sábado, 25 de fevereiro de 2023

Quanto custa para tirar a primeira habilitação no Brasil?

BRASIL
Foto: reprodução Jornal do Comércio



Tirar uma habilitação, seja qual for a categoria, tropeça em uma série de documentos e um valor a ser desembolsado. Não é possível afirmar um único valor para se ter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), pois as taxas cobradas pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran), órgão que fiscaliza o trânsito de veículos terrestres e seus condutores, variam entre os estados.

A autoescola também faz com que os valores sejam diferentes mesmo quando comparados no mesmo estado, isso porque apenas as taxas dos exames que são pagos ao Detran são fixas, os valores com a autoescola podem variar de acordo com a região, disponibilidade de veículos e instrutores, disponibilidade de horários para as aulas ou condições de pagamento diferentes, como desconto ao realizar o pagamento à vista.

Os candidatos devem preencher os requisitos: ser maior de 18 anos; saber ler e escrever; possuir carteira de identidade ou equivalente; possuir CPF próprio.


De acordo com o Detran São Paulo, as taxas cobradas pelo departamento para o processo de primeira habilitação, como exame médico, psicotécnico e emissão da CNH, são fixasSomadas, o valor chega a R$ 463,24, caso o aluno seja aprovado na primeira tentativaJá as taxas cobradas pelos Centros de Formação de Condutores (CFCs ou autoescolas), como aulas teóricas e práticas, seguem valores de mercado e podem mudar entre as autoescolas.


m São Paulo, em 2023, as taxas para tirar a habilitação pagas ao Detran são:

1) Taxa do exame médico (pago diretamente na clínica): R$ 113,06.

2) Taxa da avaliação psicológica (pago diretamente na clínica): R$ 131,90.

3) Taxa de exame teórico: R$ 47,11.

4) Taxa de exame prático: R$ 47,11.

5) Taxa de emissão e envio da Permissão para Dirigir pelo correio: R$ 124,06.

Segundo o Detran SP, as taxas dos exames são fixas e de conhecimento dos peritos. Já a prova prática, onde o aluno dirige o veículo na presença de um avaliador, é feita com um veículo da própria autoescola. Portanto, os testes e o pagamento do exame prático são agendados diretamente com as autoescolas.

Portanto, deve-se somar às taxas do Detran, o valor pago à autoescola, que pode variar. Também é preciso ficar atento aos valores cobrados pelo Detran de cada estado, pois pode haver mudanças e reajustes anuais. Em 2022, as taxas pagas ao órgão em São Paulo somavam R$ 433,00. Já em 2023, esse valor aumentou para R$ 463,24.

Já no Rio de Janeiro, os valores mudam e há uma taxa de serviço única, paga ao Detran, no valor de R$ 366,48. Caso o futuro condutor não tenha êxito no exame, é necessário realizar uma nova avaliação, no valor de R$ 136,96.

No Rio de Janeiro, os valores também foram reajustados. Em 2022, a taxa de serviço era de R$ 346,06 e a taxa de reexame ficava por R$ 129,33. Assim como em São Paulo, essa quantia deve ser somada aos valores que devem ser pagos aos autoescolas para a realização das aulas teóricas e práticas.

Os valores para a habilitação também mudam de acordo com a categoria escolhida pelo condutor. A categoria A permite que o condutor dirija motos e triciclos; a B é para carros de passeio; a C é para veículos de carga; a categoria D é para veículos com mais de oito passageiros; e a categoria E é para caminhões com unidade acoplada, acima de 5 toneladas.


Vale ressaltar que os futuros condutores devem ficar atentos aos golpes e fraudes que podem vir a sofrer, portanto, é necessário certificar-se de que a autoescola escolhida para fazer o processo da primeira habilitação é confiável e correta durante toda a operação.


FONTE: VALOR INVESTE




Caixa anuncia suspensão definitiva de empréstimo consignado ao Auxílio Brasil

ECONOMIA
Linha de crédito havia sido suspensa pelo banco em 12 de janeiro para revisão. Para contratos já assinados, nada muda em relação ao pagamento das parcelas.
FOTO: Google imagens







Caixa Econômica Federal anunciou a suspensão definitiva da concessão de empréstimo consignado aos beneficiários do Auxílio Brasil, programa que voltará a ser chamado de Bolsa Família.
Novas contratações já haviam sido suspensas pelo banco em janeiro para revisão de critérios. Os estudos foram concluídos e "o banco decidiu retirar o produto de seu portfólio".

