quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

EDUCAÇÃO

Gastos com educação sobem 5,17% e pressionam IPCA-15 de fevereiro, diz IBGE

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O movimento reflete os reajustes praticados no início do ano letivo. Foto: Reprodução iG

Os gastos das famílias com educação subiram 5,17% em fevereiro, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15). O grupo foi responsável por 0,24 ponto porcentual da taxa de inflação de 0,54% registrada no mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O movimento reflete os reajustes praticados no início do ano letivo. As mensalidades dos cursos regulares subiram 6,94% em fevereiro, item de maior impacto sobre o IPCA-15 do mês, o equivalente a 0,21 ponto porcentual.
Entre as regiões pesquisadas, os cursos regulares tiveram aumentos desde 4,94%, como o registrado em São Paulo, até 10,13%, visto em Salvador. A exceção foi Fortaleza, onde não houve aumento devido à diferença no período de reajuste, explicou o IBGE.
Ônibus
A inflação medida pelo IPCA-15 em fevereiro também foi pressionada por reajustes de tarifas de ônibus. Segundo o IBGE, as famílias sentiram o impacto no orçamento dos ônibus urbanos e intermunicipais, que subiram 3,24% e 3,84%, respectivamente.
A alta nos ônibus urbanos foi consequência de reajustes em Fortaleza (alta de 17,05%, devido ao aumento de 16,36% nas tarifas cobradas de segunda a sábado e de 17,80% nos dias de domingo, em vigor desde 14 de janeiro); Recife (alta de 13,46%, em consequência do reajuste de 14,28% no dia 15 de janeiro); Belém (11,85%, como reflexo do reajuste de 14,81% a partir do dia 19 de janeiro); Brasília (7,09%, devido ao reajuste de 25% que voltou a vigorar em 28 de janeiro); Belo Horizonte (6,02%, refletindo o aumento de 9,40% em 3 de janeiro); Salvador (5,36%, onde o reajuste foi de 9,09% a partir de 2 de janeiro); e Curitiba (5,10%, que teve reajuste de 14,86% de segunda a sábado e de 70,0% nos domingos, a partir de 6 de fevereiro).
Nos ônibus intermunicipais, o aumento foi consequência de tarifas mais altas no Rio de Janeiro (12,30%, devido ao reajuste médio de 12,00% em vigor desde 14 de janeiro); Curitiba (6,77%, como reflexo do reajuste de 13,00% a partir de 6 de fevereiro); Belo Horizonte (4,57%, refletindo o reajuste de 9,46% desde o dia 1º de janeiro); e Salvador (2,47%, devido ao reajuste médio de 8,42% desde 26 de dezembro).
Com o aumento das tarifas dos ônibus, o grupo Transportes registrou alta de 0,66% em fevereiro, apesar da queda de 12,45% nas passagens aéreas no mês.
Alívio em alimentos
A redução nos preços dos alimentos impediu uma alta maior na inflação medida pelo IPCA-15 em fevereiro, segundo os dados divulgados pelo IBGE. O grupo Alimentação e bebidas registrou recuou de 0,07%, após a alta de 0,28% em janeiro. O grupo passou de um impacto de 0,07 ponto porcentual no mês passado para -0,01 ponto porcentual este mês.
Os preços do óleo de soja (4,42%) e das hortaliças (4,00%) subiram, mas outros itens importantes na cesta de consumo das famílias ficaram mais baratos, como o feijão-carioca (-14,68%), a batata-inglesa (-7,63%) e o tomate (-6,62%).

