quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

ECONOMIA

Penhor da Caixa movimentou R$ 13,3 bilhões em 2016
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No ano passado, o penhor chegou aos 633 mil clientes – 36 mil a mais do que em 2015  Foto: Divulgação

A Caixa Econômica Federal registrou movimentação, na linha de penhor, de mais de R$ 13,3 bilhões em novos contratos e renovações em 2016, 11,4% a mais do que o registrado no ano anterior.
Uma das mais antigas formas de empréstimo do País, presente no portfólio da Caixa desde a sua criação, em 1861, o penhor tem batido recordes ano após ano. 
Desde 2012, a procura pelo produto cresceu 42,79%. Os atrativos são o custo baixo, a liberação do dinheiro na hora e a segurança oferecida pelo banco na guarda de bens preciosos. “O penhor é um dos produtos mais simples, práticos e ágeis para obtenção de crédito”, explica Lessandro Werner Thomaz, superintendente nacional de Estratégia de Produtos Pessoa Física da Caixa.
Como fazer
Para empenhar joias e objetos confeccionados em ouro, prata, platina, diamante e pérola ou relógios e canetas de alto valor, basta procurar uma das 460 agências da Caixa que oferecem a linha de crédito. Distribuídas pelo País, cada uma delas possui pelo menos um avaliador capacitado. Não é necessário ser correntista ou poupador na Caixa. O cliente só precisa ser maior de 18 anos e apresentar CPF regular, documento de identidade e comprovante de residência.

http://www20.caixa.gov.br/PublishingImages/Lists/News/AllItems/Penhor-Da-CAIXA-Movimenta-13,3-Bilhoes-2016-Tabela-1.jpg

 

Flexibilidade e taxa de juros baixa
No ano passado, o Penhor da Caixa chegou aos 633 mil clientes – 36 mil a mais do que em 2015. Um desses novos clientes foi o militar reformado Ricardo Emílio Esposito, de 76 anos. Correntista do banco em Brasília desde 1966, ele entrou por curiosidade no setor de penhor de uma agência da Caixa e se informou sobre as condições do produto.
“Alguns meses atrás, eu me apertei e empenhei dois anéis. Foi muito rápido e seguro. Não demorei nem dois minutos para sair com R$ 1.000 emprestados”, conta. O militar aposentado reforça duas características decisivas do penhor: flexibilidade e taxa de juros baixa.
O vencimento do contrato pode chegar a 180 dias e ser renovado quantas vezes o cliente precisar. Decorrido o prazo, existem ainda três opções: quitar o empréstimo e resgatar a joia, renová-lo por até mais 180 dias ou abater uma parte do principal (amortizar) e renovar apenas a diferença, reduzindo custos.
Renovação
As renovações podem ser realizadas no autoatendimento (caixas eletrônicos) ou nas agências da Caixa. No penhor tradicional, que representa mais de 90% dos contratos, a quitação é feita de uma só vez, mas a Caixa também oferece o penhor parcelado, no qual o pagamento é dividido em até 60 meses.
Esposito, por exemplo, decidiu renovar o empréstimo. Para tanto, pagou o juro correspondente ao novo prazo escolhido e a tarifa de renovação, de valor fixo. “Paguei R$ 54 para renovar o empenho. É uma quantia até insignificante, vale muito a pena”, diz.
Não há limite para o número de renovações do contrato, explica o superintendente Lessandro Werner Thomaz. “Pode acontecer que, diante de um imprevisto, o cliente queira mais prazo. Existem clientes que renovam os contratos seis, oito vezes.”
Além do prazo, cabe ao cliente decidir quanto crédito irá tomar. A Caixa libera até 100% do valor da avaliação, limite concedido para clientes que possuem crédito de salário no banco. Os clientes que não possuem relacionamento com a Caixa podem contratar até 85% do valor da avaliação do bem.
Fonte: Caixa

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