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domingo, 27 de agosto de 2017

COMPORTAMENTO

Às vésperas do Dia Nacional de 

Combate ao Fumo, os riscos à saúde dos 

fumantes passivos
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O tabagismo passivo mata cerca de 600 mil não fumantes todos os anos no mundo, dos quais 165 mil são crianças menores de 5 anos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), que considera a epidemia de tabagismo a maior ameaça à saúde pública atualmente. Neste ano, a OMS lançou a campanha “Tabaco: uma ameaça ao desenvolvimento”, que está sendo reforçada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado em 29 de agosto.

Segundo o diretor da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (Dive), Eduardo Macário, a fumaça de cigarros, charutos e cachimbos contém as mesmas substâncias tóxicas e cancerígenas que o fumante inala e pode causar, em não fumantes, doenças graves como câncer e infarto. “Mesmo quando o ato de fumar se dá ao ar livre, uma pessoa próxima ao fumante pode inalar até 50 vezes mais materiais tóxicos do que inalaria em um ambiente externo não poluído”, explica Macário.
Uma pesquisa realizada em 2016, pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), apontou que, em Florianópolis, entre as pessoas com 18 anos ou mais, 7,9% estavam expostas à fumaça do tabaco no domicílio e 6,8% no local onde trabalham. O levantamento verificou, ainda, que o percentual médio de adultos fumantes era de 10,1%, sendo 11,8% entre os homens e 8,6% entre as mulheres.
O impacto do tabagismo sobre a mortalidade e a qualidade de vida no Brasil é diretamente responsável pela perda, a cada ano, de 4.203.389 anos de vida, além disso é responsável por 12,6 % de todas as mortes que ocorrem no país em pessoas maiores de 35 anos. “Considerando esses dados, 156.216 mortes por ano poderiam ser evitadas”, alerta Gladis Helena da Silva, gerente de Vigilância de Agravos da Dive. As principais doenças provocadas pelo tabagismo são câncer, doença cardíaca e doença pulmonar obstrutiva crônica.
O tabagismo também gera custos médicos diretos de R$ 39,4 bilhões por ano, o equivalente a 8% de todo o gasto com saúde, e R$ 17,5 bilhões em custos indiretos decorrentes da perda de produtividade devida à morte prematura e incapacidade, de acordo com a Nota Técnica “Tabaco: uma ameaça ao desenvolvimento” do INCA/Ministério da Saúde.

Tratamento gratuito

Em Santa Catarina, 256 municípios implantaram o Programa de Controle do Tabagismo e oferecem tratamento gratuito na rede pública de saúde para quem estiver interessado em parar de fumar. Em 2016, das 8.194 pessoas atendidas, 6.121 pararam de fumar ao final do primeiro mês de tratamento. A Vigilância Epidemiológica Estadual disponibiliza em seu site a relação completa das unidades de saúde que oferecem o tratamento em Santa Catarina.




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terça-feira, 8 de agosto de 2017

TRÂNSITO

Dia Mundial do Pedestre é comemorado com blitz educativa


Resultado de imagem para FAIXA DE PEDESTRE DF
Mensagem da ação foca respeito ao pedestre e regras para travessia segura FOTO: REPRODUÇÃO
Nesta terça-feira (8), as equipes de educação de trânsito do Detran/DF amanheceram nas ruas realizando atividades educativas em comemoração ao Dia Mundial do Pedestre. Uma das equipes esteve em frente ao Centro Educacional Gisno, na Asa Norte, desde as 6h45 abordando pedestres e condutores para reforçar as mensagens de respeito ao pedestre e os cuidados para uma travessia segura.
“O Dia Mundial do Pedestre é hoje, mas o cuidado com a vida no trânsito deve ser diário. Todos os dias nossas equipes trabalham para levar educação de trânsito à população do DF”, afirmou o diretor-geral do Detran, Silvain Fonseca.
Ele ainda lembrou que o trabalho conjunto da educação, engenharia e fiscalização de trânsito tem resultado na redução de quase 40% das mortes de pedestres. “Já conseguimos reduzir bastante as mortes no trânsito, principalmente de pedestres. Mas nossa meta é reduzir cada vez mais e, para isso, contamos com a conscientização da população para que juntos possamos construir um trânsito mais seguro”.
Outros locais de grande movimentação de pedestres e veículos também foram escolhidos para receber a ação. Das 6h45 às 8h30, houve blitz educativa no Centro Educacional 07, de Ceilândia Norte; das 9h às 11h, no comércio da EQNN 17/19, em Ceilândia Norte; e das 11h30 às 14h, novamente no Centro Educacional 07.
Redução de mortesAs estatísticas de trânsito mostram uma queda 37,6% no número de pedestres mortos em acidente de trânsito nas vias do DF. De janeiro a julho, 48 pessoas morreram atropeladas, contra 77 mortes ocorridas no mesmo período do ano passado.
Na faixa, a redução foi ainda maior: em 2016, de janeiro a julho, houve quatro por atropelamento na faixa, enquanto no mesmo período deste ano, uma morte foi registrada, representando uma redução de 75%.
De 1997 – quando foi adotado o respeito à faixa de pedestre – a julho deste ano, morreram no DF 8.831 pessoas vítimas de acidente de trânsito. Dessas, 33% foram mortas por atropelamento, ou seja, 2.930 pessoas, sendo 101 em faixa de pedestre. Isso representa 3,4% dos pedestres mortos nos últimos 20 anos.
Desrespeito é fiscalizadoConforme o Código de Trânsito Brasileiro, deixar de dar preferência de passagem ao pedestre e a veículo não motorizado é infração gravíssima, penalizada com multa de R$ 293,47 e sete pontos na carteira. Em todo o ano de 2016, foram registradas 7.951 autuações em faixas de pedestre. De janeiro a julho, deste ano, já são 5.391 multas.

JB