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quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Castanha-de-caju, leite e carnaúba terão custos de produção atualizados

AGRICULTURA 
FOTO: REPRODUÇÃO

A partir de hoje até quinta-feira (25), representantes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estarão reunidos com agentes locais ligados às cadeias produtivas no estado do Ceará com o intuito de atualizar os pacotes tecnológicos dos custos de produção do leite, da castanha-de-caju e do pó e cera de carnaúba. 


O objetivo dos encontros é definir parâmetros de preços com base nas atividades e insumos mais utilizados na produção de cada cultura. A pesquisa abrange dados como mão de obra, implementos agrícolas, fertilizantes, mudas, entre outros.

No primeiro dia serão visitados os produtores de leite do município de Morada Nova, em seguida os produtores de castanha-de-caju de Pacajus. Já no dia 25 de outubro, a reunião será feita com os produtores de pó e cera de carnaúba do município de Granja.


A atualização dos pacotes tecnológicos dos custos de produção visa atender ao Programa de Garantia de Preços para Agricultura Familiar (PGPAF) e à Política de Garantias de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio). Esses programas auxiliam os produtores na comercialização ao garantir um bônus que cobre a diferença entre o preço mínimo e o valor praticado na venda do seu produto.

Fonte: Conab

terça-feira, 15 de agosto de 2017

ALIMENTAÇÃO

Alimentação consciente ajuda a ter uma vida saudável

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Nutricionista explica como a dieta vegana pode ser nutricionalmente adequada, econômica e saborosa FOTO: REPRODUÇÃO





Na busca por hábitos de vida mais saudáveis, cada vez mais, estamos sendo atraídos pelas possibilidades de práticas de atividades físicas que vão além da academia e, ao que antes era apenas pela estética, atualmente prioriza-se uma alimentação mais consciente neste caminho por uma vida mais equilibrada.
Dentro dessas possibilidades que estão surgindo, o veganismo ganhou força não só por motivos de saúde como também pelo simples prazer de optar por uma alternativa de vida mais natural, sem aditivos e ecológica, colaborando para o equilíbrio do meio ambiente.
Ainda há muitas dúvidas sobre a adequação de proteínas e micronutrientes desse tipo de alimentação e para esclarecer essas dúvidas nós contamos com a ajuda da nossa parceira, a Nutricionista Taissa Machado. Veja abaixo.
A dieta vegana é aquela que exclui todos os produtos de origem animal como carnes, laticínios, ovos e até mel, sendo uma alimentação 100% de origem vegetal. A culinária vegana pode ser nutricionalmente adequada, econômica, saborosa e nada monótona, já que permite infinitas combinações pela sua diversidade de ingredientes. São benefícios dessa alimentação, bom perfil de vitaminas, antioxidantes, fibras e minerais que atuam podendo prevenir doenças como hipertensão, obesidade, colesterol alto e diabetes tipo II, onde tais benefícios são reconhecidos pela American Dietetic Association, que assegura que as dietas veganas bem planejadas são adequadas em qualquer fase da vida.
É normal que haja o questionamento sobre a oferta proteica, porém, a ausência de carnes não significa falta de proteína se a alimentação for bem planejada, assim como a oferta de vitaminas e minerais. O importante não é se limitar apenas à retirada das fontes proteicas de origem animal mas sim se preocupar em substituí-las sabendo que, é possível obter quantidades adequadas de proteína optando por alimentos proteicos de alto valor biológico, aqueles com boas proporções de todos os aminoácidos essenciais, como a quinoa, ou combinando alimentos cujas proteínas se complementam como cereais integrais, leguminosas, sementes e grãos.
A dieta vegana também pode fornecer níveis adequados de vitaminas e minerais como por exemplo, o ferro e o cálcio, já que os mesmos se encontram em grandes quantidades em alimentos como hortaliças, cereais e leguminosas. Lembrando que, quando é de origem vegetal, o ferro se apresenta na forma menos absorvível pelo organismo e com isso, para que a sua absorção seja favorecida, é importante consumir junto os alimentos ricos em vitamina C como limão, acerola e laranja e evitar os alimentos que a inibem, como chá, refrigerante e café. Já o cálcio, encontrado principalmente nos vegetais verde-escuros, tem maior biodisponibilidade do que o cálcio encontrado nos laticínios, sendo bem absorvido pelo organismo, e a eficácia dessa absorção está intimamente relacionada com os níveis adequados de Vitamina D.
É importante ressaltar que, quanto mais restrita a alimentação, maiores são os riscos de deficiências e o indivíduo deve se atentar e procurar opções para compensar e adequar essa ingestão. Podemos concluir então, que quando bem orientada por um nutricionista, a dieta vegana pode sim atingir as recomendações de proteínas e micronutrientes e os objetivos de cada indivíduo.


VEJA RIO