até 60% ou mais, é bem possível que a gente vá ficar no racionamento da forma como está. Se não chegar, é bem possível que a gente parta para um racionamento mais ousado, com dois dias de interrupção para as cidades. Tudo que está sendo feito agora, em termos de obras, poderia ter sido feito de forma mais planejada, há alguns anos atrás. Não precisaríamos estar passando por isso. Mas, eu vejo que o risco de a gente ficar sem água é muito baixo.

Essas medidas serão suficientes a longo prazo?

Marcelo Resende: Estou dizendo até a próxima estação chuvosa. Se a gente tiver mais uma estação chuvosa ruim, em 2017, em 2018, a gente vai precisar de novo recorrer a outras alternativas, como Corumbá e uma retirada mais contínua do Lago Paranoá do que a que está prevista hoje.

 O que a população pode fazer?

Marcelo Resende: Eu acho que nós somos um dos principais fatores do processo, se a gente ajudar, eu acho que a gente vai passar com mais tranquilidade esse ano. Agora, já estamos economizando, mas acho que precisa ser mais algo mais difundido, as pessoas precisam colaborar mais ainda. Existem muitas pessoas que acham que isso é uma farsa, que essa crise não existe, que é um cenário criado. Eu sou favorável a aplicação de multa para pessoas que estejam usando água tratada para lavar calçada, lavar carro, porque isso não deveria ser feito, nem em momento em que não houvesse crise. Eu acho que o cidadão tem que participar mais ativamente e a ação de fiscalização é fundamental nesse processo.

Esse racionamento deveria ter começado antes?

Marcelo Resende: Deveria, mas era uma questão muito mais política. Eu imagino que em setembro do ano passado já deveria ter começado.

Uma vez que o volume de água aumenta nos reservatórios atuais ou mesmo que se acrescentem novas fontes, os moradores do DF poderão voltar ao consumo normal?

Marcelo Resende: A economia deve continuar, pois a água é um bem finito e deve ser preservado. Muitas famílias consomem muito acima do que deveriam e desperdiçam muita água tratada com ações que poderiam ser feitas com água de reuso.

Fonte: Agência Brasil com Exame.com

VIOLÊNCIA

Homem com transtornos mentais é morto a tiros em Marituba, PA

Crime aconteceu no início da manhã desta quarta, 22.
Divisão de Homicídios da Polícia Civil investiga o caso.




Um homem de 34 anos, que sofria de transtornos mentais, foi assassinado a tiros no início da manhã desta quarta-feira (22) no bairro São João, em Marituba, na região metropolitana de Belém. A Divisão de Homicídios da Polícia Civil investiga o caso.
Segundo informações da polícia, a vítima foi identificada como Daniel Soares Amaral, de 34 anos. Ele estava dormindo sozinho em frente a um pequeno restaurante da família, às margens da rua, quando quatro homens em um veículo e uma motocicleta preta invadiram o local.
A polícia acredita que Daniel se espantou com a chegada dos criminosos e ainda tentou fugir, pois havia um número grande de projeteis e estojos ponto 40 e 380 espalhados no local. A vítima correu para a rua, mas foi executada no chão, com vários tiros na lateral do rosto.
Câmeras de segurança de uma empresa de transporte que fica próxima ao local serão analisadas para tentar identificar os assassinos. Ainda segundo a polícia, não existe indicativo de tráfico de drogas no local.

FONTE: G1 PARÁ

CULTURA

Sesc Boulevard traz oficina de carimbó para crianças

As inscrições estão abertas até esta sexta, 24.
Aulas gratuitas ocorrem no domingo, de 9h às 10h30.




Estão abertas as inscrições para Oficina de Dança: Carimbó Infantil e suas práticas espetaculares: “Peru de Atalaia” com o Professor Cléber Sandim. A oficina, que tem inscrições gratuitas, será realizada no domingo (26), de 9h às 10h30, no centro Cultural Sesc Boulevard, em Belém.
As atividades de ensino da oficina de Dança Carimbó Infantil tem como objetivo o desenvolvimento e melhora das habilidades motoras, bem como, a expressão corporal e o aprendizado da manifestação folclórica através dos Fundamentos da cultura popular.
Serviço
Oficina de Dança: Carimbó Infantil e suas práticas espetaculares: “Peru de Atalaia” Com o Profº Cléber Sandim, domingo, 26, de 9h às 10h30. Inscrições: até dia 24. Faixa Etária: 8 a 12 anos. Número de vagas: 14. Gratuito. Local: Centro Cultural Sesc Boulevard (Boulevard Castilhos França, 522 – Campina)

FONTE: G1 PARÁ

PROTESTO

Moradores de Marituba voltam a protestar contra aterro sanitário

Manifestantes interditaram trecho da rodovia BR-316 nesta quarta-feira, 22.
Comunidade quer fechamento de aterro sanitário no município.


