quinta-feira, 22 de abril de 2021

Mundo pode perder 1/5 do PIB sem ação climática, mostra estudo

 MEIO AMBIENTE


A economia global pode perder quase um quinto da produção econômica até 2050 se o mundo não controlar as mudanças climáticas, com a Ásia particularmente em risco, mostrou um estudo divulgado pela resseguradora Swiss Re nesta quinta-feira.

O relatório do Swiss Re Institute disse que a produção poderia ser 18% menor do que em um mundo sem mudanças climáticas caso nenhuma ação mitigadora seja tomada e as temperaturas subam 3,2 graus centígrados.

Se as metas do Acordo de Paris forem cumpridas e a temperatura subir menos de 2°C, a perda pode ser limitada a 4%, concluiu o estudo.

"As economias da Ásia seriam as mais atingidas, com a China correndo o risco de perder quase 24% de seu PIB em um cenário severo, enquanto a maior economia do mundo, os Estados Unidos, perderia perto de 10% e a Europa quase 11%", mostrou o relatório.

A pesquisa examinou como 48 economias seriam afetadas pelos efeitos das mudanças climáticas em quatro cenários diferentes de aumento de temperatura.

Como o aquecimento global torna o impacto dos desastres naturais relacionados ao clima mais severo, ele pode levar a perdas substanciais de renda e produtividade ao longo do tempo, disse o relatório.

O aumento do nível do mar, por exemplo, resulta na perda de terras que poderiam ter sido usadas de forma produtiva, enquanto o estresse térmico pode levar a perdas de safra. As economias emergentes nas regiões equatoriais seriam as mais afetadas pelo aumento das temperaturas.

Reuters 

Precisamos de compromissos efetivos e dados reais

 MEIO AMBIENTE

Enquanto o mundo rejeita projeto de destruição ambiental, Bolsonaro manipula informações Salvar para ler depois

Nesta quinta-feira (22) comemora-se o Dia da Terra. Entre muitas homenagens e denúncias, ocorre a Cúpula de Líderes sobre o Clima, evento organizado pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, cujo objetivo principal é definir compromissos, concretos e executáveis, para a redução das emissões dos gases de efeito estufa que promovem as mudanças climáticas. O Brasil faz parte deste compromisso global, mas não da forma como gostaríamos. Se o Brasil imaginário, vendido ao mundo pelo presidente Jair Bolsonaro em sua carta a Biden, é um amigo do meio ambiente, que cumpre suas metas e compromissos com o planeta, o Brasil real tem levado o país a ser visto como um pária ambiental. Afinal, os últimos dois anos foram marcados por total desgoverno. Muitas das medidas listadas por Bolsonaro tiveram origem e implementação em governos anteriores. Pior. Alguns dos programas mais efetivos no controle do desmatamento na Amazônia, como o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e o Plano das Queimadas na Amazônia Legal e no Cerrado (PPCDam e PPCerrado), implementados e executados desde 2004, foram encerrados pelo atual governo. 1 16 Hora do Planeta Pessoas acendem velas durante a campanha ambiental 'Hora do Planeta' em Cali, Colômbia; movimento começou na Austrália em 2007 e hoje tem o apoio de 187 países se tornando na maior mobilização popular pela mudança climática.


 Luis Robayo/AFP /AFP 

quarta-feira, 21 de abril de 2021

Mulher desaparecida é encontrada dentro de cobra píton

 MUNDO

A fazendeira Wa Tiba, de 54 anos, reside na Indonésia, na ilha de Muna, e seu corpo foi dado como desaparecido na última sexta-feira (16), após ser engolido por uma cobra píton.


De acordo com o The Washington Post, a fazendeira foi até a sua plantação de milho na última quinta-feira (15). Como ela não retornou, seus familiares resolveram procurá-la. Eles encontraram apenas um par de chinelos, uma lanterna e um facão.

Os moradores da ilha se dividiram para procurar a vítima e, ao decorrer da busca, eles encontraram uma cobra píton inchada, parecendo ter consumido algo grande. O réptil tinha cerca de sete metros de comprimento e apresentava dificuldades para se locomover.


Os populares mataram o animal e, ao abrir a carcaça da cobra, encontraram Wa Tiba morta com a mesma roupa do dia anterior.


