quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

DF/ENTORNO



Descoberto aumenta volume de água, mas ainda deixa DF em 'estado de alerta'

Últimas chuvas ajudaram a elevar nível da barragem. Na comparação com 2016, porém, janeiro teve redução de 63% no volume de chuva.





O reservatório do Descoberto, no Distrito Federal, aumentou em 33% o volume de água desde 31 de dezembro de 2016, mas o aumento ainda não foi suficiente para acabar com o racionamento imposto pela Caesb. Enquanto isso, no mesmo período, o reservatório de Santa Maria teve uma redução de 1,5% no volume total. Essas variações se devem, principalmente, a instabilidade da chuva na capital.
Na manhã desta quinta-feira (09), o Descoberto atingiu 29,66%, o maior volume desde novembro de 2016, e há 6 dias registra altas. O reservatório Santa Maria também voltou a aumentar (2%), e registrou o maior acrescimo percentual, em relação ao dia anterior, desde o início da crise hídrica.
De acordo com estudo do Instituto Nacional de Metereologia (INMET), esse aumento lento se deve ao baixo volume de chuvas. Exemplo disso foi o mês de janeiro, quando o INMET registrou 145 milímetros, 63% menos que no mesmo período de 2016, quando a média atingiu 398 milímetros.
O estudo mostra ainda que só a partir do dia 13 as chuvas se tornaram diárias. Isso ajudou a aumentar o volume do reservatório do Descoberto, que naquele dia estava em 18,69% - o pior desde o início da crise hídrica no DF.

Critério de avaliação

A Adasa classifica a situação dos reservatórios em quatro níveis diferentes. O primeiro é o sinal verde, quando a situação está normal e o volume varia entre 60 e 100%. Em seguida tem o chamado "estado de atenção", que é laranja e vai até 59,99%. É nessa situação que se encontra o reservatório de Santa Maria, que está com 41,95% do volume total. Já o reservatório do Descoberto, com 29,66%, está em "estado de alerta", cuja cor é amarela, e varia entre 20 e 39,99%. O pior estado é o de "restrição", cuja cor é vermelha e o volume fica entre 0 e 19,99%.

Confira a rotação do racionamento de água para os próximos dias:

Quinta (09): Ceilândia Oeste, Recanto das Emas e Riacho Fundo II
Sexta (10): Vicente Pires, Colônia Agrícola Samambaia, Vila São José, Jóquei, Santa Maria, DVO, Sítio do Gama, Polo JK e Residencial Santa Maria
Sábado (11): Gama
Domingo (12): Ceilândia Leste, QNM, QNJ e QNL; Águas Claras, Park Way, Núcleo Bandeirante, C.A. IAPI, Candangolândia, Setor de Postos e Motéis, Metropolitana, Samambaia, Setor de Mansões de Taguatinga, Vila Cauhy e Vargem Bonita
Segunda (13): Guará I e II, Polo de Modas, Colônia Agrícola Bernardo Sayão, setor Lúcio Costa, Super Quadra Brasília, Colônia Agrícola Águas Claras, Taguatinga Sul, Arniqueiras, Areal e Riacho Fundo I
Terça (14): Taguatinga Norte (incluindo QNL/EQNL 01 a 08, 10 e 12)



POLÍTICA

Juiz do DF atende a pedido de Lula e adia para março depoimento na Lava Jato

Ex-presidente seria ouvido no dia 17 sobre suposta obstrução às investigações, mas pediu para adiar depoimento após morte de Marisa Letícia; outros seis serão ouvidos normalmente.





O juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, atendeu a um pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e adiou para 14 de março o depoimento que o petista deverá prestar no âmbito da Operação Lava Jato.
O ex-presidente seria ouvido no próximo dia 17 sobre suposta tentativa de obstrução às investigações da Lava Jato, mas pediu para adiar o depoimento em razão da morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia.
Além de Lula, outros seis são réus em uma ação na qual eles são acusados de tentar impedir a delação premiada do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.
À época da abertura da ação penal, em julho do ano passado, a defesa do ex-presidente alegou, em nota, que Lula já esclareceu, em depoimento à Procuradoria Geral da República (PGR), que "jamais interferiu ou tentou interferir em depoimentos relativos à Lava Jato".
O depoimento dos demais réus na ação – o senador cassado Delcídio do Amaral, o ex-chefe de gabinete dele Diogo Ferreira, o banqueiro André Esteves, o advogado Edson Ribeiro, o pecuarista José Carlos Bumlai e o filho dele Maurício Bumlai – ficou mantido para o próximo dia 17.

Moro nega pedido de Lula

Nesta quarta, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância no Paraná, negou pedido da defesa de Lula para adiar em 15 dias as audiências que envolvem o triplex no Guarujá.
Os depoimentos estão marcados para as próximas duas semanas e a defesa de Lula também argumentou no pedido de adiamento a morte de Dona Marisa.

DF/ENTORNO

TRE adia pela 2ª vez julgamento de Liliane Roriz por crimes na campanha de 2010

Problema técnico causou adiamento, diz tribunal; distrital é acusada de falsidade ideológica e compra de votos. Corte já formou maioria para condená-la, mas aguarda último voto para fechar julgamento.







 O jugamento da deputada distrital Liliane Roriz no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Distrito Federal voltou a ser adiado nesta quinta-feira (9). Segundo a assessoria do tribunal, um "problema técnico" impediu que o caso voltasse à pauta como estava previsto.
O tribunal explicou que uma demora na degravação dos áudios da primeira sessão do julgamento, em dezembro, impediu o desembargador relator Rômulo de Araújo de concluir uma revisão a tempo. Isso só foi avisado pelo magistrado horas antes da sessão desta quinta.
Apesar de já ter apresentado o voto sobre o caso, Araújo demonstrou o interesse em revisar a pena sugerida em dezembro. Por enquanto, a condenação está estipulada em 3 anos e 9 meses de reclusão e pagamento de R$ 44 mil de multa.
O pedido de vista do desembargador Everardo Guerreiros suspendeu o julgamento pela primeira vez. Na ocasião, a corte, de seis magistrados, já havia formado maioria com cinco votos para condenar a deputada. Para confirmar a punição, Guerreiros precisa liberar o voto.
Liliane é acusada de compra de votos e falsidade e ideológica durante a campanha de 2010 à Câmara Legislativa. Se condenada, o Código Eleitoral prevê penas que variam de multa a reclusão para os dois crimes. Caso o TRE decida puní-la, ainda caberá recurso no Tribunal Superior Eleitoral.
Pela legislação eleitoral, ela pode pegar até cinco anos de reclusão por omitir documento, e até quatro anos por oferecer vantagem indevida. Ela também teria de pagar multa e pode ficar inelegível por tempo determinado pela Corte.
A corte eleitoral do DF já tinha condenado a distrital em março do ano passado em um caso semelhante, por omitir documentos na prestação de contas na campanha para a reeleição dela em 2010. A parlamentar também foi condenada por prometer cargo público a um colaborador e à mulher dele.

ECONOMIA

Penhor da Caixa movimentou R$ 13,3 bilhões em 2016
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No ano passado, o penhor chegou aos 633 mil clientes – 36 mil a mais do que em 2015  Foto: Divulgação