Fonte: IstoÉ Dinheiro

MEIO AMBIENTE

Pesquisadores brasileiros contribuem com políticas públicas de meio ambiente


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“[Esse exemplo] mostrou que é possível a gente fazer essa tradução do resultado científico de alta qualidade – que gerou publicações e gerou a formação de mestres e doutores – também para o uso de aperfeiçoamento de políticas públicas”, avaliou Joly. Este ano, adiantou, uma das resoluções da Secretaria do Meio Ambiente que determina as áreas de restauração, de acordo com o novo Código Florestal, cita as áreas indicadas pelo programa Biota. "Quer dizer: os resultados continuam sendo utilizados”, concluiu. Foto: Divulgação
Com o objetivo de contribuir para a aproximação entre conhecimento científico e políticas públicas, foi lançada hoje (21), na sede da Fundação de Amparo à Pesquisa do estado de São Paulo (Fapesp), a Plataforma Brasileira sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES), que reúne 30 pesquisadores de diferentes instituições de todas as regiões do país, em áreas como ecologia da conservação, economia ecológica, conhecimento tradicional e desenvolvimento sustentável.
“A plataforma [tem o papel] de reunir e sintetizar a informação científica, a melhor informação e o conhecimento disponível para transformar numa linguagem que possa ser utilizada pelos tomadores de decisão. Ou seja, ela vem para cobrir esse distanciamento que há entre a pesquisa científica e a tomada de decisão, para criar e desenvolver uma linguagem que torne isso mais rápido e mais efetivo”, explicou Carlos Joly, coordenador da BPBES e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
A plataforma corresponde a um grupo de trabalho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) com apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação, bem como do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicodo (CNPq), do Programa Biota/Fapesp e da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS).
A partir dos dados colhidos pela plataforma será feito um diagnóstico para subsidiar o processo de decisões ambientais no Brasil, até 2018, nos mesmos moldes dos diagnósticos desenvolvidos pela Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES, sigla em inglês), entidade internacional criada em 2012 para oferecer informações científicas para a tomada de decisões políticas.
“A ideia de fazer essa plataforma intergovernamental é de que a gente possa transmitir para os tomadores de decisão – no âmbito público ou privado – as melhores opções que há à disposição”, disse Joly. “O que a gente espera é que ele [tomador de decisão] utilize esses diagnósticos e as conclusões a que o disgnóstico chegou para aperfeiçoar suas políticas”, acrescentou.
Primeiro diagnóstico
Como resultado da plataforma mundial foi apresentado hoje, na Fapesp, o diagnóstico global da IPBES sobre polinização relacionada à produção de alimentos, que contou com a participação de brasileiros entre seus pesquisadores.
“O primeiro diagnóstico foi sobre polinização e polinizadores associados à produção de alimento, mostrando a questão de perda de populações de polinizadores em algumas regiões do mundo, os problemas que isso causa em termos de produção de alimento e o quanto isso vai afetar a vida, o dia a dia das pessoas”, disse o professor. A partir disso, é possível dar aos governos opções de como lidar com a questão de manutenção da população de polinizadores, avaliou Joly.

Segundo Joly, esse diagnóstico foi endossado pela 13ª Conferência das Partes (COP), ocorrida no México em dezembro do ano passado, sobre diversidade biológica, o que demonstra resultados práticos do trabalho. “Vários países já utilizaram [o diagnóstico] para aperfeiçoar as suas políticas de polinização e polinizadores, e a gente espera estimular que outros países estabeleçam políticas para conservação e, principalmente, para o manejo desses polinizadores, em função da importância que eles têm na produção de alimentos”, disse.
Base de dados paulista
A prática de desenvolvimento de um diagnóstico, a partir de uma base de dados sobre biodiversidade, já foi adotada anteriormente no estado de São Paulo pelo programa Biota, que nasceu em 1999 financiado pela Fapesp. O programa compartilha dos mesmos objetivos que agora serão aplicados em escala nacional pela BPBES.
“[O Biota] foi uma iniciativa da comunidade científica, pesquisadores que geraram esses dados e, depois de cinco anos alimentando essa base de dados foi possível produzir e traduzir as informações em uma linguagem para o tomador de decisão”, afirmou Joly, que também é coordenador do Biota.
O pesquisador disse que a Secretaria do Meio Ambiente do estado de São Paulo adotou o mapa de áreas prioritárias, com diagnóstico do programa Biota e, a partir dos anos 2007 e 2008, foram criadas novas unidades de conservação ambiental baseadas nessas indicações. “O mapeamento e zoneamento agrícola e econômico da cultura de cana-de-açúcar no estado também foi baseado nesse diagnóstico, mostrando que aquelas áreas – importantes para restauração e conservação – não poderiam ser plantadas com cana, e isso continua sendo seguido”, segundo ele.

