Aplicativo desenvolvido em Brasília ajuda a divulgar animais encontrados na rua e permite buscar pets para adoção próximos à localização do futuro tutor
Aplicativo de Brasília permite localizar animais para adoção
Muita gente não sabe o que fazer quando encontra um bichinho perdido na rua. Outros não sabem onde procurar quando pretendem adotar um novo amigo de quatro patas. Lançado nesta semana, a segunda versão do aplicativo Adota Pet Go, desenvolvido em Brasília, pode ajudar nessa empreitada. Ele é como um “Tinder” de adoção: com um sistema de geolocalização, mostra os pets mais próximos do futuro tutor. O app pode ser baixado aqui.
“A ideia surgiu quando apareceram dois gatos e dois cachorros perdidos em frente à minha casa”, conta Marlon Henrique Ramalho Afonso, um dos desenvolvedores do aplicativo, formado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas no Centro Universitário IESB. “Tive muita dificuldade para conseguir doá-los. Tentei com amigos próximos, Facebook, Whatsapp e tive que pedir auxílio para uma petshop”, continua.
Como estava na faculdade, fazendo a matéria de dispositivos móveis, Marlon se uniu ao colega Ruben Santos de Almeida e, juntos, criaram o aplicativo, com o apoio do professor do IESB Orion Teles.
O Adota Pet GO funciona assim: um usuário pode publicar um animal para adoção com nome, foto, pequena descrição, espécie, raça e localização. Os interessados em adotar recebem uma lista dos animais que estão mais perto, usando o sistema de geolocalização do aplicativo, e podem conversar com o tutor temporário do animal por meio de um chat. O app pode ser usado em qualquer lugar do mundo e já tem tradução para o inglês.
“O curso de Análise de Sistemas do IESB nos ajudou bastante a desenvolver esse projeto. No final do curso, nós entregamos a primeira versão do Adota Pet como projeto final”, conta Marlon.
A nova versão já está disponível na Google Play, a loja de aplicativos para dispositivos Android.
A versão 2.18.12 do WhatsApp para Android foi lançada dentro do programa beta do aplicativo e trouxe algumas novidades bem interessantes. Em breve será possível sar figurinhas como no Facebook, e o app também ganhou um novo sistema de notificações para menções.
As figurinhas já tinham sido encontradas no WhatsApp para Windows, mas agora também foram incluídas no beta do Android, segundo o site WABetaInfo. Os stickers podem ser vistos abaixo:
O aplicativo deve ganhar uma loja com diversas figurinhas diferentes para o usuário escolher, do mesmo jeito que ocorre no Facebook Messenger.
Notificações para menções
Outra novidade vai facilitar a vida de quem frequenta grupos muito movimentados: as menções vão ganhar um novo estilo de notificação.
Não será uma notificação de sistema, e sim interna. Quando o usuário abre um grupo com mensagens não lidas, vai encontrar um ícone com um símbolo @ e a quantidade de mensagens enviadas que citaram o seu nome. É só tocar no botão para ir para a primeira não lida.
Com isso, vai ficar fácil responder amigos que fizeram alguma pergunta que acabou ficando perdida no meio de tanta mensagem enviada dentro de um grupo.
Os recursos ainda estão em fase de testes e não têm previsão de lançamento na versão estável do aplicativo, mas isso pode ocorrer a qualquer momento.
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Aplicativo de encontros para polígamos causa polêmica na Indonésia
Criador do app diz que está apenas querendo ajudar os homens solteiros
Um aplicativo de encontros para polígamos causou uma forte controvérsia na Indonésia entre aqueles que veem este costume como uma perversão que atenta contra os direitos das mulheres e os que a defendem como parte da fé islâmica.
No seu escritório no sul de Jacarta, Lindu Cipta, criador do aplicativo Ayo Poligami (Vamos Poligamia) para smartphones, distribui o seu tempo comprovando os novos perfis registrados, dando entrevistas para a imprensa e rezando cinco vezes ao dia.
Como quase 88% dos mais de 260 milhões de habitantes da Indonésia, Cipta é muçulmano e, segundo a lei islâmica (sharia), pode se casar com até quatro mulheres desde que sejam uniões pactuadas e demonstre ter capacidade financeira.
Para Cipta, que recentemente teve que reforçar o controle sobre perfis falsos e conteúdo inadequado, o objetivo é ajudar pessoas solteiras, especialmente "mulheres com mais de 50 anos que continuam sendo virgens".
"Fui solteiro durante 34 anos e quero ajudar as pessoas que tenham o mesmo problema que eu, aqueles que têm dificuldade para encontrar um cônjuge", disse o indonésio à Agência Efe.
Em setembro, o fundador do aplicativo se casou com uma das suas primeiras usuárias, se tornando o primeiro casamento através do Ayo Poligami.
Cipta criou a programa em 12 de abril, mas teve que fechá-lo e relançá-lo no começo de outubro após o grande número de contas falsas entre seus mais de 56 mil inscritos.
Atualmente, conta com 800 usuários registrados, incluindo solteiros e casados, dentre algumas 8.000 solicitações.
Nos comentários na página de downloads do aplicativo na internet, praticamente metade dos internautas dão a avaliação mais alta a ele e quase a outra metade dão a pior, com muito pouco espaço para opiniões moderadas.
"Qual é o propósito do aplicativo? Ele destrói lares, não envergonhe a religião do Islã", opinou Yulia Sari.
"Bem, se pode reduzir o adultério e o sexo livre com a poligamia, e evitar as doenças mortais por causa do sexo livre", considerou por sua parte o internauta Ayin Yayan.
A pesquisadora Ninan Nurmila, que realizou um estudo qualitativo sobre o efeito dos casamentos polígamos nas mulheres, assegurou que, na Indonésia, a maioria das pessoas vê a poligamia como "algo negativo, fora do comum".
"Muitos muçulmanos dizem que a poligamia é parte da sharia, da identidade dos muçulmanos, mas são apenas perto de 5%; a maioria está em uma posição intermediária que considera que a poligamia só é permitida sob certas condições legais", explicou Nurmila.
A pesquisadora, que faz parte da Comissão Nacional sobre a Violência contra a Mulher, apontou que o problema é que o Estado não faz cumprir as leis e a maioria dos casamentos polígamos não são registrados.
"A poligamia pode representar quatro tipos de violência: física, psicológica, sexual e econômica", disse Nurmila, que na sua pesquisa de 39 casamentos polígamos descobriu que somente 20% não acabavam em algum tipo destes abusos contra as mulheres.
No seu escritório na capital, o criador do Ayo Poligami considera que os problemas relacionados com a violência doméstica se devem à "falta de estabilidade financeira e consenso".
Consciente da controvérsia que criou com seu aplicativo e querendo se distanciar da página web de casais Nikah Sirri, cujo fundador foi acusado no final de setembro de traficar virgens, Cipta reforçou os requisitos de segurança.
Mesmo assim, seus opositores não diminuíram suas aspirações, mas o contrário. No futuro, o empreendedor indonésio planeja abrir escritórios em países nos quais se permite a poligamia, como Malásia, China e Rússia, para conectar os polígamos do mundo.
App criado em Brasília ajuda a encontrar medicamentos mais baratos
Criador simula utilização de aplicativo no celular (Foto: TV Globo/Reprodução)
Um grupo de amigos de Brasília criou um aplicativo gratuito para pesquisar preços e encontrar medicamentos mais em conta. Eles tiveram a ideia de usar uma tabela do Ministério da Saúdedisponível na internet, que coloca um “teto” para os valores. O sistema compara na hora o preço do remédio encontrado na farmácia com o montante máximo estabelecido pelo governo.
É só fotografar o código de barras do remédio que os valores aparecem. “Nós conseguimos apresentar para a população o menor preço daquela região para aquele medicamento”, afirmou um dos desenvolvedores, Alexandre Máximo.
Até esta segunda-feira (14), 30 mil pessoas já tinham baixado o "Medipreço",disponível para plataformas Android aqui. Por ele, é possível consultar o preço de 25 mil remédios em 75 mil farmácias do país. Ele também mostra as bulas e tarjas dos medicamentos e faz a busca de farmácias mais próximas com desconto.
A iniciativa também depende da colaboração dos usuários. “Sempre que você comprar um medicamento, você pode colocar o preço e assim você vai ajudar outras pessoas. O aplicativo calcula de forma inteligente”, afirmou outro criador, Gregório Salles.
“O usuário vai estar ajudando a fiscalizar e ajudando a comunidade toda a pagar um preço mais justo.”
Em uma pesquisa rápida na “rua das farmácias”, na 102 Sul, uma cartela de dipirona custa R$ 4,77, R$ 3,76 e até R$ 1,90. Analgésicos idênticos variam entre R$ 11 e R$ 16. E antigripais do mesmo laboratório chegam a custar entre R$ 8,60 e R$ 17.
A jornalista Kelly Cordova passou por uma situação em que foi mais vantajoso dar uma pesquisada. “Quando cheguei na farmácia, custava R$ 89. Aí fui na outra, que custava R$ 79. Aí tinha uma farmácia do lado, eu resolvi perguntar quanto custava. Era R$ 29,20 e foi lá que comprei.”
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Cápsulas de remédios espalhadas (Foto: TV Globo/Reprodução)
Sarahah, o polêmico app saudita de mensagens anônimas que já tem 300 milhões de usuários e só 3 funcionários
Desenvolvedores do Sarahah se preparam agora para lidar com o mal uso da ferramenta
"Sarahah" quer dizer "honestidade" em árabe mas, nos últimos dias, ganhou um novo significado no universo das redes sociais: dá nome a um aplicativo que viralizou com a premissa de permitir enviar mensagens anônimas a terceiros.Em julho, o Sarahah ficou no topo do ranking de aplicativos mais baixados na App Store, loja de aplicativos da Apple, em mais de 30 países. Hoje, a rede já tem mais de 300 milhões de usuários - enquanto é gerenciado por uma equipe de apenas três pessoas.
No Brasil, a plataforma App Annie mostra que o aplicativo é o nono mais baixado entre aqueles que são gratuitos na App Store.
Qualquer um que tenha o link do perfil de uma determinada pessoa pode enviar mensagens anônimas a ela - ou seja, não é preciso se cadastrar no aplicativo.
"Eu era bem otimista, mas determinei como meta no começo conquistar 1 mil mensagens. Mas agora, temos mais de 300 milhões de mensagens", comemora o fundador do aplicativo, o saudita Zain al-Abidin Tawfiq, de 29 anos.
A viralização dos recados repletos de honestidade foi facilitada por uma mudança no aplicativo Snapchat, que passou a permitir o envio de links. Assim, usuários do aplicativo de mensagens instantâneas passaram a compartilhar seus perfis no Sarahah.
Embora o convite para uso do aplicativo diga "Você está pronto para a honestidade? Receba críticas construtivas dos seus amigos e colegas, em anonimato total", Tawfiq reconhece que há usos "equivocados" da ferramenta.
Em meio a declarações de amor e revelações de homossexualidade, foram registrados também episódios de bullying e discursos de ódio.
"O uso equivocado é um desafio para todas as redes sociais. No Sarahah, acreditamos que um caso já é muito", afirma o programador.
"Nós tomamos diversas providências. Eu não quero dar detalhes dessas medidas porque não quero facilitar a atividade de usuários que têm este tipo de conduta. Mas nós temos ferramentas como filtros e bloqueio, e muitas outras técnicas."
Experiências turbulentas
Por outro lado, o site institucional do aplicativo estimula o uso do Sarahah até no trabalho, enumerando uma série de benefícios: "Melhore seus pontos fortes"; "Fortaleça pontos que devem ser melhorados".
O site garante que nunca revelará sem consentimento a identidade daqueles que enviaram as mensagens.
Nos últimos anos, outros aplicativos já usaram do anonimato como um atrativo para a troca de mensagens - mas acabaram tendo um desfecho mal sucedido.
No Secret, por exemplo, os internautas podiam compartilhar segredos pública e anonimamente. O aplicativo foi encerrado em 2015, após uma série de problemas como a proliferação de bullying e até suspensões judiciais, como no Brasil.
"Eu acredito na comunicação honesta e aberta e na expressão criativa, e o anonimato é uma grande ferramenta para conquistar isso. Mas é também uma faca de dois gumes, que deve ser manejada com grande respeito e cuidado", escreveu o fundador do Secret, David Byttow.
O Lulu, que permitia que mulheres avaliassem os homens com notas e caracterizações como "Sai bem na foto" e "Dá sono", bombou, mas logo enfrentou uma série de problemas, inclusive na Justiça.
O aplicativo foi suspenso e depois relançado, mas hoje não existe mais.
Usuários relatam instabilidade no WhatsApp nesta terça-feira
De acordo com relatos nas redes sociais, o WhatsApp passou por breves períodos de instabilidade nesta terça-feira. Usuários do Twitter de alguns países reclamaram que o aplicativo não conectava.
Testes realizados pelo InfoMoney mostraram períodos de alguns minutos em que o aplicativo ficava fora do ar, mas que aparentemente acabaram.Contatada, a empresa disse ainda não ter informações a respeito da suposta instabilidade.Denovo WhatsApp caiu?— Rodolfo Alexandre (@rodolfovalenga) 1 de agosto de 2017When @WhatsApp goes down ????— Joanne Strickland (@joanne_s27) 1 de agosto de 2017