quinta-feira, 30 de julho de 2020

Governo do Tocantins leva alimentos a milhares de famílias de estudantes durante pandemia

29/07/2020 - Cláudio Paixão/Governo do Tocantins

Desde que a pandemia provocada pelo novo Coronavírus se instalou, o mundo precisou se reinventar para lidar com a imprevisibilidade e a favor da vida. Nesse cenário, o Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc), logo após o fechamento das unidades de ensino, em março, começou a distribuição de kits de alimentos, que já beneficiou mais de 225 mil estudantes da rede estadual de ensino.

Para além de novas estratégias de trabalho com o objetivo de garantir o ensino e a aprendizagem, o Governo do Estado, pensando na realidade socioeconômica dos estudantes, que em muitos casos têm a alimentação escolar como principal refeição, desenvolveu a política de distribuição dos kits de alimentos. “Nossa preocupação é garantir a segurança alimentar dos estudantes nesse período em que estão fora das salas de aulas”, apontou a titular da Seduc, Adriana Aguiar.

Mais do que alimentos, a ação leva esperança para os estudantes e suas famílias. Esperança enquanto aguardam o fim da pandemia, o momento em que possam seguir normalmente o seu processo de aprendizagem, suas relações sociais e suas vidas profissionais. “Antes, eu trabalhava como garçom em uma lanchonete e também tínhamos a alimentação escolar. Agora, não estou trabalhando e nem tem a merenda. Esses kits estão sendo entregues em uma boa hora”, ressaltou Paulo Ricardo Rodrigues Silva, estudante da 3ª série do Centro de Ensino Médio Santa Rita de Cássia, em Palmas.

Para quem conta com a natureza como sua principal aliada e consegue enxergar a beleza em todas as coisas, os kits chegam como um presente. Na ocasião em que recebeu os alimentos, Iracema Arbodi Xerente, que tem três filhos matriculados no Centro de Ensino Médio Indígena Xerente (Cemix) Warã, em Tocantínia, contou que decidiu fazer uma surpresa para os filhos com os kits. "Eles não sabem que eu vim buscar. Quando eu chegar lá com os três kits, vai ser uma surpresa. Acho que eles vão ficar feliz demais. É um alimento para nós, né?", celebrou.

Estudantes do campo e da cidade estão recebendo os kits de alimentos e sendo auxiliados nesse momento em que foi preciso se reinventar nas diferentes esferas da sociedade. “Lá em casa, são cinco pessoas, mas para minha filha, que é matriculada aqui na escola, e para nós que somos os pais, é muito bom. Ajuda como se fosse a merenda escolar que ela recebe, pois, as coisas ficaram muito mais difíceis na pandemia”, contou a trabalhadora doméstica Diene Parladrino Pereira, que tem uma filha matriculada no Centro de Ensino Médio Ary Ribeiro Valadão Filho, em Gurupi. 

Entregas

Na primeira etapa, foram entregues 157.659 kits, beneficiando os estudantes dos 139 municípios tocantinenses. Já na segunda etapa, que iniciou paralela ao encerramento da primeira, já foram entregues mais de 70 mil kits, sendo atendidos todos os mais de 6 mil estudantes matriculados nas escolas indígenas tocantinenses. A entrega segue até contemplar todos os estudantes novamente.

Adriana Aguiar pontuou o processo de distribuição dos alimentos. “A ação foi uma determinação do governador Mauro Carlesse e está sendo realizada de forma contínua. Os diretores e as equipes das unidades de ensino estão fazendo um trabalho brilhante, em conjunto com as Diretorias Regionais de Educação. É um trabalho focado no estudante para que, ao retornarem às salas de aulas, eles estejam em condições de manter o seu processo de aprendizagem”, destacou.

A entrega dos alimentos é realizada nas escolas, de acordo com o número de alunos matriculados em cada unidade. Após receber os alimentos, os gestores escolares organizam a logística de distribuição. Para os estudantes que utilizam o transporte escolar, os alimentos são entregues na rota pelo Governo do Estado. As famílias são avisadas para que o pai ou o responsável aguarde o ônibus no ponto onde o estudante embarca diariamente para a escola.

Municípios

Em junho, atendendo à demanda dos municípios tocantinenses, o governador Mauro Carlesse determinou que fosse feita a entrega de cestas de alimentos para os estudantes das redes municipais de ensino. Desde então, quase 30 mil cestas estão sendo entregues nos municípios, já foram contemplados os estudantes das cidades de Araguaína, Cachoeirinha, Tocantinópolis, Araguatins, Esperantina, Carrasco Bonito, São Miguel e Augustinópolis.

No caso do estudante da rede municipal, é entregue uma cesta por família e as prefeituras que optarem por receberem os alimentos devem realizar o pedido via ofício. A entrega destas cestas básicas é realizada em uma ação conjunta entre a Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas) e a Seduc, com apoio de diversos órgãos do Executivo Estadual.

Transparência e controle 

Os processos referentes às aquisições e aos contratos realizados no contexto da Covid-19 estão disponíveis no Portal da Transparência pelo endereço www.transparencia.to.gov.br. Para consultar, acesse na página principal a aba azul - Consulta Contratos Emergenciais -, e a aba verde - Gráficos dos Empenhos e Pagamentos -, e informe-se sobre todos os trâmites.    

