quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

BRASIL

Déficit no número de servidores do INSS gera transtornos em Macapá
Acúmulo de serviços e demora nos atendimentos são as principais reclamações no órgão.
Fluxo de pessoas é grande devido o número reduzido de servidores no INSS em Macapá (Foto: Jorge Abreu/G1)
Fluxo de pessoas é grande devido o número reduzido de servidores no INSS em Macapá (Foto: Jorge Abreu/G1)


randes filas e constantes reclamações têm sido rotina na agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Macapá. O número de servidores não têm sido o suficiente para a demanda diária de atendimentos.
De acordo com a gerente da agência na capital, Ana Isabel Romano, o mês de janeiro é o mais intenso devido às férias e recesso de servidores. Ela destaca que atender a população com um quadro de cerca de 160 colaboradores é “humanamente impossível”.
Ana Isabel disse ainda que muitos serviços podem ser feitos pela internet, como a busca pelo extrato do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), relatório que permite ao cidadão visualizar todos os vínculos trabalhistas e previdenciários constantes no seu cadastro individual.
O extrato do CNIS lidera a procura no INSS após o anúncio do prazo da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 98, que prevê a transposição de cerca de 10 mil trabalhadores do estado para o quadro federal. A gerente reforça que o cidadão poder ter acesso ao recurso pelo computador ou celular.
“Hoje em dia, até com a reforma trabalhista, a tendência é que diminua cada vez mais o número de servidores. Então buscar esses serviços de maneira alternativa, como na internet, é até mais prático para as pessoas”, falou Isabel.
Ana Isabel Romano, gerente da agência do INSS em Macapá (Foto: Jorge Abreu/G1)Ana Isabel Romano, gerente da agência do INSS em Macapá (Foto: Jorge Abreu/G1)Ana Isabel Romano, gerente da agência do INSS em Macapá (Foto: Jorge Abreu/G1)


A expectativa da autarquia é a contratação de novos servidores através de concurso público. Segundo Ana Isabel, a matriz de Brasília aguarda um posicionamento do Ministério do Planejamento sobre a liberação do processo.
Outro ponto que tem gerado muitas reclamações é em relação ao seguro defeso. Cerca de 12 mil pescadores solicitaram o benefício no valor de 4 salários-mínimos durante o período de proibição da pesca, que iniciou dia 15 de novembro de 2017 e segue até 15 de março. Apenas 149 conseguiram finalizar o processo até segunda-feira (15).
“Temos um quadro de servidores reduzido. Essa demanda do seguro defeso foi tirada do Ministério do Trabalho e foi trazida para o INSS, sem que a estrutura viesse junto. Ou seja, aumentou a demanda sem novos servidores para atender”, finalizou a gerente.

FONTE: G1 AMAPÁ

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