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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Saúde disponibiliza 800 mil preservativos para o Carnaval

SAÚDE

Estoques foram reforçados para garantir diversão segura aos foliões
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A Secretaria de Saúde ampliou os estoques de camisinha para o Carnaval de 2019 em 800 mil unidades. Essa quantidade garantirá aos foliões diversão com segurança. Os interessados podem retirar os preservativos nas unidades básicas de saúde, no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) da Rodoviária do Plano Piloto, no Hospital Dia da Asa Sul e junto aos parceiros da pasta, como blocos carnavalescos, sociedade civil organizada e diversas entidades empresariais, que trabalharão na prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) durante a folia.
De acordo com a especialista em Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Rosângela Ribeiro, a pasta está intensificando a campanha contra as infecções adquiridas pela prática do sexo desprotegido, como HIV/Aids, sífilis, hepatites B e C, papilomavírus humano (HPV), entre outras doenças. “Nesta campanha, a Saúde está incentivando a população não apenas a usar preservativos em todas as relações sexuais, mas também a fazer a testagem rápida ou laboratorial para detecção de alguma infecção”, ressaltou.
A recomendação é que quem se expuser ao sexo sem camisinha deve esperar pelo menos 30 dias para fazer o teste e saber se contraiu ou não alguma infecção.
INVESTIGAÇÃO – O teste rápido, realizado no CTA da Rodoviária, nas UBSs e no Hospital Dia da Asa Sul, é feito com uma gota de sangue, retirada da ponta do dedo da pessoa. O resultado sai em apenas 30 minutos e aponta resultados para HIV/Aids, hepatites B e C, Sífilis e outras.
“Estamos estimulando o autocuidado nas pessoas”, insiste a especialista em Vigilância Epidemiológica. O problema é que, em alguns casos, a doença pode passar despercebida. Ela explica: “A sífilis, por exemplo, começa com uma feridinha no órgão genital, às vezes, imperceptível e indolor. Com o tempo, a ferida some e fica por um período, por anos, sem o diagnóstico. Por isso incentivamos que as pessoas façam o teste”.
A Secretaria de Saúde disponibiliza, gratuitamente, os testes rápidos. Assim, é possível às pessoas terem acesso aos serviços, tanto para buscar os preservativos, quanto para fazer a investigação para infecções. “Procurar o diagnóstico é fundamental”, insiste. E, uma vez diagnosticada a IST, é possível tratar. A maioria tem cura. Quando não há cura, é possível melhorar a qualidade de vida do paciente.
Prevenção
Se a pessoa passar por uma situação de risco, deve procurar, imediatamente, uma unidade de saúde para fazer a profilaxia por medicamentos (chamada PEP). Se utilizada até 72 horas após a ocorrência, durante 28 dias, impede que a pessoa seja infectada pelo vírus HIV.
Mas essa medida previne apenas o HIV. Não evita a sífilis, hepatite ou outra infecção de transmissão sexual. Daí a importância de se ter uma camisinha à mão quando surgir a oportunidade da relação sexual, lembra Rosângela.
Dados recentes do Ministério da Saúde mostram que o sexo sem proteção fez crescer o número de pessoas portadoras de Infecções Sexualmente Transmissíveis. Aquelas com idade entre 25 e 39 anos estão mais suscetíveis a contrair as enfermidades transmitidas pelo sexo.
Apesar das campanhas, descobriu-se que apenas cerca de 50% dos jovens entre 15 e 24 anos usam camisinha na relação com parceiros eventuais. O Estudo Epidemiológico sobre a Prevalência Nacional de Infecção pelo HPV, o papilomavírus humano, constatou que das 7.586 pessoas testadas, 54,9% tinham o vírus e 38,4% apresentavam elevado risco de desenvolver câncer.
Em relação à Aids, o contágio dobrou entre jovens de 15 a 19 anos. Os registros confirmam que o número de casos passou de 2,8 por grupo de 100 mil habitantes para 5,8 pessoas na mesma proporção, na última década. Na população entre 20 e 24 anos, foram confirmados 21,8 casos por 100 mil habitantes. Em 2016, cerca de 827 mil pessoas viviam com o HIV no Brasil. Atualmente, cerca de 112 mil brasileiros desconhecem ser portadores do vírus.
*Com informações da Secretaria de Saúde

terça-feira, 17 de abril de 2018

ONGs que lidam com HIV/Aids se reúnem no DF para discutir prevenção entre jovens

SAÚDE
Evento acontece na terça e na quarta, no Setor Hoteleiro Sul. Comprimido que reduz contágio é um dos focos do debate.
Um estudante exibe seu rosto e pintado à mão com mensagens durante uma campanha de conscientização sobre o HIV/AIDS no Dia Mundial da AIDS em Chandigarh, na Índia (Foto: Ajay Verma/Reuters)
Organizações não governamentais ligadas ao acolhimento e à orientação de pacientes com HIV e Aids se reúnem em Brasília, nesta semana, para um evento sobre o vírus e as formas de evitar a disseminação da infecção.
Empresas, especialistas e ONGs de todo o Brasil devem comparecer aos debates, entre terça (17) e quarta-feira (18). O primeiro Encontro Nacional de ONGs que trabalham com HIV/Aids é organizado pelo Fundo PositHiVo.
A abertura do evento, nesta quarta, terá a presença da diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais, Adele Benzaken. Em novembro, ela falou ao G1 sobre os avanços no controle do HIV em todo o país.

Prevenção e contágio

 Pílula do medicamento Truvada, usado na profilaxia pré-exposição (PrEP) contra o HIV (Foto: Paul Sakuma/AP) Pílula do medicamento Truvada, usado na profilaxia pré-exposição (PrEP) contra o HIV (Foto: Paul Sakuma/AP)Pílula do medicamento Truvada, usado na profilaxia pré-exposição (PrEP) contra o HIV (Foto: Paul Sakuma/AP)
No centro da discussão, segundo os organizadores, estão as estatísticas que apontam o crescimento do HIV entre jovens no país. O assunto está relacionado à disseminação do vírus entre homens que fazem sexo com homens (HSH) e ao descuido com o preservativo.
Também estão previstos debates sobre a profilaxia pré-exposição, ou PrEP. A adoção do protocolo foi anunciada pelo Ministério da Saúde em maio de 2017, e os comprimidos chegaram à rede pública do DF em janeiro.
A PrEP envolve o uso diário do Truvada – comprimidos dos antirretrovirais tenofovir e emtricitabina – por pessoas que não têm o vírus mas, por algum motivo, se expõem a situações de maior risco. O público alvo inclui profissionais do sexo, casais sorodiscordantes (formados por um soropositivo e um soronegativo), pessoas trans e homens que fazem sexo com homens.

Direito à saúde

Outro desafio a ser enfrentado pelas ONGs e especialistas diz respeito às populações de baixa renda, ou que moram em áreas de periferia. Estudos mostram que o acesso dessas pessoas aos métodos de prevenção é menor.
A pauta do encontro inclui a apresentação de estratégias para atender a grupos nesta condição – moradores de favelas, populações ribeirinhas ou em regiões de fronteira, por exemplo.

I Encontro Nacional de ONGs que trabalham com HIV/Aids

Data: 17 e 18 de abril
Horário: 9h às 18h
Local: Hotel Grand Bittar - Setor Hoteleiro Sul Qd. 5 Bloco A (Asa Sul)
Entrada restrita a convidados

FONTE: G1 DF