quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Peneira Fina



PENEIRA FINA 17-08-2017




Mais um peso no bolso
O catanduvense terá a partir da próxima segunda-feira, dia 21, mais um peso no bolso: aumento do preço da passagem do transporte coletivo urbano. O prefeito Afonso Macchione Neto (PSB) autorizou na quarta-feira, dia 16, que a empresa Jundiá, responsável pelo transporte dentro do Município, aumente R$ 0,30 por passagem. Com isso o valor da tarifa saltará dos atuais R$ 3,30 para R$ 3,60. O aumento representa 9,09% e engloba índices inflacionários e o aumento nos preços dos combustíveis. A justificativa do Governo é de que a revisão anual de tarifas está prevista no contrato que vai até janeiro de 2019. De qualquer forma, tendo em vista a crise econômica que assola principalmente o bolso do trabalhador, o Governo precisaria ter se dedicado mais a renegociar esse contrato.
Como não comparar?
Ainda que esteja previsto em contrato, o novo valor da tarifa em Catanduva é R$ 0,60 mais caro do que o preço cobrado na vizinha São José do Rio Preto. Lá a passagem já foi reajustada neste ano e passou a R$ 3,00 no valor mais caro. Quem opta, lá em Rio Preto, em pagar com cartão desembolsa R$ 2,90. A pergunta é: porque aqui tem que ser mais caro?
Pode piorar I
Desde que o ex-prefeito Geraldo Antônio Vinholi (PSDB) reajustou os valores em janeiro de 2016, esta coluna já vem alertando o catanduvense que a situação do preço da passagem pode piorar e muito. No texto em que anunciou ontem o reajuste, o Governo Macchione traz uma noção de qual pode ser o impacto no bolso do cidadão.
Pode piorar II
Ocorre que a empresa, desde 2014, cobra na justiça suposta defasagem do valor da passagem. Segundo a Secretaria de Trânsito e Transportes Urbanos (STU) a cobrança seria de 38% já considerada o último reajuste. Se o percentual for aplicado sobre o novo preço das passagens, o catanduvense vai pagar quase R$ 5,00 por passagem do transporte coletivo.
GCM armada
A Prefeitura de Catanduva contratou psicólogo credenciado pela Polícia Federal para avaliar os Guardas Civis Municipais (GCMs) quando a aptidão psicológica para portar armas de fogo. O extrato de contrato foi publicado no Imprensa Oficial de quarta-feira, dia 16. O contratado seria o profissional Laerte Bustos Moreno que receberá R$ 7,7 mil para avaliar os guardas.
Aditamento
Dias depois da passagem do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, que também comanda o SESI, o Imprensa Oficial do Município trouxe publicação de aditamento de preço do contrato que a prefeitura mantém com o Sistema Sesi de ensino. “Fica convencionado entre as partes o acréscimo de valor de R$ 43.370,68, ao valor original, ficando o valor total em R$ 1.564.503,34”, diz a publicação.
Mais um lote
Mais um lote de empresas que tomaram uma espécie de ‘calote’ da prefeitura em 2016 recebeu pelos serviços ou produtos fornecidos a administração pública. Desta vez foram pagas as empresas com restos a pagar processados com valores entre R$ 2.500,01 a R$ 3.000,00. Seriam 21 empresas que juntas receberam R$ 58.274,63.
Boa notícia
Macchione anunciou na quarta-feira nas redes sociais que a prefeitura teria iniciado curso de redes sociais para a terceira idade. “Abrimos a primeira aula do curso gratuito de redes sociais destinado à terceira idade. Para atender a demanda, reestruturamos a sala de informática da Coordenadoria de Inclusão Social. Diante da nossa proposta de gerar capacitação, firmamos convênio com Instituto Federal. Por meio dessa parceria foram disponibilizadas 100 vagas para cursos de curta duração na área de informática”, publicou. Em tempos de comunicação facilitada, nada mais justo do que incluir também a terceira idade nesta nova realidade.
Não gostou
O vereador Benedito Alexandre Pereira (DEM), o Ditinho Muleta, fez questão de deixar claro que não gostou da decisão dos colegas de arquivar o processo contra Macchione e o vereador Cidimar Roberto Porto (PMDB) na Comissão de Ética do Legislativo por suposto assédio moral a ele. Provavelmente já sabendo da decisão, antes da votação, o vereador disse que já esperava o resultado que poderia ser motivo por posições políticas. “Nós sabemos que muitas vezes o posicionamento político interfere muito na posição de cada um. Mas, para mim, o que importa é o que está sendo investigado no Ministério Público”, disse ele.
“O salário mínimo, que hoje é de R$ 937,00, passaria a R$ 979,00 no ano que vem. Isso já seria vergonhoso, pois representa um reajuste MUITO MENOR do que o que vinha sendo praticado ao longo dos últimos 13 anos. Hoje, o governo golpista teve o desplante de anunciar que o reajuste ficará ainda menor que o planejado. O valor do mínimo será de R$ 969,00. A estimativa é de 66% dos aposentados brasileiros recebam o salário mínimo.
O governo, que cortou R$ 10,00 mensais deles com os pretextos de economizar, é o mesmo que perdoou dívidas incalculáveis de empresas e que distribuiu dezenas de bilhões em benesses a deputados, para poder se livrar de ser investigado no STF. Vigora uma completa inversão de valores neste País”
– BETH Sahão (PT), deputada estadual.
Da Redação
OREGIONAL

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