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

POLÍTICA

Moraes diz que atuará com 'absoluta imparcialidade' no STF e na Lava Jato

Ele falou que é tradicional indicação de pessoas com atuação política; se virar revisor da operação no plenário da Corte, disse que só atuará no final, sem interferir em investigação.





Indicado pelo presidente Michel Temer para o Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro licenciado da Justiça, Alexandre de Moraes, prometeu nesta terça-feira (21) atuar com “absoluta imparcialidade e independência” e sem “nenhuma vinculação político-partidária” na Corte, inclusive nos casos relacionados à Operação Lava Jato, caso seja aprovado pelos senadores.
Moraes é sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado desde as 10h15 desta terça; 
Ele foi provocado pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ) a se declarar suspeito para analisar denúncias e ações penais contra políticos investigados no escândalo de corrupção da Petrobras.
O petista disse que ele poderá vir a atuar como revisor nos processos levados ao plenário, julgando, inclusive, integrantes do governo Michel Temer, do qual Moraes ainda faz parte, que venham eventualmente a ser denunciados ao Supremo.
O revisor auxilia o relator, sugerindo medidas para corrigir algum problema do processo, além de confirmar, completar ou retificar o relatório

Motivação política

Setores da oposição têm defendido que a indicação de Moraes para o STF tem motivação política. Alguns parlamentares, inclusive, acusam o governo federal de tentar, com a indicação, blindar políticos das investigações da Lava Jato.
Durante a sabatina, Alexandre de Moraes afirmou que não entende que a sua indicação e sua eventual aprovação possam ser consideradas qualquer “favor político”.
Moraes lembrou que é “tradição” no Brasil o presidente da República indicar pessoas com atuação política no Executivo e no Legislativo. Mas ressalvou que, após a posse no STF, todos atuaram de forma independente.
“Nenhum deles deixou de ser absolutamente independente, livre e imparcial”, disse. Deu como exemplos os ex-presidentes da Câmara Célio Borja, Bilac Pinto e Adauto Cardoso.

“Assim como no histórico do STF, posso garantir que se aprovado for pelo Senado, atuarei com absoluta imparcialidade e liberdade no momento de votação”, afirmou Moraes.



Lava Jato

Em relação à Lava Jato, ele disse que atualmente não há nenhuma investigação, denúncia ou ação penal em análise pelo plenário do STF e, por isso, não atuará como revisor nesse momento. Como todos os processos tramitam na Segunda Turma, o revisor é somente o ministro Celso de Mello.
O ministro licenciado ainda explicou que, ainda que assuma a função de revisor no plenário, terá um papel secundário, já que não poderá interferir em investigações em andamento.
“Em havendo algum caso no plenário, o revisor não participa da abertura da investigação, na investigação, não há revisoria na denúncia e ao final vota como qualquer outro dos ministros”, disse.
Moraes acrescentou que, durante os nove meses em que chefiou o Ministério da Justiça – ao qual a Polícia Federal é subordinada – não houve qualquer queixa por cerceamento às investigações. “O revisor da Operação Lava Jato, os dois coordenadores [do caso] do Ministério Público, ao serem indagados, deram declarações de apoio à minha indicação”, disse.



FONTE:G1 

POLÍTICA

Temer diz que ajuda da União a estados endividados depende de contrapartidas

Para o presidente, aprovação da privatização da Cedae 'entusiasma' governo federal a aprovar novo projeto de recuperação fiscal para estados em crise.