"Para os contratos já realizados, nada muda. O pagamento das prestações continua sendo realizado de forma automática, por meio do desconto no benefício, diretamente pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS)", destacou o banco em comunicado à imprensa. 
Se o benefício for cancelado, o empréstimo não será cancelado. Ou seja, mesmo se deixar de receber o Auxílio Brasil, o beneficiário precisa se organizar para pagar todos os meses o empréstimo até o final do prazo do contrato.
No empréstimo consignado, o desconto é feito direto na fonte. Ou seja, durante o prazo contratado, a parcela é descontada diretamente do valor mensal do benefício.
No ato da contratação, as instituições financeiras devem informar ao beneficiário as seguintes condições:

  • Valor total contratado com e sem juros;
  • Taxa efetiva mensal e anual de juros;
  • Valor, quantidade e periodicidade das prestações;
  • Soma do total a pagar ao final do empréstimo;
  • Data do início e fim do desconto;
  • Valor líquido do benefício restante após a contratação

  • A oferta de crédito consignado por meio do Auxílio Brasil foi criticada por especialistas e entidades por ser danosa à população de baixa renda porque os recursos do programa costumam ser utilizados para gastos básicos de sobrevivência.
  • Fazer um empréstimo consignado ligado ao Auxílio Brasil pode valer a pena para quem tem alguma necessidade urgente e inadiável – mas não para pagar as contas do dia a dia ou para fazer compras desnecessárias. Isso porque o crédito pode comprometer a renda disponível do beneficiário por um longo prazo. Assim, pode faltar dinheiro por vários meses para fazer gastos essenciais, como alimentação. Para o Idec, a taxa máxima de juros estabelecida pelo governo, de 3,5% ao mês, é abusiva. “Isso porque ela é bem maior do que a praticada atualmente para outros tipos de empréstimo consignado, como os para aposentados, pensionistas e servidores públicos”, diz a entidade. O instituto chegou a identificar mais de 2 mil reclamações de consumidores logo no início da liberação do empréstimo.

Fonte: G1

PF transfere suspeito de ser espião russo para presídio de segurança máxima em Brasília

 MUNDO

Serguei Vladimirovitch Tcherkasov foi apontado pelo governo da Holanda como um espião russo


www.brasil247.com - Serguei Vladimirovitch Tcherkasov
Serguei Vladimirovitch Tcherkasov (Foto: Reprodução)

247 - A Polícia Federal (PF) transferiu Serguei Vladimirovitch Tcherkasov para a Penitenciária Federal de Brasília (DF). Ele foi apontado pelo governo da Holanda como um espião russo, preso em abril passado, ao desembarcar no Brasil. 

Tcherkasov se passava por Victor Muller Ferreira e utilizava documentos brasileiros falsos, de acordo com informações publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo

A transferência foi realizada após a embaixada da Rússia no Brasil pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF), em agosto, a extradição de Tcherkasov. Ele estava detido na carceragem da PF em São Paulo.

No Brasil, Tcherkasov já foi condenado a 15 anos de prisão pela Justiça Federal no estado de São Paulo por uso de documento falso. Ele ainda é investigado num inquérito por espionagem. A PF quer descobrir se ele espionou algum cidadão, autoridade ou instituição brasileira ou se o país era apenas a base dele para atuar em favor do governo russo em outras localidades.


FONTE: 247



quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Barragem do Descoberto transborda após chuvas no DF

 ENTORNO/ DF

O Lago Descoberto é responsável por abastecer aproximadamente 60% do DF. Transbordamento do reservatório indica segurança hídrica

Foto: Reprodução Metrópoles 

As fortes chuvas que atingiram o Distrito Federal fizeram com que a Barragem do Descoberto, maior reservatório da capital, enchesse e começasse a verter na tarde de terça-feira (21/2). O manancial é responsável por abastecer aproximadamente 60% da população do DF.

