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quinta-feira, 10 de agosto de 2017

MUNDO



Coreia do Norte confirma plano para atacar Guam com mísseis





O presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un (Foto: Carlo Allegri/Reuters; KCNA/via Reuters)


 A Coreia do Norte confirmou nesta quinta-feira (10) que planeja disparar quatro mísseis contra a ilha americana de Guam, no Pacífico, alegando que apenas a força faz sentido para o presidente americano, Donald Trump.

"Um diálogo sensato é impossível com um sujeito assim, desprovido de razão, e com ele só funciona a força absoluta", indicou a agência estatal KCNA, citando o general norte-coreano Kim Rak-gyom.
A ameaça ocorre após os Estados Unidos advertirem os norte-coreanos, na quarta (9), de que o país está arriscando a sua "destruição" se continuar com o programa armamentista. Trump destacou o poder nuclear americano diante da crescente inquietação internacional, um dia depois de prometer "fogo e fúria" a Pyongyang "como o mundo nunca viu".
"Espero que nunca tenhamos que usar esse poder", acrescentou Trump, após a sua advertência sem precedentes ao governo de Kim Jong-un, que ameaça atacar o território americano com mísseis nucleares.Longe de apaziguar a situação, o secretário americano de Defesa, Jim Mattis, pediu que a Coreia do norte "detenha" o desenvolvimento de armas nucleares e pare de fomentar ações que levem "ao fim de seu regime e à destruição de seu povo".
Em sintonia com os tuítes de Trump, o chefe do Pentágono minimizou o poderio militar de Pyongyang, afirmando que "perderia qualquer corrida armamentista ou conflito que começasse" com os EUA.
A repercussão dos tuítes de Trump e de sua incendiária declaração de terça-feira (8) de seu clube de golfe em Nova Jersey, onde está de férias, afetaram a queda do dólar, as principais bolsas mundiais e despertaram inquietações.
Nesta quinta, o Japão afirmou que "jamais poderá tolerar as provocações" de Pyongyang. "Apelamos firmemente à Coreia do Norte para que leve a sério as reiteradas advertências da comunidade internacional, acate as resoluções da ONU e se abstenha de realizar novas provocações", disse o porta-voz do governo japonês Yoshihide Suga.
O funcionário japonês destacou que "é muito importante manter o poder de dissuasão americano diante da gravidade da situação de segurança na região".
Na véspera, a China exortou que se evitem "as palavras e os atos suscetíveis" de agravar a situação, enquanto Berlim pediu "moderação" às partes. A França, no entanto, elogiou a "determinação" de Trump ante Pyongyang.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, se mostrou "preocupado", e pediu por meio de seu porta-voz que reduzam as tensões e apelem para a diplomacia.
A pedido de Washington, a Organização das Nações Unidas endureceu há alguns dias as sanções contra Pyongyang por seu programa nuclear, que poderia custar ao governo norte-coreano um bilhão de dólares anuais.
 (Foto: Editoria de Arte/G1)(Foto: Editoria de Arte/G1) (Foto: Editoria de Arte/G1)

"Não há para onde correr"

Os Estados Unidos descartam uma "ameaça iminente" para Guam, um estratégico enclave militar, onde conta com 6.000 soldados, e outros objetivos, confiando que a pressão diplomática irá prevalecer.
"Acho que os americanos devem dormir bem, sem nenhuma preocupação sobre esta particular retórica dos últimos dias", disse o chefe da Diplomacia americana, Rex Tillerson, após justificar a "mensagem forte" do presidente Trump "em uma linguagem que Kim Jong-un pode compreender".
Sobre o fato de os comentário de Trump surpreenderem o seu círculo mais próximo, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, disse que o Conselho de Segurança Nacional e outros funcionários sabiam que "o presidente iria responder [...] com uma mensagem forte em termos inequívocos".
A remota e paradisíaca ilha de Guam, de apenas 550 km2 e onde vivem 162.000 pessoas, em sua maioria dedicados ao turismo, permanecia calma nesta quarta-feira diante da ameaça norte-coreana. O governador, Eddie Calvo, minimizou os atos de Pyongyang, mas assinalou que o território está "preparado para qualquer eventualidade".
Vista aérea de Guam (Foto: Marinha dos EUA via Reuters)Vista aérea de Guam (Foto: Marinha dos EUA via Reuters)Vista aérea de Guam (Foto: Marinha dos EUA via Reuters)
"Não é que haja algo que possamos fazer realmente, esta é uma ilha pequena, não há para onde correr", disse o morador James Cruz, da capital Hagåtña.

