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quarta-feira, 23 de agosto de 2017

MUNDO

Trump ameaça ‘fechar o governo’ 


para construir muro na fronteira

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© Reuters O presidente Donald Trump durante discurso, em Nevada



O presidente dos Estados UnidosDonald Trump prometeu “fechar o governo” americanos se os democratas continuarem a obstruir a construção do muro na fronteira com o México. “De uma forma ou de outra, nós vamos construir esse muro”, disse durante um discurso em Phoenix, no Arizona.
Trump não explicou de que forma pretende concretizar sua ameaça, mas acusou a oposição de “colocar toda a segurança dos EUA em risco”. A construção do muro foi peça central da campanha eleitoral do atual presidente. O governo mexicano negou a promessa americana de que pagaria para erguer a barreira e, desde então, a proposta que custaria bilhões de dólares tem recebido fraco apoio no Congresso, até mesmo entre os republicanos.
Em setembro, o Congresso deve aprovar um acordo de financiamento e Trump poderá vetar o orçamento caso ele não inclua recursos para a construção do muro, causando o tal “fechamento do governo”, ou seja, a paralisação das atividades federais.

Reação republicana

Colegas republicanos criticaram Trump por suas ameaças de paralisação. O presidente da Câmara dos Deputados, Paul Ryan, disse nesta quarta-feira que o muro é necessário, mas que o governo não precisa escolher entre segurança fronteiriça e uma suspensão do governo.
“Eu não acho que alguém esteja interessado em ter uma paralisação”, disse o republicano a repórteres em Hillsboro, Oregon. “Não acho que é de nosso interesse fazer isso.”
O deputado republicano Tom Cole, de Oklahoma, disse que paralisar o governo é muito “insensato” e tal ação pode produzir efeitos negativos sobre o partido que controla o poder em Washington. “Quando você controla a Presidência, o Senado e a Câmara, você está paralisando o governo que está comandando. Eu não acho que é sábio politicamente e eu não acho que terá sucesso praticamente”, disse à Reuters em entrevista.
A declaração de Trump também impactou o mercado financeiro. As ações americanas e o dólar se enfraqueceram e os investidores migraram para a segurança de títulos do Tesouro americano nesta quarta-feira. O índice S&P 500 recuou 0,35%, o Dow Jones perdeu 0,4% e o índice Nasdaq caiu 0,3%. O dólar se enfraqueceu em relação ao euro e ao iene.


(Com Reuters)

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

MUNDO

FBI investiga ato de extremistas; principal suspeito foi preso



James Fields, 20, é acusado de dirigir o carro que atropelou um grupo de manifestantes

FBI investiga ato de extremistas; principal suspeito foi preso© Jim Bourg/Reuters
FBI irá investigar neste domingo (13) os atos de violência ocorridos em Charlottesville, EUA, nos últimos dias durante um encontro de supremacistas brancos que terminou em confronto. Três pessoas morreram e mais de 30 ficaram feridas.O protesto dos ativistas de extrema-direita também gerou uma crise interna para o presidente Donald Trump. Ele é questionado por ter dado uma declaração genérica sobre o caso, sem culpar os nacionalistas brancos.Jason Kessler, organizador do evento na cidade da Virgínia, prometeu novos atos. "Com certeza nós vamos ter outras manifestações em Charlottesville, porque nossos direitos constitucionais estão sendo negados", disse ele, que tem um blog voltado a supremacistas brancos.Os ativistas de extrema-direita não vão recuar em suas demandas, disse Kessler.Ele foi um dos organizadores do encontro "Unir a direita" em Charlottesville como protesto contra um plano de remoção da estátua do general Robert E. Lee, que lutou na Guerra Civil Americana (1861-65) ao lado do Sul, que defendia a manutenção do regime escravocrata.A decisão segue a de outras cidades do Sul de retirarem símbolos confederados, que remetem ao passado escravocrata do país, de prédios e parques públicos. No protesto, vários manifestantes carregaram a bandeira vermelha com a cruz azul estrelada.
Quatro pessoas foram presas após os atos de sábado, incluindo James Fields, 20, vindo de Ohio e acusado de dirigir o carro que atropelou um grupo de manifestantes anti-racismo e matou uma mulher de 32 anos e feriu outras 19 pessoas, cinco delas em estado grave.
A polícia ainda não confirmou o que gerou o atropelamento. O FBI abriu uma investigação de direitos civis para apurar o caso. As autoridades federais também investigam a queda de um helicóptero, que matou dois policiais, durante o sábado de protestos. Terry McAuliffe, governador da Virgínia e democrata, declarou estado de emergência e suspendeu o protesto dos nacionalistas brancos marcados para o sábado, mas isso não impediu a violência.
"Por favor, vão para casa e não voltem nunca mais", disse o governador para os extremistas, em coletiva de imprensa. "Não há lugar para vocês aqui. Não há lugar para vocês na América", prosseguiu.
TRUMP CRITICADO
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que "muitos lados" estavam envolvdos no incidente em Charlottesville, e foi criticado por políticos americanos por não condenar especificamente os nacionalistas brancos.
"Nós condenamos, nos termos mais fortes possíveis, essa exibição flagrante de ódio, fanatismo e violência em muitos lados", disse Trump em um pronunciamento no sábado.
"Devemos chamar o mal pelo seu nome. Meu irmão não deu sua vida para lutar contra Hitler para ver ideias nazistass seguirem sem serem desafiadas em casa", publicou o senador republicano Orrin Hatch, de Utah, em uma rede social.
FOLHAPRESS



segunda-feira, 7 de agosto de 2017

MUNDO

Chicago processa governo Trump por reter fundos de 'cidades-santuário'