Em nota, a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) ressaltou que o transbordamento do reservatório indica segurança hídrica. No entanto, a empresa destacou que a população tem papel importante na economia da água, principalmente quando a seca chegar, entre agosto e setembro.

O Lago Descoberto faz parte do sistema integrado de abastecimento e abastece Ceilândia, Taguatinga, Sudoeste, Samambaia, Riacho Fundo, Guará, Águas Claras e Recanto das Emas.

O reservatório de Santa Maria, responsável por 27% do abastecimento do DF, estava com 79,82% do volume cheio na manhã desta quarta-feira (22/2). O reservatório abastece Plano Piloto, Cruzeiro, Núcleo Bandeirante, Lago Sul, Lago Norte, Sudoeste e Guará.

Fonte : Metrópoles 

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Previsão do tempo: mais chuva e temporais pelo Brasil

CLIMA

As instabilidades vão tomar conta de todas as regiões do país nesta segunda-feira (20)


FOTO: FREEPIK


Chuva forte e volumosa, além de temporais. Esses são os destaques meteorológicos indicados pela Climatempo para a segunda-feira (20). Conforme a previsão do tempo, as instabilidades vão se espalhar pelas cinco regiões do Brasil.


No Sul, há a indicação de que as temperaturas serão baixas e a chuva será volumosa principalmente em pontos paranaenses. Para o Sudeste, fora os temporais, há o aviso de que as ondas irão seguir altas no litoral fluminense.

Em relação ao Centro-Oeste, a previsão do tempo avisa que as instabilidades serão provocadas pelas presenças de uma baixa pressão e um cavado meteorológico. Chuva volumosa e temporais podem ocorrer, por fim, em áreas do Nordeste e do Norte.


Confira, abaixo, o resumo da previsão do tempo para esta segunda-feira (20) nas cinco regiões geográficas do Brasil. As informações são da Climatempo, que avisa: vai ter chuva e temporais.

  • Sul

A semana começa com tempo firme na Campanha Gaúcha, enquanto a presença de um cavado e de uma baixa pressão na costa favorecem a formação de nuvens carregadas nas demais áreas da região. A chuva vem volumosa, principalmente no litoral e no oeste do Paraná. As temperaturas são baixas.

  • Sudeste

Dia com bastante chuva e temporais isolados em toda a região, concentrados entre a tarde e a noite. Há condições para chuva volumosa no litoral e no oeste de São Paulo. As ondas ainda são altas no litoral do Rio de Janeiro.

  • Centro-Oeste

A presença de uma baixa pressão sobre Mato Grosso do Sul e um cavado meteorológico são responsáveis pelas instabilidades em toda a região. A chuva vem forte e volumosa no leste de Mato Grosso e no sul de Goiás, assim como no leste sul-mato-grossense.

  • Nordeste

Chuva a qualquer hora do dia na costa norte e leste do Nordeste, com, inclusive pancadas pontualmente fortes. Na Bahia, períodos de sol e de céu mais aberto, mas com condições para temporais.

  • Norte

Toda a região segue com alto potencial para temporais e chuva volumosa, vindo a qualquer hora do dia e gerando acumulados expressivos. O dia, entretanto, será quente e abafado.

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Fonte: Climatempo.




domingo, 19 de fevereiro de 2023

Ciclone na Nova Zelândia deixa 11 mortos

 MUNDO

Entre os mortos está uma menina de 2 anos que foi arrastada pelas águas.

Foto: Força Aérea da Nova Zelândia / via AP Photo



Ao menos 11 pessoas morreram na Nova Zelândia após a passagem do ciclone Gabrielle, há uma semana, informaram autoridades neste domingo (19).

Entre os mortos está uma menina de 2 anos que foi arrastada pelas águas.

A tempestade deixou um rastro de destruição na Ilha Norte, uma das duas principais do país.

Segundo o governo, mais de 6 mil pessoas são consideradas desaparecidas.

Quase 10 mil pessoas foram obrigadas a abandonar suas casas e várias cidades continuam sem energia elétrica, água potável e comunicação. O governo informou que 62 mil casas em todo o país continuam sem eletricidade.

De acordo com as administrações locais, há dezenas de estradas interditadas e comunidades isoladas. As cadeias de abastecimento estão interrompidas e muitas plantações foram destruídas.