Rápido avanço

A retórica de Trump tem apresentado uma escalada em relação a Pyongyang, após dois testes bem-sucedidos de mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) por parte do governo de Kim Jong-un.
O primeiro teste, descrito pelo líder norte-coreano como um presente aos "bastardos americanos", mostrou que o dispositivo poderia alcançar o Alasca. O segundo sugeriu que poderia chegar até Nova York.
Na terça-feira, o jornal "The Washington Post" relatou que a Coreia do Norte teria a capacidade de colocar pequenas ogivas nucleares nestes mísseis, segundo um relatório da Agência de Inteligência de Defesa (DIA, em inglês).
O jornal americano também assinalou que outra avaliação da Inteligência considerou que a Coreia do Norte tem agora até 60 armas nucleares, mais do que se pensava.
Alguns especialistas asseguram que Pyongyang ainda deve superar obstáculos técnicos, em especial para conseguir fazer uma miniatura de uma ogiva nuclear para introduzi-la com sucesso em um míssil.
Mas apesar das discrepâncias, todas estão de acordo que a Coreia do Norte avança rapidamente em sua corrida de armas nucleares desde a chegada de Kim Jong-un ao poder, em dezembro de 2011.


AFP

quinta-feira, 27 de julho de 2017

MUNDO


Cientistas chineses criam o maior universo virtual do mundo


https://abrilexame.files.wordpress.com/2017/07/thinkstockphotos-623431736-e1501178212235.jpg?quality=70&strip=info&w=680&h=453&crop=1
Virtual: o universo virtual é cinco vezes maior que o até agora considerado maior (liuzishan/Thinkstock)
 Auxiliados pelo supercomputador mais veloz do planeta, o Sunway TaihuLight, cientistas chineses conseguiram criar o maior universo virtual nunca antes alcançado, informou nesta quinta-feira o jornal “South China Morning Post”.
Este universo foi criado por meio de uma hora de cálculos do computador em sua máxima potência, usando 10 milhões de processadores multinúcleo, e criando com isso 10 trilhões de partículas digitais que, segundo os cientistas, reproduzem o nosso universo nos seus períodos mais jovens.
“Conseguimos chegar ao momento em que tinham transcorrido 10 milhões de anos desde o Big Bang, uma etapa muito jovem do universo (que atualmente tem 1,3 bilhão de anos) em que a maioria das galáxias ainda não tinham nascido”, destacou o professor Gao Liang, do Observatório Astronômico Nacional.
Este universo virtual é cinco vezes maior que o até agora considerado maior, gerado no mês passado por astrofísicos na Universidade de Zurique (Suíça).
A recriação pode ajudar a investigar questões como a natureza e extensão da matéria escura, um dos grandes enigmas científicos do momento.
Além disso, também pode servir como “mapa” para o maior radiotelescópio do mundo, o FAST, que também está na China e foi inaugurado no ano passado na província central de Guizhou.
O supercomputador Sunway TaihuLight, com base na cidade chinesa de Wuxi, é considerado o mais rápido do mundo desde o ano passado, segundo a lista Top500.
Com uma velocidade de 93 petaflops, é três vezes mais potente que o Tianhe 2, o segundo mais rápido do mundo, também na China.
As recriações de universos virtuais para estudos físicos começaram na década de 1970 e então eram criados com apenas milhares de partículas digitais. Apenas em anos recentes se superou o patamar do trilhão de partículas por meio de supercomputadores de países como Estados Unidos, Japão e China.
A expectativa é que os chineses consigam em breve maiores avanços neste campo, dado que o país desenvolve uma nova geração de supercomputadores até 10 vezes mais rápidos que o Sunway TaihuLight, que poderiam começar a funcionar no final desta década.

EFE

quinta-feira, 20 de julho de 2017

ESPORTES

São Paulo contrata o meia Hernanes


Jogador pernambucano estava na China, e retorna ao clube que o projetou para o mundo do futebol
Hernenes foi anunciado no São Paulo através das redes sociais
Hernenes foi anunciado no São Paulo através das redes sociaisFoto: Twitter/São Paulo

O São Paulo anunciou na manhã desta quarta-feira (19) a volta do meia Hernanes ao clube.
"Com o raiar de um novo dia, a profecia se cumpriu: torcida são-paulina: Hernanes voltou #OProfetaVoltou", escreveu o time, nas redes sociais.
O meio-campista chega por empréstimo de um ano, cedido pelo Hebei China Fortune. O São Paulo não pagará nada ao clube chinês pela contratação, mas vai arcar com salário mensal de R$ 500 mil.
Desde junho, a diretoria são-paulina já anunciou outros cinco reforços: o volante Petros, os meias-atacantes Jonathan Gómez, argentino, e Maicosuel e os zagueiros Robert Arboleda, equatoriano, e Aderllan.
Na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, o time enfrenta o Vasco nesta quarta, no Morumbi, às 21h45.
Hernanes foi revelado no São Paulo. Estreou no time profissional em 2005. No ano seguinte, esteve emprestado ao Santo André no primeiro semestre. Depois, virou titular da equipe do Morumbi nas campanhas de 2006, 2007 e 2008, quando venceu o Brasileiro.
O jogador retorna ao São Paulo sete anos após ser vendido ao Lazio, da Itália. No futebol europeu, o atleta passou também por Inter de Milão e Juventus.
Hernanes foi vendido pela Juventus ao clube da primeira divisão chinesa em fevereiro deste ano, por oito milhões de euros.
Fez apenas seis jogos pelo Hebei China Fortune, que é dirigido pelo técnico chileno Manuel Pellegrini, ex-Manchester City e Real Madrid.