Fonte: Terra




Motoristas de ônibus paralisam serviço em 6 regiões do DF; greve do Metrô chega ao 3º dia

 DF

Rodoviários da Marechal mantiveram 464 ônibus na garagem, na manhã desta quarta-feira (21). Confira funcionamento dos trens e estações durante feriado do aniversário de Brasília.



Ônibus da empresa Marechal não saíram da garagem na manhã desta quarta-feira (21) — Foto: TV Globo/Reprodução

Ônibus da empresa Marechal não saíram da garagem na manhã desta quarta-feira (21) — Foto: TV Globo/Reprodução

Motoristas de ônibus da empresa Marechal fizeram uma paralisação relâmpago, na manhã desta quarta-feira (21) – feriado de Tiradentes e aniversário de Brasília. A suspensão do serviço de transporte público afeta pelo menos sete regiões do Distrito Federal, quatro delas contempladas com o metrô, que chega ao terceiro de greve (confira funcionamento mais abaixo).

Veja regiões afetadas:

  • Taguatinga
  • Ceilândia
  • Águas Claras
  • Estrutural
  • Vicente Pires
  • Guará.

De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, o adiantamento do salário de abril, que deveria ter sido pago na terça-feira (20), está atrasado. Os quase dois mil funcionários recebem a quantia a cada dia 20. Com o atraso, motoristas e cobradores decidiram cruzar os braços e não tiraram os veículos da garagem.

A Marechal informou que o GDF não realizou o repasse de dinheiro para empresa, referente a abril e que a previsão é que os valores sejam pagos na quinta (22). O G1 aguarda um posicionamento da Secretaria de Mobilidade.

Às 8h, os 464 ônibus do transporte público permaneciam nas garagens de Taguatinga e Ceilândia. Ainda segundo o sindicato, motoristas e cobradores foram orientados a ir para casa, já que não previsão para o fim da paralisação.


Greve do Metrô

A paralisação dos rodoviários da Marechal ocorre ao mesmo tempo da greve dos metroviários, que, nesta quarta-feira, chega ao terceiro dia. No feriado, as estações abriram às 7h e funcionam até as 19h – devido ao feriado. Pela manhã, três trens estavam em operação.

Servidores do Metrô-DF cruzaram os braços na segunda (19). A categoria protesta contra o corte do auxílio-alimentação, de R$ 1,2 mil. Além disso, os metroviários citam "descumprimentos judiciais, como os descontos ilegais da greve de 2019 que, até hoje, não foram devolvidos".

Para garantir o funcionamento mínimo do serviço de transporte público durante a pandemia de Covid-19, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-10) determinou que 60% dos trens estejam em circulação nos horários de pico, o que foi mantido pela categoria.

Metroviários entram em greve por tempo indeterminado

Metroviários entram em greve por tempo indeterminado

Em nota, a Companhia do Metropolitano (Metrô-DF) lamentou a greve em meio à pandemia, "sem ao menos votar a última proposta pra o acordo coletivo apresentada pela companhia", e disse que a "greve coloca em risco a saúde pública e o esforço do governo e da sociedade no combate aos efeitos da Covid-19".

 fonte: Marília Marques, G1 DF




terça-feira, 20 de abril de 2021

Celular Nokia 5.4 chega ao Brasil por R$ 1.999; veja ficha técnica

 TECNOLOGIA

Telade 6,39 polegadas e Android 10 marcam presença.


Nokia lançou o celular intermediário Nokia 5.4 pelo preço sugerido de R$ 1.999 no Brasil. Revelado nesta segunda-feira (19), o smartphone concorre com o Galaxy A32 e traz, na ficha técnica, câmera quádrupla de até 48 MP, tela de 6,39 polegadas e processador Snapdragon 662 (Qualcomm).

O aparelho chega com Android 10 e tem garantia de atualizações do sistema por três anos e updates mensais de segurança, segundo a fabricante. As cores são azul e roxo. Também foram anunciados os fones de ouvido Nokia Power Earbuds Lite por R$ 399. O dispositivo promete 36 horas de reprodução de música.

Nokia 5.4 desembarca no país por R$ 1.999 — Foto: Divulgação/Nokia

Nokia 5.4 desembarca no país por R$ 1.999 — Foto: Divulgação/Nokia

A tela de 6,39 polegadas do Nokia 5.4 traz resolução em HD+ e um furo no canto superior do painel para abrigar a lente da câmera frontal. No que diz respeito à estrutura da parte traseira, vale dizer que ela acomoda o arranjo fotográfico em um círculo, seguida do sensor de impressão digital, que fica logo abaixo.