É importante ressaltar que compras diretas, ou seja, sem licitação, estão autorizadas pela Lei Federal n° 13.979/2020 – de enfrentamento à Covid-19, somente para atender a situação emergencial provocada pela pandemia.  

Legislação federal e estadual referente a este contexto está disponível para consulta no site da Controladoria-Geral do Estado (CGE-TO) pelo link https://www.cge.to.gov.br/legislacao/legislacao-aplicada-a-covid-19/.

 

Edição: Jakelyne Monteiro

Revisão: Marynne Juliate


Governo do Tocantins


LEGISLAÇÃO

Câmara aprova MP do emprego que inclui produtor rural; texto vai a sanção presidencial

Medida cria linha de crédito de R$ 17 bilhões para bancar até quatro meses da folha salarial, desde que empresa mantenha funcionários por igual período


Carteira de trabalho, Reforma da Previdência


Foto: Governo Federal

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira, 29, a medida provisória (MP 944/20) que cria o Programa Emergencial de Suporte a Empregos durante o período de pandemia da Covid-19. A proposta apresentada na forma de parecer pelo relator, deputado Zé Vitor (PL-MG), inclui o produtor rural e segue agora para a sanção do presidente da República.

A MP 944 cria uma linha de crédito especial de R$ 17 bilhões para bancar até quatro meses da folha de salários, com o compromisso de que as empresas terão que manter seus funcionários por igual período. Além da reserva de R$ 12 bilhões, aprovado pelo Senado e acatado pelo relator na Câmara, para o crédito a micro e pequenas empresas. “As mudanças propõem avanços e aprimoramentos para a redação final,” disse Zé Vitor.

Segundo o deputado, entre as medidas positivas da medida provisória está a possibilidade da abertura de crédito com taxas de juros menores (de até 3,75% ao ano).

“Nosso maior objetivo é apoiar a estabilidade de funcionários durante a pandemia, manter os empregos e a renda dos trabalhadores, pois a empresa beneficiada não poderá demitir, sem justa causa, no período entre a data de contratação da linha de crédito até 60 dias após o recebimento da última parcela devida para a quitação do financiamento governamental. Se demitir, deverá antecipar o pagamento da dívida,” disse.

Zé Vitor afirmou ainda que a linha de crédito poderá ser usada também para pagar ações trabalhistas cujas condenações transitem em julgado entre março deste ano e julho de 2021 ou cujos acordos ocorram no mesmo período. Nesses casos, o pagamento terá de ser de até R$ 15 mil.

“Apresentamos um texto maduro, coerente, menos burocrático e mais acessível para as empresas brasileiras e que beneficiem todos. Estamos passando por uma crise na saúde, mas é necessário enfrentarmos também o desafio de mantermos a economia ativa, garantindo os direitos dos trabalhadores”.

Por Canal Rural

MERCADO

Preços da soja oscilam de forma regionalizada em dia de poucos negócios

Segundo a consultoria Safras, diante da baixa oferta, o mercado deve continuar com forte distorção, com sinalização do interior se descolando da paridade de importação


grãos soja


Confira o fechamento da soja nesta quarta-feira. Foto: Paulo Lanzetta

O mercado brasileiro de soja teve uma quarta-feira, 29, praticamente sem negócios. De acordo com a consultoria Safras, os preços oscilaram de forma regionalizada e na maioria das praças são apenas uma referência nominal.

“A alta nos prêmios e a retração do produtor sustentam as cotações em algumas regiões. Em outras, a instabilidade do dólar e a baixa de Chicago pesaram na formação das cotações”, diz.

Mas com a escassa disponibilidade, o mercado deve continuar com forte distorção nos preços, com sinalização do interior se descolando da paridade de importação.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 117. Na região das Missões, a cotação permaneceu em R$ 116,50. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 120 para R$ 119,50.

Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 111 para R$ 112 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca avançou de R$ 116 para R$ 118.

Em Rondonópolis (MT), a saca estabilizou em R$ 111. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 111 para R$ 113. Em Rio Verde (GO), a saca ficou em R$ 109.

Contratos futuros

A soja fechou esta quarta-feira com preços mais baixos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, o mercado sofreu pressão mais uma vez da previsão de clima favorável ao desenvolvimento das lavouras dos Estados Unidos e da falta de novas vendas para a China. As perdas foram limitadas pelo desempenho positivo financeiro, em meio à expectativa sobre a definição dos juros pelo Federal Reserve (Fed).

“Além da expectativa de safra cheia nos Estados Unidos, as primeiras sinalizações são de aumento de área também no Brasil, formando um quadro de ampla oferta mundial da oleaginosa”, informa a consultoria.

Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa de 5,25 centavos ou 0,58% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,91 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 8,85 por bushel, com perda de 2,25 centavo ou 0,25%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 1,70 ou 0,57%, a US$ 295,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 30,06 centavos de dólar, alta de 0,14 centavo ou 0,46% na comparação com o fechamento anterior.