O presidente da República, Michel Temer, afirmou nesta terça-feira (21) que a União só poderá ajudar na recuperação fiscal dos estados se houver contrapartidas por parte dos governos locais.
Nesta segunda (20), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, informou à GloboNews que o governo enviará ao Congresso Nacional um novo projeto de recuperação fiscal para os estados em dificuldades. Porém, os estados terão de assumir o compromisso de adotar rigorosas medidas de saneamento das finanças públicas.
Pela proposta, o estado que firmar um acordo de recuperação fiscal com o governo federal será beneficiado com a suspensão por 36 meses do pagamento das dívidas com a União. Diversos estados da federação vivenciam graves crises econômicas.
Em seu discurso, Temer usou como exemplo o caso do Rio de Janeiro, um dos estados que passam por forte crise financeira.
Como parte de uma acordo entre o governo federal e o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, a Assembleia Legislativa do Rio aprovou nesta segunda-feira (20) um projeto de lei para a venda de ações da companhia de águas e esgoto, Cedae, visando o reequilíbrio econômico do estado.
“[A privatização da Cedae] Nos entusiasma aqui na área federal a tentar aprovar um projeto que deverá chegar hoje [terça-feira] ao Congresso Nacional tendo em vista que nós só poderemos auxiliar, a União federal, se nós tivermos essa conjugação da lei federal, autorizadora das chamadas contrapartidas, e a lei estadual fazendo as contrapartidas sob pena de incidirmos na Lei de Responsabilidade Fiscal”, declarou Temer.
Segundo o presidente, se não houver uma coordenação de esforços e a Lei de Responsabilidade Fiscal não for respeitada, o resultado pode ser “política e economicamente desastroso” para o governo federal.

'Problema'

Num tom diferente de Temer, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chamou de "problema" a discussão sobre o projeto que tratar da renegociação das dívidas dos estados incluir as contrapartidas.
“Temos um problema. O governo federal entende que, sem aquelas contrapartidas aprovadas em projeto de lei complementar, o governo federal não tem condição de assinar nenhum tipo de acordo de recuperação fiscal com nenhum estado”, disse Maia a jornalistas poucas horas antes da declaração de Temer.
No fim do ano passado, a Câmara aprovou uma proposta do governo para tentar recuperar as finanças dos estados, que suspendia o pagamento das dívidas em troca de medidas de ajuste, mas as contrapartidas exigidas dos governos estaduais foram retiradas do texto pelos deputados.
Na avaliação de Maia, se o ambiente na Casa não tiver mudado, é difícil que um novo texto com contrapartidas explícitas seja aprovado. “Se o ambiente do ano passado continuar neste ano, a gente sabe que é difícil (aprovar), não adianta a gente negar”, afirmou.



FONTE:G1

POLÍTICA

Constituição permite prisão após condenação em 2ª instância, diz Moraes

STF já decidiu que é legal prisão após condenação por tribunal de Justiça ou tribunal regional federal; decisão, porém, pode ser questionada na Corte e ser analisada novamente.





O ministro licenciado da Justiça, Alexandre de Moraes, indicado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta segunda-feira (21), durante sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que não há "inconstitucionalidade" nas prisões após condenação em 2ª instância.
Moraes é sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado desde as 10h15 desta terça; 
Em outubro, o Supremo Tribunal Federal decidiu, por 6 votos a 5, que qualquer pessoa pode começar a cumprir uma pena desde que tenha sido condenado por um tribunal de Justiça ou por um tribunal regional federal (TRF), ainda que tenha recursos pendentes no Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou no STF.
Há, porém, a possibilidade de que a decisão da Corte seja alvo de recurso para seja reanalisada pelo plenário. Nesse caso, Moraes deverá se manifestar sobre o assunto, caso venha a ter seu nome aprovado pelo Senado.
Alexandre de Moraes foi questionado pelo senador Lasier Martins (PSD-RS) sobre sua posição em relação ao tema. O senador disse estar preocupado com a possibilidade de a decisão ser revista pela Corte.
Ao responder, Moraes não disse se é favorável ou contrário, e limitou-se a declarar que a prisão após a condenação em segunda instância é não é "inconstitucional".
“O princípio da presunção de inocência previsto na Constituição não impede as prisões preventivas, nem as prisões por decisão em segundo grau. [...] Não é inconstitucional prisão após condenação em segunda instância. Não há uma determinação legal, mas não há impeditivo”, expôs Moraes.