Manifestantes liberal um dos sentidos da rodovia federal, mas caminhada mantém bloqueio no outro sentido da pista. (Foto: Divulgação/Polícia Rodoviária Federal do Pará)
Manifestantes liberal um dos sentidos da rodovia federal, mas caminhada mantém bloqueio no outro sentido da pista. (Foto: Divulgação/Polícia Rodoviária Federal do Pará)


Moradores de Marituba, na região metropolitana de Belém, voltaram a protestar e interditaram um trecho da rodovia BR-316 na manhã desta quarta-feira (22) contra os transtornos decorrentes das atividades do aterro sanitário existente no município, que recebe todo o lixo doméstico de Belém, Ananindeua e Marituba. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os manifestantes decidiram liberar a rodovia pouco depois das 10h30 no sentido Ananindeua/Belém, porém, no km 11, a caminhada deles seguiu interditando o sentido Belém/Ananindeua.

No início da manhã, os moradores se reuniram na praça matriz da cidade com faixas e cartazes e saíram em caminhada até a rodovia. Homens da Polícia Militar e da PRF acompanham a manifestação que reúne cerca de mil pessoas. Com a interdição, o tráfego de veículos ficou lento na área.
A principal reclamação dos manifestantes é com relação aos problemas de saúde que o aterro sanitário tem causado. Eles afirmam que o governo havia prometido atendimento médico e o cumprimento de 20 medidas ambientais para solucionar a questão, mas até o momento nenhum prazo foi dado e nem os problemas resolvidos.
Segundo uma manifestante que pediu para não ter o nome divulgado, um caminhão pipa é usado para jogar chorume no igarapé perto do lixão. Outro manifestante informou que o forte odor ainda é uma realidade que adoece a população de Marituba.
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Interdição BR-316 Marituba Aterro sanitário (Foto: Divulgação/ PRF)Manifestantes interditam trecho da BR-316 em protesto. (Foto: Divulgação/ PRF)

No final da manhã do último sábado (18), homens da PM foram ao aterro sanitário de Marituba para dar apoio ao cumprimento da decisão judicial expedida na última sexta-feira (17), em Ananindeua, que obrigava os manifestantes a liberaram o acesso ao aterro sanitário localizado no município. Essa foi a segunda vez que moradores da cidade interditaram a via em protesto, afetando toda a coleta de lixo doméstico e hospitalar produzido na Grande Belém.
Em nota, a Guamá Tratamento de Resíduos, operadora do aterro sanitário, informou que enviou na última terça-feira (21) para a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Semas) o Termo de Compromisso Voluntário apresentando e detalhando tecnicamente os avanços das 20 medidas definidas a partir dos encontros realizados com o órgão, prefeitos, vereadores, Ministério Público, Secretarias Municipais e a comunidade.
A companhia afirma ainda que se comprometeu a implantar monitoramento de odor na sede do município de Marituba e com ponto de referência no município de Ananindeua, considerando a direção e intensidade de ventos da estação meteorológica próxima, com apresentação de relatório mensal. A empresa também encaminhará mensalmente, para a Semas, relatório apresentando as atividades realizadas.
Moradores de Marituba se reúnem na praça matriz após serem proibidos pela Justiça de interditar acesso ao aterro sanitário localizado no município. (Foto: Robério Vieira/TV Liberal)Moradores de Marituba se reuniram logo cedo na praça matriz após serem proibidos pela Justiça de interditar acesso ao aterro sanitário localizado no município. (Foto: Robério Vieira/TV Liberal)

FONTE: G1 PARÁ








PRAZO

Licenciamento de veículos com placa de final 2 vence na sexta-feira

Cerca de 70 mil veículos precisam atualizar licenciamento anual.
Atraso incide multa no valor de R$ 293,47.




Cerca de 70 mil veículos com placas de finais 02,12,22 e 32 registrados junto ao Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran) deverão ter o licenciamento anual pago até sexta-feira (24) para garantir a quitação sem multa. De acordo com dados da Diretoria de Tecnologia e Informática do órgão, a maior parte dessa frota está concentrada nos municípios de Belém (13.711), Ananindeua (3.907), Marabá (3.795), Santarém (2.971) e Castanhal (2.407).
O Detran alerta que o condutor que for flagrado com o licenciamento em atraso terá que pagar multa no valor de R$ 293,47, receberá sete pontos na carteira de habilitação e terá o veículo removido ao parque de retenção. A medida está prevista no art. 230 V, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). O boleto da taxa de licenciamento pode ser impresso no site do Detran, onde também é possível fazer um levantamento prévio para saber qual o valor que deverá ser pago.
Ao requerer a impressão para pagamento, o proprietário tem a opção de escolher se deseja receber o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV) em seu endereço ou numa agência dos Correios. O boleto contempla, além da taxa do Detran, o IPVA - que é o imposto devido à Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) , Seguro DPVAT e multas, se houver alguma. A quitação dos valores pode se efetuada via internet banking, nas agências bancárias ou nos caixas eletrônicos.