O ciclone atingiu a região mais ao norte da ilha em 12 de fevereiro e se espalhou pela costa leste, causando destruição.

O primeiro-ministro Chris Hipkins chamou Gabrielle de "o maior desastre natural da Nova Zelândia neste século". Ele assumiu o cargo há menos de um mês, após a renúncia da primeira-ministra Jacinda Ardern.

Fonte: G1

As 10 doenças que mais matam no mundo

 SAÚDE

Doenças do coração, AVC, infecções no pulmão e condições neonatais estão entre as principais causas de morte por doença no mundo, segundo levantamento da OMS

     FOTO: REPRODUÇÃO YAHOO





Problemas no coração, Acidente Vascular Cerebral (AVC), diabetes e câncer de pulmão estão entre as 10 doenças que mais matam no mundo, segundo levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS). Liderando a lista de enfermidades mortais, está a isquemia do miocárdio. Sozinho, o quadro que afeta o coração provoca 9 milhões de mortes todos os anos.


Aqui, vale destacar que as doenças que mais provocam mortes no mundo não são necessariamente as mais letais. Isso porque a análise da OMS considera apenas os números totais. Se a ideia fosse apontar as doenças com maior índice de mortalidade, seria preciso considerar o número de pessoas que adoecerem e o de óbitos.

Quais são as 10 doenças que mais matam no mundo?

Foto: Bialasiewicz/Envato / Canaltech

A seguir, confira levantamento da OMS que estima quais foram as doenças que mais provocaram mortes no mundo, entre os anos 2000 e 2019, em ordem decrescente:

  1.  Doença isquêmica do coração, também conhecida como isquemia do miocárdio: responsável por 16% de todos os óbitos no mundo, ou seja, cerca de 9 milhões de mortes anuais;
  2.  Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como derrame cerebral: causa mais de 6 milhões de mortes (11%);
  3.  Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC): é responsável por aproximadamente 3 milhões de óbitos (6%);
  4.  Infecções do trato respiratório inferior, como pneumonias: provocam mais de 2,5 milhões de mortes;
  5.  Condições neonatais, como asfixia do bebê e outros tipos de traumas no parto: causam mais de 2 milhões de mortes entre recém-nascidos e crianças pequenas;
  6.  Cânceres de traqueia, brônquios e pulmão: responsáveis pela morte de mais de 1,8 milhão de pessoas — outros tipos de câncer não entram nesta somatória;
  7.  Doença de Alzheimer e outras formas de demência: são responsáveis por mais de 1,5 milhão de óbitos, atingindo de forma desproporcional mulheres — elas são 65% das vítimas fatais;
  8.  Diarreia: desencadeia mais de de 1,5 milhão de mortes;
  9.  Diabetes: provoca mais de 1,5 milhão de óbitos;
  10.  Doença ou insuficiência renal: causa mais de 1,5 milhão de mortes.
Cabe observar que, como o levantamento não é anual e, por isso, não incluiu a covid-19, descoberta apenas no último mês de 2019. Dependendo da evolução do coronavírus SARS-CoV-2, é possível que a infecção ocupe alguma posição no ranking da OMS. Pelos dados consolidados nos dois primeiros anos da pandemia — antes da popularização das vacinas —, a doença ocuparia um lugar no ranking, com certeza.

Fatos curiosos sobre estas doenças, segundo a OMS

Um apontamento importante sobre a mais recente pesquisa da OMS é que a doença isquêmica do coração se mantém como a principal causa de morte global há 20 anos. É tempo suficiente para imaginar que a ciência já teria aprendido a lidar melhor com o quadro cardiovascular, mas a realidade aponta o oposto: a condição mata cada vez mais. Inclusive, o número de mortes pela doença cardíaca saltou de mais de 2 milhões, em 2000, para quase 9 milhões em 2019.

Se os números de algumas doenças se intensificaram nos últimos anos, os de outras doenças caíram drasticamente. É o que ocorreu com a Aids — doença que se manifesta quando o vírus do HIV não está controlado —, já que, em 2000, ocupava a oitava posição no ranking da OMS e, em 2019, está na 19ª. A explicação está, muito provavelmente, no maior acesso aos medicamentos.

