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sábado, 25 de outubro de 2025

Dez pessoas vão a julgamento por assédio virtual após comentários maliciosos sobre a mulher de Emmanuel Macron

MUNDO

REPRODUÇÃO DE IMAGEM REVISTA QUEM


Dez pessoas, entre elas um professor, um publicitário, um informático e uma médium, serão julgadas na segunda e terça-feira no tribunal correcional de Paris por assédio sexista na internet contra Brigitte Macron, esposa do presidente francês.

O julgamento ocorre após, no final de julho, o casal presidencial ter iniciado ações legais nos Estados Unidos por difamação, em relação a uma notícia falsa que se tornou viral sobre a suposta transexualidade de Brigitte Macron.

Os acusados, com idades entre 41 e 60 anos, são suspeitos de terem feito numerosos comentários maliciosos sobre Brigitte Macron em relação ao seu “gênero” e “sexualidade”, associando a diferença de idade com seu marido Emmanuel Macron — ela é 24 anos mais velha que ele — à “pedofilia”, segundo o Ministério Público de Paris. A investigação sobre assédio cibernético foi conduzida pela brigada de repressão ao crime contra pessoas (BRDP) após uma denúncia apresentada por Brigitte Macron em 27 de agosto de 2024, o que resultou em várias ondas de prisões, em particular em dezembro de 2024 e fevereiro de 2025. Questionado pela AFP, o advogado de Brigitte Macron, Jean Ennochi, não respondeu nem quis informar se a primeira-dama francesa estaria presente ou ausente na audiência. 

Entre os acusados está o publicitário Aurélien Poirson-Atlan, de 41 anos, conhecido e seguido nas redes sociais sob o pseudônimo de “Zoé Sagan”. 

Sua conta no X, suspensa desde então, foi alvo de várias denúncias e frequentemente se apresenta como vinculada a círculos conspiratórios. Além de seus comentários sobre Brigitte Macron, “Zoé Sagan” é conhecido por ter divulgado nas redes sociais vídeos de caráter sexual de Benjamin Griveaux, político muito próximo a Macron que, em fevereiro de 2020, renunciou a se candidatar à prefeitura de Paris pelo partido presidencial em decorrência de um escândalo. 'Eco da atualidade' A “médium”, “jornalista” e “denunciante” de 51 anos Delphine J., conhecida sob o pseudônimo de Amandine Roy, também será julgada. Ela contribuiu significativamente para difundir o boato de que Brigitte Macron, cujo sobrenome de solteira era Trogneux, seria na verdade uma mulher transgênero, cujo nome de nascimento seria Jean-Michel. Delphine J. apenas “ecoou a atualidade”, segundo sua advogada Maud Marian, que acrescentou que “não foi enviado nenhum recado diretamente à senhora Macron”. Condenada por difamação em primeira instância em setembro de 2024 pela justiça francesa a pagar vários milhares de euros em danos e 5.000 euros a seu irmão Jean-Michel Trogneux, ela foi absolvida em apelação em 10 de julho. Brigitte Macron e seu irmão recorreram dessa decisão. 

A diferença de idade de 24 anos entre Brigitte e Emmanuel Macron explica em parte a propagação desse boato, que se espalhou muito além das fronteiras do país. 

Nascida após a eleição de Emmanuel Macron em 2017, a informação falsa e transfóbica se tornou viral especialmente nos Estados Unidos, onde o casal presidencial recentemente entrou com ações legais contra a podcaster de extrema-direita Candace Owens, autora de uma série de vídeos intitulada “Becoming Brigitte” (“Tornando-se Brigitte”). 

Várias das pessoas que serão julgadas em Paris por assédio cibernético compartilharam publicações da influenciadora MAGA. 


Em uma capa modificada da revista Time, na qual Brigitte Macron aparece como “homem do ano”, lê-se a palavra “Excelente”. Em outra publicação, um acusado divulga a presença de “2.000 pessoas” dispostas a ir “porta a porta em Amiens [cidade do norte da França de onde o casal Macron é originário] para esclarecer o caso de Brigitte”, prometendo a participação de blogueiros americanos. 


Os acusados enfrentam pena de até dois anos de prisão.


FONTE: O Globo

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Nicolas Sarkozy chega a prisão e se torna primeiro ex-presidente francês detido

 MUNDO

Enquanto se preparava para cumprir sua pena, ele postou uma mensagem nas redes sociais repetindo suas alegações de que é um 'homem inocente' e disse que sente uma 'profunda tristeza pela França'.