FONTE: G1 PARÁ

ALERTA

Confirmada primeira morte por febre amarela em humano no estado do PA

Informação foi divulgada na manhã desta quarta-feira (22) ao G1.
Criança era natural de Alenquer e morreu no dia 16 de março no HRBA.




O 9º Centro Regional de Saúde, órgão da Secretaria de Estado do Pará (Sespa) confirmou na manhã desta quarta-feira (22) ao G1 que o menino de 11 anos que morreu no dia 16 de março no Hospital Regional do Baixo Amazonas estava com febre amarela. Este é o primeiro caso da doença no estado em 2017, segundo o órgão.
A criança era natural de uma comunidade na zona rural de Alenquer e foi encaminhada para o Pronto Socorro de Santarém (PSM) devido a gravidade dos sintomas que vinha apresentando. Segundo o PSM, na caderneta de vacinação do menino não constava a imunização contra a febre amarela - o que aumentou ainda mais a preocupação com o estado clínico do paciente.  A comunidade onde a criança morava fica próxima ao Ramal do Escondido, local onde um primata morto foi achado.
dose de vacina contra febre amarela em santarem (Foto: Reprodução/ Tv Tapajós)De acordo com o 9º Regional, ao todo já foram
enviadas para Alenquer 6.700 doses de vacina
contra febre amarela (Foto: Reprodução/ Tv Tapajós)
Segundo o órgão, um total de 4.700 doses de vacinas já foi enviado para o município de Alenquer, sendo que os grupos prioritários são das comunidades próximas do local onde menino que morreu morava e onde foram encontrados macacos mortos com confirmação da doençaDesde a divulgação de casos suspeitos, a Sespa intensificou a vacninação na região.
Na terça-feira (21) a Sespa enviou mais 1.000 doses de vacina e até o final do desta quarta outras 1.000 doses serão encaminhadas ao município, juntamente com equipes de agentes de endemias que farão ações de prevenção e combate ao mosquito transmissor da febre amarela.
De acordo com a diretora da 9º Centro Regional, enfermeira Marcela Tolentino, em 2015 uma pessoa morreu pela doença. Ela frisa que a vacina é o meio mais seguro para se proteger da febre amarela.
Morte de caso suspeito
Uma criança de 10 anos que estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HRBA morreu na madrugada desta quarta-feira. Ele é o segundo caso suspeito de febre amarela. Ele morava na mesma comunidade rural do primeiro caso suspeito e não tinha tomado vacinas contra a doença. O terceiro caso é de um jovem de 23 anos. Ele também está na UTI do HRBA. Segundo o hospital, o quadro clínico é considerado grave.
Foram coletadas amostras dos pacientes e encaminhadas para enxames de confirmação pelo Laboratório Central do Estado (Lacen). O resultado deve sair em até 30 dias.
Os animais foram removidos do local e encaminhados ao CCZ (Foto: Divulgação/Semsa/Alenquer)Primatas foram removidos do local e encaminhados
ao CCZ (Foto: Divulgação/Semsa/Alenquer)
Amostras de primatas
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), ao todo, na região oeste do estado foram coletadas 13 amostras em animais encontrados mortos, sendo que três foram confirmados: dois em Rurópolis e um em Alenquer. O restante dos resultados deve ser liberado nos próximos dias.
Ainda segundo a Sespa, nessas regiões a vacinação foi intensificada e todas as providências em casos suspeitos são adotadas para que as investigações dos casos sejam feitas.
Vacinação
Deve tomar a vacina contra a febre amarela: morador de município com a suspeita do vírus circulando ou visitante desses lugares, 10 dias antes de viajar. A imunização para a vida toda só é garantida se a pessoa tomar as duas doses da vacina preventiva em um intervalo de 10 anos.
Não devem tomar a vacina: grávidas, crianças com menos de seis meses, alérgicos a ovos e pessoas que vivem em áreas sem registro do vírus. Pessoas acima de 60 anos devem consultar um médico.
Sintomas da febre amarela: febre alta, pele e olho amarelos (o vírus lesiona o fígado) e hemorragia. Não pode tomar remédios à base de ácido acetilsalicílico. Em casos suspeito, procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS).
*Colaborou Geovane Brito

FONTE: G1 PARÁ

MEIO AMBIENTE

Prefeitura de Marabá espera nível de rio subir para construir abrigos

Nível do rio Tocantins já alcançou 9,30 metros e águas invadem casas.
Famílias que moram no bairro da Velha Marabá resistem em deixar moradias