A Caixa Econômica Federal registrou movimentação, na linha de penhor, de mais de R$ 13,3 bilhões em novos contratos e renovações em 2016, 11,4% a mais do que o registrado no ano anterior.
Uma das mais antigas formas de empréstimo do País, presente no portfólio da Caixa desde a sua criação, em 1861, o penhor tem batido recordes ano após ano. 
Desde 2012, a procura pelo produto cresceu 42,79%. Os atrativos são o custo baixo, a liberação do dinheiro na hora e a segurança oferecida pelo banco na guarda de bens preciosos. “O penhor é um dos produtos mais simples, práticos e ágeis para obtenção de crédito”, explica Lessandro Werner Thomaz, superintendente nacional de Estratégia de Produtos Pessoa Física da Caixa.
Como fazer
Para empenhar joias e objetos confeccionados em ouro, prata, platina, diamante e pérola ou relógios e canetas de alto valor, basta procurar uma das 460 agências da Caixa que oferecem a linha de crédito. Distribuídas pelo País, cada uma delas possui pelo menos um avaliador capacitado. Não é necessário ser correntista ou poupador na Caixa. O cliente só precisa ser maior de 18 anos e apresentar CPF regular, documento de identidade e comprovante de residência.

http://www20.caixa.gov.br/PublishingImages/Lists/News/AllItems/Penhor-Da-CAIXA-Movimenta-13,3-Bilhoes-2016-Tabela-1.jpg

 

Flexibilidade e taxa de juros baixa
No ano passado, o Penhor da Caixa chegou aos 633 mil clientes – 36 mil a mais do que em 2015. Um desses novos clientes foi o militar reformado Ricardo Emílio Esposito, de 76 anos. Correntista do banco em Brasília desde 1966, ele entrou por curiosidade no setor de penhor de uma agência da Caixa e se informou sobre as condições do produto.
“Alguns meses atrás, eu me apertei e empenhei dois anéis. Foi muito rápido e seguro. Não demorei nem dois minutos para sair com R$ 1.000 emprestados”, conta. O militar aposentado reforça duas características decisivas do penhor: flexibilidade e taxa de juros baixa.
O vencimento do contrato pode chegar a 180 dias e ser renovado quantas vezes o cliente precisar. Decorrido o prazo, existem ainda três opções: quitar o empréstimo e resgatar a joia, renová-lo por até mais 180 dias ou abater uma parte do principal (amortizar) e renovar apenas a diferença, reduzindo custos.
Renovação
As renovações podem ser realizadas no autoatendimento (caixas eletrônicos) ou nas agências da Caixa. No penhor tradicional, que representa mais de 90% dos contratos, a quitação é feita de uma só vez, mas a Caixa também oferece o penhor parcelado, no qual o pagamento é dividido em até 60 meses.
Esposito, por exemplo, decidiu renovar o empréstimo. Para tanto, pagou o juro correspondente ao novo prazo escolhido e a tarifa de renovação, de valor fixo. “Paguei R$ 54 para renovar o empenho. É uma quantia até insignificante, vale muito a pena”, diz.
Não há limite para o número de renovações do contrato, explica o superintendente Lessandro Werner Thomaz. “Pode acontecer que, diante de um imprevisto, o cliente queira mais prazo. Existem clientes que renovam os contratos seis, oito vezes.”
Além do prazo, cabe ao cliente decidir quanto crédito irá tomar. A Caixa libera até 100% do valor da avaliação, limite concedido para clientes que possuem crédito de salário no banco. Os clientes que não possuem relacionamento com a Caixa podem contratar até 85% do valor da avaliação do bem.
Fonte: Caixa