Por Agência Safras

REGULARIZAÇÃO

Salles: Meio Ambiente quadruplicou indenizações por desapropriação de terras

Verba para ressarcimento deverá alcançar R$ 50 milhões neste ano


Ricardo Salles


Foto: Pablo Le Roy/MMA

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) anunciou nesta quarta-feira, 29, que mais um processo de regularização fundiária foi concluído com sucesso. O terreno, localizado no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, abriga um santuário ecológico e passa a ser de titularidade pública, e será conservado e administrado de maneira sustentável.

A iniciativa de desapropriação amigável faz parte da expansão do programa que transforma propriedades em unidades de conservação federais. Os pagamentos são feitos pela Caixa Econômica, por meio do Fundo de Compensação Ambiental.

“Nós temos um passivo de R$ 23 bilhões. São famílias que aguardam anos e anos para receber a indenização pela desapropriação de suas terras. Nós temos que fazer cumprir a lei e estamos movendo todos os esforços para regularizar essa situação. Em menos de dois anos, já quadruplicamos esses pagamentos e vamos aumentar esse ritmo”, disse o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

Segundo a proprietária do terreno desapropriado, Sônia Amaral, a iniciativa traz desfechos favoráveis para famílias que têm terras com reservas ecológicas – o que significa responsabilidades e deveres com os terrenos. “É a realização de um sonho. Nós esperamos por isso pelo menos 20 anos. A situação de ter uma terra e não poder usufruir, uma terra que é sua, mas não é, e não receber a indenização, não me parecia justa. A gente tem a esperança de que seja só a abertura dos portões para que muitas outras famílias possam vivenciar esse momento.”

Em nota, o MMA informa que a verba anual para o ressarcimento de terras desapropriadas deverá alcançar R$ 50 milhões neste ano, valor sete vezes maior que os pagamentos feitos até 2018, que eram de cerca de R$ 7 milhões ao ano.

Regularização fundiária

A regularização fundiária compreende a identificação e transferência do domínio ou da posse dos imóveis contidos no interior do perímetro definido em cada unidade de conservação.

O processo é feito em colaboração com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Por Agência Brasil

FECHAMENTO DESTA QUARTA

Boi gordo: preços sobem em algumas praças devido à oferta restrita

Mas dinâmica do mercado pode mudar em agosto, com os frigoríficos de maior porte contando com a entrada de boiadas negociadas na modalidade a termo


boi gordo



Em São Paulo, a arroba do boi gordo continua cotada a R$ 220. Foto: Madson Maranhão/Seagro-TO

O mercado físico de boi gordo segue com preços firmes, de acordo com a consultoria Safras. “Os frigoríficos em geral continuam operando com escalas de abate encurtadas, em um ambiente ainda pautado pela restrição de oferta”, diz o analista Fernando Henrique Iglesias.

Segundo ele, a dinâmica do mercado pode apresentar mudanças ao longo de agosto, com os frigoríficos de maior porte contando com a entrada de boiadas negociadas na modalidade a termo, o que pode resultar em algum alívio nas escalas de abate.

“Em relação à demanda, persiste um maior otimismo no mercado doméstico, com a celebração do Dia dos Pais atuando como motivador do consumo na primeira quinzena de agosto. Por fim, fica a expectativa em relação ao posicionamento da China no mercado, que segue tentando endurecer as regras para exportação de proteína animal, ainda carregando preocupações em torno da presença da Covid-19 dentro dos frigoríficos. E é importante reforçar que essas medidas não se restringem ao Brasil”, completa.

Na capital de São Paulo, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 220 por arroba, estáveis, mas com negócios sendo registrados acima da referência, segundo a Safras. Em Uberaba (MG), as cotações seguiram em R$ 216 por arroba. Em Dourados (MS), passaram de R$ 210 para R$ 211 por arroba. Em Goiânia (GO), subiram de R$ 210 para R$ 212 por arroba. Já em Cuiabá (MT), o preço ficou em R$ 198 a arroba, inalterado.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram entre estáveis a mais altos. “A tendência é que os preços continuem subindo, com as exportações enxugando a oferta e a perspectiva de aumento no consumo doméstico na primeira quinzena de agosto”, diz Iglesias.

Com isso, a ponta de agulha permaneceu em R$ 12,30 o quilo. O corte dianteiro seguiu em R$ 12,65 o quilo, e o corte traseiro subiu de R$ 14,10 por quilo para R$ 14,20 o quilo.

Por Agência Safras

OPINIÃO

Avanço da Covid-19 no interior ameaça exportações do agro, diz Daoud

O comentarista do Canal Rural analisa as consequências da suspensão de plantas pela China e a tempestade pela qual o país passa


A China suspendeu a habilitação da planta da BRF em Dourados (MS) para exportar carne de aves ao país. A justificativa da aduaneira asiática é o avanço da pandemia de Covid-19 em frigoríficos.

O comentarista do Canal Rural Miguel Daoud afirma que o Brasil passa por um momento bastante delicado, estando em segundo lugar no número de mortes por coronavírus, atrás apenas dos Estados Unidos. “Estamos tentando abrir a economia e os números estão aumentando. Isso coloca em risco as nossas exportações e os nossos mercados”, diz.

