quarta-feira, 21 de abril de 2021

Motoristas de ônibus paralisam serviço em 6 regiões do DF; greve do Metrô chega ao 3º dia

 DF

Rodoviários da Marechal mantiveram 464 ônibus na garagem, na manhã desta quarta-feira (21). Confira funcionamento dos trens e estações durante feriado do aniversário de Brasília.



Ônibus da empresa Marechal não saíram da garagem na manhã desta quarta-feira (21) — Foto: TV Globo/Reprodução

Ônibus da empresa Marechal não saíram da garagem na manhã desta quarta-feira (21) — Foto: TV Globo/Reprodução

Motoristas de ônibus da empresa Marechal fizeram uma paralisação relâmpago, na manhã desta quarta-feira (21) – feriado de Tiradentes e aniversário de Brasília. A suspensão do serviço de transporte público afeta pelo menos sete regiões do Distrito Federal, quatro delas contempladas com o metrô, que chega ao terceiro de greve (confira funcionamento mais abaixo).

Veja regiões afetadas:

  • Taguatinga
  • Ceilândia
  • Águas Claras
  • Estrutural
  • Vicente Pires
  • Guará.

De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, o adiantamento do salário de abril, que deveria ter sido pago na terça-feira (20), está atrasado. Os quase dois mil funcionários recebem a quantia a cada dia 20. Com o atraso, motoristas e cobradores decidiram cruzar os braços e não tiraram os veículos da garagem.

A Marechal informou que o GDF não realizou o repasse de dinheiro para empresa, referente a abril e que a previsão é que os valores sejam pagos na quinta (22). O G1 aguarda um posicionamento da Secretaria de Mobilidade.

Às 8h, os 464 ônibus do transporte público permaneciam nas garagens de Taguatinga e Ceilândia. Ainda segundo o sindicato, motoristas e cobradores foram orientados a ir para casa, já que não previsão para o fim da paralisação.


Greve do Metrô

A paralisação dos rodoviários da Marechal ocorre ao mesmo tempo da greve dos metroviários, que, nesta quarta-feira, chega ao terceiro dia. No feriado, as estações abriram às 7h e funcionam até as 19h – devido ao feriado. Pela manhã, três trens estavam em operação.

Servidores do Metrô-DF cruzaram os braços na segunda (19). A categoria protesta contra o corte do auxílio-alimentação, de R$ 1,2 mil. Além disso, os metroviários citam "descumprimentos judiciais, como os descontos ilegais da greve de 2019 que, até hoje, não foram devolvidos".

Para garantir o funcionamento mínimo do serviço de transporte público durante a pandemia de Covid-19, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-10) determinou que 60% dos trens estejam em circulação nos horários de pico, o que foi mantido pela categoria.

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Em nota, a Companhia do Metropolitano (Metrô-DF) lamentou a greve em meio à pandemia, "sem ao menos votar a última proposta pra o acordo coletivo apresentada pela companhia", e disse que a "greve coloca em risco a saúde pública e o esforço do governo e da sociedade no combate aos efeitos da Covid-19".

 fonte: Marília Marques, G1 DF




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