CINEMA



CINQUENTA TONS MAIS ESCUROS DOMINA OS CINEMAS COM A PIOR ESTREIA DA SEMANA



Foto: Divulgação Pipoca Moderna



Maior estreia da semana, “Cinquenta Tons Mais Escuros” será lançado em mais de 1,2 mil salas, após seu trailer inicial bater recorde de visualizações na internet. Mas o filme não entrega o que muitos imaginam encontrar. Seu erotismo é de minissérie da Globo (para maiores de 16 anos) e o suspense frustrante. E, com 13% no Rotten Tomatoes, tem tudo para chegar em 2018 como favorito ao troféu Framboesa de Ouro.
Portanto, também gera a maior curiosidade da semana: será que o público vai se atirar no abismo de olhos fechados ou prestar atenção nos avisos de perigo? E se ousar, assim mesmo, entrar na sala escura, vestirá a máscara do masoquista feliz, capaz de gostar de filme tão ruim? Vale lembrar que “Cinquenta Tons de Cinza”, lançado em mil salas, teve a 4ª maior abertura de 2015, com 1,6 milhão de espectadores no primeiro fim de semana.
A animação “Lego Batman”, spin-off de “Uma Aventura Lego”, chega em 777 salas praticamente sem cópias legendadas (só 6% do total tem as vozes originais) e ocupando a maioria das telas 3D do país (497). As vozes originais são todas famosas, mas o dublador brasileiro de Batman (Duda Ribeiro?) impressiona ao soar exatamente como Will Arnet no papel do super-herói. Em clima de besteirol furioso, o desenho transforma Robin em filho de Batman e promove Batgirl à Comissária de Gotham City. Mas, ao contrário do filme cinzento, seu humor de brinquedo agradou 97% da crítica americana.
Estes dois lançamentos ocupam dois terços do total das salas de cinema disponíveis no país. Considerando que ainda há filmes de sucesso em cartaz, só a contabilidade criativa e o jeitinho brasileiro conseguem fazer com que caibam mais estreias nos cinemas.
Despejado no circuito alternativo, e provavelmente em sessões alternadas com outros títulos, encontra-se o favorito ao Oscar 2017 de Melhor Filme Estrangeiro, a comédia alemã “Toni Erdmann”, que mostra a conturbada relação entre uma executiva workaholic e seu pai maluco, que adora aprontar pegadinhas por onde passa. Tem 92% de aprovação da crítica americana e venceu cinco troféus da Academia Europeia de Cinema, inclusive como Melhor Filme Europeu do ano. Enquanto a produção do remake americano começa a sair do papel, por aqui a comédia original chega só em 12 salas entre São Paulo, Rio/Niterói, Brasília, Recife e Porto Alegre.
A programação também inclui dois dramas brasileiros que igualmente conquistaram destaque e prêmios importantes, espremidos em 30 salas cada um. Em “Redemoinho”, dois amigos se reencontram no interior mineiro, em clima de suspense, após um fato traumático levar um deles a desaparecer por um longo tempo. Estreia no cinema do diretor José Luiz Villamarim, da aclamada série “Justiça”, o longa foi premiado no Festival do Rio.

Fonte: Pipoca Moderna

EDUCAÇÃO

Peso das mochilas na volta às 


aulas pode ser prejudicial


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Com listas de materiais cada vez mais extensas e livros mais grossos, o uso das mochilas pode afetar a coluna vertebral, segundo professora de fisioterapia, Yomara Mota
Foto: Faiara Assis


Livros, cadernos, papéis, lápis e até brinquedos são alguns dos materiais que disputam espaço na mochila de um estudante. De acordo com o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), a quantidade de peso ideal levada em uma mochila não deve ultrapassar 10% do peso corporal. Hoje, as listas de materiais estão cada vez mais extensas e os livros mais grossos, o que aumenta a preocupação dos pais com relação ao peso das mochilas. A sobrecarga causada pela utilização da mochila pesada pode ser prejudicial ao sistema musculoesquelético, que está em maturação durante a infância e a adolescência, o que afeta, principalmente, a coluna vertebral.

Segundo a coordenadora do curso de Fisioterapia da Universidade Católica de Brasília (UCB), professora Yomara Mota, o peso da mochila, associado ao uso inadequado, aumenta a possibilidade para a ocorrência de desvios da coluna, como cifose e escoliose, além de colaborar para degeneração precoce dos discos intervertebrais. “Quando se carrega uma mochila pesada na parte posterior do corpo, o centro de gravidade se altera e, para compensar, o corpo faz uma inclinação para frente, ou seja, a cabeça e o tronco deslocam-se anteriormente. Essas mudanças na postura corporal podem ocasionar dor, fadiga e tensões musculares”. 