Além da pandemia, Daoud chama atenção para as críticas que o país vem recebendo por conta da preservação ambiental. Segundo ele, as exportações do agro não devem ser diretamente prejudicadas, porque as outras nações não têm de onde comprar, porém, os outros países podem tirar investimentos de outros setores, que são importantes neste momento de crise. “O governo está numa luta contra o tempo para tentar equacionar as finanças do país”, diz.


por;canal rural 

Portos públicos apresentam crescimento de 6,6% no primeiro semestre

De acordo com o Ministério da Infraestrutura, o aumento ocorreu mesmo com restrições sanitárias para trabalhadores portuários em vigor

mega navio soja paranaguá


Foto: Neves/Portos do Parana 6

Segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 29, pelo Ministério da Infraestrutura, a movimentação portuária brasileira cresceu, apesar da pandemia do novo coronavírus. O transporte de mercadorias nos oito principais portos do Brasil subiu 6,6% em relação ao primeiro semestre de 2019.

“Os números comprovam que, mesmo com a pandemia, o setor portuário continua funcionando bem e cumprindo o papel de escoar seus produtos para outros países, colaborando, assim, com a balança comercial brasileira. É importante observar que o cenário geral ainda é de crescimento e resiliência”, ressalta o ministro da infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

O aumento ocorreu mesmo com restrições sanitárias para trabalhadores portuários em vigor. Segundo o texto da medida provisória 945 de 2020, que regulamenta o trabalho presencial e eletrônico do setor, nenhum funcionário portuário que apresente sintomas de Covid-19 pode cumprir jornada presencial, e recebe compensação financeira pela condição.

Segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), no acumulado do ano de 2020 até maio, o setor portuário movimentou 436 milhões de toneladas, alta de 3,98% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados incluem portos públicos e terminais de uso privado (TUPs). A movimentação de granéis líquidos e gasosos impactou os números, registrando alta de 16,5% no período.

Agência Brasil 

Polícia Civil retoma atendimentos para emissão de documento de identificação

Público deve agendar atendimento pelo site, com hora e dia marcados

29/07/2020 12h43 - Atualizada em 29/07/2020 13h30
Por Larissa Noguchi (SECOM)

Emissão do documento de identidade já está disponível em todos os postos de atendimento da capital paraenseFoto: Marcelo Seabra / Ag.ParáAdrielly Teixeira levou o pequeno Yuri Cézar, de apenas 5 anos, para emitir o primeiro documento de identificação. A mãe e a criança foram ao posto de identificação da Polícia Civil na Delegacia Geral, na manhã desta quarta-feira (29). Previamente, Adrielly fez o agendamento online, pelo site da Polícia Civil do Pará, que já retomou os atendimentos nos postos da região metropolitana de Belém.

Yuri Cézar, de 5 anos, com o documento de identificação nas mãosFoto: Marcelo Seabra / Ag.Pará“Nós agendamos pela internet e foi tudo tranquilo no atendimento. Para dar entrada em uma pensão, foi pedido o RG e precisamos emitir, pois o documento é obrigatório”, disse a mãe de Yuri.

Desde o dia 15 de junho, os postos de identificação da Polícia Civil voltaram a funcionar com atendimento gradual de 60% do quadro funcional, em respeito ao distanciamento social e decreto oficial de cada município.

Na capital, a emissão do documento de identidade já está disponível em todos os postos de atendimento, com hora e dia marcado através do agendamento online. Os agendamentos não realizados entre os dias 17 de março até a primeira quinzena de junho já foram atendidos, e não há demanda reprimida. 

“Nós já conseguimos atender a demanda atrasada. Estamos mantendo o atendimento com restrições para evitar aglomeração. Para agendar, apenas pela internet e não presencialmente, no site fica disponível data, horário e os postos”, ressalta Leonilson Melo, diretor da Divisão de Identificação Civil.

Em meses normais, a Polícia Civil registra cerca de 50 mil atendimentos para emissão de RG. Agora, está variando entre 30 mil emissões. 

Agendamento online: para emitir o documento é necessário agendar atendimento no site da Polícia CivilFoto: Marcelo Seabra / Ag.Pará

O serviço de atendimento nos postos de identificação é das 8h às 14h, de segunda a sexta. Clique aqui para agendar o atendimento.

Governo do Pará assegura investimentos para ZPE de Barcarena

Projeto estratégico da Zona de Processamento de Exportações (ZPE) de Barcarena quer impulsionar as exportações e acelerar o desenvolvimento da economia paraense

29/07/2020 12h46
Por Igor Nascimento (CODEC)

ZPE terá capacidade de comportar até 35 plantas industriais a partir do porto de Vila do Conde, o mais movimentado do NorteFoto: TARSO SARRAF FOLHA PRESS-JCA implantação da Zona de Processamento de Exportações (ZPE) de Barcarena, projeto estratégico do Governo do Pará para impulsionar as exportações e acelerar o desenvolvimento econômico do Estado, terá investimentos de até R$ 1 milhão, ainda em 2020, para a continuidade das atividades conduzidas pela Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará.