Legenda do vídeo,Nicolas Sarkozy, ao lado da esposa Carla Bruni-Sarkozy, sai de casa para ir para a prisão em Paris BBC VÍDEOS 


O ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy, chegou na prisão de La Santé, em Paris, nesta terça-feira (21) para cumprir a sentença de cinco anos. Ele declarou sua inocência e deu as mãos à esposa antes de entrar na detenção. 

Centenas de apoiadores gritaram 'Nicolas, Nicolas' e cantavam o hino nacional francês quando ele saiu de casa esta manhã e entrou no carro que o levaria para a prisão.

Um Tribunal de Paris considerou o ex-presidente da França Nicolas Sarkozy de ser parcialmente culpado por fazer um pacto de corrupção com o governo do falecido ditador da Líbia Muammar Gaddafi para receber financiamento para a campanha eleitoral presidencial francesa de 2007. Ele foi considerado culpado por associação criminosa e teve pena de 5 anos de prisão.

 A defesa recorreu imediatamente, porém ele deverá cumprir a sentença de toda forma. O ex-presidente teria recebido milhões de euros para colaboração na campanha em troca de apoiar também o governo africano. O regime líbio solicitou favores diplomáticos, jurídicos e comerciais.

 Enquanto se preparava para cumprir sua pena de prisão, ele postou uma mensagem nas redes sociais repetindo suas alegações de que é um 'homem inocente' e disse que sente uma 'profunda tristeza pela França'.


FONTE: CNN

domingo, 19 de outubro de 2025

Museu do Louvre é fechado neste domingo após roubo

 MUNDO

Joias da coroa da coleção de Maria Luísa, mulher de Napoleão Bonaparte, foram roubadas da galeria de Apolo

Foto reprodução  Louvre tour guide



O Museu do Louvre, em Paris, foi assaltado na manhã deste domingo 19, resultando no roubo de joias da coroa que pertenceram à imperatriz Maria Luísa, mulher de Napoleão Bonaparte. O museu ficará fechado ao público durante todo o dia.

A ministra da Cultura da França, Rachida Dati, confirmou que não houve feridos. O ministro do Interior, Laurent Nuñez, esteve no museu para constatar os danos.

Museu do Louvre, em Paris, França - Foto: Reprodução

Museu do Louvre, em Paris, França - Foto: Reprodução


Os assaltantes, que seriam três ou quatro, segundo o ministro Nuñez, usaram uma plataforma elevatória montada em um caminhão e uma minisserra elétrica para quebrar janelas e entrar na galeria de Apolo, que fica de frente para o rio Sena.

 O roubo durou apenas sete minutos, e os criminosos fugiram de scooter.

Em nota o ministro Nuñez declarou: “Houve um arrombamento importante. São joias que são um patrimônio mundial e têm um valor inestimável. Temos esperança de pegar os autores rapidamente”. A lista exata de joias roubadas não havia sido divulgada pela polícia até o início da tarde em Paris.

A galeria de Apolo, criada no século 17 pelo rei Luís 14, guarda as joias da coroa de vários soberanos franceses. Entre as peças mais valiosas da coleção está o diamante Régent, de 140 quilates, usado na coroa de Luís 15 e na espada de Napoleão Bonaparte.

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Site oficial traz aviso de fechamento do museu neste domingo por “razões excepcionais”

O site do museu publicou uma tarja vermelha com a informação: “O museu do Louvre ficará fechado hoje por razões excepcionais. Agradecemos sua compreensão.”

segunda-feira, 6 de outubro de 2025

Crise na política francesa

 MUNDO

Saída do premiê ocorre um dia após Macron anunciar novo gabinete; ativos franceses abrem em forte baixa e euro recua globalmente



O primeiro-ministro da França, Sébastien Lecornu, renunciou nesta segunda-feira (6), um dia depois de o presidente Emmanuel Macron anunciar um novo gabinete. A decisão aprofunda a crise política no país e provocou uma onda de vendas de ativos franceses. 
Lecornu deixou o cargo menos de 24 horas após Macron divulgar uma equipe que manteve a maior parte dos principais ministros dos gabinetes anteriores. A escolha irritou partidos de oposição que esperavam mudanças. Em um movimento inesperado, o ministro do Interior reconduzido, Bruno Retailleau — líder dos republicanos de centro-direita — também criticou a lista de ministros, afirmando que o governo não conseguiu “romper com o passado”. 
Os títulos públicos franceses recuaram diante da perspectiva de maior instabilidade política. O rendimento dos papéis de 10 anos subiu nove pontos-base, para 3,6%. O prêmio de risco da dívida francesa em relação aos títulos alemães — indicador importante da percepção fiscal — chegou a mais de 89 pontos-base, o maior nível desde o fim de 2024.
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