Foro privilegiado

Na sabatina, Moraes também foi questionado sobre o que pensava sobre o “foro privilegiado”, direito que políticos e autoridades têm de serem processadas em tribunais superiores.
Novamente, o ministro licenciado evitou dizer se é favorável à extinção ou mesmo maior restrição do instituto, mas disse, ao final, que ele trouxe para os tribunais “dificuldades operacionais” que precisam ser sanadas.
“Não tenho dúvida que essa ampliação do foro privilegiado, independentemente de primeira instância, de quem possa julgar, trouxe dificuldades operacionais aos tribunais que precisam ser sanadas”, afirmou.
Antes, Moraes disse apenas que a Constituição de 1988 foi a mais “pródiga” em conceder tal direito a ocupantes de cargos públicos, ressalvando que o objetivo foi inibir perseguições políticas locais.
“A fundamentação era de perseguições políticas locais, onde determinados grupos controlavam o poder judiciário. O constituinte discutia naquele momento em que o procurador-geral da República [chefe do Ministério Público] era cargo de confiança, demitido a qualquer tempo pelo presidente da República”, afirmou.



FONTE: G1

BRASIL

População de Mazagão fala em roubo constante após inauguração de ponte

Assaltos estariam ocorrendo especialmente no horário noturno.
Polícia do Amapá diz que realiza ações para conter criminalidade.




operação, pm, saturação, apreensão, macapá, amapá, santana, mazagão (Foto: Divulgação/Polícia Militar)


Moradores do município de Mazagão, a 32 quilômetros de Macapá, dizem que constantes assaltos estão ocorrendo na cidade, especialmente no horário noturno. Segundo eles, os registros aumentaram depois que a ponte sobre o rio Matapi foi inaugurada, em dezembro de 2016. Os casos mais comuns são de assaltos em residências e arrastões, afirmam.
A Polícia Militar (PM) do Amapá informou que faz policiamento preventivo na região, e que em janeiro de 2017 foram registrados 20 casos de assaltos no município. Atualmente, segundo a corporação, o efetivo conta com 60 policiais.
A moradora Eloisa Silva, de 28 anos, contou que recentemente entraram em uma casa onde amarram o casal e os filhos, e roubaram diversos pertences do local. Os vizinhos suspeitaram e chamaram a polícia, mais os indivíduos conseguiram fugir por área de mata e não foram presos.
"Infelizmente, o policiamento que existe aqui não é suficiente, e os casos têm ocorrido praticamente todos os dias. Nossa segurança diminuiu", lamentou.
A dona de casa Rosa Maria Silva, de 37 anos, disse que o ex-marido foi vítima de roubo na residência onde ele mora. A vítima, falou, foi amarrada e agredida. Segundo ela, constantemente arrastões são registrados na praça da cidade.
"Todos ficamos em pânico, porque não estamos acostumados com essa violência, que está ocorrendo com frequência. Temos policiamento, mas sabemos que não é suficiente para atender à nossa demanda", disse a dona de casa.
"Nosso efetivo é de 60 policiais que atendem à cidade e localidades Mazagão Velho, Maracá e Vila Nova, e temos o apoio do Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual, que atua próximo de nossa cidade", falou a tenente Juliana Araújo, da 1º Companhia do Batalhão Rural da PM.
Ela reforça que açõe da operação "Saturação" são feitas semanalmente pela polícia para conter a criminalidade no município. São realizadas barreiras de trânsito nas vias principais da cidade e abordagens em locais de grande movimentação, como bares e restaurantes, informou a polícia.