A garantia do recurso ocorreu nesta terça-feira (28) em reunião entre o presidente da Codec, Lutfala Bitar; o diretor de Relações Institucionais da Companhia, Pádua Rodrigues; e a titular da secretaria estadual de Planejamento e Administração, Hanna Ghassan.

Além de permitir o cumprimento das etapas de licenciamento ambiental e alfandegamento da ZPE até o final deste ano, os recursos garantidos pela Seplad permitirão a manutenção do cronograma das obras, asseguradas para terem início em 2021.

Com um investimento total necessário de R$ 57 milhões para a implantação completa, a ZPE Barcarena terá capacidade de comportar até 35 plantas industriais voltadas à industrialização e à exportação de diversos produtos, a partir do porto de Vila do Conde - o mais movimentado da região Norte - , e resultará na geração de pelo menos nove mil empregos, entre diretos e indiretos. 

Presidente da Codec, Lutfala Bitar considera a ZPE de Barcarena um dos projetos mais importantes em execução no âmbito da Companhia Estadual, atualmente. “A ZPE de Barcarena será a primeira a entrar em operação na região Norte e a segunda do Brasil, por isso estamos concentrando esforços e avançando em etapas, porque acreditamos que esta iniciativa vai contribuir de maneira definitiva para o processo de industrialização do Pará, tornando nosso Estado ainda mais competitivo para investimentos em escala mundial e trazendo desenvolvimento econômico e social para Barcarena e toda a região”.

Uma das etapas do projeto, a elaboração do Plano de Negócios foi finalizada em março deste ano, e concluiu que a ZPE poderá funcionar no formato de condomínio, o que facilitará o custeio dos serviços de manutenção da área, além de possibilitar a locação ou venda de áreas disponíveis para investimentos, incluindo a realização de serviços conexos à movimentação, armazenagem de mercadorias e controle de área alfandegada com geração de taxas financeiras.

VANTAGENS DA ZPE 

Para as empresas, entre os inúmeros benefícios oferecidos, além de infraestrutura e logística apropriadas para a realização das atividades, a ZPE também permitirá o acesso a isenções fiscais federais e estaduais, como sobre a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS); Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP); Imposto de Importação (II); Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM); e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) - tudo por até 20 anos, com possibilidade de prorrogação.

A criação de uma ZPE também facilita os processos de licenciamentos e autorizações junto a órgãos federais para exportação e importação, inclusive os de ordem sanitária, de segurança e meio ambiente, para os empreendimentos instalados. 

agência pará 

Governo do Estado incentiva produção artística durante pandemia

Seguem abertas inscrições para concursos artísticos estaduais, a exemplo do prêmio Rede Virtual de Arte e Cultura 2020  

29/07/2020 13h39 - Atualizada em 29/07/2020 15h09
Por Giovanna Abreu (SECOM)

Campanha "Poesia na Uepa" contabilizou mais de 600 poemas publicados durante cerca de 120 dias nesse período de isolamentoFoto: Nailana Thiely / UepaEm tempos de pandemia da Covid-19 e distanciamento social, é raro encontrar uma pessoa que não tenha assistido um filme, feito uma fotografia, lido um livro ou escutado uma música. A arte atravessa o dia a dia das pessoas, mesmo que elas não se deem conta, por isso o Governo do Estado criou projetos para estimular a produção artística, de forma remota, nesse período de isolamento social. 

Mais de 600 poemas foram publicados durante cerca de 120 dias da Campanha "Poesia na Uepa". O projeto, idealizado pelas equipes do Laboratório de Artes e Humanidades Médicas e da Assessoria de Comunicação da Universidade do Estado do Pará busca integrar a saúde em convergência com o fazer artístico e promove vínculos afetivos entre as pessoas, por meio da criação de conteúdo. 

“A arte está viva em nós. Diante do isolamento, a arte é capaz de produzir contato social, mesmo que virtualmente, quando você recebe ou compartilha algo que fez, ouviu ou assistiu. Muitos dos poemas divulgados nessa Campanha foram feitos por pessoas que jamais haviam escrito ou lido poesias na vida e tiveram a oportunidade de ter acesso a esse tipo de expressão artística”, afirma a coordenadora do Laboratório de Artes e Humanidades Médicas da Uepa, professora Luciana Carreira. Os poemas são divulgados por meio do perfil @lab_artesehummeduepa no Instagram. 

Segundo a professora, o desenvolvimento de atividades no campo da arte é indicado para todas as pessoas, sobretudo, para crianças durante a pandemia. Elas podem, através do estímulo à criatividade, aprender com os próprios sentimentos, sobre a realidade da vida, desenvolver a percepção sensorial e fortalecer habilidades motoras e cognitivas.

Apaixonada pelas diferentes expressões artísticas, Valentina Faria, de 8 anos, é aluna de teatro e afirma que a arte pode salvar as pessoas, especialmente, agora, no isolamento. “Ficar dentro de casa, às vezes, não é muito legal, e a gente fica triste. Mas a arte salva as pessoas na pandemia. Me sinto feliz, alegre e confortável quando estou fazendo algum tipo de arte, principalmente, nas minhas aulas de teatro”, garante a menina.