Mochila ideal
A mochila é um item necessário e, por isso, a escolha do modelo adequado é essencial. Para as crianças menores, as mochilas do tipo carrinho são ideais, já que a alça pode ser ajustada de acordo com a estatura do estudante para deixar os ombros alinhados horizontalmente e a coluna verticalmente. Já as crianças maiores e os adolescentes preferem as mochilas de costas, que devem ter as alças ajustadas ao corpo e ficar em contato com as costas, com a base da mochila alinhada à região da cintura. 

Para a Profa. Dra. Yomara Mota, além do peso adequado, o uso correto é importante: “É preferível escolher modelos com alças largas e acolchoadas. Antes de comprar, é preciso verificar também o peso da mochila vazia, pois alguns modelos podem ser mais pesados que outros. O alerta é evitar usar as alças em apenas um dos ombros ou colocar a mochila na frente do corpo ao invés de usá-la nas costas”.

A fisioterapeuta formada pela UCB, Isabela da Silva Almeida, sugere evitar materiais que não serão necessários naquele dia de aula ou optar por acessórios menores e mais leves, como agendas, garrafinhas de água, cadernos e embalagens de cola. “Pelas normas do INTO, o peso da mochila não deve ultrapassar 10% do peso corporal. Por exemplo: uma criança com a massa corporal total de 35Kg deve usar uma mochila de, no máximo, 3,5Kg, o que, normalmente, não acontece”, explicou. 

As queixas de dores na coluna e na região dos ombros podem servir de alerta e merecem atenção dos pais e da equipe escolar, pois podem estar associadas ao uso errado da mochila e dos materiais escolares. “Na ocorrência de dor e de desvios posturais, é indicado procurar um médico ortopedista. A fisioterapia pode trabalhar na prevenção de dores e dos desvios posturais”, disse Isabela Almeida.

Fonte: Imprensa UCB


SAÚDE

Lacen oferece dois métodos para o 


diagnóstico da febre amarela





Um deles, o PCR, é ofertado apenas pela Secretaria de Saúde
Foto:Brito Saúde/DF
Os usuários do sistema público de saúde que apresentem alguns dos sintomas de febre amarela podem contar com dois métodos para o diagnóstico da doença. As análises são realizadas pelo Laboratório Central (Lacen) do Distrito Federal, sendo que uma delas é ofertada apenas pela Secretaria de Saúde.
 
As técnicas recebem o nome de PCR e MACELISA. Ambas são feitas por meio de coletas de sangue sem anticoagulante, mas cada uma é utilizada para um determinado tempo da doença, contadas a partir do surgimento dos sintomas. A metodologia PCR passou a ser oferecida pela rede a partir de dezembro de 2016.
COMO FUNCIONA – O PCR pode ser realizado até o quinto dia do início da febre amarela. Neste tipo, verifica-se se há a presença de vírus no sangue do paciente e o resultado fica pronto em até três horas.
O MACELISA é feito a partir do sétimo dia da doença e afere se o sangue da pessoa apresenta anticorpos, pois isto indica a existência da doença. Nestes casos, o farmacêutico bioquímico atesta o exame como positivo quando, após dois dias, ele exibe coloração diferente das demais.
IMPORTÂNCIA – A farmacêutica bioquímica do Lacen Grasiela da Silva ressalta que, desde a elevação no número de registros dos casos de febre amarela no país, o laboratório passou a realizar, semanalmente, cerca de cinco análises. "Antes do Brasil apresentar aumento das ocorrências dessa doença, fazíamos, por mês, quatro investigações em média", ressalta a profissional.
Ela destaca que a realização do diagnóstico é fundamental para o paciente. "É a partir da emissão do resultado do exame que o paciente passa a receber o tratamento de suporte pela rede e, com isso, ele conquista mais qualidade de vida, pois recebe a assistência necessária à situação", completa.
Atualmente, o Lancen do DF é considerado referência no diagnóstico de febre amarela pelo método PCR nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins.