O nível do rio Tocantins já começa a subir invadindo as casas dos moradores da cidade de Marabá, no sudeste do Pará. Porém, a Prefeitura do município afirma que devido à contenção de gastos, irá construir abrigos para as famílias desalojadas apenas se o nível do rio subir mais de 10 metros.
De acordo com a Defesa Civil, cerca de 500 famílias vivem em áreas com risco de alagamento, e quando as águas chegarem a 10 metros acima da média, elas precisarão abandonar as casas, mas ainda não terão nenhum espaço em que possam se abrigar, já que a Prefeitura não iniciou a construção dos espaços.
"Hoje nós não estamos com nenhum abrigo feito, diferente de anos anteriores, mas caso precise uma força-tarefa, nós vamos confeccionar todos esses abrigos com todas as exigências que têm que ser feitas", explicou Jairo Milhomem, coordenador da Defesa Civil de Marabá.
Segundo a Defesa Civil, o nível do rio já alcançou 9,30 metros, inundando as áreas mais baixas da cidade, como no bairro Velha Marabá. Muitos moradores resistem em deixar os imóveis e têm usado uma canoa para conseguirem sair de casa.
O barqueiro Luiz Pinto é morador da Vila Canaã, um dos locais alagados, e afirma, mesmo com a água dentro do imóvel, que não pensa em sair do lugar.
"Aqui está melhor para mim, eu trabalho aqui", explica.
A residência da dona de casa Sônia Ribeiro também é afetada pelas cheias, mas mesmo assim, ela se nega a deixar a moradia.
"Não tem necessidade porque a água está ainda um pouco longe né? Aí a gente fica resistindo", afirma.

FONTE: G1 PARÁ

MUSICA

Sesc Boulevard promove shows gratuitos na quinta e sexta

Quinta, 23, será o show 3 Daveson Romero.
Pedrinho Callado se apresenta na sexta, 24.




O Centro Cultural Sesc Boulevard, em Belém, recebe, nesta quinta-feira (23), o show do cantor Daveson Romero, às 19h. Na sexta (24), Pedrinho Callado apresenta seu quarto disco.
No show "Eterno Aprendiz", a proposta é entrelaçar as canções dos compositores que serviram de inspiração, com as canções autorais em parceria com Agnaldo Barrar, Sônia Paixão e Daniel Bastos, numa viagem musical, acompanhado por Henrique Cirino (teclado e direção musical), Paulo Correa (contrabaixo), Hilton Júnior (violão e guitarra), Marcos Oliveira(bateria) e participações especiais de Lívia Oliveira, Mahrco Monteiro, Marielly Souza e Olivar Barreto.
Na sexta-feira (24), às 19h, haverá show do cantor Pedrinho Callado. O CD "Música Na Rede É Peixe" é o seu quarto álbum com ritmos regionais como carimbó, xote, merengue e guitarradas. Um passeio pelos ritmos amazônicos, porém com uma leitura moderna do tradicional, que dá a esses gêneros musicais uma identidade totalmente atualizada.
O álbum tem participações de Felipe Cordeiro, Chimbinha e Edilson Moreno. Neste show de lançamento, a banda que o acompanhará será formada por Nei Rocha (contrabaixo/back vocal), Duda Silva (bateria/back vocal), Billa Boy (Percussão), Figueiredo Jr. (Guitarra) e Toninho Abenatar (sax).
Serviço
Show de Daveson Romero, quinta, 23, às 19h. Show de Pedrinho Callado, sexta, 24, às 19h, no Centro Cultural Sesc Boulevard (Boulevard Castilho França, 522/523). Entrada franca.

FONTE: G1 PARÁ

ESPORTES

Nunes é suspenso por seis jogos, e demais envolvidos em briga por três

 

Julgamento Gama x Brasiliense (Foto: Fabrício Marques)
Atacante Nunes, do Brasiliense, recebeu a maior punição por briga no clássico: seis jogos (Foto: Fabrício Marques)

O Tribunal de Justiça Desportiva do Distrito Federal (TJD-DF) decidiu nesta terça-feira, em sessão de mais de 6h de duração, pela suspensão de três jogos para nove dos 10 jogadores expulsos pela pancadaria do clássico entre Gama e Brasiliense, no último dia 12 de março, pela 9ª rodada do Candangão. O único atleta que recebeu punição maior foi o atacante Nunes, do Jacaré, que pegou gancho de seis jogos - três em cada artigo citado -, por ser protagonista do lance que dá origem ao tumulto, em que atinge o adversário Dudu Gago, do Alviverde, em disputa de bola no alto.

Além das punições aos atletas, o Tribunal também puniu o Gama, que recebeu o jogo, com a perda de cinco mandos de campo e multa de R$ 33 mil por não ter conseguido garantir a segurança do evento. Já o Brasiliense foi multado em R$ 11 mil por conta da invasão de campo de sua torcida, mesmo como visitante.