A mãe da Valentina, Vanessa Faria, admite que não é fácil manter uma criança em isolamento, mas diante da necessidade, incentivar atividades artísticas tem sido essencial. “Para evitar que a Valentina ficasse o tempo inteiro no celular, também incentivamos trabalhos manuais, a aprendizagem de um instrumento musical, o canto. É fundamental esse estímulo”. 

SECULT

A Secretaria de Estado de Cultura (Secult) também desenvolveu projetos específicos para incentivar a produção artística e cultural paraense, além de iniciativas que gerassem renda aos artistas locais que vivem da comercialização de sua arte e foram afetados pela pandemia. Uma das iniciativas foi o Festival Te Aquieta em Casa: o 1º edital de conteúdo digital lançado no Brasil. O projeto contemplou 380 artistas do estado que receberam prêmios no valor de 1.500 reais.

A Secult antecipou o Edital Um Preamar de Cultura e Arte, com o objetivo de reduzir os impactos econômicos e sociais causados pelo novo coronavírus, com a premiação de 100 projetos no valor de 28 mil reais aos artistas, em todas as regiões de integração do Pará, além do fomento e valorização de atividades artístico-culturais no Estado.

Secretária estadual de Cultura, Ursula Vidal recorda que nesse período também foram lançados o XIX Festival de Ópera do Theatro Da Paz, numa versão adaptada, que garantiu 80 bolsas de estudo para cantores líricos e técnicos e o projeto ‘Bora pro Museu!’, em parceria com a TV Cultura, com um passeio pelas exposições e pelo acervo de nossos Museus e Memoriais do Sistema Integrado de Museus.

“A Secult teve ainda participação ativa na elaboração e articulação de dois projetos patrocinados por empresas, que garantiram renda aos integrantes de 118 bandas e a 60 Pontos de Cultura do estado. Em parceria com a Ouvidoria do Estado e a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (SEASTER), articulamos a distribuição de mais de 800 cestas básicas para técnicos, músicos, DJs e famílias trabalhadoras de Circos montados em municípios paraenses”, afirma a secretária. 

Educador musical e musicoterapeuta, Paulo Maia reitera que o Pará é rico em manifestações culturais, regionais e populares que precisam ser valorizadas. “Disponibilizar iniciativas de fomento à cultura, cursos, concursos, editais é fundamental, sobretudo, durante a pandemia. Tem muita gente interessada em consumir esses conteúdos. Esse incentivo valoriza a nossa própria arte e nossos artistas. A ideia de descobrir, incentivar, divulgar e alavancar artistas é essencial. A arte é uma expressão viva do ser humano”, assegura.  

INSCRIÇÕES ABERTAS

Como incentivo à produção artística, o Centro de Ciências e Planetário do Pará (CCPPA) da Uepa está com inscrições abertas para o I Concurso de Ciência e Arte, até o dia 31 de julho. O concurso terá duas modalidades, fotografia e desenho. Os interessados deverão enviar uma arte (foto ou desenho) inédita, a respeito do tema "céu estrelado", para o e-mail secretaria.planetario@uepa.br, junto com os dados listados nos editais de cada seleção. As inscrições são gratuitas. Para conferir o edital, clique aqui

A Fundação Cultural também segue com as inscrições abertas para prêmio Rede Virtual de Arte e Cultura 2020.  Os prêmios serão de R$ 5 mil brutos, e as inscrições, exclusivamente online, podem ser feitas por meio do link: bit.ly/premioredevirtual2020fcp, até às 23h59 de 28 de agosto de 2020. Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail: dart.editais2020@fcp.pa.gov.br.

agência pará 

CIOp 190 recebe ligações de atendimento do SAMU nesta quarta-feira (29)

29/07/2020 13h57 - Atualizada em 29/07/2020 14h28
Por Aline Saavedra (SEGUP)

Foto: César Filho / Ascom SegupO Centro Integrado de Operações (CIOp), vinculado à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) está recebendo, desde a manhã desta quarta-feira (29), as ligações telefônicas que solicitam o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Desde as primeiras horas de hoje até ao meio dia, 24 chamadas de competência do SAMU já foram atendidas. Entre as causas estão: mal estar, queda, infarto e ocorrência psiquiátrica.

A medida, emergencial e provisória, tem a missão de não deixar a população desassistida nos casos de necessidade de atendimento médico urgente, podendo assim ajudar a salvar vidas, enquanto que a central telefônica do município se encontra inoperante, devido mudança de prédio. 

Foto: César Filho / Ascom SegupJunto aos profissionais da segurança pública, como policiais militar e civil, além de bombeiros, por exemplo, estarão os profissionais do SAMU, apenas neste dia, auxiliando no despacho de ambulâncias. Na prática, as chamadas de atendimento médico são recebidas, repassadas ao ponto focal da saúde, para que se possa haver o deslocamento do atendimento móvel. 