FONTE: G1

BRASIL

STF nega pedido do AP para impedir retenção de dívidas no valor do FPE

Estado pedia que dívidas previdenciárias não fossem descontadas do Fundo.
Ministro Luiz Edson Fachin justificou que concessão atinge o pacto federativo





Luiz Fachin, ministro do STF (Foto: Nelson Jr./STF)



Supremo Tribunal Federal (STF) negou ao Amapá pedido de liminar para que a Receita Federal deixe de efetuar retenções de créditos relacionados às cotas do Fundo de Participação dos Estados (FPE). A decisão foi do ministro Luiz Edson Fachin. As retenções são feitas em função da inadimplência do estado com o Regime Geral de Previdência Social (RGPS).
O Estado informou que vai recorrer para que o pedido seja apreciado pelo pleno do STF. O Amapá alegava na liminar que não foi dado o direito de contestação para a discussão sobre os valores devidos e a forma de quitação. O estado chegou a conseguir em agosto de 2016, também em medida liminar, a suspensão das retenções na Justiça Federal.
Como o caso foi para o STF após manifestação de interesse da União, Fachin também cassou a liminar da Justiça Federal. O Amapá tenta reverter os descontos alegando que não há a inscrição do valor devido no cadastro de dívida ativa. Na decisão, o ministro destaca que não há necessidade da "prévia constituição dos créditos tributários para o ato de retenção".
O caso seguiu para o Supremo, pois a suspensão das retenções, previstas em lei para o caso, podem afetar o pacto federativo, que determina os encargos e competências tributárias de cada ente público.
"Preliminarmente, reconheço a competência deste tribunal para o julgamento da presente controvérsia, tendo em conta que se trata de entendimento interativo do STF reconhecer a divergência sobre a retenção de valores devidos por transferência, via FPE, como conflito federativo, logo com aptidão para causar lesão ao pacto federativo", justificou Fachin, na decisão.

FONTE:G1

BRASIL

Incêndio destrói galpão usado para recapagem de pneus em Ariquemes

Chamas de grandes proporções comprometeram as estruturas do prédio.
Bombeiros conseguiram conter o incêndio após quase duas horas de trabalho.





Suspeita é que o fogo tenha iniciado após uma faísca de fogo atingir um exaustor de ar (Foto: Reprodução/WhatsApp)



Um incêndio de grandes proporções destruiu na tarde da última segunda-feira (20) um galpão de uma empresa de recapagem de pneus localizado entre a Rua Dourados e Curimatá, Setor Áreas Especiais, em Ariquemes (RO), na região do Vale do Jamari. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as causas do incêndio ainda serão investigadas, mas a suspeita é que o fogo tenha iniciado após uma faísca de fogo atingir um exaustor de ar.
Funcionários acionaram os bombeiros, Polícia Militar (PM) e a Guarda Municipal após perceberem o início das chamas. Ao chegarem ao local, os policiais se depararam com cerca de 30 trabalhadores tentado retirar galões de combustível do interior do galpão. Mas devido à agilidade que o fogo se alastrou pelos pneus, não conseguiram retirar todo o combustível do prédio.
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Ninguém se feriu com gravidade no local (Foto: William Andrade/Rede amazônica)Ninguém se feriu com gravidade no local (Foto: William Andrade/Rede amazônica)
Com o auxilio de um caminhão tanque do Corpo de Bombeiros e um caminhão-pipa de uma empresa, os bombeiros conseguiram resfriar a estrutura do prédio para evitar que as chamas atingissem os prédios vizinhos e conter as chamas na localidade após aproximadamente duas horas de trabalho. Policiais que ajudaram os funcionários a saírem da empresa sofreram algumas queimaduras leves e receberam atendimento. Ninguém se feriu com gravidade no local.
Segundo os bombeiros, parte das paredes da empresa sofreram rachaduras com o incêndio e correm o risco de desmoronamento. A perícia técnica deve constatar as causa do incêndio, mas a suspeita é de que uma faísca de fogo tenha se propagado nos pneus com após ter atingido um exaustor de ar.



FONTE:G1

BRASIL

Apesar de chuvas, nível de 3 bacias
do CE estão com 2% da capacidade

Bacias do Curu, Banabuiú e Sertão do Crateús estão quase secas.
Açude Castanhão recebeu boa quantidade de água.