Fonte: Secretaria de Saúde do DF / Agência Saúde

POLÍTICA

Investigado na Lava Jato, Edison Lobão assume presidência da CCJ no Senado

Colegiado, um dos mais importantes da Casa, foi instalado nesta quinta-feira. Comissão vai sabatinar Alexandre de Moraes, indicado para vaga no Supremo Tribunal Federal.





A comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado elegeu nesta quinta-feira (9), por aclamação, o senador Edison Lobão (PMDB-MA) presidente do colegiado pelos próximos dois anos. O vice-presidente será o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG).
Lobão foi indicado pelo PMDB, partido de maior bancada no Senado, nesta quarta-feira (8) para ser o presidente da comissão, uma das mais importantes da Casa. Por formar a maior bancada do Senado, com 21 parlamentares, o PMDB tinha a preferência para escolher qual comissão presidir, seguindo o critério da proporcionalidade.
O colegiado tem, entre outras atribuições, o dever de sabatinar indicados para o Supremo Tribunal Federal. É o caso do ministro licenciado da Justiça, Alexandre de Moraes, que foi escolhido pelo presidente Michel Temer para substituir o ex-ministro Teori Zavascki, morto em um acidente de avião em janeiro.
Se for aprovado na CCJ e, posteriormente, pelo plenário do Senado, Moraes será o revisor da Lava Jato no Supremo.
O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), espera que a comissão sabatine Moraes no próximo dia 22 de fevereiro.
Esta não é a primeira vez que Lobão assume a presidência da comissão. Ele já presidiu o colegiado no biênio 2002-2003, durante o seu segundo mandato como senador.
“Estou muito honrado com a escolha para presidir uma vez mais essa comissão. É, sem dúvida nenhuma, uma comissão de grande importância para o processo legislativo desse país a partir do Senado”, disse Lobão ao reassumir a presidência nesta quinta
O parlamentar também declarou que será “democrático” na distribuição de relatorias de projetos que tramitam na CCJ entre os integrantes do colegiado.
Além de ser responsável por sabatinar Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer para o STF, todas as matérias em tramitação na Casa precisam passar pelo crivo da comissão. O colegiado analisa se os textos ferem algum princípio constitucional.

Lava Jato

Edison Lobão é alvo de dois inquéritos no STF no âmbito da Operação Lava Jato, que investiga atos de corrupção em contratos da Petrobras.
O parlamentar maranhense também é alvo de outras duas investigações derivadas da Lava Jato sobre irregularidades na usina de Belo Monte, no Pará.
Em entrevista a jornalistas nesta quarta-feira, Lobão disse que as investigações na Lava Jato não vão constranger sua atuação à frente da CCJ.

POLÍTICA

Eduardo Braga é escolhido relator na CCJ da indicação de Moraes ao STF

Expectativa do senador do PMDB é que o Senado analise a indicação de Moraes para o STF entre os dias 22 de fevereiro e 1º de março; Braga foi citado em delação na Operação Lava Jato.






Em um dos primeiros atos como presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o senador Edison Lobão (PMDB-MA) escolheu o senador Eduardo Braga (PMDB-AM) para ser o relator no colegiado do processo de indicação do ministro licenciado da Justiça Alexandre de Moraes para o Supremo Tribunal Federal (STF).
Moraes foi escolhido na última segunda-feira (6) pelo presidente Michel Temer para substituir, na Suprema Corte, o ex-ministro Teori Zavascki, morto em janeiro. No entanto, para poder assumir a função, Moraes precisa ser sabatinado pela CCJ e ter seu nome aprovado na comissão e no plenário do Senado.
Como relator, caberá a Braga elaborar um parecer recomendando, ou não, a aprovação do nome de Moraes para ocupar uma vaga no Supremo.
Depois de apresentado o relatório, será concedida vista coletiva (mais tempo para que os senadores analisem o documento) antes de a CCJ realizar a sabatina com o indicado.
Em entrevista a jornalistas, Eduardo Braga disse que, pelos seus cálculos, o plenário principal do Senado poderá analisar a indicação de Moraes entre os dias 22 de fevereiro e 1º de março.
“Vou me debruçar sobre o parecer para entregá-lo já na próxima semana, mas aí tem o pedido de vistas, então acho que podemos votar no plenário entre os dias 22 de fevereiro e 1º de março”, explicou.
Nesta semana, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, disse que esperava que no dia 22 de fevereiro o Senado votaria a indicação de Moraes.
Eunício espera que o relatório seja apresentado na próxima semana e que, então, seja concedido o prazo de uma semana para vista coletiva (tempo para os integrantes da comissão analisarem o parecer), para na outra semana o relatório possa ser votado pelo plenário principal.