Pellegrini tinha à disposição mais quatro estrangeiros como o atacante argentino Ezequiel Lavezzi, o meia-atacante marfinense Gervinho e o volante camaronês Stéphane M'Bia, além de outro ex-são-paulino, o atacante Aloísio. A concorrência limitou as oportunidades de Hernanes com a equipe, já que apenas três deles poderiam jogar ao mesmo tempo.

Folhapress

sexta-feira, 14 de julho de 2017

ESPORTES

China gasta bilhões para 

conquistar mundo do futebol

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Foto:Reprodução


Faz apenas cinco anos que Mads Davidsen chegou na China para trabalhar como treinador de futebol infantil. Agora, o dinamarquês de 34 anos se vê ajudando a administrar uma das equipes mais valiosas da Super Liga Chinesa.A enorme velocidade das mudanças na China chegou ao esporte mais popular do mundo. As mudanças transformaram estrangeiros como Davidsen em pioneiros acidentais, que estão ajudando a criar uma nova e impressionante indústria esportiva que valerá US$ 740 bilhões em 2025, apoiada por uma abordagem frontal ao futebol.O clube de Davidsen, o Shanghai SIPG, não existia em sua forma atual até pouco mais de três anos atrás. Mas quase da noite para o dia, as equipes renasceram com recursos que rivalizam até mesmo com os dos times da Premier League, que são financiados por xeques árabes e oligarcas russos. Com a temporada atual a pleno vapor, atualmente ele supervisiona todo o desenvolvimento futebolístico de uma equipe com jogadores como o meio-campista brasileiro Oscar, cuja transferência de 60 milhões de euros (US$ 67 milhões) é a importação mais cara do projeto chinês até o momento."Não estou exagerando, estávamos sentados com os caras criando o clube, literalmente com uma caneta, dizendo: 'De quantas bolas você precisa, de quantos cones você precisa'", disse Davidsen, cujo último trabalho na Dinamarca foi treinar um dos principais times de base do país. "Eles literalmente não sabiam nada, mas estavam dispostos a aprender e a investir."Antes de o governo do presidente Xi Jinping publicar o documento n° 46, que transformou o esporte em parte do plano econômico da China, o futebol doméstico era deixado em grande parte em segundo plano. A meta, com o apoio dos maiores homens de negócios e empresas estatais do país, é construir uma liga capaz de competir com as maiores rivais em tamanho e riqueza e produzir uma seleção nacional para disputar uma Copa do Mundo.Essa ambição elevada é muito superior a qualquer esforço anterior de países com pouco ou nenhum pedigree no futebol. Apesar de a North American Soccer League ter saído do papel na década de 1970, ela terminou em uma década. 


A segunda tentativa dos EUA, a Major League Soccer, levou 20 anos para ganhar força. O Japão também tentou, mas nenhum esforço teve o poder de fogo financeiro da China.Para Xi, o futebol agora é parte integrante da transformação da China em uma potência global, disse Liu Dongfeng, professor da Faculdade de Economia e Administração da Universidade do Esporte em Xangai. "Essa é a ideia dele para tornar a China grande", disse ele. "O futebol não é necessariamente o meio para esse fim, mas pelo menos o futebol deve igualar esse status. 


É muito difícil encontrar a palavra correta para descrever isso -- é algo enorme. Não existe um paralelo."Davidsen calcula que demorará uma geração para que a China possa colher os resultados de campo de seu enorme experimento no futebol. Ele está empenhado em permanecer enquanto o projeto mantiver o ritmo.Para acelerar o desenvolvimento, o Shanghai enviou uma equipe completa de jogadores sub-18 e seus treinadores para jogar uma temporada no Brasil. No início do mês, a federação alemã de futebol afirmou que poderia convidar a seleção nacional sub-20 da China para disputar uma de suas ligas inferiores."Estamos todos aqui por causa do projeto", disse Davidsen. "Sim, sou pago pelo SIPG, mas por que o SIPG está nesta indústria? Por causa do projeto." 

Fonte:

Faz apenas cinco anos que Mads Davidsen chegou na China para trabalhar como treinador de futebol infantil. Agora, o dinamarquês de 34 anos se vê ajudando a administrar uma das equipes mais valiosas da Super Liga Chinesa. A enor... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/bloomberg/2017/07/14/china-gasta-bilhoes-para-conquistar-mundo-do-futebol.htm?cmpid=copiaecola