O presidente americano, Donald Trump, fala na Casa Branca, em Washington - Alex Brandon / AP


A cidade de Chicago apresentou uma demanda nesta segunda-feira contra o governo do presidente americano, Donald Trump, por reter os fundos das chamadas "cidades-santuário", que se negam a cooperar com as autoridades federais em seu objetivo de reduzir os imigrantes em situação ilegal. Esta ação, a primeira do tipo, desafia a exigência de Trump de que as cidades detenham os suspeitos de estarem ilegalmente no país para serem interrogados pelas autoridades federais de imigração.
O prefeito de Chicago, Rahm Emanuel, disse nesta segunda-feira que a medida é contraproducente:
— Ao nos forçarem, ou o departamento de polícia, a escolher entre os valores da cidade e a filosofia do departamento de polícia... Acho que é uma escolha errada, e que enfraquece a nossa agenda real de segurança — declarou à emissora CNN.
O prefeito destacou que o local sempre será uma cidade de boas vindas, acrescentando que os departamentos de polícia locais dependem da cooperação da comunidade de imigrantes, tanto em situação legal como ilegal.
— Nosso departamento de polícia é parte de um bairro, parte de uma comunidade construída com base na confiança — apontou o prefeito.
Graças a esta subvenção federal, que agora centraliza a demanda, Chicago recebeu US$ 2,3 milhões em 2016 para comprar equipamentos policiais como automóveis, computadores, rádios e Tasers, detalhou Emanuel.


O PLANO DE TRUMP
Trump e dois senadores republicanos revelaram na quarta-feira passada um plano de diminuir pela metade o número de imigrantes legais nos Estados Unidos e favorecer os recém-chegados que falam inglês. Sob a nova lei, os Estados Unidos priorizariam pessoas com altas habilidades, configurando um sistema baseado no mérito similar ao usado pelo Canadá e pela Austrália.

Trump apoiou a lei desenvolvida por Tom Cotton, representante do estado de Arkansas, e David Perdue, da Geórgia, que pretende em dez anos reduzir em 50% o número de vistos permanentes no país e limitar os tipos de parentes que os imigrantes podem trazer para os EUA. Atualmente, o governo americano garante mais de um milhão de green cards por ano.
— Esse projeto favorecerá aplicantes que podem falar inglês, financiar a si e suas famílias e demonstrar habilidades que podem contribuir com nossa economia — disse Trump.
Trump e os legisladores republicanos chamaram o sistema de imigração atual de desatualizado, criticando o método por penalizar os trabalhadores americanos com a diminuição dos salários.
— As reformas ajudarão a certificar que os recém-chegados ao nosso maravilhoso país serão assimilados e que vão conseguir e conquistar o sonho americano — afirmou o presidente.


O Globo




sexta-feira, 28 de julho de 2017

MUNDO


Bebê Charlie Gard morre 

no Reino Unido
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Charlie Gard sofria de miopatia mitocondrial (Foto: Family of Charlie Gard via AP)


Morreu nesta sexta-feira (28), aos 11 meses, o bebê Charlie Gard, que sofria de uma doença incurável. A informação foi confirmada pela rede britânica BBC e pelo jornal "The Guardian".
Seu caso se tornou mundialmente conhecido depois que a justiça britânica proibiu seus pais de retirá-lo do hospital onde ele estava internado e negou uma transferência aos EUA para um tratamento experimental. 
Charlie sofria de síndrome de miopatia mitocondrial, uma síndrome genética raríssima e incurável que provoca a perda da força muscular e danos cerebrais. Ele nasceu em agosto de 2016 e, dois meses depois, precisou ser internado no do Great Ormond Street Hospital, em Londres, onde passou o resto de sua vida. 
Na manhã de quinta, o juiz Nicholas Francis havia determinado a transferência de Charlie para uma clínica de cuidados paliativos, onde ele “inevitavelmente” viria a falecer em pouco tempo com o desligamento dos aparelhos que o mantinham vivo.
"Não é do interesse de Charlie que a ventilação artificial seja mantida e, portando, é legal e de seu interesse que ela seja retirada", escreveu na sentença. O juiz proibiu a divulgação da data da transferência e do nome do local para onde ele seria levado.
A decisão foi tomada depois que os pais do bebê e o Great Ormond Street Hospital não conseguiram chegar a um acordo sobre quando e onde ele deveria morrer. Chris Gard e Connie Yates queriam levar o filho para casa para que ele passasse seus últimos momentos ali, mas a equipe médica alegava não ser possível transportar o equipamento hospitalar, o que tornava necessário que ele permanecesse internado.
Na última segunda-feira o casal havia retirado seu apelo às autoridades judiciais britânicas para que a criança fosse mantida viva com a ajuda de aparelhos e para que sua transferência aos EUA – onde seria submetida a um tratamento experimental – fosse autorizada.
"Para Charlie, é muito tarde, o tempo acabou. Ele sofreu danos musculares irreversíveis, e o tratamento não pode mais ser bem-sucedido", declarou na ocasião o advogado da família, Grant Armstrong.
"Nós decidimos deixá-lo ir. Ele tinha uma chance real de melhorar. Agora, nós nunca saberemos o que aconteceria se ele fosse tratado", disse Connie Yates na saída do julgamento. 
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Charlie e seus pais (Foto: Reprodução/Twitter/@Fight4Charlie)

Trump e Vaticano

O serviço de saúde pública do Reino Unido (NHS) afirmava que Charlie tinha danos cerebrais irreversíveis, não se movia, escutava ou enxergava, além de ter problemas no coração, fígado e rins. Seus pulmões apenas funcionavam por aparelhos. O NHS disse que os médicos chegaram a tentar um tratamento experimental trazido dos EUA, mas Charlie não apresentou melhora.
Seus pais, porém, lutavam contra a decisão do hospital e pediram permissão para levar o bebê aos Estados Unidos para receber o tratamento experimental diretamente. Mas no dia 27 de junho eles perderam a última instância do pedido na Justiça britânica, que avaliou que a busca pelo tratamento nos EUA apenas prolongaria o sofrimento do bebê sem oferecer possibilidade de cura.
O caso de Charlie atraiu atenção internacional depois que a Corte Europeia de Direitos Humanos (CEDH) apoiou a decisão de instâncias inferiores no Reino Unido e determinou que os aparelhos que mantêm Charlie vivo deveriam ser desligados, mesmo contra a vontade de seus pais.O Papa Francisco fez apelos sobre o caso, e o presidente dos EUA, Donald Trump, chegou a afirmar que os EUA ficariam felizes em ajudar Charlie e sua família. Na semana passada, um comitê do Congresso americano chegou a aprovar uma emenda para conceder o status de residente permanente para a criança e sua família, para que ela pudesse receber o tratamento no país.
Um hospital infantil ligado ao Vaticano também se manifestou, dizendo que estava em contato com a família para transferir o bebê para a Itália.
Após as manifestações de Trump e do Papa, o o Great Ormond Street Hospital anunciou que reavaliaria novas possibilidades de tratamento. "Dois hospitais internacionais e seus pesquisadores nos indicaram nas últimas 24 horas que havia novos elementos para o tratamento experimental que propuseram", explicou o hospital em um comunicado. "Consideramos, assim como os pais de Charlie, que é justo explorar esses elementos", acrescentou.
As opções, no entanto, não forneceram chances de cura, segundo os médicos.

G1



domingo, 16 de julho de 2017

MUNDO

Governo Trump faz campanha 

reorientar agenda política nos EUA


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Trump ficou em geral satisfeito com a ideia, segundo uma fonte ligada ao assunto. Mas um graduado membro do governo disse que essas semanas temáticas expuseram a Casa Branca como "simplória Foto: Reprodução  JC Online



A Casa Branca inicia nesta segunda-feira uma campanha de três semanas voltada a reorientar o foco na agenda do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e moldar o debate que deve ocorrer mais adiante sobre a reforma tributária no país. A campanha "Made in America", que começa com o presidente destacando produtos feitos localmente de todo o país, é a mais recente tentativa da equipe de comunicações de Trump para controlar uma narrativa que em vários momentos saiu do controle, durante esses seis meses de governo.
O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, afirmou que o governo trabalha para ampliar o acesso ao seguro-saúde e para reduzir os custos para os trabalhadores do país. O Senado pode votar em breve legislação sobre o tema, na segunda tentativa republicana nesse sentido. O esforço de marketing da Casa Branca na semana, porém, será no "fabricado nos EUA", não na reforma da saúde.
Em uma estratégia para impor uma mensagem disciplinada, a equipe de comunicações realiza uma série de "semanas temáticas" a fim de orientar tanto o presidente como outros nomes do comando do governo sobre um assunto por vez. Durante a primeira semana completa de junho, a Casa Branca declarou que se concentraria em infraestrutura. Depois se seguiram temas como energia, desenvolvimento da força de trabalho e tecnologia.
A estratégia temática recebeu avaliações variadas, internamente. Trump ficou em geral satisfeito com a ideia, segundo uma fonte ligada ao assunto. Mas um graduado membro do governo disse que essas semanas temáticas expuseram a Casa Branca como "simplória". Um segundo importante nome do governo qualificou a ideia como "estúpida", especialmente durante um mês em que a reforma na saúde era a prioridade. Um porta-voz da Casa Branca não quis comentar as críticas.
Em relação à reforma tributária, Spicer diz que a intenção é reforçar o argumento em favor dela, identificando trabalhadores e companhias que se beneficiariam com as mudanças.

 Fonte: Dow Jones Newswires.