Lava Jato

Eduardo Braga está no sexto ano de mandato como senador e foi ministro de Minas e Energia no governo da ex-presidente Dilma Rousseff.
Em depoimento de delação premiada, ex-executivos da construtora Andrade Gutierrez, investigados na Lava Jato, disseram que pagaram propina a Braga, quando ele foi governador do estado de Amazonas.
À época, por meio de nota, Braga disse que a denúncia é "absurda" e que se sentia indignado e ofendido com as acusações.

POLÍTICA

AGU diz que derrubou, na Justiça, liminar que suspendeu nomeação de Moreira Franco

Juiz havia determinado a suspensão com base em argumento de que a nomeação favorecia Moreira Franco, investigado na Lava Jato, ao dar a ele status de ministro.




A advocacia-Geral da União informou nesta quinta-feira (9) que derrubou na Justiça a liminar que suspendia a nomeação de Moreira Franco como ministro da Secretaria-Geral da Presidência.
Nesta quarta (8), o juiz Eduardo Rocha Penteado, da Justiça Federal do Distrito Federal, determinou por meio de decisão liminar (provisória), a suspensão da ida de Moreira Franco para o ministério.
A ação com base na qual o juiz decidiu foi apresentada por três cidadãos na primeira instância da Justiça Federal em Brasília, sob a alegação de “desvio de finalidade” e “ofensa à moralidade”.
Eles argumentam que Moreira Franco foi nomeado pelo presidente Michel Temer, após a homologação da delação premiada da Odebrecht, para ganhar o chamado “foro privilegiado” – direito de ser investigado somente no Supremo Tribunal Federal (STF).
A AGU, no entanto, recorreu da decisão ao presidente do Tribunal Regional Federal da primeira região, sediado em Brasília.

POLITICA

PF diz que Rodrigo Maia pegou R$ 1 milhão em propina da OAS







A Polícia Federal concluiu investigação sobre o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) na Operação Lava Jato e apontou indícios de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro. A informação foi revelada pelo Jornal Nacional, da TV Globo, e confirmada pelo jornal "O Estado de S. Paulo".
A investigação da PF teve origem em mensagens de celular entre Maia e o empreiteiro Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS.
Segundo o inquérito da PF, em troca de propina de R$ 1 milhão, o parlamentar teria defendido interesses da empreiteira no Congresso, entre 2013 e 2014, como apresentar uma emenda à uma Medida Provisória que definia regras para a aviação regional, em benefício da construtora.
O Jornal Nacional informou que Rodrigo Maia pediu à empreiteira doações eleitorais no valor de R$ 1 milhão em 2014. O dinheiro teria sido repassado oficialmente à campanha de César Maia, pai do presidente da Câmara.
Os investigadores suspeitam que a estratégia foi usada para ocultar a origem da propina da empreiteira. A PF sustenta que há 'fortes indícios de corrupção passiva e lavagem de dinheiro' por parte de Maia.
À reportagem do Jornal Nacional, Maia afirmou que 'nunca recebeu vantagem indevida para votar qualquer matéria na Câmara'. Segundo ele, 'ao longo dos cinco mandatos como deputado federal, sempre votou de acordo com orientação da bancada ou com a própria consciência'.