O secretário de segurança pública e defesa social do Pará, Ualame Machado, reforça que aos que precisarem, não terão o serviço prejudicado pela falta de um número de telefone disponível para acionamento.

“A população que precisar apenas na quarta-feira (29) de atendimento de chamamento de ambulância tradicionalmente feito pelo 192 poderá fazer através do 190 que é o número do Ciop. Tendo em vista que o SAMU está fazendo troca da sua central de atendimento, para que a população de Belém e que toda região metropolitana não fique desassistida neste período de troca da central telefônica, o Ciop está oferecendo o número 190 para que a população possa acionar as ambulâncias. Nós teremos alguns técnicos do SAMU fazendo atendimento dentro da estrutura do Ciop, através do 190”, afirmou.

O CIOp permanecerá atendendo paralelamente os chamados que necessitem de uma ação policial imediata. No Centro, os agentes do sistema de segurança permanecem de prontidão para atender as ligações e acionar as viaturas mais próximas. 

Balanço - Por dia, no mês de julho, o CIOp recebeu em média 3.768 chamadas, somando as que geram ocorrência ou não, de atendimentos policiais de urgência e emergência. O maior volume de atendimento de demandas é referente a ocorrências com animais, atitude suspeita, desordem, poluição sonora/perturbação do sossego, crime ambiental, lesão corporal, retirada de insetos, corte de árvore com risco de queda, ameaça, ocorrência psiquiátrica, entre outras. Já o registro diário de ocorrências, em média, é de 840.

agência pará 

Sedap investe em ações para desenvolver agricultura familiar

Ações contínuas da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) contribuem para a qualificação profissional, melhor produção e comercialização dos produtos

29/07/2020 14h02
Por Camila Botelho (SEDAP)

De geração em geração, uma tradição vai se mantendo no bairro do Uriboca, no município de Marituba, Região Metropolitana de Belém (RMB). Na propriedade de oito hectares, 16 famílias se revezam no cultivo de plantas ornamentais e frutíferas, hortaliças, além da criação de galináceos. Esses pequenos agricultores, a exemplo de outros que trabalham a terra diariamente, recebem o acompanhamento da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap). 

As ações da secretaria visam desde o incentivo à qualificação profissional à comercialização dos produtos. Na manhã desta quarta-feira (29), a diretora de agricultura familiar da Sedap, a agrônoma Antônia Aleixo fez uma visita técnica à propriedade e constatou o empenho e a dedicação das famílias com sua produção, mesmo em tempos de pandemia. 

Os dados levantados pela Diretoria de Agricultura Familiar da Sedap mostram que no Pará há aproximadamente 60 mil famílias com Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP), instrumento utilizado para identificar e qualificar as unidades familiares de produção agrária. 

A agricultora Maria de Lourdes Brito, que trabalha e reside na propriedade visitada pela Sedap, diz que começou a lidar com agricultura familiar desde que “se entende por gente”. Maria de Lourdes Brito ressaltou que o trabalho tem apoio da Sedap. “Por meio da secretaria, já participamos de eventos que ajudaram bastante na comercialização”. 

A irmã de Maria de Lourdes, Maria do Rosário Pinheiro garante a qualidade dos produtos que a família vende. “Não usamos nenhum tipo de agrotóxico. Gostamos muito do que fazemos. Não saberíamos viver com outra atividade. Ser agricultora familiar para mim representa tudo. De onde eu tiro o meu sustento”.

Diretora de agricultura familiar, Antônia Aleixo disse que todo dia é para se comemorar o trabalho realizado pelo agricultor. Tanto que nos últimos dias, houve duas datas que marcaram as homenagens ao segmento: o Dia Internacional do Agricultor Familiar (dia 25) e o Dia do Agricultor (dia 28). 

Ela ressalta que a agricultura familiar é uma das mais importantes para o Brasil e para o mundo. “Eles, numa área pequena, conseguem trabalhar com a produção diversificada que chega à mesa do nosso consumidor dentro da Região Metropolitana de Belém. Isso é muito importante para nós”, ressaltou. 

“Em todos os eventos que a Sedap realiza na área de apoio à comercialização e também nas feiras de agricultura familiar promovidas pela secretaria, incentivamos a participação deles”. Antônia Aleixo lembrou que mesmo num momento tão delicado, como o da pandemia da Covid-19, as famílias não pararam de produzir e a secretaria trabalha para garantir que elas continuem mantendo o seu sustento. “Montamos estratégias para dar apoio aos agricultores, mesmo num momento crítico como esse. Incentivamos o delivery (pronta-entrega), ajudando a divulgar os produtos de qualidade, pois a população não parou de se alimentar”.  

*Por Rose Barbosa 

agência pará 

Theatro da Paz recebe iluminação especial durante Campanha

A ação visa conscientizar sobre a importância da luta contra o tráfico de pessoas

29/07/2020 14h21 - Atualizada em 29/07/2020 14h30
Por Thaís Siqueira (SECULT)

O dia 30 de julho é lembrado como Dia Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e, para conscientizar a população sobre a importância de combater essa prática, a fachada do Theatro da Paz estará iluminada até o dia 31 deste mês. A ação é uma iniciativa do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult) e Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), que aderiu à campanha nacional ‘Coração Azul’.
 