 

Nunes pega gancho maior
Acusado pelo procurador de atingir Dudu Gago com uma cotovelada e dar início ao tumulto, o atacante Nunes foi o único jogador denunciado em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). No primeiro (artigo 254-A), por agressão ainda durante o jogo, passível de suspensão de quatro a 12 jogos, e no segundo (artigo 257), por participar da briga, com punição de seis a 10 partidas. 
- Não comecei a briga, não dei cotovelada. Foi uma disputa de bola no alto, lance de jogo. Tanto é que o árbitro no lance nem falta deu, não citou nenhuma cotovelada na súmula - se defendeu o jogador.
Os argumentos, porém, não convenceu totalmente o relator, que manteve punição ao atleta pelo lance, citando, inclusive, seu histórico de polêmicas da carreira. No entanto, Nunes foi enquadrado por jogada violenta e não agressão, tendo a suspensão reduzida para três partidas. Um dos auditores ainda chegou a votar pela não punição do atacante neste quesito, mas foi derrotado por 4 a 1.
Além das três partidas pela jogada violenta, Nunes também foi punido por participar da briga. O procurador pedia de seis a 10 jogos de suspensão para todos os 10 atletas expulsos pelo árbitro (artigo 257), mas o relator acatou parte da demanda dos advogados e enquadrou todos no artigo 258, com punição de um a seis jogos (conduta contrária à disciplina). A opção foi por três partidas de suspensão para cada. No caso de Nunes, as penas foram somadas e o gancho chegou a seis jogos.
Os outros jogadores suspensos por três partidas pela confusão foram: Dudu Gago, Maringá, Roberto Pitio, Eduardo, Paulinho e Raoni, todos do Gama, além de Gabriel, Elcarlos e Nikael, do Brasiliense.

Como todos os atletas já cumpriram suspensão automática, ficarão de fora por apenas mais dois jogos. Para os atletas do Gama, voltam na última rodada da fase de classificação, quando o time enfrentará o Real FC. Já os do Brasiliense, que tem dois jogos a mais que o rival na tabela, os atletas só serão liberados para a segunda partida das quartas de final. No caso de Nunes, caso a suspensão de seis jogos seja mesmo mantida, o atacante só voltaria a atuar no Candangão caso o Jacaré alcance a final.

- Achei justa a punição. Realmente ocorreram muitos conflitos dentro de campo. Fica meu arrependimento, somos seres humanos, todo mundo erra. Errei agora e vou focar para não errar mais. Mas agora é trabalhar essa semana e a próxima e focar na sequência do campeonato - afirmou o atacante Roberto Pitio, do Gama, um dos artilheiros do campeonato.
clubes escapam de multas maiores
Em relação aos times, o procurador havia denunciado ambos pela briga entre os jogadores. Um dos incisos do artigo 257 do CBJD prevê que os clubes sejam punidos quando não é possível identificar todos os envolvidos em uma confusão. No entanto, o relator e os auditores entenderam que todos os brigões tinham sido identificados e citados na súmula, livrando ambos os times da multa prevista para este caso.
Mas também houve punições. Mandante do jogo, o Gama foi enquadrado no artigo 213 do CBJD por não ter garantido a segurança do evento e terá que receber cinco partidas longe do Estádio Bezerrão, que, inclusive, está interditado por tempo indeterminado pelo mesmo TJD-DF. Uma das opções para o Periquito será levar suas partidas para o Estádio Mané Garrincha. O Gama ainda foi multado em R$ 33 mil.
Já o Brasiliense também recebeu uma multa de R$ 11 mil por conta do mesmo artigo. Os auditores entenderam que o Jacaré não colaborou para impedir que seus torcedores invadissem o campo para brigarem com a torcida do Gama.

Gama x Brasiliense (Foto: Douglas Oliveira / Gama)Gama e Brasiliense receberam multas e o Periquito perdeu 5 mandos de campo (Foto: Douglas Oliveira / Gama)

 Fonte: GE

terça-feira, 21 de março de 2017

ESPORTES

Brasília domina, bate Praia Clube e leva 

decisão das quartas para terceiro jogo


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Brasília vence e força terceiro jogo em Uberlândia   Foto: Felipe Costa/Ponto MKT Esportivo


O Brasília conseguiu levar a série de confrontos das quartas de final da Superliga feminina, contra o Praia Clube, para o terceiro confronto, após atuação de gala nesta terça-feira. Recebendo o time mineiro depois de perder no primeiro duelo, a equipe do centro-oeste, mostrou muita consistência e poder de recuperação para vencer por 3 sets a 0 (27/25, 25/18 e 25/19).
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Com o resultado, as brasilienses levaram a decisão da primeira fase dos playoffs para o terceiro confronto. Empatada com as mineiras em 1 a 1, porém, o Brasília terá tarefa difícil para avançar já que o duelo decisivo será realizado em território adversário.
O terceiro encontro entre as colocadas do primeiro turno do torneio está marcado para o sábado, ainda sem horário definido. Quem passar encontra o poderoso elenco do Osasco na semifinal.
Com um bloqueio muito consistente, o Praia Clube começou a partida dando indícios de que já sairia com a classificação nesta noite, abrindo 4 a 1 logo de cara. No entanto, o Brasília conseguiu fazer valer a força da torcida no ginásio do Sesi Taguatinga para se recuperar e sair com a vitória no primeiro set, mesmo com as adversárias abrindo nova vantagem por 13 a 9.
A partir daí, com o 1 a 0 no placar, a equipe do centro-oeste foi arrasadora. Passou tranquila pela segunda parcial e só teve um pouco de problemas na terceira, que seguiu equilibrada até chegar a estar empatada em 13 a 13.
Os destaques da noite ficaram por conta de duas jogadores. Do lado mandante, as bolas no chão da ponteira Amanda foram cruciais para a vitória, enquanto Macris teve noite de saque inspirado, mas mesmo assim não evitou a derrota do Praia.

Fonte: Gazeta Press

ESPORTES

Seleção brasileira tem clima 


tranquilo antes de jogo que 


pode valer vaga


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Créditos:Nilton Fukuda/Estadão



Exatos nove meses depois de ser apresentado como técnico, Tite tem nas mãos uma seleção renascida. Nesse período de gestação, o Brasil deixou de ser aquela equipe ranzinza comandada por Dunga, assombrada pela possibilidade real de ficar fora de uma Copa do Mundo pela primeira vez. As seis vitórias seguidas trouxeram a liderança das eliminatórias e uma certa tranquilidade aos bastidores da delegação.


A diferença em relação a junho de 2016 não está apenas na maneira de jogar e nos pontos que levaram o Brasil a depender apenas de um empate contra o Uruguai, na quinta-feira, em Montevidéu, para ir à Rússia em 2018. A convivência ficou amena, e a preocupação excessiva sumiu dos semblantes antes fechados.

Willian brinca com Miranda durante o treino da seleção CT do Corinthians Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo

Willian brinca com Miranda durante o treino da seleção CT do Corinthians - Edilson Dantas / Agência O Globo
Ainda que Tite tenha reunido o grupo após a vitória sobre o Peru e pedido concentração máxima nos próximos dois jogos (o outro será com o Paraguai, em São Paulo, na terça-feira) para alcançar a classificação, integrantes da delegação concordam que o nível de pressão nem de longe lembra o da estreia do treinador, contra o Equador, mais de dois meses após ser apresentado, em 20 de junho de 2016, quando o Brasil era sexto colocado.

CARINHO NA TORCIDA
O próprio Tite já admitiu que aquele talvez tenha sido o seu jogo mais difícil, pelo fato de ainda não saber, na prática, muita coisa de seleção. Agora, está a uma vitória de chegar a sete seguidas e superar o recorde de seis, que é dele e de João Saldanha (em 1969).

A relação melhor com a imprensa e a torcida também é reflexo de sua personalidade. Nesta segunda, após o primeiro dia de treinos em São Paulo, no CT do Corinthians, um grupo de torcedores esperava o ônibus da seleção na parte externa do hotel onde a delegação está hospedada. Com a chegada de Tite e sua trupe, os seguranças liberaram o acesso até a porta do saguão. Sem Neymar, que tinha previsão de chegada para esta madrugada, o lateral Marcelo, do Real Madrid, foi um dos mais assediados e atendeu tranquilamente os fãs.

O ambiente ao redor da seleção melhorou tanto que o técnico da seleção sub-17, campeã do Sul-Americano do Chile no último domingo, Carlos Amadeu, e o auxiliar Guilherme Dalla Déa foram convidados para integrar a delegação por dois dias.
As vitórias costumam deixar os problemas extracampo em segundo plano. Acontece em todos os clubes, e na seleção não seria diferente. Ontem, o vice-presidente da CBF, coronel Antônio Nunes, que já dirigiu a entidade interinamente, andava pelo saguão do hotel contando as piadas que chegavam em seu WhatsApp. Ele recebia os cumprimentos dos jogadores que desciam para o almoço.
PROBLEMAS DE LADO
Recentemente, o presidente Marco Polo del Nero fez uma piada com um repórter, segundo nota publicada no blog “Bastidores”, do “Globoesporte.com”. Ele pediu um perfume do Uruguai após dizer que não viajaria. Acusado de corrupção e indiciado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, Del Nero não sai do país desde 2015.
Hoje, no CT do São Paulo, Tite comandará o primeiro treino com todos os jogadores à disposição. À noite, a seleção viajará para o Uruguai.


Fonte: Agência O Globo
 

FUGA

Interpol busca por dinamarquesas acusadas de sequestrarem os filhos

Mulheres foram vistas em Mosqueiro, distrito de Belém, no Pará.
Defesa alega que crianças sofriam agressões dos pais, que negam.



A Interpol procura por duas mulheres dinamarquesas que fugiram para o Brasil com seus filhos e foram vistas na ilha de Mosqueiro, distrito de Belém. Os pais das crianças acionaram a Justiça em busca do paradeiro dos filhos.

A defesa de uma das mães alega que a fuga da Dinamarca ocorreu porque a mulher sofria, junto com os dois filhos, violência dos ex-maridos. “O sistema dinamarquês impõe a todo custo a guarda compartilhada dos filhos, mesmo com denúncias de abuso sexual e violência contra um dos responsáveis. Há documentos da União Europeia condenando essa lei, pedindo que a Dinamarca revise a medida porque ela viola a convenção da criança”, explica Luanna Tomaz, advogada, no Brasil, de Angelina Maalue Avalon Mathieses.

“Quando a Angelina começou a denunciar os abusos, essas denúncias não foram apuradas e ela começou a ser muito criticada. Essas situações de abuso se ampliavam tanto com ela quanto as crianças, agressões verbais, físicas e assédio financeiro”, relata a advogada, que mantem contato com Angelina desde dezembro de 2016.
Angelina é mãe de Aia Sofia com Peter Alexander Lawaetz, e também de Leonardo, cujo pai é Vladimir Valiant Todorovski. Após acusar Peter de agressão, e Vladimir de ter abusado sexualmente da enteada, os Angelina passou por testes psicológicos, assim como os dois ex-maridos.
O laudo feito por psicólogos concluiu que Angelina tem sérias limitações em suas competências de mãe. A Justiça dinamarquesa decidiu que Aia Sofia deveria ficar com Peter Alexander Lawaetz, e que aguarda de Leonardo deveria ser de Vladimir Valiant Todorovski enquanto o processo tramitasse na Justiça. Mas, antes mesmo de sair a decisão, Angelina desapareceu com os filhos.
A outra mãe dinamarquesa, Lisbeth Markussen, também denuncia que fugiu com os filhos por sofrer agressões. “Lisbeth ainda não encontrou em contato comigo, mas eu gostaria muito de ajuda-la, porque ela está ainda mais desassistida que Angelina”, diz Tomaz.
A fuga
Para viajar ao Brasil, Angelina e Lisbeth partiram de carro pelas estradas da Europa e atravessara vários países. Lisbeth foi primeiro, em julho de 2015. Pegou um avião em Viena e passou pela República Dominicana, seguiu até o Peru e, por fim, até o Acre, por onde entrou no Brasil. Já Angelina fugiu depois, em março de 2016. Cruzou o Atlântico até a Guiana e, de lá, por Roraima.
Elas se encontraram em Manaus e decidiram vir juntas para Belém. A viagem foi feita de barco e durou cinco dias. As duas decidiram se estabelecer na ilha de Mosqueiro, localizada a 72 km de Belém, um balneário com 28 mil habitantes.
Angelina e Lisbeth procuraram uma região da ilha que tivesse pouca gente morando. O refúgio delas foi na praia de Marauh, onde se hospedaram em uma pousada de frente para o rio. Na pousada, elas se identificaram como holandesas, disseram que eram irmãs, e que vieram ao Brasil para escrever um livro.
Moradores que tiveram contato com as duas disseram que Lisbeth era um pouco mais reservada, enquanto Angelina e os filhos logo conquistaram a simpatia da vizinhança.
Depois de dois meses sem notícias do filho, Vladimir contratou um detetive particular e foi seguindo a pista que os pais de Aia e Leonardo descobriram que Angelina estava no Brasil.
Detectou que um ex-padrasto dela havia transferido o dinheiro para Belém. Os pais decidiram vir até Belém acionar a justiça.
"Eu não me preocupo se Angelina vai ser presa, esse não é meu problema. Eu só quero as crianças de volta", diz Vladimir.
Como o nome de Angelina já estava na lista de procurados da Interpol, e os filhos constavam como desaparecidos, a Polícia Federal passou a investigar o caso.
Imagens do circutio de segurança de um supermercado, datadas de 8 de dezembro de 2016, mostram Angelina fazendo compras junto com a família de um homem, Karl Henkel, que é alemão e professor da Universidade Federal do Pará (UFPA). Depois das compras, ele sai com Aia. Logo em seguida, Angelina sai com Leonardo.
O professor tem uma casa de veraneio em Mosqueiro, onde Angelina chegou a morar por um tempo. Henkel prestou depoimento na Polícia Federal e disse que a última vez que tinha visto a dinamarquesa foi no fim do ano passado, em Belém. Ele afirmou que a conhecia, que ela fazia algumas traduções para ele. O professor foi procurado em Belém, mas não quis atender a reportagem.
Ilegal
Angelina está ilegal no Brasil porque já ultrapassou o prazo de 45 dias a que ela teria direito como turista. Em dezembro do ano passado, a Justiça Federal determinou a prisão de Angelina para que ela fosse deportada. Os policiais tinham a informação de que a dinamarquesa estaria em uma casa em Mosqueiro, próxima a uma área de floresta, mas ela não foi encontrada.
Quando os policiais estiveram em Mosqueiro, procurando Angelina, Lisbeth decidiu ir embora. A reportagem passou um mês apurando o caso, procurando as duas foragidas. Após anunciar que a reportagem seria exibida, uma advogada de Angelina no Pará nos procurou.  A dinamarquesa não quis ser filmada e aceitou apenas falar pelo telefone, rapidamente.
"Estamos bem, saudáveis. Estou dando aula às crianças, já que elas não podem ir à escola ainda”, disse Angelina, que afirmou ter provas de que Aia e Leonardo eram vítimas de violência. "Nós temos muitas evidências de abuso e isso mostra que eu preciso proteger meus filhos", diz.
A advogada brasileira desclassificou o laudo feito na Dinamarca, que indicou problemas em Angelina. "Foi uma avaliação extremamente frágil, a Angelina chegou a conversar poucas vezes com a profissional".
A defensora disse que já ingressou com uma ação na Justiça para impedir a prisão da dinamarquesa e que vai dar entrada em um pedido de refúgio para que ela possa ficar no Brasil
"Seria uma medida de exceção para uma mulher que está com crianças. Determinar a prisão dela é uma situação de violação aos direitos humanos e o Estado brasileiro precisa garantir a proteção dessa mulher", diz Thomaz.