Outra doença que teve comportamento similar foi a tuberculose. Se nos anos 200 era a sétima causa de morte por doença mais comum, em 2019, estava na 13ª. No entanto, em algumas regiões, a condição ainda é bastante grave, como na África, onde é a oitava principal causa de óbitos. Novamente, o problema parece ser o acesso aos medicamentos adequados.

Fonte: OMS (1) e (2)


Alimentação e combustível representam 41% do orçamento dos brasileiros

ECONOMIA

Para a baixa renda, o número sobe para 46%, diz pesquisa da Elo

Foto: Reprodução

Pesquisa sobre os Hábitos de Consumo no Brasil, feita pela Elo, uma das principais empresas de tecnologia de pagamentos do país, gerida pelo Banco do Brasil, Caixa Econômica e Bradesco, revela que os brasileiros destinam até 46% da renda doméstica para as contas de alimentação e combustível. A pesquisa reúne fontes de dados de 2020 até o final de 2022, considerando mais de 43 milhões de cartões ativos da marca e a média anual de mais de 4,5 bilhões de transações financeiras gerenciadas pela empresa, em todos os estados do país.

Em relação aos gastos essenciais, por exemplo, alimentação e combustível mostraram peso de 41% no orçamento doméstico, para todas as faixas de renda, nos últimos 12 meses, em comparação aos 12 meses anteriores. Para os brasileiros de baixa renda a margem sobe para 46% no período, sendo que as compras presenciais, nessa faixa de renda, atingem quase 98%. Entre os mais ricos, alimentação e combustível têm peso de 26% no orçamento.

Em relação às compras feitas no comércio eletrônico, a sondagem apurou que houve expansão de 44% nos gastos pelo público de maior renda após a pandemia do novo coronavírus. Enquanto os mais ricos e a classe média gastaram pelo menos R$ 199 por compra, na classe de menor poder aquisitivo, o valor caiu para R$ 59 por compra. O valor médio desse tipo de transações evoluiu 23% no período pesquisado. De acordo com a pesquisa, a opção por compras online é a favorita dos brasileiros de qualquer classe econômica, revelando que 91% das compras no comércio digital são feitas no crédito.

“A digitalização se tornou protagonista na vida dos brasileiros, abrangendo os hábitos de consumo, trabalho, socialização, alimentação, transporte e entretenimento. Nossa pesquisa mostra que a transição para pagamentos não presenciais ou digitais tem se propagado rapidamente para novos setores e categorias, incluindo onde o consumo sempre foi historicamente presencial”, afirmou o presidente-executivo da Elo, Giancarlo Greco.

Expansão

Os gastos com reformas e melhorias residenciais, englobando construção, reformas, eletrodomésticos, móveis e decoração, cresceram na opção de compra dos brasileiros durante a pandemia, constatou o levantamento. Pessoas com maior renda gastaram até 33% a mais em itens, produtos e serviços nesse setor, com média de gastos de R$ 504. Na renda mais baixa, o gasto médio foi de até 18%, em compras no valor de R$ 141. Os pagamentos digitais responderam por 45% do total, o que significa que quase a metade do valor investido pelos brasileiros no segmento migrou para o formato online. Destaque para o crédito parcelado para pagamentos, que foi a modalidade mais comum nessa opção, respondendo por 30%.

De acordo com a sondagem, o setor de turismo e viagens mostrou forte retomada no consumo, com alta de 48% em compras efetivadas e aumento de até 45% no valor médio dos gastos. Segundo os pesquisadores, isso significa que os consumidores estão gastando para viajar mais. O crescimento do setor foi liderado pelo público de maior poder aquisitivo: 91%. “São pessoas que puderam arcar com a alta nos preços das passagens e pacotes de viagens após o período de restrições da pandemia”, constata a pesquisa.

O encarecimento do transporte e, consequentemente, das passagens, é explicado pelos efeitos do câmbio, inflação e conflitos internacionais sobre o preço dos combustíveis. A preferência pela modalidade crédito, com predomínio de compras parceladas, subiu 85%, destacando o comércio digital, com 99% das compras realizadas pela internet. O crédito parcelado representou 89% das compras nessa modalidade.


Edição: Valéria Aguiar   Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro