Fruta preferida da Rainha Elizabeth, o mangostão é boa para o colesterol e bem cara no Brasil

SAÚDE E BEM ESTAR 

Rica em vitamina C, ela também é ótima para fortalecer a imunidade

WPA Pool / GettyImages - Godong/GettyImages

Você já experimentou mangostão? De origem tailandesa, essa fruta picante era a preferida da rainha Elizabeth e não só é cultivada em outros países, como pode ser encontrada em alguns estados do Brasil, como a Bahia, o Pará e o Espírito Santo. O problema é que o preço não é tão acessível — o quilo pode chegar a custar R$ 200.No ranking das 10 melhores frutas do mundo, o mangostão (ou mangostin, como também é conhecido), além de deliciosa, altamente nutritiva e benéfica para a saúde. 

Ao site MinhaVida, Guilherme Lopes, nutricionista do Grupo Mantevida, explica as razões pelas quais você deveria incluir essa iguaria na dieta e destaca uma vantagem bastante motivadora: o mangostão bom para o colesterol.

Como o mangostão influencia no colesterol

Segundo Guilherme, o mangostão é rico em compostos bioativos como xantonas, que têm função antioxidante e anti-inflamatória — o que contribui para a redução do colesterol ruim (LDL) e o aumento do colesterol bom (HDL). 

“Além disso, seu teor de fibras auxilia na diminuição da absorção de colesterol no intestino. Estudos também mostram que o consumo regular de frutas antioxidantes como o mangostão pode melhorar o perfil lipídico em pessoas com dislipidemia”, conta o nutricionista. 

Os demais benefícios do mangostão

Devido as suas propriedades anti-inflamatórias, antimicrobianas, antitumorais e imunomoduladoras, o mangostão pode oferecer outros benefícios para além do que tem relação com o colesterol. 

Entre as principais, o especialista cita: 

• A prevenção do envelhecimento celular e de doenças crônicas
• O fortalecimento do sistema imunológico
• Melhora da saúde cardiovascular

Quando o mangostão é contraindicado? 

Embora seja uma fruta deliciosa e cheia de benefícios à saúde, não é todo mundo que pode consumir o mangostão. De acordo com Guilherme, pessoas com distúrbios gastrointestinais, gestantes, lactantes e aquelas em uso de medicação imunodepressoras ou anticoagulantes devem ter cautela e consultar um profissional de saúde. 

FONTE: MINHA VIDA