Quanto ao conjunto quádruplo do celular, ele organiza as câmeras em principal, com 48 MP, e ultra wide, de 5 MP. Os sensores macro e de profundidade usam 2 MP para os registros, ao passo que a frontal traz 16 MP para capturar selfies. Uma das características da câmera do Nokia 5.4 é o tempo de atraso do obturador que, reduzido a zero, é capaz de registrar as fotos com agilidade, sem perder detalhes.

Outros aspectos que a Nokia ressalta nas lentes do modelo 5.4 são a estabilização da imagem e o Modo Cinema para vídeos, que faz registros em 24fps e em formato 21:9. Por fim, outros recursos oferecidos são a redução de ruídos do vento em gravações ao ar livre e captação de áudio em 3D, ferramentas possibilitadas pela tecnologia de áudio da Nokia batizada de OZO.


A ficha técnica traz o Snapdragon 662 e memória RAM de 4 GB. Já o armazenamento inclui 128 GB e suporte para cartão microSD de até 512 GB.


O sistema é o Android 10, mas o celular deve receber as atualizações para futuras versões por até três anos. A Nokia lidera o ranking da Counterpoint Research no quesito de segurança por manter essas atualizações, distribuindo elas de forma rápida e por todo o portfólio, desde modelos premium até os básicos.


O celular oferece 4.000 mAh na capacidade da bateria, o que pode proporcionar dois dias longe das tomadas, segundo a Nokia. Ainda nesse sentido, a ferramenta de bateria adaptativa promete usar a Inteligência Artificial para otimizar a autonomia com base nos dados de uso do celular.

Empresa detentora da marca Nokia, a HMD Global opera no país em parceria com a Multilaser.

Nokia 5.4 – Ficha técnica


Tamanho da tela: 6,39 polegadas

Resolução da tela: HD+FONTE: =

Câmera traseira: 48 MP, 5 MP, 2 MP e 2 MP

Câmera frontal: 16 MP

Sistema: Android 10

Processador: Snapdragon 662

Armazenamento: 128 GB

Cartão de memória: microSD de até 512 GB

Bateria: 4.000 mAh

Telefonia: dual SIM

Dimensões: 160,97 x 75,99 x 8,7 mm

Peso: 181 gramas

Cores: azul e roxo




Com informações da Nokia

Estudo confirma 1ª morte por reinfecção de covid com variantes no Brasil

 PANDEMIA

Um homem de 39 anos e morador do município de Campo Bom (RS) morreu vítima de reinfecção de covid-19. Em um intervalo de três meses e 11 dias, o paciente foi infectado por duas variantes diferentes do novo coronavírus. 

Não teve sintomas no primeiro episódio, mas não resistiu ao segundo e morreu em 19 de março. Esse foi o primeiro caso confirmado de morte no Brasil por reinfecção pelo novo coronavírus.


O caso está relatado em um artigo científico produzido por 15 pesquisadores brasileiros comandados pelo Laboratório de Microbiologia Molecular da Universidade Feevale (RS), publicado ontem na plataforma Research Square em pré-impressão, ou seja, ainda em fase de revisão dos pares. "A análise genômica mostrou diferenças geneticamente significativas entre os vírus recuperados em ambas as infecções" , explicam os pesquisadores no texto. Segundo o artigo, o paciente era portador de doença cardiovascular crônica e diabetes. "Ele relatou dois episódios clínicos de covid-19. 


O primeiro foi em 30 de novembro de 2020, enquanto o segundo se deu em 11 de março de 2021" , diz. No primeiro episódio, o gaúcho teve infecção pela variante P.1. Já no segundo, foi pela P.2. Ambas as cepas têm origem no Brasil. "Durante o primeiro caso de infecção, os sintomas e sinais clínicos do paciente não haviam sido relatados. 


No entanto, o paciente relatou ter tido contato com seu irmão, que testou positivo para SARS-CoV-2 anteriormente. Ele também visitou seu pai no hospital em um quarto compartilhado com outros pacientes com diagnóstico de covid-19. 


No segundo episódio, o paciente apresentou como sintomas dispneia [falta de ar], fadiga e dificuldade respiratória; e saturação menor que 95% como sinal clínico" , completa o texto. Ainda segundo o estudo, a segunda infecção evoluiu com complicações, "sendo o paciente encaminhado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).


FONTE: UOL