Cidade ao lado de açude que abastece Fortaleza sofre com falta d'água (Foto: Reprodução/TV Verdes Mares)



Apesar de as chuvas que atingiram todo o estado nos dois primeiros meses de 2017, o nível de três bacias ainda preocupam, de acordo com o presidente da Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh) , João Lúcio Farias. Apesar das chuvas as bacias de três regiões, três bacias estão com menos 2% de sua capacidade.
“Estamos preocupados. Nós hoje temos três regiões, três baciais, que preocupam bastante. São as bacias do Curu (Região Norte) com menos de 2%, as de Banabuiú (Região Jaguaribana) e Sertão de Crateús que também estão com menos de 2% da capacidade”, afirmou o presidente da Cogerh.
Ainda sobre a situação dos açudes, João Lúcio disse que outros açudes estão com volume considerado morto. "Nos preocupamos bastante. Muito ainda. Estamos com muitos açudes com volume morto apesar das chuvas. Eu prefiro esperar esses próximos três meses para estudar a situação. Reforço que o governo vai continuar com os trabalhos . Vamos manter o Programa das Adutoras Rápidas e com a perfuração dos poços em várias cidades cearenses".
Mesmo com o cenário ruim por causa das chuvas ,o Açude Caldeirões na cidade de Saboeiro  sangrou. Segundo o presidente da Cogerh o açude que mais recarregou água foi o Castanhão que é importante para a Região do Jaguaribe e Região Metropolitana de Fortaleza.
“Temos a sangria do Açude Caldeirões e o que pegou mais água foi o Açude Castanhão. É importante e estratégico para a Bacia do Jaguaribe e principalmente para a nossa Região Metropolitana de Fortaleza”, disse.
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Açude Caldeirões, em Saboeiro, é o primeiro a sangrar no Ceará em 2016 (Foto: Governo do Estado/Divulgação)Açude Caldeirões, em Saboeiro, é o primeiro a sangrar no Ceará em 2016 (Foto: Governo do Estado/Divulgação)



FONTE: G1

MUNDO

Confrontos no norte e no sul da Síria deixam 92 mortos

Foram 47 mortos na província de Deraa. Na cidade de Al Bab, foram mais 45.








Pelo menos 47 combatentes de facções rebeldes e islâmicas e membros de um grupo vinculado ao Estado Islâmico (EI) morreram nas últimas 24 horas no oeste da província de Deraa, no sul da Síria, informou nesta terça-feira (21) o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
A ONG detalhou que pelo menos 16 integrantes do Exército de Khaled bin al Walid, grupo jihadista leal ao EI, foram mortos em violentos enfrentamentos com facções islâmicas, que por sua vez perderam pelo menos 25 combatentes.
Os confrontos aconteceram principalmente nos arredores da região Sahim al Golã, perto da fronteira com a Jordânia e das Colinas de Golã, território sírio ocupado por Israel desde 1967.
Além disso, o Observatório informou que outras seis pessoas morreram nos enfrentamentos entre as duas partes, embora ainda não se saiba se são civis ou combatentes.
Já na cidade de Al Bab, no norte da Síria, um soldado turco e pelo menos 44 membros do EI morreram durante combates nesta terça-feira, segundo um comunicado do Estado-Maior da Turquia citado pela agência "Anadolu".
O comunicado militar detalha que os confrontos ocorreram durante uma operação contra o grupo jihadista e que a explosão de uma mina fabricada com explosivos caseiros matou um soldado e deixou outros dois militares feridos.
A artilharia e as forças terrestres turcas atacaram 109 alvos do EI e a aviação bombardeou quatro edifícios em operações nos arredores de Al Bab, cidade localizada a 25 quilômetros da fronteira com a Turquia, cujas tropas já têm o controle de grande parte.
Dos 44 membros da milícia jihadista mortos, 15 deles foram abatidos em ações das forças turcas e 29 em ataques aéreos da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, da qual a Turquia faz parte, acrescentou a "Anadolu".