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segunda-feira, 5 de março de 2018

4 Plantas que afastam insetos

DICAS PARA CASA

Plantas que afastam insetos

Citronela

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Esta com certeza você já deve ter ouvido falar! O óleo essencial de citronela, por exemplo, é largamente usado como repelente de insetos e também para desinfetar superfícies.
O cheiro da citronela afugenta os insetos e lembra muito o do limão. A planta é super perfumada, há quem ame e há quem não goste tanto, mas uma coisa é certa: ela funciona como uma espécie de barreira para os insetos! Você pode tê-la em vasos ou no jardim, ela gosta de sol, hein?!

Manjericão

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Surpresa! Esta delícia culinária que deixa os pratos mais perfumados tem um cheiro desagradável para os insetos! Então, além de render pratos deliciosos, o manjericão ajuda a afugentar insetos indesejáveis como mosquitos e pernilongos.
Fácil de cultivar: quatro horinhas de sol por dia, um solo bem fértil com adubo orgânico e potinhos com furinhos para drenar o excesso de água.

Erva-cidreira

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Rende um chá calmante gostosinho e põe os insetos para correr. A erva-cidreira pode ser facilmente cultivada em casa, mesmo por quem não tem muito espaço. Basta receber sol e regar de 2 a 3 vezes por semana, vasinhos com furinhos para drenar o excesso de água são bem-vindos!

Cânfora

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Esta é uma velha conhecida de quem gosta de medicina natural, quem nunca viu nas farmácias (até mesmo nas comuns) pomadas e unguentos à base de cânfora para tratar dores nas pernas e picadas, entre tantas outras utilidades? Tem ação fungicida e repelente, pode ser plantada em vasinhos, precisa receber sol e ser regada de 2 a 3 vezes por semana, cuidado para não encharcar a terra.

FONTE: LAR NATURAL

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

BRASIL

Em 90% do Brasil, mudanças no clima reduzirão abelhas e afetarão alimentos

Resultado de imagem para ABELHAS EM POLINIZAÇÃO DE FLORES
Sul e Sudeste serão as áreas mais afetadas FOTO: REPRODUÇÃO 


Na prateleira dos mercados, feijão, abacate e aquecimento global, que irá impactar polinizadores e, consequentemente, alimentos dependentes deles. No Brasil, 90% das cidades analisadas em uma pesquisa sofrerão redução de espécies de abelhas, que são importantes para a polinização.


Os pesquisadores se concentraram em 13 culturas agrícolas que possuem robusta base de dados, ou seja, com determinações sobre produtividade, localização, dependência de polinizadores e polinizadores efetivos –fatores com efeito real para polinização.
"Temos uma carência gigantesca de dados. Não sabemos quantas culturas existem no Brasil, mas devem ser centenas", afirma Tereza Giannini, autora do estudo e pesquisadora do Instituto Tecnológico Vale.

Ao todo, o Brasil tem 5.570 municípios, de acordo com o levantamento mais recente do IBGE, dos quais 4.975 foram analisados. Os que ficaram de fora da análise, não possuem dados sobre a produção ou realmente não têm as culturas estudadas: acerola, abacate, feijão, coco, café, algodão, goiaba, tangerina, maracujá, caqui, girassol, tomate e urucum.

Giannini afirma que alterações nas produções de espécies com alto valor de produção, como café e algodão, podem ter impactos significativos na economia. Estudos anteriores calculam que as mudanças climáticas podem custar entre US$ 4,9 bilhões (R$ 16,6 bilhões) a US$ 14,6 bilhões (R$ 49 bilhões) para o Brasil.
A pesquisa levou em conta as 95 espécies de abelhas relacionadas às plantações estudadas. Segundo Giannini, em média no país, haverá uma redução de 13% na ocorrência desses animais.

Contudo, essa taxa tem grande variação pelo país e os municípios mais afetados ficam no Sul e Sudeste, com risco de redução de polinizadores de até 60%. As plantações de girassol e tomate de cidades de Minas Gerais seriam as que mais sentiriam a redução.

Antonio Saraiva, cientista da USP e um dos responsáveis pelo estudo, afirma que as conclusões da pesquisa trazem "as mudanças climáticas para o bolso e para a barriga das pessoas".
"Ter perda ou deslocamento dos polinizadores afeta a produção. Isso causa impactos em empregos e na renda local, e nos preços dos produtos pela diminuição da oferta", afirma Saraiva, que ressalta que a questão dos preços não foi tratada nas análises.

De forma geral, as produções de goiaba, tomate, café e tangerina serão as mais afetadas.
Para dimensionar o impacto do aquecimento global na ocorrência de abelhas, a pesquisa considerou um aumento de temperatura de 2°C a 4°C até 2050 –seguindo dados do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, da ONU).
"Precisamos entender melhor essas relações entre polinizadores e culturas agrícolas para preparar programas de conservação", diz Giannini. "As abelhas e polinizadores são prioritários. Se esses cenários se confirmarem, ficaremos em uma situação muito complicada quanto à produção de alimentos."

O estudo foi publicado nesta quarta-feira (9), na revista científica "Plos one".