Foto: Leandro Tocantins / Secult“É preciso sempre escancarar esse tema para que o tráfico de pessoas seja combatido com a devida seriedade, pois essa, infelizmente, ainda é uma prática muito comum no Brasil e no mundo. Iluminamos um dos nossos maiores e mais simbólicos espaços culturais visando colocar esse assunto em pauta para conscientizar também a nossa população”, frisou a secretária de Estado de Cultura, Ursula Vidal.

O Dia Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas foi instituído pela Assembleia Geral da Organização das Nações unidas, em 14 de novembro de 2013. A campanha busca ampliar a mobilização da sociedade e das instituições públicas e privadas, dar visibilidade às ações de combate ao tráfico humano e divulgar informações sobre o tema por meio das plataformas digitais e fora delas.

O diretor do Theatro da Paz, Daniel Araújo, destacou a necessidade de todas as instituições se comprometerem com o enfrentamento mundial dessa prática. "A campanha nos traz esse alerta e iluminar o Theatro da Paz, que é maior símbolo cultural do nosso Estado, assinala o pacto de engajamento da Secult com essa tão importante iniciativa. Que os holofotes azuis que iluminam o TP possam trazer visibilidade à ação da Sejudh e assim ajudar a clarear essa zona obscura de práticas  humanas tão nefastas", disse o diretor.

Conteúdo digital - Na quinta-feira (30), a partir das 20h, a Sejudh irá realizar um webnário, a partir das 20h, com o tema “Tráfico de pessoas em tempos de pandemia”. Para assistir, basta acessar o canal da Sejudh Pará no Youtube.

agência pará 

Santa Casa realiza cerimônia com servidores selecionados para graduação e pós-graduação

29/07/2020 14h42 - Atualizada em 29/07/2020 18h38
Por Samuel Mota (SANTA CASA)

Foto: FSCMP / ASCOMVinte e um servidores efetivos que fizeram o processo seletivo simplificado para o acesso às bolsas de graduação e pós-graduação participaram de uma cerimônia na Fundação Santa Casa em alusão a conquista; As vagas ofertadas foram captadas em acordos de cooperação técnica junto às instituições de ensinos conveniadas com a Fundação Santa Casa. 

Lena Alencar, diretora de Ensino e Pesquisa da Fundação Santa Casa, diz que é um marco histórico na instituição. Um grande passo no aumento de bolsas ofertadas, junto aos parceiros. “Nós queremos que os nossos servidores tomem um rumo diferente na vida. E a importância para nós é a licitude de tudo isso. Todos puderam ter o acesso e concorrerem. Infelizmente nem todos podem ser contemplados. Mas esse é o começo”, destaca Lena. 

“Nós estamos contentes na gerência de ensino e nesse período tivemos inúmeros desafios e grandes conquistas, graças a Deus. Essas conquistas se traduzem nesse momento com esse quantitativo de bolsas que hoje pudemos consolidar, entregando esse documento de matrículas a todos vocês, sabendo que tudo isso vai ajudar. Essa oportunidade tem uma significância especial”, disse Lindinalva Brasil, gerente de ensino da Fundação Santa Casa.

Foto: FSCMP / ASCOMAntônio Sérgio, servidor efetivo, que foi selecionado para cursar graduação em engenharia civil, relata sua felicidade em ganhar a sua bolsa. “O sentimento é de agradecer a oportunidade que está sendo dada para a gente. Pessoas como nós, que em certo momento da vida, escolhem estudar e  trabalha. Poder fazer o curso de graduação, sinceramente é muito gratificante. Agora é pedir ao papai do céu forças físicas para enfrentar essa jornada dupla de qualificar e seguir em frente até a conclusão do curso".

Josiane Ayres, servidora efetiva, que fará a sua pós graduação em enfermagem disse que é uma porta aberta que a Santa Casa proporcionou. “E com esse conhecimento, os usuários que virão até a nossa Santa Casa serão beneficiados. É o cuidado e a prestação de serviços em cima do que estamos aprendendo. Eu sou agradecida, primeiramente a Deus e em segundo lugar a Santa Casa. Vou continuar fazendo de tudo para fazer o melhor pelas pessoas que buscam a nossa Instituição, agora com melhor preparação”, diz Josiane.

O presidente da Fundação Santa Casa Bruno Carmona em sua fala disse que o termo de cooperação técnica que existe entre a Fundação e as instituições de ensino superior é uma parceria que beneficia ambas as partes, fortalecendo principalmente o atendimento dos usuários do SUS. “Dentro dessa perspectiva estava o fortalecimento do ensino qualificado para o nosso corpo técnico. A gente só pode dar esse tipo de formação ao nosso servidor efetivo, que passam por um processo de concorrência, que esteja dentro da legalidade e que seja o mais transparente possível, para que as pessoas conquistem com seus próprios méritos”. 

Parceria – A Fundação Santa Casa tem parceria com seis Instituições de Ensino Superior: Cesupa, Cosmopolita, Esamaz, Fibra, Unama e Unifamaz. 

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