FONTE: G1 PARÁ

ATUALIDADE

MPF faz audiência pública em para debater impacto de Belo Monte no PA

Audiência Pública está marcada ára 9h desta terça-feira (21).
Evento aberto é voltado para moradores da região do Xingu.



Usina hidrelétrica Belo Monte (Foto: Betto Silva / Norte Energia)
Usina hidrelétrica Belo Monte (Foto: Betto Silva / Norte Energia)



O Ministério Público Federal (MPF) realiza, nesta terça-feira (21), uma audiência pública em Altamira para discutir o impacto da hidrelétrica Belo Monte na vida dos moradores da região do rio Xingu cuja vazão foi diminuída por conta por conta da usina. O evento é aberto, está previsto para começar as 9h no Centro de convenções de Altamira e deve contar com a participação de representantes do Ibama, Semas, Funai e a Norte Energia.

O MPF visitou a região da Volta Grande do Xingu em maio de 2016, e constatou que as comunidades locais estão abandonadas. Segundo o órgão, a transformação do ambiente pela barragem tirou o sustento dos ribeirinhos que dependiam do rio, provocando mudanças de uma forma que as comunidades tradicionais sequer conseguem compreender. Com isso os  nativos vivem com medo de ter de abandonar sua moradia tradicional.
De acordo com o site oficial da usina, Belo Monte melhorou a vida de 5.000 famílias que vivem em palafitas. O site também informa que entre 2007 e 2010 foram realizadas 12 consultas públicas; dez oficinas com a comunidade que vive na área do empreendimento; fóruns técnicos em Belém e no Xingu; visitas a mais de quatro mil famílias; quatro audiências públicas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com mais de seis mil pessoas; e 30 reuniões da Fundação Nacional do Índio (Funai) em aldeias indígenas
Empreendimento Belo Sun pode causar danos irreparáveis a comunidades ribeirinhas e indígenas que vivem na região da volta grande do Xingu, no Pará. (Foto: Reprodução/TV Liberal)Empreendimento Belo Sun pode causar danos irreparáveis a comunidades ribeirinhas e indígenas que vivem na região da volta grande do Xingu, no Pará. (Foto: Reprodução/TV Liberal)
Mineração
Além da diminiução da vazão do rio Xingu na região da Volta Grande, a audiência também irá debater os possíveis impactos do projeto de mineração da empresa Belo Sun em Senador José Porfírio, cuja licença para extração de ouro foi concedida pelo governo em fevereiro de 2017.
De acordo com o MPF, a autorização foi concedida sem que existam estudos sobre as consequências ambientais deste projeto. Segundo o governo do Pará, foram três anos de análises para a liberação desta licença, e a expectativa é que o projeto gere 2.100 empregos diretos na fase de implantação, e 526 na fase de operação.

Serviço: A audiência pública será nesta terça-feira (21), de 9h a 18h, no Centro de Convenções de Altamira, que fica na rua Acesso Dois S/n, bairro Premem.

FONTE: G1 PARÁ